Nós dois - tda escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 35
Capítulo 35 - "Os filhos!"




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Chegou à casa do pai e desejou que ele não estivesse em casa, mas sabia que precisaria ter uma longa conversa com ele e muito seria. Lola estava na sala com Olivia e as duas conversavam sobre coisas banais do dia a dia dela para que se conhecessem melhor. Heriberto chegou e sorriu olhando as duas.

− bom dia...

− Bom dia meu filho. − Olivia sorriu.

Lola sorriu e levantou indo o abraçar.

− Oi, papai.

− Oi, amor, como você dormiu? − ele a abraçou e beijou muito e se sentou com ela no sofá depois beijou a mãe.

− A cama era tão grande! − ela riu. − Vovó é muito legal me contou uma história, uma história sua, papai. − Olivia riu.

− Não foi nada de mais meu filho! − ele sorriu e a olhou nos olhos.

− Você ficou bem ou com saudades? − ele sorriu e apertou mais ela estava apaixonado pela menina.

− Eu dormi bem sim. − ela sorriu abraçada nele. − Você vai me levar pra casa?

− Hoje preciso te levar ao hospital Lola. − ele disse com amor. − Temos que fazer um exame em você, amor. − ela levantou.

− Que exame? Não estou doente.

− Um exame que confirma que eu sou seu pai... ou não! − ele disse com calma, ela era uma menina muito linda e parecia sensível.

Ela começou a chorar.

− Você também não me quer por isso vai fazer isso, não é? Ninguém me quer. − ela gritou chorando e nervosa.

Heriberto a segurou com amor e acalmou ela.

− xiu, xiu, calma, Lola, calma.

− Ninguém me quer... ninguém me quer... − repetia chorando.

− Eu quero explicar tudo a você me ouve e para de chorar! Você é minha filha aqui no meu coração. − ele disse de verdade. − Mas se você for minha filha de sangue significa que eu trai a minha esposa e precisamos saber, Lola, eu não quero você esteja com sua mãe, ela é... − ele ia dizer louca.

Ela levou as duas mãos ao rosto dele com as lágrimas rolando em seu rosto e o fazendo parar de falar.

− Você tem que me querer não precisa disso não precisa eu sou sua filha não me abandona não... − ela soluçou. − Se você não me quiser eu vou embora agora pra qualquer lugar não precisa de exame... − ele a puxou para ele e abraçou com amor, ela estava muito nervosa.

− Está bem, meu amor, está tudo bem, eu quero que você se acalme! − ele olhou a mãe e sentiu o coração triste.

− Eu vou buscar uma água pra ela. − Olivia saiu e Lola se agarrou nele.

Heriberto pegou a menina e colocou no seu colo estava muito debilitada emocionalmente e agora ele podia ver como a convivência com Leonela era terrível, ela tinha transformado a filha em uma adolescente infeliz. Enquanto ela deitava a cabeça em seu ombro ele acariciava as costas dela dando um carinho que Lola nunca tinha tido de ninguém e ele se sentiu tão pai dela que ele enfrentaria qualquer coisa para não permitir que ela sofresse mais.

Olivia voltou e deu a água para ele e saiu deixando que eles tivessem privacidade, Lola ficou agarrada nele chorando.

− Minha filha para de chorar eu não vou te obrigar a fazer nada que você não queira! Me diz uma coisa como era sua vida com a sua mãe? − ela o apertou mais não querendo falar. − Ta bem minha filha mais uma hora nós vamos ter que conversar sobre isso.

− Não quero... − Ela fungou soluçando.

− Ela te bate é por isso que você não quer contar?

− Ela é minha mãe pode fazer o que quiser. − secou o rosto na manga da blusa comprida.

− Não, ela não pode te tratar como objeto não pode ser autoritária com você, Lola, eu quero que você pare de chorar, eu quero que você entenda que é maravilhosa e que vai dar tudo certo para você!

− Você quer me jogar fora como ela já fez uma vez! Vai me jogar numa lata de lixo também? − tinha tristeza ao dizer aquelas palavras a mãe era cruel.

− Eu não vou te abandonar, meu amor, eu não te prometi ontem que não importa o resultado desse exame eu não vou deixar mais você ir embora, mas eu preciso provar a minha esposa que está grávida e que está muito triste porque ela acha que eu traí ela e eu não traí eu não traí Lola. − ele suspirou.

