Nós dois - tda escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 48
Capítulo 48 - "A verdade dói!"




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− Ele voltou, Pedro!− Ela falou com medo.− Me desculpa ligar, mas eu não sei o que fazer.Ele está aqui!− Sussurrou.

− Eu to indo ai, Paty!Fica calma, tá em casa?− Ele sentiu o coração gelar não podia de jeito nenhum ser indiferente a ela aquela questão do padrasto. A ligação foi encerrada antes dela terminar de falar.

Pedro pegou a chave do carro e saiu de casa sem dizer nada em menos de 20 minutos ele chegou na casa dela entrando correndo assustado.

− Paty, onde você está?

− O que você quer aqui moleque? − Ele saiu de um dos quartos.

− Cadê a Paty? O que você ta fazendo aqui? − Pedro já estava pronto para avançar nele e só esperou a resposta.

Ele coçou o saco.

− Ela esta dormindo vai embora! Não tem nada que fazer aqui bichinha.

Pedro avançou nele aos socos tinha raiva dele desde sempre desde a primeira vez que ele tinha atacado a sua namorada e naquele momento ele esqueceu de qualquer coisa e bateu nele até fazer ele cair no chão e quando ele estava caído por que não esperava que o garoto fosse fazer aquilo ele deu chutes no meio das pernas dele. Paty saiu de dentro do quarto arrastada segurando na parede sentia dor e Osvaldo levantou urrando de dor e pegou ele pela camisa.

− Ela é minha desgraçado minha e não quero ela grávida de um moleque que nem honra as calças! − Jogou ele no sofá.

− Pedro... − Paty chamou segurando a parede.

Pedro sentou outro soco dentro da cara dele e ele caiu no chão e ele deu mais um chutes e foi até Patrícia.

− Vem, amor, vamos embora daqui! − Sem dizer mais nada ele pegou a bolsa dela e saiu ligando para polícia. Pegou Paty no colo e saiu andando com ela. − O que ele fez, Paty? − Ele falou nervoso.

− Dói muito... Eu não quero perder nosso bebê! − Falou chorando.

− Que bebê, Paty? − Ele falou todo assustado e entrou com ela no carro e partiu para o hospital sem nem entender direito o que estava acontecendo.

− O nosso, Pedro o nosso!

Ela gemeu de dor e nada mais foi dito e quinze minutos depois eles chegaram ao hospital e Pedro ligou para o pai enquanto Luciano atendia Patrícia e ele roía as unhas do lado de fora, ele não podia estar passando por aquilo não naquele momento em que estava estava tão bem com Lola e a tinha feito sua mulher. Heriberto chegou junto a Victória minutos depois e Heriberto entrou para falar com Luciano e saber qual era a situação.

− Nem na sua folga você sai desse hospital em Heriberto!

− Nem me fale amigo. O que houve, vou ser avô ou ela perdeu? − Suspirou triste.

− Não perdeu! Mas ela foi abusada! − Falou com tristeza.

− Meu Deus. − Heriberto sentiu o coração partir tudo que ele não queria ouvir naquele momento era algo desse tipo então estava decidido que mais uma vez iria fazer a intervenção naquele caso tão complicado da namorada filho. − João Pedro diz que já chamou a polícia e precisamos prender esse desgraçado mais uma vez.

− Ela está sangrando mais o bebê está bem, mas ela está machucada e precisa mais que ninguém de atenção e ajuda agora Heriberto.

− Ela terá terá toda atenção que necessita e vai ficar na nossa casa, quando ela sair daqui hoje vamos levar ela. − Ele suspirou ficou olhando para ele. − Isso se você der alta para ela hoje porque pelo visto talvez não seja hoje.

− Não vai ser, ela precisa de medicação e precisamos que o corpo não rejeite o bebê. − Heriberto a olhou com tristeza e depois sorriu pensando na única coisa que era boa.

− Eu vou ser avô! − ele sentiu o coração se encher de alegria. − Meu filho vai me dar essa alegria tão especial.

− Tá ficando velho, em meu amigo! − Ele riu. − Ela vai dormir até amanhã se quiser ir pra casa pode ir.

− Meu amigo, eu estou é confuso porque sou pai de gêmeas que não tem nem quatro e já vou ser avô. − ele riu alto. − Mas me diga uma coisa, ela sofreu muito? As lacerações são de muita gravidade?

− Só entrada e saída brutas e vai ficar roxa nas pernas.

