Edward me fazia bem. Ele era tão atencioso e divertido, me escutava quando eu falava e respeitava minha profissão.

Ele amava me ver dançar e me chamava de bailarina. Eu gostava de sua companhia.

Obviamente não concordávamos em tudo, mas Edward me tratava com respeito e escutava o que eu tinha para falar.

Estávamos saindo a três meses, sempre indo a cafés e bares juntos, e nos vendo sempre que possível.

Naquela noite havíamos saído pra jantar em um restaurante bem diferente, luzes de LED iluminavam o ambiente e uma candeia fazia a iluminação de cada mesa.

Nós estávamos em um silêncio confortável, quando Edward parou e olhou no fundo dos meus olhos.

— Eu gosto muito de você. Não tenho outra pessoa em minha vida além de você e não gostaria de ter. Que tal oficializarmos isso? Quer ser minha namorada? – perguntou.

— Sim.— respondi animada.

Não tinha uma aliança de compromisso ou um pedido elaborado. Éramos apenas Edward e eu, dizendo um ao outro que iríamos nos esforçar pra ficarmos juntos.

Não era ele marcando território, ele era exclusividade antes de me conhecer. Mas era a promessa de uma tentativa.

E eu definitivamente gostava dessa esperança. Queria que desse certo.