− Mais se você fizer esse exame podem me tirar de você e você me prometeu, não precisa desse exame pra você ficar comigo se você quer ficar comigo. Por favor, papai.

Ele a abraçou bem forte estava tendo que decidir entre a tranquilidade de Victória em saber que ele não era pai da menina e a segurança da jovem que com toda certeza a mãe quando voltasse de viagem pediria a guarda.

− Se não quiser me levar pra sua casa eu vou entender mais não precisa disso não, eu sei que tem sua mulher e não quero deixar ela brava esperando meu irmão. − falou com cuidado e ele podia sentir o coração dela bater rápido.

− Eu vou resolver isso com calma minha filha, eu não quero resolver nada do jeito ruim nem deixar você sofrendo mais do que já sofreu. − estava sendo verdadeiro com ela não podia ver a menina sofrendo mais nada sim ele tinha se apegado a ela. − Eu te prometi que não vou te deixar sozinha e não vai!

Ela beijou o rosto dele ele deu um suspiro tão pesado que podia ser sentido em qualquer lugar, Leonela era capaz de tirar a paz dele ela tirava a sua paz então imagina o que ela não faria com a cabeça de uma criança.

− Hoje à noite eu venho te buscar para você conhecer a minha mulher, a minha filha Melissa e o meu filho João Pedro. – A avisava e colocava os cabelinhos no lugar.

Os olhos dela brilharam.

− Você pode me contar como eles são? − secou o rosto novamente com a manga da blusa, estava calor mais ela sempre usava mangas compridas.

− Claro que posso minha filha! A minha esposa Victória Sandoval é uma mulher brava, mas muito decidida eu amo e ela é muito importante para mim, quando ela conhecer você ela vai te fazer um monte de perguntas, mas é uma pessoa maravilhosa.

− Eu posso responder as perguntas... − sorriu

− Pode responder do jeito que você achar melhor, Victória gosta de pessoas sinceras e carinhosas, minha filha Melissa é linda educada, mas sempre foi muito inteligente então ela sabe fazer de tudo um pouco assim ela é uma princesa.

− E eu vou ser o que? − ele começou a rir porque parecia uma pergunta de criança.

− O que você quer ser filha!

− Eu quero ser da sua família! − colocou o cabelo atrás da orelha.

− Então você já é! − ele segurou o rostinho dela com as duas mãos e pela primeira vez ele disse para aquela menina algo que ela nunca tinha ouvido de ninguém. − E se você me deixar eu vou te amar como pai como eu amo os meus outros filhos e eu te prometo que você não vai mais sofrer. − deu um beijo na ponta do nariz dela.

Ela sorriu.

− Você é meu pai a minha mãe disse! Eu acredito nisso.

− O que você quer fazer hoje filha? Eu vou contar na minha filha Melissa sobre você e depois eu vou levar vocês duas ao shopping para comprar roupa, quero você bem bonita.

− Você vai contar de mim hoje? E se ela não gostar de mim? − Mordeu a unha.

− Temos que conversar juntos, eu já contei a Victória sobre você, mas Melissa ainda não, ela tem ciúme sempre teve ciúme da nossa família não é só de você é da família toda! Então eu acredito que ela vai reagir a você e preciso que você não fique triste porque ela não vai fazer por mal, minha filha é uma menina maravilhosa.

Ela assentiu e ficou olhando pra ele sem saber o que dizer era tudo tão novo que ela não sabia como reagir apenas queria chorar, era uma nova chance pra ela de deixar a vida que levava, era tão bom ter alguém além de Lúcio e Leonela mesmo com as chances dele não ser o seu pai, ela já tinha idade suficiente para entender as coisas mais tinha medo muito medo.

A vida de Elisa ou Lola como gostava de ser chamada não era fácil nunca foi fácil, viver junto a Leonela era uma longa batalha, batalha essa para não apanhar quando a mãe estava bêbada, não ter um braço ou uma perna machucada a ponto de ter que parar no hospital pelos constantes maus-tratos que sofria de alguém que era para cuidar ser alguém em quem ela pudesse contar suas coisas e ali vendo Heriberto em sua frente ela sentia um friozinho no coração e sabia que agora ela teria tudo que sempre desejou. Amor de alguém para ela.

− Filha... − ele falou cuidadoso. − O que foi? Porque ficou quieta?