Ele suspirou pensando em como deveria ter sido complicado para ela.

− Vamos ajudar a superar tudo isso pode ter certeza.

Heriberto estava falando, mas seu coração estava completamente destruído ele sabia que quando contasse a Victória ela também ficaria muito mexida com aquela situação que há tantos anos atrás eles tinham tentado evitar era muito doloroso sabia que a menina tinha passado por aquilo ainda mais no momento da vida em que ela estava tão especialmente disponível para dar a vida.

− Meu filho é um menino maravilhoso ele vai fazer tudo possível para cuidar dela!

− Meu amigo, ela estava delirando que o bebê não era pra prender ele.

Heriberto suspirou.

− Mas eles estão bem! − Ele suspirou e depois se levantou saindo da sala agradecendo o amigo mais uma vez e foi falar com Victoria.

Quando chegou na recepção abraçou o filho e depois sentou ao lado de Victória para conversarem.

− Meu filho você pode, por favor, dizer o que está acontecendo? − Ele olhou os dois com coração triste.

− O que aconteceu? − Vick perguntou assustada.

− Eu tenho muitas coisas para falar, pai mas eu quero começar por essa...

− Ela está bem mas está grávida de você e você sabe que aquele homem maldito fez mal a ela, ele abusou dela meu filho e nós precisamos cuidar dela mais do que nunca.

Vick encheu os olhos de lágrimas.

− Ela vai me dar um neto?

Pedro não sabia como dizer ele também não sabia de nada ela não tinha contado a ele.

− Pai, eu não sabia de nada ela não falou nada comigo estou sabendo agora junto com vocês nós terminamos hoje e ela me ligou agora dizendo que ele estava lá e eu fui correndo.

− Terminou por que? − Victória Perguntou. − É por essa outra menina, não é?

− Foi sim, mãe, eu tenho que falar com você e com meu pai é uma coisa muito séria, mas antes de tudo eu quero dizer que eu estou muito triste pela situação de Patrícia e que ela vai ter meu apoio em tudo que ela precisar porque agora eu acabo de descobrir que vou ser pai!

− Você não pode deixar ela agora! Meu filho, não falo pra casar nada disso mais ela precisa de você e seu filho também.

− Eu tinha terminado com ela mãe e foi muito doído nós sofremos, mas eu não gosto mais dela e pode ficar tranquilo porque eu não vou abandonar ela, mas a situação é muito complicada.

Heriberto apertou Victória junto a ele.

− Pode dizer meu filho que situação é essa porquê estamos aqui para resolver junto com você, mas seja lá o que for você vai cuidar do seu filho porque eu te avisei que se algum dia você tivesse filho você cuidaria dele mesmo que você e Paty decidam não ficarem juntos. − Ele estava sendo pai e não ia permitir que o neto ficasse desamparado sobretudo com todas as coisas que ele tinha vivido com todos aqueles três filhos adotivos.

João Pedro sabia que era o pior momento, mas ele ia falar.

− Eu me apaixonei por outra pessoa muito tempo atrás e desde então meu namoro com Paty tem sido complicado porque eu queria estar com a minha verdadeira paixão, mãe, você ama o meu pai sabe que ele é tudo para você então eu preciso que me entenda quando eu disser... Pai você sabe que eu não sou leviano.

Victoria o olhou apreensiva e ele respirou profundamente porque sentia o coração saltar não sabia como contar aquilo era tão difícil os pais estavam ali olhando para ele, Patrícia estava lá dentro grávida ferida machucada e em casa tinha o amor de sua vida esperando por uma resposta.

− Eu amo, Lola... Amo desde que eu a conheci, amo ela desde o primeiro momento em que eu percebi que ela era especial.

− O que foi que você fez, João Pedro? − A voz de Heriberto saiu tão embargada o rosto dele estava horrorizado.

− Ela é sua irmã! − Victória falou

− Não, mãe, ela não é minha irmã ela nunca foi minha irmã e eu nunca senti que ela é minha irmã e nem ela sente isso nós fomos criados como irmãos, mas nós nos amamos.

− Isso é um absurdo, ela é uma menina ainda João Pedro que merda você fez? − Victória se exaltou. − Essa menina já sofreu demais e você não precisa ser mais um a fazer isso com ela!

Heriberto se levantou o rosto dele estava tão vermelho que queria pegar o filho sacudir parecia mentira aquilo que ele estava falando.

− Diga, meu filho, o que foi que você fez?

