Nós dois - tda escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 9
Capítulo 9 - "Eles"




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AMANHECEU...

‒ Bom dia, meu amor... ‒ foi tudo que ele disse virando na cama e procurando Victória com os braços mais ela não estava.  ‒ Vick, meu amor, onde você está? ‒ ele se levantou ainda sonolento e procurou por ela em todo espaço daquele quarto e não encontrou.

Interfonou no hotel e perguntou se ela estava em algum dos espaços externos mais foi informado de que ninguém daquele quarto tinha saído para os espaços externos, ele então pegou o celular e ligou para ela tocou, tocou, tocou e nada.

Discou mas seis vezes e ficou esperando que atendesse, como não houve nenhuma resposta positiva ele se arrumou furioso pagou o hotel e voltou para casa. Estava destruindo onde Vick poderia ter ido sem falar com ele depois da noite maravilhosa que tinha tido.

Ficou por horas em casa esperando o retorno dela já estava ficando nervoso preocupado ligou para hospitais depois ligou para polícia e continuava ligando para o celular dela que não atendia. No meio da tarde Olivia ligou para o filho queria saber o porque ele não tinha aparecido para para o almoço.

‒ Mamãe, Victória não está aqui ela sumiu hoje de manhã não estou conseguindo encontrar e nem falar com ela. Estou desesperado não ia te ligar para não te deixar preocupada, mas não sei onde minha esposa está! ‒ passou a mão no cabelo. ‒ Estávamos juntos no hotel e pela manhã quando eu acordei ela não estava mais lá! ‒ ele falava nervoso tudo de uma vez porque estava desesperado.

‒ Meu filho, calma, desesperado assim você não vai conseguir resolver nada! Você sabe onde os pais dela moram?

Como ele poderia dizer a mãe que não sabia absolutamente nada da vida de Victória, não era o tipo de coisa que ele pudesse contar naquele momento.

‒ Liga para os pais dela veja se não aconteceu um problema com eles, meu filho.

‒ Eu vou fazer isso, mãe, vou fazer isso, não ficar nervosa não é que eu sou um marido preocupado. Você está bem como foi a noite? ‒ ele sorriu tentando se acalmar enquanto conversava com a mãe.

‒ Estou ótima como uma virgem que acabou de ter seu primeiro encontro! ‒ falou rindo.

‒ Ele fez gostoso, dona Olivia? Hum? Eu disse a ele que se não cuidasse de você já era pro Bernal! ‒ brincou ainda muito nervoso.

‒ Meu filho, seu pai já está meio caído, mas ainda faz gostoso! ‒ zombou.

Ele riu alto relaxando.

‒ Tá caído, mamãe, mas você é linda, dá um susto nele.

‒ Eu disse a ele que vou arrumar um durinho!

‒ Olha que ele pirou em, Mamãe ‒ ele riu mais.

‒ Seu pai se armou igual a um pavão, meu filho e disse que se eu fizer isso, ele vai embora de casa! ‒ Ela riu mais.

‒ Que isso mãe, me conta com detalhes! ‒ ele riu. ‒ Tô com tempo, estavam aonde?

‒ Ele estava engatado em mim e eu disse: ou mexe esse pinto direito ou eu vou arrumar um durinho! ‒ ela riu mais ainda de quase perder o ar.

‒ Mamãe por Deus não se faz isso a um homem! ‒ ele riu alto. ‒ Você castigou ele nao foi? Foi por isso? ‒ ela controlou a risada.

‒ Ele aprendeu que não se deve me atacar! Ele saiu daqui hoje pra trabalhar com uma bolsa de gelo.

‒ Que isso, mamãe? Foi tanto assim? Mais que eu e minha esposa?

‒ Vocês são jovens não sabem de nada ainda tem que comer muito arroz com feijão, mas agora vou desligar porque tenho que almoçar sozinha!

‒ Desculpa não poder ir, mãe, mas preciso resolver isso tá bom? Fico feliz que vocês dois estejam bem, assim que eu resolver isso vamos almoçar todos juntos.

‒ Tá bom, meu filho, me avise quando ela aparecer!

‒ Sim, mãe, te amo! Amo minha gordinha. ‒ a mãe não tinha nada de gorda mas ele sempre brincava com ela.

