A cada dia Ciel era mais e mais rigoroso ao fazer com que Rubi desenvolvesse seu dom sem que recorresse à raiva ou frustração como um artifício puxativo. Os mais árduos dias eram concluídos com o grupo de elementais numa taverna ou na cozinha enquanto Agatah preparava uma sopa de raiz de lótus que ninguém conseguia colocar defeito. Era a filosofia de Amet que um dia excruciante poderia acabar bem ou não de acordo com o menu da ceia.

Um dia, porém, o Rei estava observando o treino dos jovens e ao final, Rubi aproximou-se com certa hesitação. O Rei lhe sorriu como um gesto para que se aproximasse.

—Você parece ter dúvidas. -Ele disse.

—Eu ouvi uma história acerca da Rainha. -Ela concordou. -É verdade o que ouvi?

—Muitas histórias são ditas sobre a Rainha. Deixe-me ouvir o que sabe.

Rubi separou os lábios mais de uma vez para contar o que ouvira de Andrew, mas todas as palavras que lhe vinham à mente não pareciam apropriadas no momento. Então o Rei lhe fez um carinho no rosto e repousou a mão sobre sua cabeça. Uma brisa gelada os envolveu e repentinamente se dissipou.

—Sim. Sua história é real.