Nós dois - tda escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 34
Capítulo 34 - "Lola, Elisa!"




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− Que vovô amor? O pai de sua mãe? É único que você conhece?

− Não, esse morreu faz algum tempo. Esse meu vovô é o único que vem me ver todo sábado ele vem ficar comigo. − ela pegou o celular e deu a ele com a foto dela com Lúcio fazendo careta.

Heriberto naquele momento se tremeu inteiro...

− Ele cuida bem de você?

− Olha que ele até parece o senhor.− ele estava com a veia do pescoço pulsando.− Sim, ele que me deu essa boneca disse que eu tenho uma irmã e que ela tem uma igual.

Ele suspirou e beijou ela abraçando muito e muito e apertando.

− Amor, eu quero que você seja feliz a contar de agora.

Ele abraçou ela com amor.

− Quero que seja feliz, muito feliz.Eu não pude ser seu pai e nem queria que fosse assim.

− Tudo bem, eu só não quero que me bata ou que me machuque.

− Eu não faço isso, Lola, não sou assim, não pense mal de mim.

Ela segurou as mangas da blusa.

− Tudo bem, meu avô disse que tenho que confiar no meu coração.

− Seu avô sabe o que diz pode ter certeza que seu avó sabe o que diz.Agora Vamos tomar nosso sorvete do que você quiser e depois você vai me contar porque não gosta desse seu nome lindo.

Ela assentiu e esperou por ele. Ele entrou no carro e levou sua princesa para primeira sorveteria que ele achou bem bonita e pediu para ela quantas bolas ela quis e se sentou em frente daquela menina que parecia realmente uma cópia dele.

− Agora me conta porque gosta de ser chamada de Lola?

Ela deu de ombros comendo.

− Eu só gosto é melhor que Elisa.

− Eu acho Elisa um nome lindo. O mais bonito que eu já ouvi.Acho que combina com você com a cor dos seus olhos, com jeito como você olha.− Ele deu um sorriso todo meloso para ela.

− Você já gosta de mim?− Os olhos dela brilharam.

− Você é muito linda impossível não gostar de você. Mesmo que você não tivesse nenhum parentesco comigo, eu ia gostar de você. Eu acho que as pessoas só precisam ser amigos para gostar umas das outras. E você é uma menina maravilhosa só me conheceu num momento muito ruim. Eu quero me desculpar com você eu não queria machucar sua mãe, mas ela me bateu e eu reagir.

− Ela está chateada porque você não quis a gente.− Ela abaixou a cabeça e comeu seu sorvete.

− Saiba você que ela nunca me falou de você. Eu nunca quis ter um romance com sua mãe e o modo como você foi concebida eu ainda não sei. Foi por isso que eu vim conversar com a sua mãe e ela me mostrou você desse modo. Eu estou sendo verdadeiro, eu não sabia de nada, eu nunca estive com a sua mãe consciente. Eu tenho uma esposa, sou apaixonado por ela, nós nos amamos e eu não amo a sua mãe nunca quis a sua mãe me perdoa por te ver só você que é só uma menina. Mas eu não abandonei sua mãe nós nunca tivemos nada e não abandonei você porque eu nem sabia que você existia.

Ela o olhou.

− E se não for verdade e você não for meu pai? Com quem eu vou ficar? Ela não me quer de verdade.

− Não vamos pensar nada sobre isso agora. Eu quero que você fique feliz que você fique calma e se você não for a gente decide o que vai fazer.Deixa eu perguntar uma coisa para você. Se você não for minha filha você quer ficar comigo?

− Eu não sei...− Comeu seu sorvete.− Eu não quero atrapalhar a sua vida de verdade, eu já atrapalho a da minha mãe não quero atrapalhar a da sua família. Se eu não for será que meu vovô fica comigo?

− Amor, está combinado, vamos ficar juntos, tá bom? Nós todos e seu avô que te ama com toda certeza.− estava com ódio do pai.

Ela apenas assentiu e comeu seu sorvete ficando um silêncio por longos minutos até que ela o olhou intensamente.

− A sua mulher é a rainha da moda, né?− Ficou toda empolgada ao se lembrar que tinha pesquisado o dia todo sobre seu pai.

− Ela é sim, ela é a melhor.− Quando falava de Victória o rosto dele todo mudado.Mudava por completo. Era realmente algo especial falar da mulher que ele amava.

− Será que ela tira uma foto comigo? Mais se bem que quando ela descobrir de quem sou filha também vai me odiar.

− Ela não vai te adiar, Victória não é assim. Ela é amorosa. você vai gostar.