− Eu só estou pensando... − Ela se levantou.

− Vem cá me beija mais que eu adoro beijo!

− Tem certeza? − falou receosa.

Ele sorriu.

− Tenho sim minha filhota, beijo de uma lindona assim. − Ele sorriu. − Não importa o que der no exame quando fizer, sou seu pai!

− Eu não quero fazer! − ela foi e se agarrou nele abraçando e beijando.

Ele riu e a beijou muito, muito mesmo era o seu amor já era o seu amor só por aqueles sorrisos. Ela riu sentindo a barba dele.

− Tem que fazer a barba. − Ela riu alto.

− Eu vou fazer amor, é que Victória gosta quando está assim quando as coisas estão meio ásperas no rosto do seu pai.

− Ecaaaaa... Eu não quero saber não pai! − Ele riu dela e fez cócegas.

− Não, filha não to falando isso, agora eu preciso ir, preciso ir aí te pego às sete horas e quero você bem bonita para jantar com seu pai! Ta bom meu amor? − Ela abraçou ele bem forte.

− Ta bom, eu vou ficar bem bonita! − Ela encheu ele de beijos. Ele retribuiu.

Depois se despediu dela e chamou a mãe para conversar na porta do casa.

− Mamãe deixa a mala dela pronta porque dependendo de como for hoje eu já pego a minha filha amanhã! − Ele falou todo tenso e todo preocupado porque não sabia como seria o jantar. − Eu quero conversar com João Pedro e Melissa antes dela chegar e Victória vai me ajudar assim eles não vão tomar isso como surpresa na hora da janta!

− Sim, eu deixo ela arrumada e as coisinhas também. Como estão as coisas com Vick?

− Eu pensei que ela fosse me colocar para fora de casa que ela fosse me mandar sumir, mas me abraçou me beijou e disse que não vive sem mim e eu não posso ficar com Leonela. Não existe essa possibilidade Mamãe eu odeio aquela mulher e depois do que eu vi ela fazer com essa menina eu não quero nem ver essa mulher na minha frente!

− E onde ela está? Porque trouxe essa menina agora?

− A mãe viajou e disse que ela ia ficar na rua, mãe, eu vou levar ela pra exame tem marcas no braço e eu vi. − Ele suspirou. − Ela é maltratada. − No rosto dele a dor de ser testemunha de algo assim.

Olivia suspirou.

− Se eu ver essa mulher eu quebro a cara dela! Ela não me deixou vê-la sem aquela blusa dela de manga, ela só vive tapada.

− Eu sei mãe, amanha eu mesmo vou examiná-la. − Ele falou todo triste. − O resultado de DNA não importa para mim eu vou pedir a guarda dela quero esse resultado apenas para provar para minha esposa que eu não atrair somente para Victória, não vou mostrar isso para ela e nem para os meninos se ela não quiser ver. Eu já vou mamãe. − Ele sorriu. − Eu te amo!

− Meu filho não mostre a ela, ela já acha que todos a renegam não a faça sofrer.

− Obrigada por me ajudar depois quero explicar tudo a você! − Ele abraçou a mãe com todo carinho. − Cuida dela como você cuidou de mim. − Olivia sorriu.

− Eu cuido sim meu filho vá com Deus!

Ele saiu dali foi ao Hospital resolveu todas as pendências que tinha e depois de mais de três horas fora de casa ele voltou para conversar com Victória e os filhos, queria conversar com Melissa e com o João Pedro e tinha ligado para que Victória não deixa-se seus filhos saírem quando chegassem da escola.

Estava com o coração apertado porque não queria que os filhos o odiassem e por isso tinha que explicar tudo com calma, estavam sentados no quarto como ele gostava de conversar na cama deles. João Pedro estava com uma expressão de medo e Melissa com rosto assustado.

Ele tinha pedido a Victória para estar com ele naquele momento e o ajudar e como sempre o seu amor estava lá, ele beijou e abraçou os filhos com todo o amor do mundo e apertou contra seu peito, depois beijou a esposa e se sentou na frente deles na cadeira e eles ficaram na cama junto da mãe.

− Meus filhos eu quero conversar algo muito grave e muito sério!

− Iiii lá vem treta. − Melissa falou seria.

