Nós dois - tda escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 33
Capítulo 33 - "Vovô Lúcio"


Notas iniciais do capítulo

♥ boa leitura.



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Ele saiu com coração rasgado, pois tudo que não queria era magoar seu amor pegou a chave do carro e saiu como um furacão até o apartamento quando chegou tocou a campainha. Uma adolescente dos olhos verdes como os dele abriu a porta ela usava franja e uma roupa preta, ele a olhou de modo atento e o coração dele disparou.

− Você é o meu pai? − o olhou de cima abaixo.

− Lola, quem é? − Leonela veio até a filha que encarava Heriberto.

Ele sentiu o coração explodir nem tinha palavras para falar nada naquele momento. Leonela sorriu ao ver ele.

− Mãe, você bem que poderia ter escolhido melhor! − falou e saiu emburrada.

− Entra, Heriberto a casa é sua. – debochou.

Ele a olhou com o rosto tenso.

− O que é isso, Leonela?

− Isso se chama casa, aqui uma mulher. − Apontou para ela mesma. − E aquela é nossa filha Elisa, mas só gosta que a chamem de Lola e antes que me pergunte não sei porque a e ela vai completar quatorze anos daqui a dois meses pode fazer suas contas! − ela sorriu.

− Você está louca! − ele disse firme, com raiva com os olhos tristes. − Eu nunca tive nada com você, sua vagabunda!

Ela sentou dois tapas na cara dele um de cada lado.

− Abaixa essa sua bola que aqui você não vai cantar de galo.

Heriberto ferveu de ódio e a segurou pelos braços arremessando ela no sofá.

− Não se atreva a me tocar Leonela ou esqueço que sou educado! − ele estava furioso.

Lola veio correndo e o empurrou batendo nele.

− Larga minha mãe, larga. Você é mal ainda bem que ela não me deixou com você!

− Não se atreva a destruir meu casamento com suas mentiras, não se atreva a chegar perto da minha familia! Eu te odeio Leonela. − ele olhou a menina nos olhos.

Leonela levantou.

− Pode chorar, gritar mais ela é sua você a fez no sofá da sua sala e foi tão maravilho! − segurou a filha pelos ombros que olhava Heriberto com o coração partido ele era mal e a mãe tinha razão.

− Não seja vulgar na frente da menina, não mostre a ela como você é de verdade!

− Viu, minha filha, o porquê eu nunca te disse quem ele era? Ele sempre foi violento e nunca te quis. − Lola chorou olhando para ele.

− Menina, isso não é verdade!

− Eu me chamo Lola! − gritou com ele.

− Eu nem... nunca soube de você, eu não sabia de nada! − ele ficou nervoso com ela. − Eu nunca soube nada sobre isso! Nada mesmo!

− Mentiroso, todos os homens são uns mentiroso! − Lola falou chorando. − Você é só mais um pai que renega um filho e eu tonta querendo saber de você mesmo depois de minha mãe dizer que você não me queria.

Ele sentiu o coração partir.

− Eu não sabia de nada, eu não sabia de você, eu não sabia!

− Mamãe, eu não posso ficar com ele, não me deixa na casa desse homem , por favor. − olhou Leonela chorando com as mãos na frente do corpo implorando.

− Minha filha, ele é seu pai e você queria conhecer e ficar com ele porque eu não sou uma boa mãe e agora você tem o homem que te deu a vida ai na sua frente! − apontou Heriberto e Lola voltou seus olhos a ele e chorou.

Heriberto foi até ela com o coração partido, ele estava cheio de amor e de cuidado com os filhos sempre.

− Lola, por Deus se você for minha filha tudo que mais quero é estar com você, mas a sua mãe me persegue, mente, ela me dá problemas desde que nos conhecemos eu não sei o que ela armou, mas eu não sabia nada de você! − ele falou com o coração sofrido.

Ela soluçou um choro.

− Você nunca quis saber de mim nunca, eu sou uma renegada! − saiu correndo para o andar de cima e Leonela o olhou.

− Desgraçada, maldita infeliz isso que você é, Leonela! − ele gritou queria bater nela.

− Seu pai sabe dela, Lúcio sempre soube de Elisa e se acha que eu minto pode ligar pra ele agora. − ela sorriu. − Eu disse que um dia você ia me pagar! Esta aí o filho que você tanto quis mais a oca nunca te deu! − ele a olhou com mais nojo.

− Você está mentindo, desgraçada! Esta mentindo como a desgraçada que você é, você não vale é nada, nada mesmo! − Leonela pegou um papel na mesa e deu a ele.

− Aí está um exame que comprova que minha filha tem o sangue da sua família! − ele pegou e olhou com raiva. − Lúcio fez como avô, aí mostra que ela é da família e você como bom médico não preciso ler pra saber.

Ele tremeu inteiro com aquela sensação terrivel de que as coisas estavam mal que a coisa ia ladeira a baixo, que as coisas perdiam o controle, ele olhou varias vezes o exame de parentesco e comprovou.

− Eu vou viajar amanhã e como você é o pai preciso que fique com ela, Lola não tem mais ninguém além de mim e você.

− Eu quero fazer outro, outro exame!

− Pode fazer quantos quiser, Heriberto.