Lola assentiu e terminou de comer seu sorvete e já estava pronta para ir. Eles saíram dali e foram para casa do pais dele. Heriberto saiu com a cabeça nas nuvens, quando chegaram, ele entrou calmo, os pais tinha chegado de viagem. Ele apenas os olhou e deixou o pai reagir a filha. Quando Lola viu o avô os olhos se iluminaram e ela largou tudo e correu agarrando ele.

− Vovô...− sentia o coração ate mais calmo.

Ele a abraçou com amor suspendendo do chão e beijando.

− Minha neta linda, meu amor, como você está!

− Agora melhor ainda.− ela sorriu largamente beijando o rosto dela e Olivia os olhou sem entender.

Heriberto olhou a mãe e disse:

− Essa é minha filha mãe.− e ele olhou a mãe.− A filha que foi escondida por Leonela e que meu pai sabia, ele disse olhando o pai.

− Não vamos conversar isso na frente da menina, Heriberto.

− Minha neta?− falou pasma.− Meu Deus, olha eu sou velha pra essas emoções todas.− ela foi até o bar e tomou uma tequila.

Heriberto se sentou.

− Pode começar a falar, pai! Vem cá, filha, senta aqui com seu pai que você vai ouvir tudo porque você é nova, mas entende tudo.

Lola saiu do colo dele e sentou esperando. Heriberto abraçou a filha com amor e sorriu a espera de que o pai falasse.

− Heriberto ela nunca quis contar a você.Eu nem sei o que dizer.− ele foi ao bar.− Leonela me procurou a uns meses e me disse, Heriberto, eu nem sabia como as coisas iam se dar e sei que você é feliz com Vick.

− É verdade, ele chegou lá pra me ver tem uns seis meses.

Ele suspirou.

− E você foi a melhor coisa que me aconteceu, amor, você foi...- ele sorriu para a menina, ela sorriu também.− Eu queria contar, mas a sua mãe não me deixou, Lola, vovô não podia passar por cima dela, não mesmo!

− Mais ela também nunca foi me ver!− reclamou e Olivia veio até ela.

− Me desculpe, mas eu odeio a sua mãe!

− Tudo bem, ninguém gosta dela mesmo.− deu de ombros.

Heriberto abraçou a filha e com ela foi o melhor que pode naquele momento.

− Amor, você quer comer um pouco? Pode comer com vovó!

− Não, eu tenho que dormir e você tem ir cuidar de sua esposa.

Ele beijou ela e apertou muito e muito estava apegado a ela.

− Meu amor, de verdade eu quero ser seu pai, acredite em mim, eu quero muito ser seu pai...eu quero ser de verdade!

−Você não é tão mal assim.− ela abraçou mais ele e depois beijou em seu rosto.

− Eu quero que fique bem, eu venho te buscar.− ele disse com calma.− E vai ficar tudo bem.

− Tudo bem, meu avô cuida de mim.

− Eu cuido sim, meu amor, cuidarei para sempre!− ele a beijou quando ela chegou perto.− Vai com sua avó que ela vai te mostrar o quarto.

Lola o beijou e saiu acompanhada de Olívia e as duas foram conversando para se conhecer melhor. Herberto apenas ficou de pé.

− Eu não quero falar com você agora...

− Meu filho...

− Eu não quero, diz para minha mãe que eu a amo, eu venho amanhã pegar minha filha.− ele saiu sem dizer mais nada.

Heriberto dirigiu nervoso para casa teria que conversar com seu amor e quando chegou em casa e entrou, triste, ele foi ao quarto. Victória estava sentada no meio da cama comendo chocolate direto do pote estava nervosa e a única coisa que conseguiu fazer foi chorar e comer tudo que aguentou. Heriberto foi a ela e sorriu...

− Amor, não coma tudo isso!− ele deu um beijinho nela e alisou seu rosto.− Precisamos conversar.

Ela largou o pote e o agarrou beijando sua boca com gosto.

− Não me diz que vai me deixar.

− Eu nunca vou te deixar, amor, mas precisamos conversar, amor, eu quero estar com você o resto da minha vida.− ele suspirou.

− O que aquela mulher falou? O que ela fez com você? Ela te drogou e você comeu ela, não foi?

− Amor, ela me disse que dormimos juntos, mas eu não lembro disso momento algum e quando cheguei la quem me recebeu foi uma linda jovem que Leonela disse que é minha filha.− falou tudo de uma vez.− Uma jovem que ela maltrata.− ele esperou a reação dela.

