Um rubor se fez presente na Elemental.

—Mas na época demoramos para encontrá-la e o Andrew ainda não era nascido. -O Rei ponderou. -Talvez ele tivesse conseguido convencer o Conde a soltá-la... Ou teria conseguido nos avisar sobre ela... Talvez essa enleada entre nós fosse amenizada... Ou intensificada.

Rubi observou o soberano perder-se em pensamentos. Estava claro que ele culpava-se pela rixa com o Conde.

—Conte-me Rubi, como ele a tratou?

—Não muito bem... -Ela baixou os olhos para as próprias mãos repousada em seu colo. -O Conde parece não saber lidar com hóspedes.

A ironia não passou despercebida pelo Rei que deu-lhe um sorriso consternado.

—Tudo o que posso oferecer como um pedido de desculpas, é meu dom de cura... Posso acalmar seu espírito, curar suas feridas... Mas não posso apagar o que ele possa ter feito a você.

—Vossa Majestade é gentil, mas tem um Reino para cuidar.

—O Elementais são minha responsabilidade. Não deixe de procurar-me sempre que precisar. Se eu não estiver aqui, busque por meus filhos.

—Eu... poderia pedi-lo para manter o Conde distante?

O Rei deu um suspiro e negou com um gesto pesaroso.

—Infelizmente essa foi a única condição que me permitiu trazê-la.