Eugeni emocionou-se ao ver Naná e Carlinhos. O abraço caloroso a convenceu de que não havia lugar melhor que sua casa.

Pegaram um carro no porto e foram direto para a casa na rua do Lavradio. Lá, uma recepção a aguardava. Eugeni levou algum tempo entre beijos e conversas até conseguir chegar ao seu quarto, para tomar um banho antes do jantar.

Após se arrumar, ela decidiu ir ver a mãe que estava reclusa em seu quarto.

Sentou-se na cama e segurou a mão dela.

“Maria Eugênia, você voltou?” Ela sussurrou, erguendo o pescoço rotundo.

“Sim, estou aqui. Vou cuidar de você.” Eugeni beijou sua mão. “Sinto muito por papai. Deve sentir falta dele.”

“Pedro voltou para casa?” Carlota falou, sentando-se.

“Não, papai morreu.” Eugeni disse e a mãe desatou a chorar. Naná apareceu na hora, toda cheia de dedos com Carlota.

“O sinhô Pedro vai voltar de viagem mais tarde, agora tá na hora da sua sopa.” Naná mandou Eugeni se divertir, mas depois daquilo, seria difícil conseguir.

Ao descer as escadas, encontrou Álvaro segurando uma garrafa de champanhe.

“Feliz Ano-bom.” Álvaro falou.

“Espero que 1896 seja melhor.” Desejou.

“Eu também.”