Come Together escrita por lamericana


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Não, vocês não estão vendo errado. É isso mesmo, o segundo capítulo do dia. Mas não é motivo pra comemorar, porque depois desse, só o epílogo.
Beijos no core e aproveitem



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/744639/chapter/14

Depois que passei a morar com a minha mãe e Matt, consegui avançar muito em volta de humanos. Conseguimos sair da Itália e voltar pros Estados Unidos. Passamos pouco menos de um ano em uma cidade do interior só para testar a minha capacidade de controle quando minha mãe decidiu que seria uma boa ideia irmos atrás de um clã de um amigo dela.

Para isso, ela combinou com esse amigo dela de se encontrar numa floresta perto da fronteira com o Oregon. Passamos quase uma hora andando, com minha mãe explicando um pouco de como ela conheceu esse vampiro e o clã dele.

Continuamos andando por um bom tempo. Nenhum de nós tinha mais assunto para puxar. Depois de alguns minutos, encontramos o clã que minha mãe disse que veríamos. Mas ela claramente subestimou a quantidade de pessoas.

“Não eram sete? Agora são nove.” reclamei com ela. “Você sabe que eu fico desconfortável perto de um grupo grande de vampiros”

“Eu conheço Carlisle. Fique tranquila. Eles não fariam nenhum mal a nós” ela retorquiu

— Carlisle? Sou eu, Wilhelmina. – minha mãe se antecipou na aproximação

Eu e Matthew ficamos mais atrás. Por mais que ela os conhecesse, não poderíamos chegar nos impondo.

— Mina? – o loiro que parecia ser o mais velho do grupo falou – Quanto tempo! Vejo que formou um clã.

— Essa é Prudence. – acenei com a cabeça – Era minha filha antes da minha transformação. Nos reunimos de novo recentemente. E esse é Matthew.

— Acredito que você lembre da minha família, naturalmente.

— Claro. Todos maravilhosos, como sempre. Mas vejo rostos novos.

— Sim, claro. Essa é Bella. Também se juntou ao nosso grupo recentemente.

— E essa é...? – Matt perguntou, se referindo à menina que estava com eles

— Minha filha. Minha e do Edward, quero dizer. – respondeu a moça que tinha sido identificada por Carlisle

“Isso não faz o menor sentido” ouvi a voz de Matt da minha cabeça. “É uma criança. E é proibido pelos Volturi transformar crianças”

“Mas faz pra eles, provavelmente porque eles têm uma explicação” rebati.

O Edward parecia nervoso, como se estivéssemos questionando a honestidade dele ou alguma coisa do tipo. Mas ele simplesmente não fez nada. A menina na sua frente veio até mim e esticou o braço em minha direção, como se estivesse me oferecendo alguma coisa. Abaixei e ela colocou a mão no meu rosto e pude ver o que ela queria dizer. Era verdade, mas aquilo parecia impossível, principalmente porque Bella, que era realmente sua mãe, tinha se transformado menos de um ano antes.

“É verdade. Mas a mãe da menina se transformou tem pouco tempo. Menos de um ano. Ela tem um autocontrole espetacular. A menina mostrou todo o processo” afirmei para Matt.

— Parabéns pela filha. – falei – E pelo autocontrole. Sei como é difícil passar esse primeiro ano na presença de humanos. Se não fosse pela minha mãe e pelo Matthew, eu não sei o que seria de mim.

— Vocês vivem juntos de humanos? – Edward perguntou

— Vivemos. Temos uma dieta parecida com a de vocês. – minha mãe falou – Às vezes temos problemas com documentação e passar credibilidade, já que os dois foram transformamos ainda adolescentes, mas estamos quase resolvendo isso.

— Temos um aviso para dar, caso estejam indo para Washington. – Carlisle falou – Temos um acordo com a tribo dos Quileutes em Forks. Fizemos décadas atrás e pedimos que não quebrem.

— Tudo bem. Imagino que tipo de acordo seja esse. – Matt o interrompeu – Tive que fazer um em Farnsworth, no Michigan. Seria um acordo de não transformar humanos no limite da cidade?

Carlisle pareceu espantado.

— Sim. E também não entramos na reserva deles. Mas acho que tenho que avisar. Parte da tribo é de transmorfos.

