Gêmeos em Ação escrita por Babi Lemos


Capítulo 10
Cap 10 - Uma Noite para Relembrar


Notas iniciais do capítulo

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH O Nyah voltou, ahá, O Nyah voltou, ahá, O Nyah voltou, ahá, ♪ *canatndo e fazendo dancia ridicula*
OOOOOOI amoras da minha vida! Vocês não sabem a falta que senti de vocês *aperta a bochecha de todo mundo*
Tô tããão feliiz de poder voltar a postar
Deixa eu deixar de embromação e postar o cap xuxuzinho pra vocês

Cap pra Geisinha que avisou que o gatuxinho do Nyah tinha voltado



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Yulia Volkova:

 

Já tava todo mundo totalmente bêbado quando resolvemos ir dormir. Colégio amanhã, nem pensar. Foi cada qual para seu quarto designado, mas eu tinha a vaga certeza de que amanhã iria ter muita gente fora dos quartos. Como de costume, fui até o quarto da Lena, desejar-lhe boa noite, mas ela já estava dormindo. Apenas depositei um beijo em seus cabelos e fui cambaleando até meu quarto. Entrei no banheiro e comecei a preparar a banheira para tomar um banho que tirasse metade da dor de cabeça que eu estava sentindo, com todos os sais que eu tinha direito e ainda fui no quarto da Lena pegar alguns dos dela. Liguei o som baixinho, tocando uma ópera qualquer, que era o único tipo de música que me acalmava entrei na banheira. Perdi a noção do tempo ali dentro, as imagens dos últimos dias passavam na minha cabeça rapidamente, como num filme. Às vezes eu ria sozinha. Quando me senti relaxada o suficiente, desliguei o som e fui pro quarto. Minha cama praticamente me chamava. Fui me vestir, e ao me olhar no espelho, vi a noite lá fora. A lua estava alta e branca, cheia... Me aproximei da varanda e sorri. Respirei fundo e senti um ar puro tomar conta de mim. Em Berlim isso não aconteceria. Sentei na cadeira de sol, não estava mais com sono. Cansada sim, mas não com sono. Olhei para os lados. Ouvi ruídos no quarto da Chloe, o que me fez imaginar quem estaria com ela. Todas as varandas dos quartos estavam abertas, a noite estava agradável. Entrei e peguei meu Iphone, voltando para a cadeira. O liguei no último volume, ouvindo Eminem. Sempre tive um gosto musical bem variado. Não sei quanto tempo passei acordada e ouvindo as músicas que tocavam, mas me senti observada em um determinado momento. Olhei pro lado e o Tom estava na varanda, com uma cara de interrogação. Ri e o chamei. Ele nem se deu ao trabalho de sair do seu quarto, atravessar o corredor para entrar no meu, apenas abriu as portinhas que separavam as varandas. Quando passou pelo quarto da Chloe, riu, atravessando-o mais rápido. Sentou-se na cadeira ao meu lado e olhou as estrelas. Baixei o volume da música e tirei um dos fones, olhando-o.

 

- Quem ta com a Chloe? – perguntei, ajeitando-me melhor. –

 

- Gyasi. – ele riu. – Sabia que um dia os dois se pegavam. Só faltava ela mesmo... – deu ombros. –

 

- Chloe safadjenha. – ri. – E você, não devia ir dormir, Kaulitz?

 

- Não gosto muito de dormir fora de casa. – ele baixou a cabeça. – E você?

 

- Perdi o sono. – começou a ficar frio. Me encolhi. – E faz tempo que não olho as estrelas.

 

- Daqui dá pra ver várias constelações. Desde pequeno gosto desse lugar. Essa casa me traz boas lembranças.

 

- Você vinha aqui? – olhei, curiosa. –

 

- Tio Klaus é meu padrinho, esqueceu? Passei metade dos meus fins de semana aqui... Essa casa era uma farra. – ele sorriu. Tinha um sorriso lindo. Aliás, o Tom era simplesmente um pedaço de mal caminho. –

 

- Esqueci. – ri. – Não conheço meus padrinhos...-suspirei. –

 

- Sei que minha mãe e o Gordon são padrinhos da Lena... – ele deu ombros. – Quer ver um lugar legal? – ele ficou de pé –

 

- Onde? – levantei junto. –

 

- Vem. – ele me puxou e descemos juntos pela escada de emergência, e saímos em direção ao lago.