‒ Gorda é a tua cara, moleque, não me atenta não! ‒ ela disse e desligou ao ouvir ele rindo dela.

Heriberto pegou o carro e saiu rodando por tudo quanto foi o lugar que ele imaginou que ela poderia estar e não estava em nenhum, voltou para casa e ficou sentado no sofá bebendo sem saber o que fazer já estava tão desesperado e começou a chorar será que tinha acontecido alguma coisa grave com ela? Será que ela tinha deixado ele? Será que a noite tinha sido assim tão ruim aponta que ela não queria estar com ele mais? E naquele desespero anoiteceu.

Eram oito da noite quando ela saiu do elevador e pegou suas chaves e caminhou ate a porta e abriu entrando em casa sabia que tinha um problema naquele momento e ao fechar a porta deu de cara com ele. Heriberto tinha os olhos vermelhos de tanto chorar estava virado no bicho.

O coração dele disparou quando viu o Victória e mesmo com a raiva que estava sentindo um alívio veio em seguida e ele se agarrou a ela abraçando, foi um abraço apertado desesperado que fez com que ela percebesse o desespero dele mais depois de passado esse momento ele se afastou.

‒ Onde estava, Victória? ‒ a voz dele era bem baixa mais estava furioso.

Se afastou um pouco dela e ficou olhando à espera da resposta.

‒ Me desculpe, meu celular acabou a bateria e eu não consegui te avisar! ‒ ele sentiu o coração doer.

‒ Onde você foi? Por que não me avisou? Eu estava como um louco, Victória!

‒ Não foi por maldade me perdoa... ‒ tentou se aproximar dele.

Heriberto passou a mão no cabelo e a olhou e abriu os braços para ela estava em choque mais ela estava ali. Ela se agarrou nele o cheirando e suspirando.

‒ Me perdoa!

‒ Meu amor, nunca mais some! ‒ o coração dele batia desesperadamente rápido. ‒ Não faz nunca mais isso eu não posso te perder, o que foi que houve porque você teve que sair correndo? Fala comigo Victória posso te ajudar? ‒ ele estava abraçado a ela sem soltar.

‒ Eu tive um problema na minha casa! ‒ ela suspirou e se afastou dele em busca de seu carregador e colocou o celular pra carregar.

‒ Onde é sua casa eu quero ir lá! ‒ ele falou com ela em sua frente sem deixar que ela fugisse dele. ‒ Eu quero saber aonde é e quero conhecer a sua família!

‒ Eu não tenho casa, eu não tenho mais nada! ‒ assim que ela terminou de falar o telefone ligou e já começou a tocar de novo.

Ela olhou para o número e depois olhou para ele.

‒ Atende e você vai me dizer hoje o que está acontecendo! Você vai me contar tudo hoje sem desculpa. ‒ falou sério Firme com ela.

Victória atendeu e levantou de imediato passando as mãos nos cabelos e desligando.

‒ Eu preciso voltar...

‒ Eu vou com você! ‒ ele falou sério segurando no braço dela. ‒ Eu vou com você Victória e eu não aceito não como resposta! ‒ ele pegou a carteira pegou a chave do carro e deu a mão ela. ‒ Vamos agora e vamos juntos.

‒ Eu preciso trocar de roupa está muito frio! ‒ ela se soltou dele e subiu correndo não podia mais esconder dele nada de sua vida e apenas se deu um banho rápido e se vestiu, voltou a sala pegou o celular e desceu até ele. ‒ Você vai assim?

‒ Eu vou assim! ‒ ele estava apenas com um conjunto de moletom. ‒ Eu vou assim sim! Vamos meu amor. ‒ deu a mão e ela.

‒ Nós vamos pra Cancún, Heriberto!

‒ Você precisa que eu leve alguma coisa de bolsa de roupa para ficarmos mais tempo lá?

‒ Não sei se vamos precisar ficar muito tempo!

‒ Então vamos logo e você vai me dizer o que está acontecendo! ‒ ele saiu com ela de casa e quando entraram no carro ele percebeu o quanto ela estava nervosa. ‒ Meu amor, por favor, me diz o que está acontecendo? ‒ ele ligou o carro e começou a dirigir.

