Eugeni escrita por Kori Hime


Capítulo 31
A virada do século


Notas iniciais do capítulo

Palavra do dia: habena



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/744033/chapter/31

 

O presidente Campos Sales discursava, para um seleto público convidado, a inauguração do Instituto soroterápico federal, onde o objetivo era a criação de vacinas e soros contra doenças que assolavam o país.

Eugeni fumava um charuto na companhia de Álvaro. Eles compartilhavam a mesa com Oswaldo Cruz, Alberto Santos Dumont e sua amiga Luíza Gama, que trabalhava com Dumont.

“Gostaria de vê-lo falando bonito assim para a população.” Eugeni sussurrou para o primo.

“Todos estão caindo como patos, basta colocar-lhes uma habena e montar.” Álvaro tirou do bolso um caderninho onde fez anotações.

Eugeni acompanhava de perto o desenrolar das discussões sobre saúde pública na cidade, onde a febre amarela vinha causando mortes irreparáveis.

“Vamos traduzir tudo o que ele diz para colocar no jornal.” Ela falou, olhando para Luíza e dando uma piscada.

No final do evento, Eugeni decidiu ir para casa, havia se mudado para o bairro da Urca, logo depois que sua mãe faleceu.

Mesmo aposentada, Naná a aguardava na cozinha todas as noites para lhe fazer uma bebida antes de dormir.

Era madrugada, Eugeni ainda estava acordada escrevendo as últimas linhas de seu primeiro livro intitulado “Novas Mulheres”.

Sorriu e assinou…

Maria Eugeni Bastos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Explicações:

— Sim, eu pulei 4 anos HAHHAAH DESCULPE, mas precisava terminar em 1900.
— Nessa época nosso país está cheio de problemas como a febre amarela, a revolta da vacina acontece alguns anos depois.

— Tem gente famosa na mesa da Eugeni ♥ são todos amigos.

— A mãe da Eugeni tinha Alzheimer, mas não se usava esse nome, pq a doença passou a ser diagnosticada a partir de 1906, pelo psiquiatra Alois Alzheimer.

— Nos outros capítulos dei a entender que ela estava estudando em londres, e vestia-se como menino, mas a Eugeni se vê como mulher, mas acho que ela se diverte quando o povo confunde ela como menino hehe.

— Ela está trabalhando no jornal com o Álvaro, que nas entrelinhas enfrentou o pai (fico imaginando essa cena na minha cabeça, ele bebado na festa da familia falando mil coisas do tio "vcs afastaram Eugeni de mim" hahhahaha)

— Arthurzinho eu penso que está casado com uma moça que a sociedade aprova, mas infeliz. Imagino eles se encontrando no intervalo das peças de teatro e aquelas conversas cheias de farpas KKKKK

— Vou escrever mais dessa história, se quiserem receber notificação, ou me stalkeia sempre aqui e no twitter @Felacio, ou me marca como autor favorito, ou fica de olho no grupo do facebook :D

— Os comentários de vocês ajudaram muito para eu pensar na história, nos personagens, no que preciso melhorar e aprimorar. Então quero agradecer profundamente a paciência que tiveram até aqui e o carinho ♥

— Estou numa semana terrível de trabalhos e projetos para terminar, então vou responder todo mundo com calma e ler as outras histórias com o tempo.

Beijos e mais dúvidas eu vou responder nos comentários de vcs ^_^

Aqui um spinoff no ponto de vista do Álvaro:
https://fanfiction.com.br/historia/746545/Doce_Eugeni/