− Pai... mãe... Lola é minha mulher. − Ele falou sabendo que poderia ser expulso de casa expulso da vida deles expulso de tudo, mas falou e ficou apenas esperando a reação do pai e da mãe.

− Você é um inconsequente fez mesmo sabendo que tem namorada! Você não pensa João, não pensa sempre soube que era conquistador mais Lola? − Ela negou com a cabeça decepcionada.

− Mãe, eu a amo, quero me casar e ela também e eu sei que você e meu pai nunca vão me perdoar, mas ela é a mulher da minha vida.

− E você lá sabe o que quer? A quanto tempo brinca com as duas?

− Amo Lola a muitos anos, mas era só beijo e abraços! − Ele estava tenso passou a mão na cabeça.

Victoria levantou e olhou para Heriberto esperando ele falar alguma coisa aquela história estava indo longe demais.

− Devia ter vergonha de nos olhar nos olhos, Pedro, você esqueceu que tinha uma família se comportou como um imbecil e seduziu sua própria irmã não venha com essa história de amor para transformar isso em uma coisa decente você não foi decente, meu filho, você não foi! Ela tinha apenas 14 anos quando foi para a nossa casa e eu estou até com medo de perguntar a você as coisas que você deve ter feito todos esses anos embaixo do meu nariz e do nariz da sua mãe.

− Estou decepcionada com você, Pedro, você já não era uma criança e mesmo assim fez! Fez sabendo porque você já é homem feito e agora vai destruir o coração dela com patrícia grávida!

− Mãe... Eu ia pedir a mão dela em namoro hoje para vocês porque eu terminei com Patrícia eu não sabia de nada disso, mãe, a gente namora esse tempo todo e ela não tinha falado nada!

− Vamos embora, Heriberto, nossos filhos precisam de mim! − Olhou o marido.

− Eu não posso ir agora eu preciso acompanhar a situação de Patrícia antes de sair daqui, pode ir, meu amor, eu vou pedir ao motorista que te leve em você e nos encontramos em lá mais tarde. − Victória beijou os lábios de seu amor e olhou o filho mais uma vez e não podia acreditar no que o filho tinha feito e saiu estava decepcionada com ele.

− Mãe, me perdoa! − Ele disse sofrendo. − Mãe, por favor, eu sei que você não tem motivos para confiar em mim, mas eu quero que você me perdoe um dia eu amo Elisa!

Victória nada respondeu e seguiu para o carro e vinte minutos depois quando chegou em casa ela encontrou as meninas com Lola e Max adormecido no colo de Melissa. Olhou a filha brincando de Boneca com as meninas e suspirou mais nada diria só iria dizer com Heriberto ao seu lado. Caminhou até eles e beijou um por um e o genro também.

Depois pegou Max e liberou a filha pra namorar na varanda como ela sempre fazia. Lola subiu junto com Victória deixando as meninas no quarto dela enquanto Max ela colocou em seu quarto e depois de beija-lo ela foi para seu quarto.

Heriberto ficou com o filho e disse que conversariam só depois. Estava completamente em choque e agora a situação era ainda pior. Não poderia de modo algum deixar aquilo sem corrigir era o momento mais terrível de sua vida, onde tinha errado na educação do seu menino ele chorou quando estava sozinho e depois de deixar Pedro com Paty no quarto Heriberto foi para casa.

Quando ele chegou Victória já dormia com as meninas, ele se sentou na cama e sentiu o coração tão triste queria conversar com sua filha, mas queria que fosse junto com Victória passou a mão lentamente nas pernas dela com amor e disse:

− Amor, eu quero conversar acorda, acorda, por favor, eu preciso conversar com você!

Ela suspirou e abriu os olhos e bocejou.

− O que aconteceu?

− Vamos conversar com Lola, Victória, ou você quer esperar? Quer que eu faça sozinho?

− Ela já deve estar até dormindo, amor. − Tentou se mover mais Maria não deixou e voltou a pegar o seio que estava pra fora.

− Mas eu não consigo dormir com isso, eu quero saber o que houve!

− Eu não estou preparada para isso e como percebe sua filha não vai me deixar sair daqui!

− Então você quer que espere você amor? Falamos amanha?

− Meu amor, se você quer falar com ela vai lá se não vai conseguir ficar em paz vai e conversa com ela depois eu falo ou se quiser toma um banho e vem deitar aqui com suas baratinhas.

