Estudo Empírico sobre Marlene Mckinnon escrita por Any Louze


Capítulo 2
2. Começando do inicio




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2.Começando do Início¹

A relação entre o autor e o objeto de pesquisa tem raízes no primeiro ano de ambos em Hogwarts (1971), esta relação foi facilitada por vários motivos sendo os dois principais o fato de ambos pertencerem a mesma casa, Grifinória (a melhora casa de Hogwarts) ² e o fato de possuírem um melhor amigo em comum, James Fleamont Potter

O convívio entre os dois sempre foi concebido através de comentários sarcásticos e ponderações irônicas por ambas as partes. Levando em consideração o fato que ambos desenvolveram laços de amizades procedentes da convivência e de certos interesses em comum é importante salientar que caso as circunstâncias fossem diferentes a probabilidade de haver uma relação de companheirismo seria muito pequena. A amizade se desenvolveu e ambos se consideram amigos (admitindo tal fato publicamente) e são filiados na operação "Evans & Potter together under the tree K-I-S-S-I-N-G" (a qual eu o autor foi contra no princípio) ³. Devido a essa aproximação a amizade existente entre ambos, antigamente baseada apenas em conversas esporádicas elevou-se ao nível de marcarem momentos para que houvesse uma discussão sobre a já citada operação (não eram encontros)

Contudo para este estudo será necessário iniciar a análise no final do ano de 1976 até o tempo presente (1977) ¹. A avaliação empírica tem início no Natal de 1976 (que eu não vou narrar como o Moony mandou porque além de ser muito chato difícil eu não entendi)

2.1 Natal de 1976

O Natal na casa dos Potter nunca deixava a desejar, tia Euphemia sempre fazia as melhores comidas (aqueles doces de abóbora são maravilhosos) e sempre se preocupava em fazer com que eu me sentisse como se ali fosse o meu lugar, e era isso que eu mais amava nos Potters.

Estávamos terminando de almoçar no dia do Natal (eu já falei que aquela comida estava divina? Por Merlin), quando o objeto de estudos (vulgarmente conhecido como diaba loira) toca a campainha e eu, como a ótima pessoa que sou e por causa do olhar que a tia Euph me direcionou, fui para o hall de entrada receber nossa não convidada visita. Fiquei um pouco surpreso ao vê-la no batente da porta ostentando um sorriso mais brilhante, e sarcástico, que o normal.

— Bom dia, Black. Ganhou mais uma jaqueta de couro no Natal? - fala entrando na casa sem a menor cerimônia (eu mencionei que ela e o Prongs são vizinhos E amigos de infância?)

— Entra, Mckinnon - respondo sarcástico fechando a porta - e, para a sua informação ganhei um suéter de lã 

— Que pena, ainda tinha esperança de roubar a sua jaqueta de couro antiga se você ganhasse uma nova. Duvido que fosse perceber 

— Hey! Ninguém mexe na Berta - Ela revira os olhos ignorando o meu comentário e vai para a sala 

O motivo da diaba loira do objeto de estudos estar na minha casa era totalmente desconhecido para mim, mas mesmo tendo aparecido de surpresa ela foi bem recebido pelos Potters (óbvio) e logo estava sentada no sofá conversando sobre a ceia de Natal em sua casa (que também parecia estar deliciosa)

Me largo no sofá ao lado de Prongs fazendo uma careta a tia Euph me olha segurando o riso enquanto me manda endireitar a postura. Me posiciono melhor no sofá, empurrando um pouco Prongs, (nunca vi um veado tão espaçoso) enquanto tia Euphemia e tio Fleamont davam o presente de natal da loira²

— Tia Euph, não precisava ter se preocupado - a loira disse a abraçando

— Imagina, foi um prazer

A loira sorri e começa a abrir o pacote encontrando um livro (Quadribol Através do Tempo), um suéter de lã amarelo, que ela faz questão de mostrar para mim, e um sapo de chocolate. Ela abre uma das embalagens ainda falando sobre a ceia em sua casa e, como estava distraída, o sapo pulou da caixa direto para o meu colo (para minha sorte e para o azar da diaba loira eles só podem pular uma vez).

Mckinnon olha para o sapo e depois para mim com a sobrancelha arqueada, ela começa a esticar a mão para pegar o chocolate, mas eu sou mais rápido, e pego o sapo de chocolate o colocando na boca com certa pressa. Tio Fleamont tenta esconder uma risada (porque ele é educado, diferente do filho que ficou rindo loucamente) ao passo que Tia Euphemia me olha de cara feia

— Que figura você conseguiu? – falo tentando mudar o foco da conversa por ter ficado um pouco constrangido pelo olhar da tia

— Não te interessa - a loira responde guardando a figura no bolso de sua calça

[...]

(Remus disse que eu estou sendo muito detalhista e que eu estou perdendo o foco, então eu tive que cortar toda essa parte e agora vamos fazer um pequeno pulo temporal. Se ficar confuso o Moony assume a culpa totalmente)

[...]

