Amor sem reservas - la escrita por Débora Silva


Capítulo 9
Capitulo 9




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— Inês, você... – o coração dele disparou olhando para o seu amor chorando ali na sua frente.

— Victoriano, eu não queria... – e ela o olhou nos olhos sentindo tanta dor e ele parou de respirar naquele momento.

Victoriano a olhou sem saber como entender aquilo que ela estava dizendo e seus olhos se encheram de lagrimas e com suas ultimas forças ele disse:

— Você... você me traiu, Inês?

Inês não teve nem tempo de responde-lo e sentiu uma dor aguda em seu ventre e de tão forte que foi ela perdeu a consciência ali mesmo nos braços dele, Victoriano sentiu seu coração estremecer sabia que ela não podia passar por todo aquele nervoso e a pegou em seu colo a levando para dentro e mandando que levassem aquele homem dali ou iria mata. Loreto não queria ir, mas foi arrastado por dois homem e jogado em seu carro para que se virasse só.

Victoriano quando entrou para dentro de casa a deitou no sofá e a examinou como sabia e a procura de sangue, mas não tinha e ele tocou a barriga de seu amor mesmo com o coração desesperado por imaginar... não ele não iria imaginar semelhante barbaridade antes de conversa com ela, pediu que ligassem para o medico do povoado e que trouxessem álcool para que ele tentasse acordar Inês.

Ele secou o rosto de seu amor que estava banhado em lagrimas e a viu gemer na terceira tentativa em que ele passou o álcool em um algodão em seu nariz.

— Inês... Abre o olho, amor. – tocou o rosto dela que abriu os olhos e começou a chorar.

— Victoriano... – ele nem a deixou terminar e a beijou nos lábios de leve.

— Não fala nada agora, o medico esta vindo! – ela se curvou sentindo dor. – Me desculpe é minha culpa!

— Eu não posso ganhar nosso filho agora... – segurou a barriga tentando respirar como a medica ensinou. – Eu não te traio, Victoriano, eu não te trai. – gritou aquilo que estava entalado em sua garganta.

Victoriano não deixou que ela dissesse se quer uma única palavra e a pegou levando para o carro e apenas dirigiu de volta para o hospital, Inês chorou de dor sentindo que se não chegassem logo algo em meio às pernas dela iria explodir. Quando chegou ele gritou por medico e em apenas segundos ela foi levada novamente pelos enfermeiros e ele ficou ali olhando seu braço que tinha sangue e ele chorou pedindo clemência a Deus para que seu filho ficasse bem e não nascesse antes da hora.

Foi uma hora e meia até que Ana chegou ali exasperada ao lado do marido querendo saber noticias de sua filha, mas ele não soube dar já que estava ali também sem noticias, o coração estava apertado e as mãos ainda tremiam e ele buscava informação no balcão a cada dez minutos e as recepcionistas tentavam ajudá-lo, mas nada ainda tinha sido dito a elas do caso de Inês ou colocado no sistema.

— Meu Deus, esta demorando demais! – Ana se levantou andando de um lado a outro. – Será que ela deu a luz?

Victoriano sentiu suas lagrimas voltarem e levou as mãos ao rosto.

— É muito cedo ainda! – Pedro argumentou também nervoso, mas tentando se controlar.

— Familiares de Inês Huerta Santos! – a voz soou e Victoriano quase pulou no colo dele.

— Minha mulher... meu filho... – falou quase perdendo o ar de medo da resposta.

— Se acalme, agora está tudo bem, Inês, teve que passar um uma pequena cirurgia porque chegou sangrando, mas felizmente conseguimos controlar e ela e o bebê passam bem! – foi possível por ele ouvir os suspiros de alivio.

— Eu quero vê-la! – Victoriano tinha os olhos cravados nele.

— Eu vou permitir, mas se ela acordar não a canse. Inês, vai precisar que cuidem dela porque não vai poder sair da cama até que o bebê nasça.

