Mãos fortes agarram seus cabelos.

— O que pensam que estão fazendo fora da prisão? - Era a voz grave do motorista. - É melhor fugir antes que te peguem. - Aconselhou ao homem das massas.

Com muitos grunhidos de dor e recusa, os dois foram levados para um salão espaçoso e iluminado apenas sobre eles e um homem numa cadeira de besante.

— Ora, ora, se não é o menino Charlie!

Ele abaixou o olhar constrangido por ter deixado Olívia enleada.

— Quem é? Sua namorada? - Sorriu de canto. - Deveria ter ouvido sua mãe e não ter nos seguido.

— Deixa a gente em paz! - Ela gritava. - Não queríamos ter visto nada disso!

— Então, por que continuaram? - Questionou em retórica. - Seus pais sabem do perigo, Charlie, mas adolescentes nunca ouvem os pais, não é? - Suspirou. - Qual é o seu nome, mocinha?

— Não te interessa! - Ele berrou dando um chute na perna de quem o segurava, causando um puxão mais forte nele.

— Olívia... - Respondeu recebendo uma encarada agitada e confusa do amigo.

— Já percebi que é esperta e vou conseguir muito dela. - Virou-se para o de olhos verdes mais ao lado e abaixo.