A diaba loira ficou a tarde toda conosco e quando começou a anoitecer tia Euph sugeriu que fôssemos para o jardim aproveitar para usar os suéteres já que, finalmente, havia parado de nevar. Seguimos para o jardim engajados em uma conversa muito interessante sobre Quadribol (eu mencionei que a loira era uma das artilheiras?). O sol começou a se pôr e a loira e eu estávamos lado a lado (Prongs também estava lá, mas isso não teve relevância no momento). Sem motivo algum o objeto de estudos se virou para mim ao mesmo tempo que eu fiquei de frente para ela (ainda estávamos conversando sobre quadribol e eu havia ficado muito empolgado quando ela mencionou a temporada desse ano em Hogwarts). Pela primeira vez, eu olhei em seus olhos tão de perto e notei coisas que eu geralmente não noto, como a forma que os raios de sol refletiam em seus cabelos loiros deixando-os dourados, a maneira com que suas bochechas adquiriam um leve tom avermelhado e o modo como o seu sorriso parecia mais chamativo que o normal. Devido ao cunho romântico que é atrelado ao pôr-do-sol sou levado a acreditar que qualquer “coisa” que tenha sido sentida naquela situação não possa valer em sua totalidade (o estudo empírico é meu e eu analiso como eu quiser)

Ficamos nos olhando (igual dois idiotas) por alguns segundos quando o pigarro de James nos traz de volta ao curso normal do universo e nos afastamos bruscamente fingindo que nada havia acontecido, é claro que o Prongs não deixou esse detalhe passar e ficou nos importunando. 

— Hum... será que eu estou atrapalhando o casalzinho aí? 

— Cala a boca, Prongs - falo dando um leve empurrão em seu ombro

— No presente momento a Evans não está aqui para calar a minha boca... 

— Mesmo se ela estivesse ela... 

— Lene, é falta de educação interromper os mais velhos - a loira revira os olhos - como eu estava dizendo, a Evans não está aqui para calar a minha boca, mas a Marlene está aqui para calar a sua e você para calar a dela - conclui e é a vez da loira empurra-lo (talvez com muita força porque ele acabou caindo na neve)

Tia Euph, percebendo a agitação e a probabilidade de alguém acabar com um osso quebrado mais uma vez, nos chamou para entrar dizendo que tinha feito chocolate quente e biscoitos.

Corremos para dentro (o chocolate da tia Euph é indescritível), pegamos a caneca fumegante e o prato de biscoitos indo nos sentar no chão da sala em frente a lareira onde ficamos conversando - sem trocar insultos, o que foi algo inédito - até tarde da noite. Quando Marlene decidiu ir embora, James inventou alguma desculpa para sair da sala com um sorriso dissimulado e, como todos os outros Potters também sumiram de repente e eu posso jurar que vi tia Euph sorrindo igual ao James (depois não sabem de onde o Prongs puxou), eu tive que acompanhá-la até a porta

— Até que o dia de hoje não foi tão ruim... - ela começa a falar colocando seu casaco

— Estava esperando que o dia fosse ruim?

— Não, mas como você estava aqui era impossível ter certeza - diz sorrindo

— Isso foi a tentativa de um elogio? - pergunto enquanto abro a porta

— É o mais próximo de um elogio que você vai conseguir arrancar de mim, Black - fala de forma sarcástica

— Vou aceitar, por hora – ela revira os olhos

— Pelo menos o dia foi salvo pelo chocolate quente e pelos biscoitos, para ser completamente honesta - graceja – eu também poderia mencionar o sapo de chocolate, mas um certo idiota comeu

— Aposto que era um idiota lindo – digo sorrindo

— Quem dera... – suspira abaixando a cabeça fingindo estar decepcionada

— Boa noite, Mckinnon - digo revirando os olhos

— Não foi essa educação que eu te dei! - escuto a tia gritando da sala (juro que ela tem ouvidos supersônicos)

Reviro os olhos e me aproximo para lhe dar um beijo de despedida, mas ela pareceu ter entendido que o grito foi para ela (o que podia ser provável) e acabamos por nos beijar de verdade. O beijo durou poucos segundos, o suficiente para sentir o sabor de chocolate quente ainda presente em seus lábios que estavam começando a ficar gelados e sentir o cheiro de seu perfume. Quando nos separamos, ambos com uma expressão surpresa (que de acordo com o Prongs foi hilária. Acredito que suas exatas palavras foram “como eu queria ter fotografado isso”) a loira saiu apressada enquanto eu fechava a porta, com a mesma rapidez, sem entender nada do que estava acontecendo 

Notas:

¹ Moony disse que eu preciso ser mais criativo ou objetivo com os títulos

² Remus riscou essa parte porque, segundo ele, não tem relevância 

³ Evans consegue ser extremamente irritante quando quer e depois de dar tantos foras no Prongs e deixa-lo meio para baixo todas as vezes uma certa aversão se instaurou em mim, mas hoje está tudo beleza)

¹ e o Moony ainda diz que isso não é um diário

²acredito que esse seja o motivo dela ter vindo



Anotações:

Sirius, eu sei que você não está levando esse estudo empírico muito a sério, mas você poderia se esforçar um pouquinho (afinal foi você que veio atrás de mim querendo saber o que em nome de Merlin estava acontecendo com você), como por exemplo para de falar tudo que o Prongs acha, caso contrário vai virar um estudo sobre ele. Não se preocupe todos sabemos do amor platônico de vocês, isso não precisa ser reforçado. Sei que a parte da narração é mais complicada, então faça como quiser, mas pelo menos use uma linguagem mais adequada e pare de chamar a Marlene de diaba loira

Remus J. Lupin



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Notas finais do capítulo

Lumus...

E então, gostaram do capítulo? Conseguiram perceber que as partes riscadas são uma tentativa do Moony de deixar o trabalho mais formal?
Vejo vcs nos comentários
Nox...



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