O real de um sonho as vezes assusta; o toque na pele, a respiração perto do seu rosto, como se estive com você no mundo real; ou é você que se afastou demais?

O olhar profundo e um sentimento quase formigante, que sobe e desce por sua espinha, e quando os olhos se abrem e o mundo retorna o sorriso morre, mas o cheiro, a sensação do toque, isso continua.

Mais uma vez, o real de um sonho assusta, mas também entristece a alma, ao sentir algo que não existiu, ao conhecer alguém irreal, ao tocar um rosto da sua mente. Irreal ou uma lembrança de uma outra vida?

Imaginário ou o retorno de algo que já foi seu?

Assustador, angustiante, quente como o toque da pele humana, com a vida correndo nas veias, o sonho talvez não seja criação, mas sim um portal para reviver aquilo que, numa outra realidade, você passou, aquilo que te fez sorrir ou chorar, e hoje te faz temer sua própria mente, afinal, sentir o sonho não é natural, ou não sentir é anormal?