‒ Ele esta no hospital, Heriberto, e não para de chamar por mim! ‒ mordeu a unha e olhou pela janela do carro.

‒ Ele quem, meu amor? Quem está no hospital? ‒ ele falou ficando tenso.

Ela atendeu o telefone de novo e suspirou.

‒ Oi, meu amor, eu já estou indo tá bom? ‒ ela deu um leve sorriso. ‒ Sim, eu vou pra ficar com você, não precisa ficar agitado daqui a pouco eu chego e você se comporta enquanto isso!

‒ Quem é, meu amor? Quem está doente? ‒ ela o olhou.

‒ Você vai conhecer! ‒ ela tirou o cinto por um momento e deitou no ombro dele. ‒ Espero que não me julgue por não contar! ‒ tinha o coração apertado, tinha escondido a parte mais importante de sua vida.

‒ Eu não quero você sofrendo por alguma coisa que eu não posso te ajudar, eu fiquei muito magoado de você me deixar abandonado lá naquele hotel, mas agora já sei que alguma coisa grave aconteceu para você fazer aquilo. Eu não quero que você resolva os problemas da sua vida sozinha porque agora estamos juntos e é assim que quero estar com você, eu tenho certeza que você vai ter uma boa explicação para tudo isso.

‒ Eu tenho sim!

Ela começou a chorar mais se controlou voltando a seu acento.

‒ Não chora, Victória está tudo bem eu vou te ajudar seja lá o que for podemos resolver!

Ele segurou ela como pude e ficou com apenas uma mão no volante, beijou o cabelo dela prestando atenção no trânsito.

‒ Se acalma que vamos resolver tudo e depois você me conta, primeiro a gente resolve depois agente conversa. ‒ ela assentiu e desejou que aquela viagem fosse rápida.

[...]

Horas depois os dois tinham chegado ao local onde a Victória tinha indicado,  ele desceu um pouco temeroso de mãos dadas com ela e deixou que ela guiasse sem saber do que era. Victória se apresentou na recepção e foi levada ao quarto o hospital era bem pequeno e simples e ela entrou dando de cara com seus dois amores e uma senhora.

A menina correu e pulou nos braços de Victória a agarrando e enchendo de beijo. Victória a segurou em seu colo a suspendendo do chão era uma linda princesa de cabelos pretos iguais aos dela e de olhos tão verdes que chegavam a hipnotizar a quem olhasse tinha três anos e era a adoração de Victória, Heriberto olhou o menino na cama tinha a mesma idade da menina e era gêmeo dela.

‒ Demolo Vitólia!  ‒ ela falou depois de encher ela de beijos.

Victória riu e se aproximou da cama e beijou ele.

‒ Ele piorou?  ‒ perguntou para a senhora sentada a sua frente.

‒ Os batimentos estão irregulares, ele teve um pouco de febre por isso ficou chamando por você!

Heriberto aproximou-se deles e depois de olhar a menina ele beijou e abraçou e o menino, ele chegou já como médico olhando e consultando mais deu um lindo sorriso para que ele ficasse tranquilo. Em apenas alguns segundos ele tinha dominado completamente a situação como médico.

‒ Precisamos transferir para o hospital onde eu trabalho, ele está com insuficiência respiratória e podemos resolver isso lá com uma junta de médicos amigos meus!

Ele olhou para Victória naquele momento e nem quis saber qual era o grau de parentesco dela com aquelas crianças mais ele já estava dominado e apaixonado pelas crianças também.

‒ Meu amor eu vou até a recepção e vou providenciar a transferência dele nesse momento, tudo bem para você? ‒ ela assentiu com a cabeça.

‒ Sim, só quero que ele fique bem logo!

‒ Vitólia, ele tá bão até me brigou com eu. ‒ falou agarrada a ela.

Victória sorriu para ela.

‒ Eu vou resolver isso meu amor pegue as coisas deles e vamos embora. ‒ ele deu um beijo em Victória e saiu.

Quando conversou na recepção do Hospital a direção do hospital foi avisada que o doutor Heriberto Rios Bernal estava presente ali e foi tratado como aquilo que ele era um dos melhores especialistas do país. Nem Victória podia se dar conta de como seu marido era famoso no meio médico como era bem tratado e querido por sua bondade e sua genialidade.