− Amor, preciso falar com nossa filha antes de ver o coração dela ser rasgado. − ele disse com amor e sorriu. − Eu te amo. − e depois o sorriso sumiu de novo apos o beijo.

− Eu também te amo, vai lá! − Sorriu de leve.

Ele se preparou para aquele momento e respirou fundo indo até o quarto da filha e andando devagar. Chegou bem perto da filha e se sentou na cama ela estava quase adormecida ele beijou com carinho e passou a mão pelo ombro dela pelos cabelos pretos e por fim sussurrou o nome dela para que ela acordasse era o momento mais difícil da vida dele. Ela sorriu e o olhou.

− Filha, eu quero que você converse comigo um pouquinho, amor. − ele pediu carinhoso.

− Pai, nem veio pra gente nadar. − ele se deitou na cama e colocou e colocou ela perto. − O que foi?

− Eu não pude, filha, eu tive uma emergência uma coisa muito grave para resolver e eu quero conversar com você algumas coisas muito importantes e quero que confie em mim.

Ela sentiu o bater do coração dele agitado.

− O que foi que quer saber pai?

− Você e Pedro estão juntos, eu já sei ele nos disse!

O coração dela disparou e ela ficou com medo no mesmo segundo e se encolheu nos braços dele.

− Você está decepcionado não é?

− Estou muito triste, muito mesmo, mas estou mais com ele que com você, muito mais. Ele é um homem...

− Eu sou uma mulher e eu gosto dele, eu amo ele pai!

− Minha filha, vocês foram criados como irmãos ele tinha que ter respeitado você. Como ele pode fazer isso? Como, meu amor?

− Ele não fez sozinho!

− Você era uma criança...

− Eu quis também e gostei desde a primeira vez, ele me protege e me cuida.

Heriberto sentiu o coração pulsar de medo daquelas revelações.

− Amor, me diz uma coisa? − Ela se sentou e o olhou nos olhos. − Ele tocou em você quando chegou em nossa casa? − ele disse nervoso com medo da resposta dela.

− Não, pai, foi um tempo depois ele me beijou e eu deixei, ele me ensinou, ele me deu meu primeiro beijo.

− Só isso filha? Ficaram se beijando todo esse tempo? E ele escondendo de nós que estava interessado em você? − ele tinha tanta tristeza de pensar aquilo.

− Pai, como você mesmo disse eu era uma criança Pedro me ensinou tudo que eu sei tudo.

− Ele abusou de você, minha filha, ele não devia ter tocado em você ele era um rapaz de dezessete anos! − ele suspirou.

− Ele não abusou, pai, eu quis não diz uma coisa dessas!

Ele suspirou.

− Eu quero que me diga uma coisa... Estão fazendo sexo a quanto tempo, filha?

− Foi ontem a noite, pai. − Abaixou a cabeça.

Ele apertou a filha e sentiu os olhos dele cheios de lagrimas estava em choque com aquelas questões.

− Ele foi carinhoso com você, amor? Você está feliz com essa decisão? Ele tem namorada...

− Ele terminou pai e eu quem pedi, eu estava pronta e pedi a ele pra me fazer mulher dele porque eu o amo e nem doeu assim como dizem. − Falava com o coração.

− Filha, ele terminou hoje de tarde, mas ela foi atacada e precisaremos ajudar ela eu não vou esperar que ele te conte porque eu quero que você sofra menos. Ele terminou e ele me disse que te ama, mas ela foi violentada pelo padrasto, esta no hospital e está grávida dele. − disse tudo de uma vez só porque queria estar com a filha naquele momento.

Ela soltou o pai e o olhou nos olhos já começando a chorar.

− O que?

− Exatamente o que te disse, amor, eu quero que se acalme, as coisa estão complicadas.

− Ele engravidou ela? − Soluçou.

− Ele engravidou sim, minha filha, mas ele não sabia e ela não fez para prendê-lo, aconteceu, mas ele me disse que não vai ficar com ela, vai dar apoio, eles são amigos, mas ele me disse que quer você e que não abre mão de você e que quer casar! Casar com você!

− Eles vão ter um bebê... − Repetia pra ela mesmo deixando o rosto ser banhado por suas lágrimas.

− Vão, sim minha filha... − ele limpava o rosto dela com amor. − Eu te amo, te amo e quero você forte! Me diz uma coisa... Mesmo sabendo disso, você o ama? Você o quer?