Ele assentiu sem dizer mais nada olhou os sogros, caminhou ate o quarto e entrou rapidamente depois de agradecer ao medico. Victoriano foi até a cama e beijou os lábios de seu amor e depois olhou para a barriga dela avantajada e sentou na cadeira tocando seu filho e disse:

— Não assusta papai assim não, meu filho! – alisou a barriga dela e depois beijou mesmo coberta por um lençol. – são só mais dois meses e depois você pode vir ao mundo saudável e forte como seu pai, mas agora não, por favor.

— Ele não vai... – a voz de Inês soou fraca por conta das medicações e ela mal conseguia ficar de olho aberto.

— Amor, não se esforça! – ele beijou a mão dela se aproximando mais para que ela o visse.

Inês abriu e fechou os olhos com um pouco de dificuldade e de seus olhos brotaram lagrimas que escorreram por seus olhos e ela molhou os olhos e o corpo todo tremeu com a pequena possibilidade de que ele pudesse pensar que ela o tinha traído. Inês nunca seria mulher de semelhante barbaridade, mas naquele momento ela não sabia o que o marido pensava dela e ela o olhou depois de levar a mão ate sua barriga.

— Eu não te traio... Eu nunca te trai, você é depois de meus pais a pessoa mais sagrada de minha vida! – ela soluçou sentindo uma dor no coração. – Ele mentiu, eu nunca estive com ele e nunca vou estar...

— O que aconteceu? Eu vi em seus olhos que tinha algo a me contar quando ele disse aquelas coisas! – tinha o coração acelerado e medo do que ela pudesse dizer.

Inês se arrumou melhor na cama e o olhou segurando em sua mão e apertou com a força que tinha e que não era muita.

— Ele me abordou na rua me levou para um beco e tentou... – ela chorou mais. – Eu gritei, pedi ajuda, mas parecia que ninguém me ouvia e ele estava quase conseguindo abusar de mim quando uma alma boa me salvou...

Victoriano levantou no mesmo momento sentindo que a alma saia de seu corpo e ele passou as mãos no cabelo andando de um lado a outro.

— Ele tocou em você? – ele olhou os aparelhos que apitaram e se preocupou não era hora de deixá-la tão nervosa.

— Ele rasgou minha blusa e... – não conseguia falar. – Mas Inês Augusta me salvou, ela e o marido dela e me trouxeram para a casa e eu prometi a ela que iria prestar queixa junto com você, mas eu me senti tão envergonhada que não consegui e deixei passar. – ela gemeu.

— Você deveria ter me contado... – ele parou e pensou um pouco. – Foi naqueles dias que você estava mais triste e somente trabalhou? Não me contou mesmo eu te perguntando o que tinha? Você já estava grávida, Inês, pelo amor de Deus, meu amor! – ele foi ate a cama e sentou como pode e a segurou pelo rosto.

— Eu tive medo de você fazer uma loucura e ir preso, eu não posso viver sem você! – Victoriano secou as lagrimas dela e beijou os lábios de seu amor.

— Me perdoe se cheguei a duvidar de você, mas quando eu olhei em seus olhos parecia que vocês... – ela não o deixou terminar e tocou os lábios dele.

— Eu te amo, amo somente a você para sempre! – e um beijo calmo foi trocado e o medico entrou para tirá-lo dali, ela precisava descansar.

— Eu volto depois, seus pais estão ai! – ele deu um meio sorriso e ela o retribuiu beijando novamente seus lábios.

Inês sentia um medo terrível por ele de que depois dessa verdade ele fosse atrás de Loreto e terminasse o que começou na fazenda e o prejudicasse, ela não queria isso e demonstrou no ultimo olhar que deu a ele antes de ir e ele sorriu a tranquilizando. Mas quando saiu do quarto foi até os sogros e eles entraram para ver sua esposa e ele foi ate a recepção e perguntou se Loreto estava ali e ela apenas o avisou que ele tinha recebido alta a umas meia hora e ele saiu dali com fogo nos olhos para vingar sua mulher e sabia muito bem onde o procurar.


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