 

- Kaulitz, eu já conheço o lago. – ri. –

 

- Não vou te mostrar o lago, Volkova. – ele riu. – Apenas me siga, pode fazer isso?

 

- Atrevido! – ri. Andamos mais um pouco em direção do lago, mas dobramos um pouco antes da entrada. Era possível ver a lua em meio as árvores, mas ele me puxava rápido, não dando tempo para prestar atenção em nada. Paramos em um local que pareciam dunas, mas não tinha mar. – Dunas?

 

- Montes. – ele sorriu. – Que tal dar uma esticada no nosso dia de criança? – ele foi até uma casinha. Não entendi e o segui. Ele retirou de lá, duas espécies de skates, só que sem rodas. –

 

- O que pretende fazer com isso? – o olhei. –

 

- Pega e continua me seguindo. – ele me entregou um e subiu nos tais montes. O segui. Ao chegar no alto, ele sentou no skate e desceu, rindo. Não acreditei que ele tinha me tirado da minha varanda para aquilo! Matarei o Kaulitz, isso é certo. –

 

- Me tirou da minha varanda, para isso? – falei, ou melhor, gritei. –

 

- Desce primeiro, depois você briga comigo. – ele deu um sorriso moleque. Bom, era melhor descer sentada, do que andando. Sentei naquele troço e desci. O vento bateu no meu rosto, meus cabelos voaram, e eu sentia que podia voar também. Foi incrível. Cheguei lá embaixo com os olhos fechados. – Legal né? – ele disse. Abri os olhos e concordei. – Viu?

 

- Gostei, é divertido. – fiquei de pé. –

 

- Vamos de novo, quero ver se me ganha numa corrida. – ele subiu e eu o acompanhei. Sei lá quantas vezes descemos, mas já estávamos suados e com areia por todo lado, já que várias vezes, rolamos pelo chão. –

 

- Eca. – me olhei. Ele riu. – Quê? Eu to um nojo. – não terminei de falar, ele me pegou no colo. – TOM KAULITZ!

 

- Cala a boca, Yulia Volkova! – ele riu, caminhando comigo. –

 

- Me coloca no chão, Kaulitz!

 

- Já mandei se calar, Volkova. – ele sorriu. Me debati, mas ele não me soltou. De repente, chegamos ao lago. –

 

- Que lago gigante! – olhei, me esquecendo de que estava em seus braços. –

 

- Na verdade, aqui é outro. – ele entrou na água comigo, ao sentir aquela coisa gelada em mim, me encolhi, ele riu. Mergulhamos juntos.  Ele me soltou e quando voltamos a superfície, ele sorriu. Seu rosto iluminado só pela lua era incrivelmente lindo. Deitei na água e boiei por um tempo, enquanto ele tirava a areia do próprio corpo. De repente senti um par de mãos segurando minha cintura por baixo d’água, e ao abrir os olhos, o vi, bem perto de mim. Voltei a ficar de pé e me aproximei dele, selando nossos lábios. Uma mistura de sensações passou pelo meu corpo, me fazendo sentir-me mole. Parecia que se ele não me segurasse, poderia cair a qualquer momento. Eu estava completamente entregue a Tom Kaulitz, de um modo que nunca consegui me entregar a mais ninguém, eu estava dependente dele e aquilo não podia acontecer! Eu não ia sofrer mais uma vez, não ia simplesmente depender de um canalha que provavelmente iria acabar comigo quando se cansasse de mim na cama. Eu era uma Volkova, mais que isso, eu era Yulia Volkova, ninguém me machucava, ninguém me fazia me apaixonar, ninguém me fazia sofrer, eu fazia isso com os outros. Coloquei minhas mãos por dentro da camisa dele, arranhando sua barriga e sentindo-o estremecer com meu toque. Não foi preciso muito para que nossos corpos estivessem unidos numa sincronia tão perfeita, que parecíamos a mesma pessoa, o mesmo coração. Tom era diferente comigo, como nenhum outro cara foi, nem mesmo o Gezão. Mas isso não fez aquela noite ser ruim, pelo contrário, foi uma das melhores noites da minha vida, por mais que eu não quisesse admitir. Tom Kaulitz sabia me fazer suspirar e pedir que aquilo não acabasse nunca...E isso definitivamente não era bom.