— Acho que vocês vão gostar de Farnsworth. – Matt deu de ombros – É uma cidade minúscula, mas pode usar de um médico.

Enquanto Matt e Carlisle conversavam sobre as cidades e minha mãe ia conversar com uma das mulheres, Edward me puxou para um canto.

— Quem é que cria o canal de conversa? Você ou ele?

— Do que você tá falando?

Ele respirou fundo.

— Não sei o quanto seu namorado e sua mãe contaram sobre esse mundo, nem o quanto você sabe, mas alguns de nós tem características especiais.

— Eu sei disso. Mas não estou entendendo o que você está insinuando.

— Eu escuto a mente das pessoas. Tudo o que você pensa, sou capaz de ouvir. E percebi que você e seu namorado estavam conversando entre si.

— Sou eu quem crio esses canais. Mas não sabia que leitores de mente seriam capaz de ficar por dentro da conversa. Também consigo implantar ilusões bem reais nas mentes das pessoas. Matt é metamorfo e intuitivo. Mas ele não curte demonstrações desnecessárias.

— Metamorfo?

— Acha mesmo que o cabelo dele é essa cor e a barba desse tamanho? Sério?

“Matt, volta pro seu cabelo normal, por favor. Alguém aqui acha que você é assim mesmo” pedi.

Em pouco tempo, ouvi o sussurro de espanto de alguns do clã. Obviamente, ninguém esperava que o cabelo dele fosse sair do preto ao ruivo em segundos.

“Assim tá bom?” ele devolveu com o que eu senti que era uma risadinha

Edward acenou com a cabeça em concordância.

— Era isso o que estava nos ajudando em Jackson. Ele trocou a cor do cabelo e alguns traços para parecer comigo e podermos passar por irmãos. A história que contamos é que tivemos que sair da casa em que morávamos porque nosso pai era abusivo.

— Estou assumindo que ele ficou como mais velho.

— Seria difícil acreditar que eu, com a minha cara de criança seria a mais velha, né?

— E, além de metamorfo tenho percepções. Diferentes das suas, Alice. – Matt disse antes que a garota de cabelo curto falasse – Consigo perceber certas coisas sobre as pessoas à minha volta, sejam humanos ou não, mas não tenho controle sobre o que eu vou perceber. No caso de Alice, percebi sua clarividência. No seu caso, Carlisle, que é médico. E no de Esme, que tem uma tragédia no passado, mas que não sei qual é. Às vezes isso é útil, mas nem sempre ajuda.

Alice tentou afastar Edward de mim murmurando alguma coisa como “vá para a sua mulher” e voltou a sua atenção para mim.

— Já vi que seremos ótimas amigas. – ela disse, animada – Acho que vocês deveriam vir com a gente, caso não tenham outros planos.

— Porque eu já tenho certeza de que você já viu tudo? – um outro rapaz com cabelos loiros falou num tom entediado. Ele parecia ser bem mais novo que Carlisle.

Alice abriu um sorriso.

— A escolha é de vocês. Nada está escrito em pedras.

— Mãe, Matt? O que acham? – perguntei – Tudo ok, por mim. Mas só vou se vocês dois concordarem.

Eles se entreolharam e eu sabia exatamente o que eles queriam dizer.

— Acho que temos um sim. – respondi a Alice

— Então vamos. Espero que vocês tenham documentação pronta para uma nova cidade, porque estamos indo para o Maine.

No caminho até a estrada, Alice matraqueava sobre a história que eles usavam para poder sobreviver em cada cidade que iam. Ela também contou a forma que usavam para ter um bom padrão de vida em todos os cantos que iam, já que às vezes alguns deles preferiam ficar um tempo sem contato com humanos.

— Já sei como eu posso incluir vocês na história. – ela continuou matraqueando – Matt, o que acha de ficar como um Cullen por um tempo?

Matt deu de ombros.

— Qual a ideia, Alice? – ele questionou

— Você fica como um Cullen enquanto Prudence continua como filha de Wilhelmina. E Wilhelmina poderia ficar como irmã de Carlisle. O que acham?

— Não é uma má ideia. – minha mãe opinou – Você acha que consegue os documentos a tempo? Porque o cara com quem pego documentos pede pelo menos duas semanas.

— Considere isso feito.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Come Together" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.