− O que?− Ela levantou chutando o ar.− Ela te deu uma filha? Uma filha!− Ficou brava e andou pelo quarto.− É por isso que ela dizia que um dia ia quebrar minhas pernas!

− Amor, eu quero fazer um teste, eu não me lembro de nada e não confio nela, pode ser mentira. Victória, eu não acredito nela.

− Ela não ia blefar assim. Ela não joga assim.− Começou a chorar de desespero de ter que ver o marido ao lado daquela mulher por causa de uma criança.

− Ela não vale nada, amor, eu quero que se acalme.− Ele foi a ela e abraçou com todo amor do mundo.− Eu não acredito, Victoria, eu quero que me dê um tempo porque vou provar.

− Eu não vou te dar tempo nenhum, você vai ficar aqui comigo que é seu lugar!

− Amor, eu quero tempo de te provar, não quero ir embora.− ele abraçou mais ela e e suspirou com alívio era o pior que poderia ter acontecido, era uma catástrofe.

− Você tem uma filha...− Repetiu pra si mesmo como se fosse a maior loucura que poderia se dizer em voz alta e ela sentiu tristeza porque sempre quis dar um filho a ele e outra chegou na frente.

− Eu acho que tenho... mas não sei...− ele suspirou.− Meu amor, eu não quero saber de Leonela, eu a odeio.

Ela se afastou e foi tomar água a boca estava seca pelo chocolate e por toda aquela informação nova.

− Você não precisa saber nada dela!− Falou depois de beber a água.

− Victória, eu vou entender se quiser uns dias e precisar que eu saia de casa.− ele disse com o coração na boca era tudo que ele não queria, que ele não desejava, queria estar com ela para todo sempre.

Ela o olhou indignada.

− Vejo que essa mulher já começou a mudar a sua cabeça, tem razão talvez você devesse arruma suas coisas e ir brincar de casinha lá você tem uma filha aqui não.− Falou chateada.

− Amor, eu quero que você tenha o direito de decidir o que quer, eu estou te dizendo a coisa mais terrível que uma mulher pode ouvir.

Ela o olhou chateada e voltou pra cama e deitou se cobrindo não ia dizer mais nada para ele. Não podia acreditar que ele estava mesmo cogitando sair de casa por uma piranha. Heriberto foi a cama e abraçou ela com amor, apertou ela e sentiu o coração cheio de dor.

− Amor, minha filha, ela não quer ela, ela jogou a menina na rua, eu preciso de ajuda, ela está na casa dos meus pais.Eu estou apavorado com tudo que ela sofreu com aquela maldita.

− Seu pai deve ter adorado tudo isso.− Suspirou.

− Meu pai sabia de tudo, amor, de tudo...− ele chorou e segurou em Victória.− Eu te amo, eu te amo, eu não quero te perder amor. Você e meus filhos são tudo para mim.

Ela também chorou deixando o corpo tremer nos braços dele.

− Eu não vou aguentar se você decidir ficar com elas, não vou!

− Meu amor, eu nunca vou chegar nem perto de Leonela, Vick eu tenho nojo dela, mas a minha filha, eu preciso cuidar dela, Victória, ela é só uma menina.− ele sentiu o coração partir e deixou lágrimas rolarem.

− Minha filha...− Ela sentiu um nó ainda maior em sua garganta.− Você tem uma filha e eu não sou a mãe.

Ele a abraçou mais.

− Você me deu dois filhos, amor e está me dando outro agora, eu te amo, te amo, não quero estar em nenhum outro lugar que não seja nos seus braços!

Ela ficou em silêncio por alguns segundos e depois virou olhando para ele e acariciou seu rosto secando suas lágrimas.

− Eu não queria que fosse assim, eu nunca toquei nela, eu juro, Victória, eu queria ter essas fitas para te provar, provar que sou inocente.

− Eu não estou desconfiando de você!− Falou por fim.− Eu te amo!

Heriberto a beijou com todo seu amor, com medo, com tudo, ele a amava mais que tudo. Ela se agarrou a ele o apertando mostrando a ele que ela era dele e que ele era dela e que nada iria mudar e que não ela o deixaria ir.

− Eu estou aqui, amor, eu estarei sempre aqui com você.− ele disse sentindo ela bem perto.

− Só me abraça e vamos dormir assim, juntos, nós dois, eu quero sentir você junto comigo, como a minha mulher, amiga e companheira.

− Eu estou aqui.− Ela se abraçou mais a ele beijando onde conseguiu suspirando fundo.

− Eu também, amor, eu também!− ele a agarrou correspondendo e depois de suspirar ele abraçou seu amor colando seu coração no dela.

