Estudo Empírico sobre Marlene Mckinnon escrita por Any Louze


Capítulo 4
4. Relacionamentos Inesperados


Notas iniciais do capítulo

Demorei, mas cheguei!!



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Relacionamentos Inesperados

Chega-se na parte do estudo considerada crucial, dado que conforme analises empíricas foi neste espaço de tempo observado que começou a dar merda as coisas começaram a desandar e estranhos e novos sentimentos começaram a aflorar. Tem-se o conhecimento que assim como o autor o objeto de estudos sempre foi um "espirito livre", portanto foi uma surpresa para todos que faziam parte do círculo de amizade de McKinnon quando a mesma anunciou a droga do o namoro com o senhor Fabian Prewett. Apesar de o autor não acreditar que tal acontecimento tenha tanta relevância, insitiu-se¹ em realizar uma análise mais aprofundada do assunto para confirmar a falta, ou não, de relevância, uma vez que se notou uma leve mudança de comportamento no referido autor.

É possível perceber que o relacionamento inesperado do objeto de estudos pode ter levado (apesar de não se ter certeza) o autor a se envolver em um relacionamento com uma terceira parte, sendo este o principal motivo que levou-se a acreditar que o autor não estava em suas plenas faculdades mentais já que, apesar de ter estado em diversos relacionamentos de uma noite ou apenas "ficadas" o referido autor nunca havia percepcionado o sentimento de culpa por, possivelmente, estar saindo com alguém sem ter nenhuma atração ou outro motivo do gênero.




 

4.1 "Fablene"

As aulas já haviam começado há algumas semanas e as coisas entre McKinnon e eu continuavam um tanto quanto estranhas, não que eu me importasse muito. Depois do teste de quadribol ter terminado - onde os irmãos Prewett não conseguiram passar e eu, assim como a McKinnon, continuei na minha posição, - a loira começou a aparecer com frequência perto de um dos gêmeos Prewett (na época eu ainda não tinha certeza de qual dos dois) em situações um tanto quanto intimas e, para a surpresa de todos, eles começaram um relacionamento sério (palavras da própria diaba loira). Era possível notar o espanto e choque de todos diante aquela situação e, por algum motivo desconhecido, eu estava extremamente incomodado com isso.

— Sirius, dá pra parar de encarar o casal feliz e prestar atenção - Moony diz com certa irritação na voz

Remus e eu estávamos na biblioteca, já cheios de tarefas, enquanto James e Peter estavam indo para a cozinha afanar um pouco de chocolate, uma vez que, a lua cheia estava chegando e não tínhamos feito um estoque da última vez que fomos a Hogsmeade (na verdade, fizemos, mas comemos tudo).

— Eu estou prestando atenção - retruco

— Então me diga o que nós estamos fazendo

— Estudando...

— Shh! - Madame Pince diz devido ao meu tom de voz irônico e excessivamente alto

— O que exatamente? - pergunta num tom mais baixo e eu olho para os livros fechados a minha frente

— Hã... poções? - Remus revira os olhos e aponta para a capa do livro onde se lia As Forças das Trevas: Um Guia para sua Proteção

 - Defesa Contra a Arte Das Trevas - Moony diz abrindo a página no primeiro capitulo e eu suspiro - mais especificamente, dementadores 

— Desculpa Moony... eu ando meio distraído ultimamente - ele ri

— Isso dá pra notar - ele levanta os olhos do livro e observa a cena que eu estava tentando evitar olhar - Pelo menos você já tem uma lembrança feliz para tentar fazer um patrono - olho para ele confuso o fazendo suspirar - Quando você vai contar pra McKinnon que você está morrendo de ciúmes dela com o Prewett?

— O que?! - digo, ou melhor, quase grito e Madame Pince olha com cara feia na minha direção fazendo com que eu diminua meu tom de voz - Você ficou louco Moony? Eu com ciúmes da diaba loira? Ótima piada

— Então por que você não para de prestar atenção no casal e se concentra na tarefa? - questiona e eu apenas resmungo antes de voltar a atenção para o livro que descrevia os guardas de Azkaban como não-seres e extremamente perigosos

É importante ressaltar que, eu não estava com ciúmes de "Fablene" e sim, estava irritado com as demonstrações constantes de afeto nas áreas comuns da escola. Entretanto, a ideia de eles irem para algum lugar privado longe dos olhares atentos dos professores (McGonagall quase os pegou no flagra pelo menos umas três vezes, Filch umas cinco) me incomodava ainda mais.