Ele fez a transferência do pequeno menino e em menos de quarenta minutos o helicóptero estava levando ele. Pagou todas as despesas e depois foi buscar sua esposa junto com a pequenina menina e a senhora.

‒ Vamos, meu amor, temos que ir para casa. A senhora irá conosco acredito que sim? ‒ ele ficou olhando a senhora na expectativa de que Victória dissesse quem ela era.

‒ Eu agradeço mais não posso ir com vocês, eu somente estava ajudando Victória com os meninos e tenho que voltar pra casa.

Ela sorriu meiga e Victória foi até ela e a abraçou forte e como pode já que a menina já cochilava em seus braços.

‒ Obrigada por tudo a senhora foi um anjo em minha vida. Eu vou te mandar o que prometi pra ajudar em sua casa.

‒ Não se preocupe menina e cuide bem de seu irmaõzinho e de sua irmã também que é uma pentelha. ‒ beijou elas e saíram juntos todos do quarto.

Ele sorriu e saiu com elas, quando chegaram no carro ele pediu que Victória se sentar-se no banco de trás, pois estava com uma criança e não havia a cadeirinha.

‒ Meu amor, vamos ter que passar em algum local para comprar uma na cadeirinha não podemos viajar com ela para tão longe no seu colo é perigoso.

Ele disse isso colocando o cinto em Victória e fechando a porta depois de dar um beijo nela.

‒ Uma hora dessas não vai encontrar nada aberto, Heriberto!

Aconchegou a irmã que dormia tranquila em seus braços agarrada a sua blusa.

‒ Bem, agora que estamos sozinhos você pode começar a me contar?

‒ O nome dela é Melissa, mas ela gosta que a chame de Mel. ‒ sorriu olhando a irmã.

‒ São seus irmãos, Victória?

‒ Sim e é tudo que eu tenho! O menino se chama João Pedro e os dois tem três anos e um mês.

‒ E onde estão seus pais, meu amor? Seus pais estão mortos, Victória? ‒ ele falou aquilo sentindo uma tristeza.

Ela abaixou o olhar triste e chorou de novo baixinho pra não acorda a irmã.

‒ Meu amor, por favor, me fala o que aconteceu, o que aconteceu com seus pais Victória?

Ele não podia parar o carro ali naquele momento porque estava escuro e era uma rodovia, mas seu coração estava cortado e ele não queria ver seu amor daquele modo sofrendo como ela estava sofrendo naquele momento.

‒ Eles sofreram um acidente de carro a três meses e não resistiram aos ferimentos e morreram na hora.

Ela não gostava de recordar aquele episódio de sua vida porque sofria de mais e era muito recente.

‒ Eu sinto muito, meu amor, de verdade eu sinto muito.

Ele ficou completamente passado aquilo era uma notícia tão triste e imaginar que Victória só tinha a ele e aquelas duas crianças que estavam ali.

‒ A única coisa que eu posso dizer, Victória é que você nunca mais vai ficar sozinha, meu amor, eu nunca mais vou te deixar sozinha! Eu posso te prometer isso. ‒ ela secou o rosto e respirou fundo. ‒ Eles vão ficar conosco junto comigo e com você pelo resto da vida e se você quiser podemos adotá-los e se não quiser podem permanecer como seus irmãos é você quem decide. Eu vou querer aquilo que for melhor para você e para eles.

‒ Eles precisam de um lar estável ou vão me tirar eles é por isso que eu estava trabalhando naquele navio pra ter dinheiro pra pagar o aluguel e dar de comer a eles ou iam me tirar os meus irmãos e eu não posso perder eles não posso!

‒ Você não vai, meu amor!

Ele estava com coração na boca quando ouviu tudo aquilo e sem que pudesse se controlar ele chorou porque para se livrar da perseguição de seu pai ele tinha sem perceber construído uma família e naquele momento tudo fez sentido para Heriberto, naquele momento tudo pareceu no lugar.

‒ Eu te amo meu amor vamos nos casar e cuidar deles para o resto da vida não se preocupe você não vai perder seus irmãos, eles terão tudo que uma criança tem direito vão para escola vão ter brinquedos o quarto como você desejar e todas as coisas que você sempre quis dar a eles você vai dar.

