Caso Arquivado. escrita por Jeongguk2
Notas iniciais do capítulo
O.K, agora é sério, é o último capítulo do ano. Enfim, eu enrolei bastante ~ muito, e espero que vocês tenham um ótimo 2018! Espero que gostem desse capítulo.
Capítulo VII.
‘‘Estamos em frente á entrada do riacho municipal de Tóquio, onde mais de dez vítimas foram encontradas brutalmente mortas. Estamos aqui com os responsáveis pelo caso, Toshio Keiko e Yuki Miyamoto. Por favor, nos digam o que está acontecendo.’‘ O jornalista disse, se aproximando do local que estava em quarentena.
‘‘Boa noite, querida população.’‘ Toshio começou gentil, mas logo mudou sua expressão pra séria. ‘‘Ocorreu mais um homicídio aqui, e pelo que sabemos, foi uma família de cinco pessoas, que vieram do exterior.’‘
‘‘Tem mais alguma informação para nos contar?’‘
‘‘Apenas pedimos para todos que frequentavam o riacho, para não se preocuparem. Daqui algum tempo tudo estará ao normal, é apenas um animal que surgiu da floresta próxima. Estamos resolvendo isso. Boa noite á todos, mas temos que ir.’‘ Miyamoto sorriu, saindo com Keiko dali. O jeito que o jornalista implorava por mais respostas era irritante.
Iori via tudo na televisão atentamente, coletando cada expressão facial nos detetives e até mesmo jornalista e anotando em seu bloco de notas. Apesar de não querer admitir, uma hora ou outra, ele teria de agradecer á Hinata por abrir seus olhos.
Estava tão concentrado nas anotações, que sequer percebeu seu celular tocar, e apenas no quinto toque ele ouviu a música irritante. Deu um suspiro simples e atendeu o celular;
— Agente Konoka, número 099 á sua disposição. O que gostaria?
— Iori-kun... Me ajude. P-Por favor... — A voz de Yumeko estava falhando, e o homem não sabia dizer se era o sinal ou a voz da mulher. — Eu preciso.... — Mais uma falha — De ajuda...
— Yumeko! Onde você está? — Se levantou, procurando por suas chaves. Até notar o silêncio em seu ouvido — Yumeko?
— . . .
A ligação havia caído. Miyamoto parecia estar em perigo, e se fosse realmente sua voz que estivesse num timbre falho, ela estava ferida. E a última coisa que Konoka queria, era sua colega de trabalho machucada.
Pensou em alguma possibilidade de onde ela estivesse, porém não havia falado com ela fazia 8 horas, não tinha sequer uma pista. Decidiu ligar para Nara, já que ultimamente ele e Miyamoto estavam próximos — até demais.
— Alô, alô? Agente Nara na ligação, o que gostaria?
— Nara! Por favor, você sabe onde está Yumeko-chan? — E o homem sério e rude que Iori havia se transformado, sumiu por instantes.
— Ah, Miyamoto-san. Eu estava indo me encontrar com ela, no parque municipal. Por quê? Não me diga que quer ir conosco...
— Não! Aconteceu alguma coisa, ela me ligou agora pouco com a ligação falhando, parecia estar ferida, eu não sei aonde ela foi e-
— Estou indo pra sua casa.
Nove e quarenta e um da noite, Sexta feira de 2009.
A campainha ecoou pelo apartamento de Konoka, que abriu a porta eufórico e cumprimentou seu colega de trabalho — Nara —, o deixando entrar.
— Ela já ligou mais alguma vez? Mandou mensagem, deu sinal de vida?
— Não... Eu estou tentando rastrear sua localização, mas, parece que ela está em um subsolo. — Iori se sentou no sofá, mexendo no notebook e coletando mais informações.
— Subsolo? Eu não sabia que tínhamos isso aqui em Tóquio...
— Eu também não, mas eu não tenho a mínima ideia da onde ela esteja, mas, quero que ela esteja bem, e tenha sido apenas uma falha de sinal.
E o telefone de Iori tocou novamente, o mesmo atendeu rápido, quase deixando o aparelho cair de sua mão.
— Yumeko?!?
— Que grosseria, Iori-kun. Eu pensei que ficaria feliz em ouvir minha voz, mas parece que já arranjou uma mulher nova.
— Hinata... desculpe, aconteceu alguns problemas. O que foi?
— Eu tenho algumas informações sobre o paradeiro de Yumeko. E mais alguns detalhes sobre o caso do riacho.
Dez e nove da noite, sexta feira de 2009.
Os agentes estavam em frente á entrada do riacho municipal de Tóquio. O mesmo local que horas atrás, Konoka viu pela televisão. Mesmo que não quisesse admitir, estava sentindo calafrios só de imaginar que pessoas morreram lá dentro — sem motivo algum.
Estavam esperando a senhorita Hideki, que atualmente trabalhava em uma cafeteria apenas para pagar as contas, já que ela esperava a resposta de um e-mail de agencia de modelo. Logo, ouviram o som dos saltos finos da mulher se aproximar, e se viraram em direção.
Na opinião de Iori, ela estava elegante e bonita como nunca. Os cabelos lisos e negros, o batom vermelho marcando e destacando sua beleza, e as roupas sociais e chiques. Se ainda fosse um homem bobo - mesmo que tivesse um pouco do antigo Iori dentro de si -, ele ainda cairia aos pés de Hinata.
— Parem de me encarar. Parece que matei alguém — A mulher brincou, se aproximando dos homens. — Pelo que descobri, Yumeko passou por aqui, e parece que ela entrou no riacho.
— Primeiro: por quê diabos Miyamoto entraria num lugar onde ela mesmo era avisada e lembrada todos os dias que pessoas MORRERAM lá dentro? Segundo: onde você descobriu o paradeiro de Yumeko? — Nara indagou eufórico, respirando fundo para não soltar um palavrão.
Hinata apenas deu um sorriso de canto, pegando seu grampo de cabelo e aproximando do portão de entrada, abrindo o mesmo com facilidade. Ela ainda era uma boa detetive.
— Eu tenho meus contatos. Agora, parem de encher o saco e entrem aqui, caso queiram a amiga de vocês viva.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Será um adeus pra Yumeko? Espero vocês no próximo capítulo