Ela suspirou alto e não demorou nada pra adormecer ali nos braços dele. E ele apenas se deixou levar pelo cansaço e adormeceu...

AMANHECEU...

O dia amanheceu e Heriberto tomou seu banho e esperou Victória acordar. Ele estava pronto para trabalhar e para resolver as coisas que ele queria naquele momento, queria que as coisas ficassem calmas. Victória se moveu na cama e respirou fundo a garganta ainda doía um pouco mais o nariz na não estava entupido e só lhe restava sua velha companheira tosse. Ela abriu lentamente os olhos e procurou pelo marido na cama mais não o encontrou.

− Amor.− ele chamou com carinho e sorriu para ela de modo calmo.

− Por que levantou tão cedo?

− Eu preciso resolver o que vou fazer com Lola.

− O que você quer?− Ela bocejou e sentou com calma.− Quer trazer ela pra cá é isso?

− Eu quero que ela tenha uma família, que ela saiba o que é ter uma mãe, que ela tenha tudo que merece.− ele disse com carinho.

Victória piscou algumas vezes.

− Eu não sei se consigo.

− Eu não quero forçar, mas quero que você a conheça em algum momento.

− Ela é filha da Leonela, não sei...− Suspirou e olhou para o lado a vida estava desmoronando.

− Amor, quero que conheça ela quando você estiver preparada, só isso que quero.

− Mais ela precisa de um lar.− Voltou a olhar pra ele..− Por que ela não fica com a mãe? Você pode pegar ela de vez em quando.

− Ela jogou ela fora, amor, como um saco de batata, a menina me pediu para não bater nela e me disse que se não for minha filha vai pedir para morar com meu pai. Eu não tenho coração para isso, não tenho.

Ela suspirou e mordeu os lábios.

− Ela pode comer com a gente hoje.− Falou não tendo certeza daquilo.

− Eu não sei se ela quer, amor, mas quero que você conheça ela, quero fazer o exame nela hoje e saber se é mesmo minha filha.

− Ela deve estar assustada com tudo isso, Heriberto, ela é só uma criança.

− Ela é sim, amor e quero ajudar a superar isso.− ele suspirou frustrado.− E preciso de minha esposa.

− Eu estou aqui, estou doente, mas estou aqui. Você quer que eu vá com você?− Tossiu de leve um pouco rouca.

− Não, amor, se ela quiser, eu trago ela aqui.− ele pegou os remédios dela e a água.− Toma, amor!− ela bebeu.− Eu não vou demorar e vou passar no hospital.

− Tudo bem, eu vou continuar aqui!− Sorriu de leve.− Eu te amo! Leva meus documentos e marca minha consulta, por favor?− ele alisou o rosto dela.

− Eu também te amo.− Deu um selinho nele. − Descansa um pouco.− ele sorriu.

− Eu vou tomar um sol que não aguento mais esse quarto.Se é que tem sol!− Sorriu e tossiu de novo.

− Faz isso amor, e bebe bastante líquido echama os meninos para ficarem com você depois da escola. Eles vão sair daqui a pouco.

− Se não forem namorar...− Olhou ele sabendo que não ia gostar.

− Eu não quero eles namorando!

− Tarde demais.− Ela se aproximou mais dele dando beijinhos.− Estamos cheios de coisas e cheios de problemas,eu quero eles calmos. Você não dormiu direito, né?

− Eu não dormi quase nada.

− Você tem que se acalmar primeiro que eles porque se nosso bebê já causou estragos em Melissa imagina essa menina.

Ele suspirou frustrado.

− Eu preciso ter muito cuidado. Muito cuidado mesmo.

− Sim, precisa de muito cuidado.− Acariciou os ombros dele.− Você tomou café?− Estava de joelhos na cama.

− Não estou com fome, não estou mesmo.

− Vamos que você vai tomar um suco porque fica aqui comigo o tempo todo trancado e eu doente tem que tomar pelo menos um suco de laranja.− Ela levantou.

Ele a ajudou e colocou os braços sobre ela caminhando juntos sorrindo.

− Eu quero você bem logo, amor, para sair por ai.− ele sorriu e sentiu coração triste ao mesmo tempo.

− Mais uns dois dias e eu estou bem.− Caminhava com ele.− Estou sendo mimadinha e vou ficar bem logo!− Sorriu de lado.

− Eu volto para você, meu amor, eu volto e ficamos juntos o resto do dia com nossos corpos deitados ali.

− Acho bom ou eu vou te buscar.− Estava mais leve mesmo com tantos problemas.