Depois que terminamos a tarefa (trinta centímetros de pergaminho sobre o que são os dementadores e como detê-los) Remus e eu voltamos para o Salão Comunal onde meu amigo fez questão de compartilhar com James e Peter os acontecimentos daquela tarde. Cansado das implicâncias dos marotos, resolvi dar uma volta pelo castelo - depois de pegar um pouco de chocolate - e foi nessa volta que encontrei Dorcas Meadows e assim, mais um relacionamento nada esperado surge em Hogwarts.




 

4.2 "Dorius"

Dorcas e eu ficamos na noite que esbarramos nos corredores e, como sempre, os rumores se espalharam já na manhã seguinte por toda torre da Grifinória. Na semana subsequente² Hogwarts inteira já estava sabendo do que havia acontecido e, como Meadows não era de se jogar fora, ficamos várias vezes depois disso.

Eu e os marotos estávamos sentados no salão comunal jogando xadrez bruxo. Eu havia perdido para o Remus e James e Peter estavam começando uma nova partida, quando Dorcas surge e vem se sentar no meu colo sem cerimônia.

— Oi, Six! - me cumprimenta com um selinho

— Hey Doe - respondo pouco interessado voltando minha atenção para o jogo entre Peter e James

— Como foi seu dia? - pergunta colocando os braços ao redor do meu pescoço me fazendo sentir seu perfume adocicado de baunilha

Estava pronto para dar mais uma resposta seca a pergunta da loira, contudo vejo Prewett e McKinnon entrando pelo retrato da mulher gorda e, instantaneamente, mudo de ideia.

— Foi bom, mas ele podia ficar bem melhor - respondo com um sorriso malicioso

— Ah é? Como? - questiona sorrindo com falsa inocência e eu retribuo seu sorriso

— Assim - digo antes de juntar nossos lábios

Dorcas, sem perder tempo, começa a passar a mão pelos meus cabelos enquanto eu coloco minhas mãos em sua cintura. Se continuássemos nesse ritmo logo, logo, estaríamos em uma posição nada apropriada para locais públicos. Entretanto eu não me importei, principalmente quando eu senti um olhar queimando em minha direção. Ainda beijando Dorcas, abro levemente meu olho direito e vejo de relance a diaba loira de braços cruzados com uma expressão nada amigável no rosto. Volto a fechar os olhos e sorrio, estranhamente gostando de saber que ele ficava irritada ao me ver com outra³.

— Vão para um quarto - James diz jogando uma almofada em nossa direção fazendo com que eu quebre o beijo rindo

— Tem certeza, Prongs? Afinal nós todos dormimos no mesmo quarto - respondo dando uma piscadela enquanto Dorcas ri brincando com o meu cabelo (que como sempre estava mais comprido que o "adequado").

— Pensando bem... - diz coçando o queixo - esquece o que eu disse, melhor irem para um armário de vassouras ou uma sala vazia

— Não é uma má ideia - Dorcas sussurra no meu ouvido impedindo que os demais ouvissem

— Não tem medo que alguém nos pegue e fiquemos de castigo, Meadows? - sussurro de volta

— Isso só vai deixar tudo mais interessante, Black - responde beijando o lóbulo da minha orelha logo em seguida

— Estou vendo que eu sou uma péssima influencia, senhorita Meadows - digo ao pé do seu ouvido

— A pior de todas - fala antes de me beijar mais uma vez

— Por Merlin, vocês se importam em ir para outro lugar? - a diaba loira diz e eu sorrio antes de quebrar o beijo

— E por que? Não estamos incomodando ninguém - respondo abraçando Dorcas que sorri

— Lene se acalma, não é nada que você não tenha feito com o Fabian - Meadows diz calmamente (fazendo com que eu descobrisse qual dos gêmeos Prewett estava ficando com a McKinnon) - Nessa mesma sala por sinal

— É Lene, deixa os dois - Prewett diz abraçando a loira

Sinto meu sorriso vacilar por alguns segundos e, em contrapartida, McKinnon desfaz a cara fechada sorrindo levemente. Ignoro a sensação estranha que estava sentindo e volto minha atenção para Meadows a beijando mais uma vez. Escuto alguém bufar e sair da sala comunal enquanto beijo Dorcas e me sinto um pouco culpado por, talvez, estar apenas usando a garota em meu colo.


 

 

 

Notas:

¹O Moony me obrigou a começar a analise daqui, pois segundo ele "foi um momento extremamente importante independentemente de você não ter reparado, ou melhor, não ter admitido"

² Remus disse que eu não podia usar "seguinte" de novo (apesar de eu não entender o motivo)

³ Moony insiste eu dizer que esse foi o momento crucial da analisa empírica, apesar de eu discordar


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Notas finais do capítulo

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