− Minha filha, algo muito mais grave que uma treta! − Ele respirou fundo porque era é tão difícil. − Alguns anos atrás eu estava no meu consultório e eu senti muita dor de cabeça e me deitei no sofá e quando me deitei no sofá eu só acordei algumas horas depois uma sala vazia e eu estava nu... Completamente sem roupa e com muita dor de cabeça vestir a roupa e vim para casa assustado porque eu não sei o que aconteceu comigo naquele pedaço de noite. Eu pedi a segurança que me desse os vídeos, mas sumiram ninguém sabe onde estão aqueles vídeos, quando eu cheguei em casa sua mãe estava nervosa e nós fomos resolver um problema e eu não toquei mais nesse assunto nem falei disso com sua mãe! O problema para resolver com sua mãe era tão grave que isso ficou esquecido então essa semana Leonela que todos vocês conhecem me disse que queria falar comigo!

− Você traiu a minha mãe? − Victória suspirou nervosa e Melissa se levantou da cama.

− Eu não me lembro de nada minha filha a coisa ficou mais séria porque quando cheguei na casa dela uma jovem atendeu! Aquela maldita mulher disse que ela é minha filha.

− O que? Você tem outra filha? Você fez um filho naquela mulher?

− Meus filhos eu não sei o que aconteceu! Não sei dizer nada que aconteceu e a coisa ficou mais complicada porque Leonela viajou e queria jogar a pobre menina na rua.

− Mamãe... − Melissa queria que a mãe dissesse alguma coisa.

− Eu acredito no seu pai e se essa menina for mesmo filha dele... – ela suspirou. − Leonela conseguiu de um modo muito sujo porque eu seu pai me ama.

− A última coisa que quero é ver sua mãe sofrer ou vocês!

− Isso é inadmissível eu não quero essa menina aqui na minha casa! − Melissa bufou.

− Calma Melissa! – João Pedro falou se abraçando com ela.

Heriberto olhou para os filhos de modo triste. Estava arrasado.

− Eu só vou trazer Lola para cá se a sua mãe autorizar! Eu não vou permitir que ela seja maltratada pela mãe nem mais um dia mesmo que ela não seja minha filha ela é minha responsabilidade agora porque além de médico eu sou um ser humano, ela sofre é maltratada se ela não vier para cá vai ficar na casa de sua avó até que eu resolva o que vou fazer, mas eu não vou deixar que ela sofra não foi assim que eu aprendi na vida. Lola não tem culpa de ser filha de quem é e muito menos culpa tenho eu se ela for minha filha, porque em momento algum eu traí sua mãe! Se aconteceu é porque eu fui drogado e sua mãe sabe que eu nunca, nunca faria isso com ela, eu não quero mais ninguém nesse mundo sua mãe é a mulher da minha vida, mas acima disso acima de todo amor que eu tenho por sua mãe está o meu compromisso como médico e como o homem... Eu eão vou permitir que uma criança volte para uma casa onde não é amada é maltratada e sofre, mas eu entendo vocês e não posso obrigar que gostem dela e nem pedir que queiram conviver com ela, mas eu preciso cuidar dela.

− Eu não aceito isso! Já basta um bebê agora uma filha? − ela empurrou o irmão que a segurava e saiu do quarto bufando.

Heriberto ficou triste e João Pedro olhou para ele.

− Agora que a gente perde o lugar pai? Agora que você vai ter um filho de verdade com a minha mãe e um filho de verdade com essa mulher, a gente não é mais seu filho?

− Não fale assim, meu filho, não tenha atitudes infantis!

− Mãe, eu não quero ficar sem a minha família! Eu não quero perder o amor do meu pai e seu!

− Meu filho, você não vai perder nada, nem sua irmã! Vocês não foram criados pra isso e se tem alguém que devia estar zangada aqui sou eu e não vocês sou eu que tenho a possibilidade de ser a corna! Algum dia faltou amor dentro dessa casa? Algum dia? Não seja idiota, meu filho!− Ela se levantou.− Ela é uma criança e não tem culpa de algumas decisões feitas por terceiros!

Ele ficou sofrendo.

− Meu filho, não precisa ficar assim, eu preciso da sua ajuda e da sua irmã essa menina está sofrendo muito, ela não pode ser maltratada pela nossa família também! Não foi isso que eu sua mãe ensinamos a vocês.

− Você pode trazer ela, Heriberto até descobrir se é ou não sua filha, você já fez o exame, né?

