O tempo das crivanas escrita por Rossetti
Notas iniciais do capítulo
Dia 19. Palavra: Besante
"1. Antiga moeda bizantina.
2. [Heráldica] Peça circular de ouro ou prata sem marca."
Calil se estava triste e irritado.
Mais uma vez Donezeri se enroscou com a ideia de que tinha pouco tempo entre os vivos e resolveu providenciar que os estudos do rapaz se concluíssem, sem pedir sua opinião no assunto. E agora Calil estava preso em casa, esperando um estranho vir visitá-los, quando gostaria de estar no campo com Dara.
Além disse, quem foi o homem que topou vir de Del Frari até Terestárru apenas para conhecer Calil, que poderia vir a ser seu aluno somente no futuro?
O rapaz estava ansioso e desconfiado.
E quando o homem chegou não parecia incomum ou maluco. Era jovem, até bonito. Calil registrou o fato de que ele usava um besante incomum pendurando em um colar.
— Calil, este é Lúcio Quenell. – O tutor apresentou. Os jovens se cumprimentaram educadamente. – Ele estudou com um grande amigo meu e agora é um destaque no estudo do corpo e alma humanos.
— É um prazer, Calil. – Quenell disse, formal. – Me contaram que você tem uma teoria interessante sobre espaço/tempo.
Algo nessa frase arrepiou os pelos do braço do rapaz, mas Calil ignorou a sensação ruim, pois era bom encontrar alguém interessado em seu principal foco de estudo.
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