Ele sorriu e olhou para ela com amor a ajudou a se sentar e pegou suco para eles. Ela pegou e bebeu.

− Quer pão?

− Eu vou comer só salada de fruta depois eu como mais e você come seu pãozinho quer que eu faça?

− Não amor, eu faço!− ele pegou salada para ela e deu com amor e depois fez seu pão e se sentou com dois deles para comer, sabia que ela ia roubar um pedaço como sempre.− Você tem que comer, amor.

− Você também tem que comer, amor.− Mordeu do dele e riu devolvendo.

Ele sorriu e a olhou com amor.

− Pode ter certeza que precisamos.− ele sorriu mais.

Ela começou a comer sua salada de frutas com gosto e deu na boca dele dividindo. Ele comeu rindo e deu pão a ela.

− Amor, quero tanto ver nosso filho na ultra... mas ainda vai demorar, vai demorar muito.

− Três semana ainda, né?− Raspou as últimas frutas de sua taça.− Eu nunca pensei que seria tão rápido assim esse tratamento.

− Amor, não estava nem esperando, nós fizemos duas vezes.

− Acho que era a nossa hora.− Sorriu e levantou sentando no colo dele.− Você vai primeiro no hospital ou na casa de sua mãe?

− Primeiro na casa de mamãe. − ele sorriu e a beijou mais.

− Não me beija assim que fico sem ar.− Ela riu arrumando alguns fios do cabelo dele que estavam fora do lugar.

− Eu te amo muito e queria sua companhia, queria mas você não podia.− ele alisou os braços dela.

− Mais eu estou aqui agora pronta pra você!

− Eu também....

− Você me perdoa ter te abandonado tanto tempo?

− Amor, eu não me senti abandonado, eu sabia que tudo era uma fase e você precisa de tempo.− ele suspirou.

− Sabe que ter esse bebê aqui me deu vida de novo. Eu não sabia se ia conseguir ser o seu amor de volta.

− Victória você não perdeu seu amor, não perdeu nada!

− Você é o meu amor! Mas eu estava destruída e penso que se tivesse acontecido pior não me levantaria.− Beijou o rosto dele.

− Eu te amo tanto, tanto. Tanto!

− Eu te amo mais e esperei passar porque você é uma mulher maravilhosa e perfeita, você merece ser feliz.

− Nós dois merecemos uma vida feliz!− Beijou os lábios dele com amor.− e seremos de novo para sempre!

− Sempre tivemos e sempre teremos! Eu te amo e te quero sorrindo.

Ela sorriu de lado dando um monte de selinhos nele.

− Agora você precisa ir porque me prometeu uma tarde de muita nudez.− Ela riu mais.

− Eu quero você peladinha, bem peladinha, eu quero ver a minha xerequinha.− ele disse no ouvido dela sendo indecente como ele não era, sorriu e olhou com amor... queria que ela sorrisse. Ela riu mais ainda dele.− Eu quero muito estar com você!− Beijou mais uma vez em seus lábios e levantou. Ele sorriu e sussurrou.− Eu quero peitinho, quero meus peitinhos!− ele abraçou ela e beijou.

− Eu te dou o que quiser...− Mordeu os lábios dele.

− Isso não é coisa que se fale, amor, não é!

− Não estou dizendo nada demais, apenas estou querendo compensar o tempo perdido do meu marido.− Beijou os lábios dele.

Ele sorriu e a olhou com mais amor.

− Sabe que eu amo você mais que tudo!

− Eu sei...− Ela riu mais.

Ele a olhou com amor e disse calmo.

− Amor, preciso que tome cuidado, preciso de você se cuidando pelo bebê e por você! Eu vou levar a menina hoje mesmo para fazer o exame, mas quero que ela autorize.

− Eu vou ficar aqui e como te disse. Vou tomar um sol que vai fazer bem pra mim e pro bebê.

− Sim, amor, eu te quero bem, te quero feliz, te quero bem.

− Eu estou bem.− Beijou mais ele e levantou.− Vai, não quero te atrasar.

− Você me liga se sentir alguma coisa e hoje a noite vou trazer a pequena Lola.− ele disse com o coração afogado, beijou ela de novo e depois a ajeitou e saiu.

Vick sentou e voltou a comer suspirando e tentando imaginar como seria ter aquela menina dentro de sua casa. Heriberto dirigiu com seu coração acelerado. Queria muito que as coisas se ajeitassem e tudo que mais queria era achar as malditas fitas que provavam que ele era inocente ou não. Chegou a casa do pai e desejou que ele não estivesse em casa, mas sabia que precisaria ter uma longa conversa com ele e muito seria...


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