− Amor, eu quero conversar isso sozinho com você. Meu filho, por favor, deixe sozinho com a sua mãe.

João Pedro saiu sem dizer mais nada estava chateado não sabia como reagir.

− Amor! Hoje quando fui falar do teste ela chorou muito e disse que eu também vou jogar ela na rua que eu também não a amo e que ela é uma menina rejeitada e que se eu quiser fazer o teste ela vai sumir. Eu não posso forçá-la, mas pensei em algo que posso fazer. Só preciso de uma mecha do cabelo dela. Vou fazer um exame sem que ela saiba somente para provar a você e a mim a minha inocência! Mas quero te pedir uma coisa que é muito difícil porque eu preciso que você pense...

Ela apenas o ouvia o olhando nos olhos.

− Eu quero adotá-la! Eu quero que ela seja minha filha porque eu tenho certeza Victória ela não é, mas eu não sei te explicar o que sinto com ela e eu peço perdão meu amor por ti colocar nessa situação. Mas essa menina foi colocada na minha vida por algum motivo! Amor, eu vou entender se você disser que não, mas eu preciso muito, o meu coração está destruído ela só usa roupa de manga, Victória. − Ele deixou algumas lágrimas caírem e se abraçou a Victória. − Ela é só uma menina e ela não usa roupa decotada e amanhã quando eu fizer exames nela vou comprovar que ela é maltratada! Eu não posso deixar essa menina com Leonela!

Victória suspirou sentindo aquele peso nas costas, mas sabia que nenhuma criança deveria estar perto daquela mulher e ela pensou em seus filhos e em tudo que podia ter acontecido se Heriberto não chegasse a sua vida e seus irmãos tivessem sido tirados dela.

− Eu preciso vê-la primeiro antes de te dizer alguma coisa agora eu só consigo sentir raiva.

− Eu quero hoje à noite. Quero que ela jante conosco que veja! Ela está muito empolgada Victória, mas está com medo que acha que vai ser maltratada. Meu pai sabia dela, meu pai visitava ela e nunca me disse nada há meses! Meu pai está me escondendo isso! − Ele se sentou na cama e colocou Victória no seu colo.− Você decide, meu amor, depois que você olhar para ela, você decide o que quer fazer, eu vou respeitar!

− Seu pai nunca gostou de mim mesmo, então, pra ele é fácil esconder um tipo de coisa dessas.

− Eu não quero saber dele! Amor, eu quero que conheça ela e preciso muito que nossos filhos não odeiem ela! Que não a ataquem!

− Eles vão ter que aprender que não foram criados para maltratar ninguém. − Acarinhou a nuca dele.

− Me perdoa, amor. − Ele tocou o ventre de sua esposa. Ficou acariciando com calma. − Papai te ama, bebê!− Te ama muito! Perdoa papai! Eu não tive culpa, eu não quis te deixar mal e nem nervoso e também não quero que você e sua mamãe fiquem triste!− Ele alisava a barriga dela com todo carinho. − Papai tem um monte de amor para dar para você!

− Não estamos tristes não, mas o papai vai ganhar castigo, né, bebê?− Ela segurou a barriga junto à mão dele e riu.

− Amor, não!− Ele suspirou. − Eu não mereço, mas aceito.

Ela riu.

− Eu estou acabado... tudo que preciso...

− Você foi uma vítima dessa mulher, não se lembra então não fez. Não é assim que dizem por aí?

− É da minha mulher comigo! Amor, eu estou rezando para que meu pau nunca tenha entrado naquela imunda!

− Eu vou acabar com ela quando eu ver a cara dela!

− Eu não quero você perto dela ainda mais grávida! Não quero de modo algum!

− Eu não quero é você perto dela! Você vai pegar a menina que horas?

− Eu não quero nem ver ela, amor, só quero minha filha. Às sete horas... Você quer ir comigo? Assim você a conhece primeiro.

− Eu quero, cansei de estar aqui dentro dessa casa!

− Ótimo, eu quero também!Ela é linda, amor, você vai gostar dela.

− Eu é que sou linda!− Ela fez ele deitar na cama e deitou em cima dele.Ele riu.− Eu sei que temos que falar com aqueles ingratos, mas eu quero sexo.− Ela riu toda provocando ele com aquele modo de falar.