‒ Eu só quero que eles fiquem bem e que João melhore.

O telefone dele tocou era Olivia querendo saber de Victória.

‒ Oi, mamãe, está tudo bem Já encontrei minha esposa estamos voltando para casa tivemos alguns contratempos mais eu te conto quando chegar, vai para minha casa amanhã, por favor, Victória vai precisar que você ajude ela durante essa semana para comprar umas coisas de criança. Você pode ajudar a minha esposa a montar algumas coisas?

‒ Que crianças meu filho? Eu posso sim ajudar a minha nora mais vocês já vão me dar meu neto? ‒ falou toda empolgada.

‒ Mamãe fomos buscar os irmãos de Victória e eles vão viver conosco e depois eu te explico direito o que foi que aconteceu, mas eles são pequenos ainda precisamos de uma estrutura, eu acho que vou me mudar! Depois vou ver isso com calma com Victória acho que devemos ir para uma casa, eles não vão ficar bem num apartamento se bem que o meu apartamento é bem grande.

‒ Meu filho, aquele apartamento tem lugar pra vinte pessoas! ‒ ela riu.

‒ Você está dirigindo? Se esta eu vou desligar!

‒ Eu tô dirigindo, mamãe, mas faz isso para mim? Vai para minha casa, por favor, eu sei que está tarde mais avisa meu pai que eu preciso que você esteja lá. Te amo mãe muito obrigada por tudo. ‒ ele desligou o telefone. ‒ Meu amor minha mãe vai te ajudar a fazer as coisas todas que tem que fazer lá no apartamento tem apenas quatro quartos, um é nosso o outro quero que você mande fazer o seu atelier, eu já tenho meu escritório ainda sobram dois quartos naquele apartamento e você decide se quer colocar cada um em um quarto ou se quer os dois juntos.

‒ Aqueles quartos são enormes e cabem os dois em um só!

‒ Você pode separar e decorar um de cada lado amor, você faz o que você acha melhor eles são muito pequenos ainda e talvez seja melhor mesmo deixar dormir juntos.

‒ Sim, eles dorme juntos na mesma cama grudados!

‒ Vitólia, quelo meu mama... ‒ choramingou no colo da irmã e ela buscou a bolsa dela e procurou a mamadeira que não tinha mais leite.

‒ Amor, vamos ter que parar em algum lugar pra ela tomar um suco, não sei, o mama dela acabou. ‒ suspirou ninando a neném em seus braços pra que ela não chorasse.

‒ Pode deixar, meu amor vamos, parar ali na frente!

Ele parou em um local que era super bonito e conversou com a atendente pedindo o leite, pediu dois sucos um para ele um para Victória e dois sanduíches. Depois que a mamadeira estava pronta ele disse sorrindo.

‒ Me dá ela, Victória para você comer enquanto eu dou mamar a ela.

‒ Tem certeza? ‒ Mel ainda estava sonolenta em seus braços.

Ele fez que sim com a cabeça e pegou a menina ajeitando de modo super tranquilo em seus braços e dando a mamadeira dela enquanto olhava seus olhinhos verdes como os de Victória.

‒ Você é muito linda, Melissa, vai ser a melzinha, a minha Mel.

A pequena tinha cabelos lisos com as pontas cacheadas e bem pretos e era bem grande para a idade dela. Ela tocou o rosto dele enquanto mamava.

O telefone de Heriberto tocou, ele atendeu e ouviu atentamente durante dois minutos e depois olhou sorrindo para Victória seus olhos não conseguiram esconder a felicidade ao ouvir aquela notícia e como sabia que ela também ficaria feliz.

‒ Amor...

‒ O que foi? ‒ falou depois de beber seu suco.

‒ Dr Jonas acabou de examinar o seu irmão e disse que se fizermos uma cirurgia nele e ele ficará bem, meu amor, vai se recuperar super rápido porque ele é uma criança saudável só precisa passar por um procedimento cirúrgico que é um pouco delicado mais seu irmão é novo e as chances são maior.

Ele estendeu a mão a ela e ficou esperando o modo como ela ia reagir. Vick arregalou os olhos para ele digerindo aquela informação por um momento.


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