Ele sentiu aquilo com um tiro, como ia levar uma adolescente para morar com eles, com Victória doente, com a menina odiando ele com as coisas que estava ouvindo.

− Você é pai dela! − falava firme com ele. − Você já perdeu anos vai perder mais?

− Desgraçada, Leonela eu tenho vontade de acabar com sua raça! − ele disse com raiva dela.

− Eu tenho vontade de transar com você até não poder mais andar e fazer outra Lolinha... − sorriu molhando os lábios.

− Vagabunda! − ele subiu as escadas e foi procurando nos quartos, mas não achou Elisa até que ele chegou em um quarto e ela estava la chorando.

Ele bateu na porta e disse calmo. Ela se encolheu no chão do quarto e ele foi a ela, era tão linda, parecia um bicho enjaulado, uma sofrida, se ela era filha de leonela já estava pagando ate pelos pecados que não tinha cometido, ele foi a ela e se abaixou.

− Lola, eu juro a você que não sabia de nada eu acabei de saber que sua mãe tinha uma filha! − ele a olhou e ela era muito parecida com familia. − Olhe para mim e me perdoe porque sua mãe me tira do serio, mas sou um bom homem, eu não sou um gressor! − ela o olhou nos olhos.

− Você não me quer assim como ela!

− Eu nem sabia que você existia, meu amor, você é tão linda, como eu não ia te querer? − ele abriu os braços para ela com todo amor que tinha nele. − Vem cá, amor, vem cá que eu quero que você esteja bem aqui nos meus braços, se for mesmo minha filha é onde sempre vai estar e se não for seremos amigos e eu vou te cuidar mesmo assim! − ele estava com o coração sofrido. Ela negou com a cabeça com medo pelo modo como o viu tratar a mãe. − Vem cá, Lola, eu não vou te machucar, eu nunca machuquei uma mulher, mas a sua mãe me bateu duas vezes na cara, não se bate na cara de um homem, não mesmo!

Ela secou o rosto e ficou de joelhos e o abraçou pela cintura, ele a segurou e trouxe mais para ele sentindo o corpo jovem quase quebrar na mão dele.

− Eu sou sua filha sim. − voltou a chorar.

− Está bem, amor, você é sim, mas eu não sabia de nada eu não sabia! − o coração estava disparado e ela apenas ficou ali sentindo o calor daquele corpo enorme. − Meu amor, eu juro que não sabia de você, juro. Você quer ir embora comigo? − ele perguntou amoroso com ela sem saber o que ia fazer. − me diz...

− Eu não tenho escolha ou eu vou ficar na rua. – lembrou-se das palavras da mãe.

− Meu deus, lola não diz isso, pega suas coisas e seus documentos, você vai comigo! − ele disse nervoso.

Ela se soltou dele.

− Vai me levar pra onde?

− Para casa, não vou deixar você aqui! Vamos, eu não quero que fique sozinha. − ele sabia o que ia fazer, não ia levar sua filha para casa de vick antes de falar com ela.

Ela levantou e saiu daquele quarto e foi para o seu e pegou sua mochila de escola e a mala que estava pronta e sua boneca, ele deu a mão a ela e pegou a mala maior sorrindo.

− Vai ficar tudo bem!

Leonela os olhou.

− Tome cuidado, minha filha, eu volto em quinze dias! − ele a olhou com ódio.

− Eu não acredito que fez isso, isso não acaba aqui! − ele disse com odio dela.

− Você gozou no potinho. − fez um gesto obsceno com a mão.

− Vamos, minha filha que sua mãe é louca! − ele saiu com a menina triste. Leonela gargalhou. – Vamos, meu amor, vamos embora! − ele entrou com a filha no carro colocou as malas colocou o cinto de segurança nela e falou olhando para ela. − Primeiro você vai para casa da minha mãe, vai ficar lá com a sua avó até eu explicar para minha esposa o que foi que aconteceu e depois eu vou te buscar e você vai ficar comigo e eu não vou te devolver para sua mãe só se você quiser. Eu nunca pude ser seu pai porque ela nunca me contou, mas agora eu sou! − ele beijou ela na testa e passou a mão no rosto dela limpando as lágrimas.

− Vai me jogar de lado também? Me esconder da sociedade? Minha mãe nunca me tirou de casa e sempre me escondia.

− Eu não vou não, amor, mas eu acabei de saber que você existe, minha esposa esta doente e eu quero que você seja acolhida por ela com amor preciso falar com ela primeiro!

− Tudo bem, eu já entendi. − segurou sua boneca que tinha ganhado de um amigo de Leonela o único que a visitava.

− Amor, eu posso chamar você assim? − ele sorriu para ela. − Vamos tomar um sorvete? Você quer conversar comigo um pouco?

− Tudo bem. − olhou para o lado de fora. − Podemos comer sorvete misto. chocolate com creme, eu quase não posso comer essas coisas só quando o Vovó trás pra mim! − continuava olhando pro lado de fora.

− Que vovô amor? O pai de sua mãe? É único que você conhece?

− Não, esse morreu faz algum tempo. Esse meu vovô é o único que vem me ver todo sábado ele vem ficar comigo. − ela pegou o celular e deu a ele com a foto dela com Lúcio fazendo careta.

Heriberto naquele momento se tremeu inteiro...


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