− Meu Deus, amor. − Ele alisou ela com as mãos firmes. − Eu quero você!− Ele sorriu.

− Me quer como?− Ela passou a língua nos lábios dele.

− Nua... Em cima de mim, rebolando para eu te dar o que você quiser amor, o que quiser!− Ele começou a abrir a roupa dela.

− Eu quero uma jóia bem cara e um carro novo!− Ela começou a abrir a camisa dele beijando seu peito.

− Eu te dou o que quiser, eu te dou agora, amor!

− Vamos a Europa compra as coisas de nosso bebê!

− Tudo, mas eu quero você, vamos onde quiser!− Ele deslizou sua mão no corpo dela e sem demora suspendeu a saia dela. Segurou as coxas e sorriu apertando as pernas dela e sentindo seu membro crescer.

− Vai mesmo onde eu quiser?

− Victória! Vou, Victória, vou!

− Eu quero fazer amor debaixo da torre Eifel.− Ela riu e ficou de pé tirando sua roupa e logo foi até a calça dele tirando e segurou o membro dele entre os dedos e passou a língua na ponta, disse sorrindo.

− Ahhhhhh, Jesus eu já estou lá cacete!− Ele não conseguia conter o desespero louco que sentia por ela.

− O que é isso? Parece que não tem sexo há tempos!− Zombou da própria condição.

− Eu to louco, amor! Estou sempre louco por você!− Ele sentia seu corpo inteiro responder aquelas carícias de seu amor.

Tudo que mais desejava era estar com ela e naquele momento segurou as pernas de Victória e tentou controlar seu desejo. Mas não conseguiu, então tomou o seio dela em sua boca e sugou com força. Depois sugou o outro enquanto sua mão apertava o que ele já tinha sugado.

Queria estar com ela de todo modo. Ela gemeu e o empurrou queria chupá-lo e voltou a sugar com força cheia de desejo, o levou todo para dentro da boca e gemeu sentindo que ele quase nem cabia dentro de sua boca, mas ela subiu e desceu com ele em seus lábios e quando ia tira− lo completamente de sua boca ela o mordeu mais não era pra machucar era quase que um desejo insano de sentir o gosto dele.

− Goza aqui pra mim!− subia e descia com a mão e usava a boca para prolongar ainda mais o prazer dele, o apertava entre seus dedos e gemia com gosto sentindo sua intimidade molhar ainda mais por ele.

Heriberto estava com o coração acelerado, o corpo entregue a ela, tinha sido tão perfeito, tão cheio de amor com ela. E ele sentiu cada explosão de seu corpo.

− Eu vou gozar, Victória!− ele urrou sem controle, o corpo todo louco por ela.

− Goza, amor, Goza!

Ele ouviu aquele incentivo e fez exatamente o que ela tinha pedido... o que ela tinha pedido e ele se derramou para ela sentindo que o corpo todo era de seu amor, ficou deitado recuperando a respiração.

Victória deixou que ele gozasse em seus seios e quando ele terminou, ela sorriu. Heriberto se levantou e puxou ela para ele colando nela sem se importar.

− Amor, me deixa limpar!− depois de um beijo avassalador puxou o lençol e limpou seu gozo dos seios dela e deitou Victoria. − Eu limpo, amor.− ele disse limpando tudo com o lençol e deitando ela de lado.− Eu quero você, quero agora!− ele disse sorrindo.

− Sou toda sua, meu amor!

− Victória, eu fico louco por você, louco!

Ela riu.

− E eu não sei?

Heriberto esfregou o membro na entrada dela, segurou a perna e colocou sobre seu quadril abrindo levemente sua esposa e com calma foi entrando nela, queria aquela mulher mais que tudo e sentir a carne dela na sua era o melhor pecado. Deslizou ate entrar todo, criando vida com ela ali em seus braços.

− Eu te amo tanto!

− Aaaaaaaaahhhhh!− Ela gemeu rouca e sentindo que ele estava maior que de costume. − Meu amor...

− Te machuquei, amor?− ele parou de se mover preocupado com ela.

− Me machuca... − Falou carregada de desejo.

Heriberto ficou doido quando ouviu aquilo e estocou firme para dentro dela com todo seu tesão.

− Me machuca se não se mover direito e rápido.

Ela era deliciosa. Ela riu, ele riu mais e moveu forte sentindo o quadril dela se mover pelas mãos dele.