− Eu o amo sim, mas não sei se posso deixar um bebê sem pai, eu cresci sem pa!i

− Ele não vai fazer isso, ele sempre será o pai e vai cuidar de tudo. − ele a olhou e puxou para mais perto. − Eu quero estar do seu lado, eu vou fazer o certo para você ser feliz. O que você quer do seu pai?

− Não sei...

− Me quer do seu lado? Quer que eu ajude você a estar com ele?

Ela não sabia o que pensar naquele momento seu coração estava rasgado e ela queria olhar para Pedro e ver nos olhos dele que nada tinha mudado com aqueles novos fatos.

− Pai, você está do meu lado? Não me odeia?

− Eu não posso odiar você, eu estou muito decepcionado com você e com ele, muito mesmo, mas ele e eu vamos conversar.

− Pai, eu amo ele muito mesmo de verdade é como você ama a minha mãe.

− E mais do que tudo, quero vocês felizes,

− É muito tempo junto e não pense que ele me tocou sempre não foi assim pai porque ele me respeitou foram só algumas vezes até esse ano começar e eu não conseguir mais resistir a ele.

− Minha filha, eu quero vocês felizes, vamos resolver isso até lá quero que não deixe ele te tocar nem beijos ok? Eu sei que deve ser difícil, mas quero resolver.

− Por que?

− Por que você tem que ser a namorada dele para ser assim não quero ele com vocês duas tem que resolver a vida dele.

− Ele esta com ela? Ele vai querer ela não é? Vai ficar com ela por causa do que aconteceu e do bebê, eu vou entender. − Falou sentida.

− Não, vai não, ele me pareceu muito seguro hoje me parece saber extremamente o que quer, mas é responsável e vai sempre fazer o certo ele vai amar o filho, mas ele não quer ela isso ficou claro para mim filha, mas vocês vão conversar.

Ela secou o rosto tentando parar de chorar.

− Eu quero ficar sozinha, por favor.

Heriberto a beijou muito e apertou contra ele.

− Não importa o que aconteça eu te amo mais que tudo! − e depois saiu do quarto aos pedaços.

Ela pegou o celular e mandou mensagem para Pedro.

"Pedro, amor, precisamos conversa. Papai já me contou!" − Mandou a ele e deitou na cama esperando a resposta dele.

"Estou indo pra casa amor... Paty está dormindo e só acorda amanhã... Te amo e só quero você!"

"Estou te esperando". − Ela bloqueou o celular e ficou ali na cama esperando por ele e tentando não chorar.

Pedro saiu do hospital depois que a enfermeira disse que Paty não iria acordar, estava sedada e ele foi para casa depois de pedir a Deus um pouco de ajuda quando chegou foi direto ao quarto de Lola. Ela olhava para a porta a espera dele entrar por ela e quando a porta se abriu seu coração acelerou ele entrou e foi ate ela abraçando forte para sempre ele queria ela para sempre era o seu amor.

− Papai disse que não posso deixar você me tocar.

− Eu te amo! − ele recuou. − Eu te amo e quero você me ouvindo dizer a coisa mais importante que vai ouvir... Eu quero você, eu não vou abandonar meu filho, mas a minha esposa será você, eu vou estar com Paty, ajuda, cuidar, dar apoio e tudo que precisar, mas eu te amo! − ele disse firme. − Eu quero você!

− Eu te amo mais muito mais e eu não quero ficar longe de você! − Ela começou a chorar.

Ele a abraçou forte e prendeu a ele e sem pensar a beijou na boca com loucura e sentindo ela e seu amor era dele e ele era dela. Ela o grudou em seu corpo e o beijou cheia de amor sorvendo dos lábios dele a vida que ela precisava sentir naquele momento queria sentir que não o perderia nunca não depois de se entregar a ele.

− Eu te amo! É com você que vou ficar, mas quero meu filho e não quero Paty sofrendo sozinha depois de tudo que passou, por isso você precisa confiar em mim eu não vou te enganar! − Ela acariciou o rosto dele.

− Faz amor comigo, me ama!

− Amor, papai disse para você ficar longe de mim!

− Você não me respeitou todos esses anos porque vai respeitar agora? Se não me quer sai daqui e não precisa mais voltar.

Ele simplesmente não disse mais nada apenas abraçou o seu amor já beijando muito era tudo que ele mais amava tudo que ele mais queria o perfume dela o enlouquecia, ela arrancou a camisa dele o trazendo para debaixo da coberta abrindo as calças dele para que estivesse logo dentro dela estava com medo e precisava sentir que é era amada.

