Buttontale escrita por Baltonail


Capítulo 20
Capítulo 19




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    2 anos depois

Muita coisa se passou desde o desaparecimento de Blue. A Sra. Dreemur, já tinha muitos históricos de pessoas desaparecidas sobrecarregando as suas costas desde que tinha assumido a casa, ela também tinha uma fama de saúde mental duvidosa o que rendeu a ela uma passagem só de ida para um hospital psiquiátrico. O Pink Palace ganhou um novo proprietário o que acabou rendendo a compra de algumas partes da casa, já que as pessoas começaram a perder o medo do lugar, ( os vizinhos de Coraline), também foi descoberto que no buraco do monte Ebott havia água e a cidade o converteu a um reservatório, que foi tapado de forma mais adequada.

Nos dois anos que se seguiram ocorreram várias investigações para tentar encontrar Blue, mas com o tempo elas perderam o vigor, agora só cartazes de desaparecimento do pequeno eram vistas em um canto ou outro da cidade. Papyrus entrou numa forte depressão, e abandonou tudo, arranjou um emprego que não fosse necessário sair de casa, se agarrando a esperança de que seu irmão pudesse retornar algum dia.

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Frisk uma garota de dez anos, cabelos curtos da cor marrom claro, olhos cor de sangue usando um suéter amarelo com uma listra amarela na barriga.(Underswap)

estava dentro de um carro indo para sua nova casa. Ela não era uma garota com muitos amigos, seus pais se sustentavam escrevendo sobre plantas e faziam questão de morar na região específica onde podia ser encontrada determinada espécie que estavam estudando. Eram amadores, nunca publicaram seus livros por causa de algum motivo relativamente bobo que inventavam antes de terminá-los, por isso, eles estavam constantemente de mudança, não dando tempo a Frisk de fazer um amigo, as poucas vezes que tentou, se viu forçada a se despedir deles por causa de alguma planta que seus pais se viam interessados em estudar, e decidiu parar de tentar, provavelmente não iria ficar por muito tempo mesmo.

Agora eles estavam indo para uma cidade chamada Snowdim, onde existia uma raríssima flor dourada que só existia naquela região, que não havia sido estudada com muito interesse pelos pesquisadores, até agora.

Mãe: Você tem certeza de que este é o caminho certo?

Pai: Sim tenho certeza... Não está no mapa?

Seus país brigavam pela décima vez, por causa de alguma confusão causada pelo mapa e o péssimo senso de direção deles.

Mãe: Essa não é a estrada certa, nós deveríamos entrar na próxima curva.

O carro passa na frente de um posto de gasolina.

Pai: Vamos parar um pouco para abastecer, e aproveitamos e olhamos o mapa com mais calma.

Mãe: Frisk querida, você não quer comer alguma coisa?

Frisk olha pela janela e vê uma pequena loja de conveniência do lado do posto.

Frisk: Pode ser...

Frisk e sua mãe saem do carro, estava muito frio a ponto da respiração das duas condensar na frente de seus rostos.

Mãe: O que você quer meu amor?

Frisk: Qualquer coisa...

As duas entram na loja e começam a olhar os produtos nas prateleiras. A mãe de Frisk pega uma barrinha de chocolate e vai para o caixa pagar. Enquanto isso a garotinha olhava pela vitrine da loja, seu pai com o mapa desdobrado em cima do capô, enquanto esperava o tanque encher.

Frisk: Sempre a mesma coisa...

A menininha começa a brincar com um pedaço de durex velho que prendia algum cartaz da vitrine, que só podia ser lido pelo lado de fora.

Mãe: Frisk pare de Mexer nesse durex, temos que ir...

Frisk: Ok mãe...

Frisk se afasta da vitrine seguindo sua mãe, mas o durex se solta fazendo o cartaz cair no chão. Ela já ia ignorar o que aconteceu quando o rapaz do caixa se pronunciou.

Funcionário: Ei menina será que tu podia jogar isso fora? É deprimente ter que olhar pra isso todo dia, quando eu entro na loja.

Frisk: Ok.

Frisk solta um sorriso amarelo pro funcionário e cata o cartaz do chão.

Mãe: Frisk, o que você ainda está fazendo aí dentro? Nós já estamos indo.

Frisk: Desculpa mãe, eu só ia jogar isso fora.

Mãe: O que é isso?

Frisk: Eu não sei, eu não olhei.

Funcionário: É um cartaz de desaparecimento, Senhora.

O rapaz do caixa grita sem tirar os olhos do maço de dinheiro que estava contando.

Mãe: Como é?

Funcionário: É de um garotinho que morava no Pink Palace. Mas já desistiram de encontrá-lo já tem um tempo.

Mãe: *sorrindo* Você sabe onde fica o Pink Palace?

Nós estamos nos mudando pra lá, mas não temos certeza de onde fica.

Funcionário: É muito fácil... É só seguir nessa estrada sempre em frente, até você ver uma rua sem calçamento no lado direito da estrada, entre nela e você chega lá rapidinho.

Mãe: Muito obrigado, senhor.

Frisk e sua mãe deixam a loja e entram no carro. A mãe dela dava instruções ao seu pai de como chegar na nova casa e Frisk lia calmamente o cartaz.

" Nome: Sans The Skeleton

Idade de quando desapareceu: 8 anos.

Último local em que foi visto: Dentro de sua própria casa.

Desaparecido desde: (preguiça de pensar em uma data)

Status: Não encontrado

Se encontra-lo ligue para o número: ( preguiça eterna para pensar)"

E uma foto de um garotinho de cabelos loiros quase brancos e olhos azuis, com um enorme sorriso no rosto, enquanto tinha seus cabelos bagunçados por alguém com um casaco laranja que teve o rosto cortado da foto, e na parte de baixo cartaz tinha escrito em vermelho.

" DESAPARECIDO A DOIS ANOS"

Mãe: É uma pena que o mundo de hoje esteja tão cruel. Posso ver o cartaz?

Frisk entrega o cartaz a sua mãe que começa a ler em voz baixa.

Mãe: O que poderia ter acontecido a este pobre coitado? Ele parece ser um menininho tão doce.

A menina da de ombros.

Frisk: Não tenho idéia. E para melhorar nós iremos aparentemente morar onde ele morou...

Pai: Nós deveríamos ter desconfiado, o aluguel é muito barato. * risadas*

Mãe: Não faça gracinhas com isso, alguém deve estar sentindo muita falta dele, neste exato momento.

A mãe de Frisk da uma beliscada de leve em seu marido.

Frisk: Me devolve o cartaz.

Mãe: Aqui está.

Frisk guarda o cartaz dentro de sua mochila, come sua barrinha de chocolate e cochila, até chegar na sua nova casa.


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Notas finais do capítulo

bjks e t+



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