 

 

Tom Kaulitz

 

 Voltamos para casa de mãos dadas e em silêncio. O dia já estava claro e estávamos com sono e cansados. Parei na porta de seu quarto e a beijei de surpresa. Ela ficou na ponta dos pés, para alcançar minha altura. Parecia tão pequena, delicada, ninguém sabia o furacão que se escondia por trás das Volkova. Ou melhor, sabiam, mas quem via de primeira, jamais desconfiava. Entrei no “meu” quarto, mas não consegui dormir. Seu cheiro, seu gosto, sua voz...Ela parecia não querer sair de mim. Ouvi um ruído na porta da varanda e ao olhar, a vi de pé, sorrindo.

 

- Posso dormir aqui? – ela parou ao meu lado. Sorri de volta e ela deitou na cama, deitando-se ao meu lado. Dormimos de conchinha, fiquei sentindo o perfume gostoso que saía de seus cabelos e sentindo seu corpo junto ao meu. Eu estava completamente apaixonado por ela e algo me dizia que isso não era por completo bom. Yulia parecia não ter coração, só mostrava os sentimentos para a irmã, talvez porque não eram tão diferentes. Acordamos sei lá que horas, e a casa devia estar de cabeça pra baixo. Nessas horas eu me pergunto como é que o tio Klaus não vê isso...Ele nunca para em casa!

 

- Vocês já viram o pai de vocês, depois que chegaram? – estávamos deitados na cama, procurando coragem para levantar e enfrentar mais um dia. –

 

- Pra falar a verdade, não. – ela suspirou. – Como ele é? Loiro? Moreno? Tem bigode?

 

- Não aparenta ter 50 anos. – ri. – É gente boa, loiro, olhos como o de vocês. Aliás, se parecem muito.

 

- Admito que queria vê-lo... – ela sorriu. –

 

- Tommy...- Bill entrou de surpresa no quarto, mas parou ao nos ver. – OPS, desculpa.

 

- Não Billy. – ela riu. – Tenho mesmo que levantar. Bom dia, Tom. – ela me deu um selinho e saiu. Bill me olhou e eu sorri. Ele pulou e bateu palmas silenciosamente, como fazia quando estava feliz. –

 

- Preciso contar uma coisa. – ele sentou ao meu lado, na cama. O olhei atento, seu sorriso era tão grande, que mal cabia em seu rosto. Foi impossível não descobrir o que era. Sorri junto. – Isso. – ele sorriu. –

 

- VOCÊ FICOU COM A LENA! – praticamente gritei. Estávamos parecendo duas garotas, mas dane-se, ele a amava e eu estava feliz por ele. Mas não era só isso. – Vocês... – ele afirmou. – ALELUIA, PAI! – coloquei as mãos para o alto. – Tava começando a desconfiar que... – levei uma travesseirada. – Foi mal.

 

- E a Yulia, tava fazendo o que aqui? – ele sentou-se em posição de índio. –

 

- Passamos a noite juntos nas dunas, chegamos com o sol já nascendo, aí ela veio pra cá e dormimos aqui... – falei. Ele sorriu. –

 

- Você está totalmente apaixonado. Sabe disso, não é? – ele levantou uma sobrancelha. Afirmei. Ele voltou a sorrir. –

 

 


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Notas finais do capítulo

voou escrever bem mais, e melhor, prometo. E agora que geral tá de férias, prometo que vou fazer o possivel e o impossivel pra postar EVERYDAY.
Coisas fofas, me deixem mais feliz ainda e deixem aqueles recadinho htinhos que eu tanto amo!