Caso Arquivado. escrita por Jeongguk2


Capítulo 9
Capítulo IX — As dores serão sentidas.


Notas iniciais do capítulo

Oi, chuchus! Primeiro capítulo do ano saindo diretamente do forno, e eu espero que tudo esteja bem na vida de vocês. Aproximadamente do capítulo 10 ou 11, eu irei postar essa fanfic no Spirit Fanfics, na minha conta original, vulgo @vulgar (yoongarfo). Esse texto no inicio pode estar meio sem sentido mas é meio que um pensamento dum livro (fictício) que tem na fanfic.

Espero que gostem!



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Capítulo IX.

Vida. O que significa ela para você? Talvez, o fruto do pecado, a existência do ser humano. Tantas coisas sem sentidos nas quais eu dito, porém, ao mesmo tempo, ela se interligam. O que seria do ser vivo, sem a simples vida que ele contém? Talvez, nada. Há pessoas ricas; com tudo na mão, até mesmo a palavra de pessoas poderosas, sob o poder. E também, há pessoas pobres: aquelas que vivem por si próprias, em busca de sustento, felicidade, riqueza. Muitas pessoas dizem que ninguém, absolutamente ninguém pode tirar aquela maravilha que é a vida, de alguém. Mas, e se nós, humanos, tomarmos a vida do nosso próximo, para nós mesmos?

Dois dias atrás, quarta feira de 2009. 

— Hinata-chan... Não sei o que fazer! Iori está tão frio comigo. — Miyamoto disse para sua amiga, que tomava um gole de chá. Ouviu a risada cínica da mesma e a encarou com um olhar raivoso — Não ria! É um caso triste de paixonite. 

— É, eu entendo. Eu já tive isso, mas foi entre meus dezesseis e dezoito anos... — Zombou a amiga, que apenas bufou — Iori não está nem aí pra você, Yumeko. Por quê você não pula pra frente? Você mesma me disse que o tal Nara está atrás de você. 

— É... mas, isso não significa nada. Pelo que ouvi dizer Nara já pegou a maioria das policias e jornalistas da delegacia. 

— Sem justificação nenhuma o que você disse. Homens são assim mesmo, tem fama de galinha. Mas, e se ele realmente está afim de você? — A morena indagou, dando mais um gole no seu chá. 

— Eu não sei o que fazer... Meu coração pertence apenas ao Konoka... — Apertou seus cabelos, abaixando a cabeça. Hinata revirou os olhos e colocou o copo na mesa, se levantando e jogando dinheiro na mesa. — Hm? O que foi?

— Eu não vim aqui para ouvir uma mulher de 28 anos choramingando por macho, se você quer o Konoka, tenha-o por merecer. Nenhum homem vai vir rastejando até você pedindo por amor, eles só querem saber de sexo.

Hinata saiu do local, colocando sua jaqueta de couro e cruzando os braços. Logo, sentiu alguém lhe seguir, e sabia muito bem quem era. 

— O que foi, Miyamoto? Minhas palavras e toque de realidade não foram o suficiente pra você?

— ... — A mulher abaixou a cabeça, apertando a camisa de Hideki, que bufou e já se preparava para sair, se não fosse presa por um abraço — Me ajude... a conquistar o Iori-kun... 

Dias atuais, sexta feira de 2009. 

— E o que isso complementa no estado atual de Yumeko? — Nara perguntou, enquanto andava olhando pelos lados com a lanterna. Os homens ouviram atentamente a mini-história que Hinata lhes contou, porém, não entenderem o motivo de escutarem aquilo. 

— Vocês realmente são agente e detetive? — A mulher bufou, enquanto se virava para os mesmos — Eu fui a culpada pela situação de Miyamoto. 

— O quê?! — Gritaram em uníssono, mas logo se calaram ao ver o local que estavam; faltavam mais alguns passos para chegarem no riacho. 

— Pff... Tão incompetentes. — Voltou a andar em direção ao local desejado, ignorando as perguntas irritantes que eram direcionadas á si. — Chegamos. 

Konoka e Nara se calaram após tal palavra ser proferida, e olharem bem o local — que antes só viam por fotos. A grama estava manchada com sangue seco, as árvores estavam sem vida, caindo aos poucos, as rochas estavam com marcas sujas de sangue, formando mãos. E o riacho... Estava podre. Ao fundo, dava-se para ver que havia alguns ossos e até mesmo pele, e sabe se lá mais o que. 

Prefeririam não continua reparar nos detalhes, e sim procurar a amiga. 

— Por quê acha que ela está aqui? — Konoka proferiu, se aproximando de sua - antiga - amada. 

— Porque... — Suspirou, antes de finalmente jogar a bomba — Fui eu quem a mandou vir aqui. 

Uma e duas da manhã, sábado de 2009. 

O trio estava sentado em uma grama que acharam, limpa, um pouco próximo do riacho. Estavam comendo alguns doces que Nara sempre trazia consigo para acalmar a ansiedade. 

— Essa porra não tem nenhum sentido... — Iori arranhou seu braço após ver uma mosca pousar no mesmo. — Por quê você iria levar Yumeko pra morte, Hideki? 

A mulher ficou calada por poucos segundos, mas que pareceu horas para o homem. 

— Eu descobri quem é o responsável de trazer as vítimas do exterior e interior para cá... E eu queria ser a primeira a ter uma reportagem sobre o caso, que eu e ela ganhássemos créditos sobre o caso... 

— Você enrola demais, Hideki. — Nara argumentou, se levantando e cuspindo na gramada. — Vamos atrás dela, depois conversamos sobre o motivo de você ter trazido ela pra cá.

Hinata assentiu, se levantando junto com Iori e caminharam em direção á qualquer lugar que não fosse assustador e sangrento — o que era meio impossível. 

Logo, acharam uma 'mini-caverna' escondida entre as árvores. 

— Isso esteve sempre aqui? — Konoka foi o primeiro a perguntar, enquanto andava em direção á caverna, com sua arma em mãos. — Está limpo. 

O que eles não imaginavam, era que em um simples lugar escuro, esconderia milhares de segredos e corpos. As dores serão sentidas, por aqueles que invadiram nosso território, nosso esconderijo. 


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Notas finais do capítulo

Gostaram?! O que será que vai acontecer, hm hm... Até o próximo!