Ele continuou a beijar seu amor com todo carinho que ele sempre tinha com ela, mas naquele dia estava necessitado de amor que ela lhe dava. A roupa dela sumiu numa fração de segundos e beijou bastante enquanto buscava espaço para entrar no corpo dela se esquecendo que ela ainda era a mesma menina ele entrou nela e sentiu ainda um pouco de resistência urrou e disse com amor abraçando ela:

− Te machuquei, amor?

− Não... − gemeu abrindo mais as pernas arranhando suas costas. − Continua.

Ele continuou beijando com amor e sorriu trouxe ela para perto e com amor a tocou no rosto enquanto se movia dentro dela. Com cuidado, mas intenso, ele foi movendo até o momento em que as coisas ficaram mais perfeitas e os dois começaram a se mover mais forte, o rosto vermelho, os lábios intensos, os dois juntos e cheios de amor.

Naquele momento , Pedro mostrou com seus beijos, que ele queria ela acima de tudo, que seu amor era mais que apenas um momento, que ele a queria para ele, tinha pedido ao pai para estar com ela, tinha terminado com Paty como prometera a ela ele tinha cumprido tudo, tudo que prometera e agora dividiam o amor.

Sentiu o corpo exaltado e cheio de fogo, ele queimava por ela, sentia o roçar de sua carne na carne dela e isso o enlouquecia ele queria aquele prazer e queria que ela tivesse também.

− Eu te amo. − Ela disse rouca e vermelha de prazer sentir ele ir e vir dentro de seu corpo a fazia tremer e ela ofegava enquanto arranhava as costas dele.

Ele se manteve ali com seu amor acelerando até sentir que ela vibrava em seus braços e que o prazer estava ajudando a curar um pouco a dor do coração deles e os dois tiveram prazer sem limites. Quando o prazer chegou Lola o olhou e de seus olhos escorreram as lágrimas, lágrimas de medo, temor por ter que estar longe dele, tristeza por ter que mandá-lo embora e por saber que outra carregava um bebê que era pra ser fruto do amor dos dois algo que os uniria para sempre, mas não era assim e a realidade as vezes prega peças e nos faz desviar do caminho por algum tempo.

Pedro a olhava nos olhos ainda sentindo o coração cheio de dor e mágoa com ela ali em sua frente, tão perfeita, tão seu amor...

− Eu te amo e nunca vou te deixar, eu prometo. − ele disse com os olhos fixos nela e com todo amor ele disse: − Você precisa confiar em mim eu não vou te abandonar.

− Eu vou confiar, mas não quebre meu coração, não me destrua, não me faça ser uma pessoa que eu não sou. Você precisa ficar longe de mim até decidir as coisas com papai.

− Eu ficarei, amor! − ele a beijou de novo e sentiu o coração partir. − Mas eu não quero estar longe de você não quero, meu amor. − ele a agarrou com amor.

O tinha ali conectado a ela e sentia que não podia deixar ele ir mais era preciso.

− Nem eu mais é preciso!

− Eu te amo, Lola, eu te amo! − ele agarrou mais abraçando e depois trocou um ultimo beijo e saiu lentamente dela estava rasgado por dentro e tinha toda tristeza do mundo se sentou na cama e a olhou com amor.

Ela fechou os olhos sentindo o vazio e respirou alto arrumou o corpo na cama e o olhou.

− Não esquece o que eu te falei, meu amor, eu não vou te abandonar e você precisa acreditar em mim, mas vamos resolver isso e vai dar tudo certo e eu vou voltar aqui te pedir em casamento! Patrícia está muito machucada tanto no corpo quanto no coração e eu preciso ficar perto dela, mas ela sabe que não a amo mais eu disse a ela, nós conversamos, eu não vou ficar com ela por pena depois de tudo que aconteceu ela não merece isso ela merece que alguém goste dela e meu filho será sempre bem tratado e cuidado e eu vou amá-lo.

Ela apenas o ouviu e assentiu não queria falar ou iria chorar novamente, ele terminou de se vestir beijou ela beijou muito muitas vezes e depois saiu do quarto sem dizer mais nada apenas um "eu te amo" e foi para o seu quarto tomou seu banho chorando porque ele não sabia o que fazer com aquilo que estava sentindo e queria ajudar Paty porque ela era uma pessoa maravilhosa e ele ficou tentando encontrar um jeito de ser feliz.


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