− Isso... Isso que eu gosto!− Apertou o lençol e gemeu mordendo a fronha.

Ele foi firme, forte, entrando com gosto para que ela sentisse o desejo dele por ela e sem mais, ele entrou e saiu com o tesão dela, que arrancava o juízo. Deslizou suas mãos no quadril e no corpo dela com amor.

− Eu te amo... amor, eu vou....− Se contorceu mais.

Ele manteve os movimentos, a boca beijando as costas dela, mordiscando sentindo o calor de seu amor ele sentiu ela tremer em seus braços e gozar forte.Ela levou a mão até a perna peluda dele e apertou com as unhas era um claro sinal para que ele não parece de se mover ainda sentia o corpo todo tremer e queria mais queria um gozo duplo.

Heriberto deslizou a mão até o clitóris dela e apertou forte e depois massageou com gosto sabendo que ela ia gozar mais uma vez. Ela arfou jogando o corpo pra trás e encontrando o peito dele e subiu a mão apertando sua nuca e gemendo de olhos fechados ela envergou gozando forte e massageou e apertou e movia dentro dela quase gozando outra vez.

Mordeu o ombro dela com fome de uma vida e a outra mão, passou por baixo do corpo dela até o seio para apertar enquanto movia a outra mão no clitóris, ele vendo ela gozar, gozou mais e mais.Ela respirava com dificuldade e tossiu algumas vezes sentindo a garganta. Ele moveu até deixar sua ultima gota de amor entro dela e sorriu agarrado a ela sem sair. Sabia que estava bem maior...

− Amor, eu quero mais hoje, eu estou um tarado, eu sei, mas não me controlo.

− Acabou comigo... ou estou fraca pra gozar assim?

Ele sorriu beijando mais ela.

− Amor, nos acabamos juntos, foi intenso demais, eu estou morto aqui, mas quero mais depois, eu quero muito fazer bem devagar ficar uma hora dentro de você. − ele tocava ela apertando em cada parte.

− Foi bem gostoso.

− É, amor? Você foi bem mais... eu amo e te quero sempre assim! Victória a cada dia te desejo mais e quero mais você! Eu não canso nunca de ter você para mim!

− Mais já são... − ela olhou o relógio perto da cama. − Cinco e meia amor.

− Sim, amor, eu quero conversar com Mel e ir buscar Lola, eu vou tomar um banho com você e vou falar com minha princesa. Ela é minha pilata e ela vai entender, pode demorar, mas vai!− ele suspirou beijando ela de novo.

− Ela só fala com você, perdi a minha filha!− suspirou.− Ela me olhou como se eu tivesse que te deixar!− tirou ele de dentro dela e virou para ele tocando seu rosto.

− Amor, ela está confusa por causa do bebê, quando fui falar com ela, estava agarrada a boneca e parecia que tinha três anos. O medo dela é não ser amada e João Pedro também, depois que contamos dos laços, eles estão mais sensíveis, amor, bem mais. Eles estão com medo, só isso!

− Mais eles não podem nos atacar assim o amor não diminui!− ela beijou o pescoço dele sentindo seu cheiro já misturado com suor.

− Amor, eles não podem, mas o bebê já foi um baque e agora eu tenho uma filha?

Victória sentiu uma pontada no estomago e se afastou sentando na cama e ia levantar para sair... uma filha, uma filha era a única coisa que ecoava em sua cabeça.

− Amor... − ele segurou o braço dela com amor.− Vamos tomar um banho juntos!− ele pediu já se sentando, tinha medo por ela estar assim, ferida...

− Ela não é sua filha, ela não é e se for, você me traiu!

− Amor... não pensa nisso que eu não toquei naquela mulher! Eu fui drogado e usado, ela me estuprou, se tocou em mim foi estupro! Eu vou a polícia e vou provar que não consenti!

Ela bufou indo para o banheiro, ligou a água e começou seu banho se lavando bem. E foi em seguida e conversou outras coisas tomando banho junto a ela que terminou antes dele, ele terminou se arrumou e depois de pronto sorriu para ela se aprontando linda.

Ela se vestiu lindamente mais de modo simples, passou um batom de cor nude e uma maquiagem leve o rosto já não estava tão abatido pela gripe e ela se deu por satisfeita naquele momento.

− Eu vou falar com nossa filha... − e a beijou carinhoso e saiu.


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