Ela, com a no final escrita por victor hugo
Notas iniciais do capítulo
Oi gente, tudo bem? :D
Palavra do dia - arrefecido (que adquiriu suavidade; abrandado)
— Você não sente falta de sermos amigas?
— Depois de tudo que você fez? – as palavras de Lavínia soam duras, mas ela não se importa – De tudo o que eu passei, sozinha? Por que vocês não suportavam a ideia de que eu... Era eu?
— Foi... Foi complicado para mim. Eu não sabia como... lidar com isso.
— E eu sabia? – Lavínia aperta as unhas ainda mais forte contra a própria pele – Eu só... Eu só queria que você estivesse ali. Eu contava com isso. Mas o que você fez foi me mandar embora!
Sua irmã tem a decência de hesitar antes de responder. Sua expressão até parece ter se arrefecido, como se ela não quisesse outra coisa além da redenção.
Lavínia a odeia por isso. Se odeia por odiá-la também.
— Me... Me desculpa, Lavínia. É tudo o que eu consigo dizer.
Antes de ela responder, sua irmã se joga contra ela.
“É um abraço”, ela demora para perceber.
Contra a pele da irmã, a sua queima como fogo.
Esquenta como fogo. Arde como fogo.
Mas Lavínia não consegue mandá-la embora.
Sequer suporta essa ideia.
De fazer qualquer coisa diferente.
Lavínia odeia a irmã por isso.
Mas a ama também.
Ama, não ama?
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E então, o que acharam? Espero que tenham gostado :D