Amor sem reservas - la escrita por Débora Silva


Capítulo 10
Capitulo 10




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— Eu volto depois, seus pais estão ai! – ele deu um meio sorriso e ela o retribuiu beijando novamente seus lábios.

Inês sentia um medo terrível por ele de que depois dessa verdade ele fosse atrás de Loreto e terminasse o que começou na fazenda e o prejudicasse, ela não queria isso e demonstrou no ultimo olhar que deu a ele antes de ir e ele sorriu a tranquilizando. Mas quando saiu do quarto foi até os sogros e eles entraram para ver sua esposa e ele foi ate a recepção e perguntou se Loreto estava ali e ela apenas o avisou que ele tinha recebido alta a umas meia hora e ele saiu dali com fogo nos olhos para vingar sua mulher e sabia muito bem onde o procurar.

Quando chegou a casa de Diana Maria, pulou de seu carro e entrou na casa chutando porta em busca de Loreto, mas somente encontrou Diana com um sorriso no rosto pronta para jogar seu veneno todo sobre ele entre outras coisas a mais que ela queria de Victoriano que nunca teria.

— Por fim veio para casa! - desdenhou.

— Cale a boca que não estou com paciência para vagabundas como você! - gritou com ela. - Cadê aquele verme do seu marido que eu vou matá-lo.

Ela riu e se aproximou dele com rapidez.

— Porque não esquece aquela gorda e vem aqui me cobrir como um bom macho que é! - apertou o membro dele.

Victóriano se afastou dela de imediato a jogando no chão.

— Não me toque! Eu amo Inês e pode apostar que ela da de dez a zero em você! - ele parou de perder tempo com ela e procurou Loreto por todos os cômodos daquela casa até que parou sobre a mira da arma de Diana Maria.

— Você acha que pode pisar em mim sempre? - gritou com ele engatilhando a arma. - Você é um corno e vai criar uma criança que não é sua e sim de Loreto porque Inês é tão vagabunda que ela deu pra ele enquanto estava com você!

— Não fale assim de minha mulher! - esbravejou. - Inês nunca dormiu com Loreto, ele atacou minha esposa sendo o porco que é... vocês dois se merecem e eu dou graças a Deus de não ter me unido a uma mulher sem caráter como você!

Diana deu um tiro pro alto somente para assusta-lo e ele sem paciência para aquela cena dela se aproximou ainda mais com ela recuando e puxou a arma de suas mãos estava com sangue nos olhos e apontou a arma bem pra sua cabeça e disse:

— Fica longe da minha casa, da minha família ou eu vou acabar com vocês dois e não vai sobrar nem a unha pra contar historia! - jogou a arma longe e saiu da casa cuspindo fogo iria achar Loreto nem que fosse a ultima coisa que fizesse em sua vida.

Diana estava tremendo quando viu Loreto sair de uma porta secreta e ela o olhou com ódio.

— Ele já foi? - deu alguns passos mancando.

Ela sorriu diabólica e caminhou até a arma e a pegou.

— Ela já foi e você também já vai! - e sem pensar ela deferiu três tiros no peito dele o vendo cair se afogando em seu próprio sangue. - Ate o inferno meu amor!

Estava ali o fim de Loreto frente a seus olhos e ela sorriu como a boa diaba que era e saiu de casa chamando dois de seus empregados para jogar Loreto no rio com uma pedra amarrada em seu corpo para que todos achassem que ele havia ido embora pelo que fez a Inês ou até mesmo que pensassem que tinha sido Victoriano quem tinha dado cabo dele.

[...]

DOIS MESES DEPOIS...

Era chegado o grande dia Alejandro Huerta Santos estava pronto para nascer Inês sentia uma dor tão aguda que nem podia assimilar aquele caminho tão longo para o hospital e ela gemia de dor já com a bolsa rompida e as contrações chegando de um em um minuto, ela podia sentir a pressão que o bebê fazia para sair de seu corpo.

— Meu amor aguenta que estamos chegando! - Victoriano tinha a garganta seca e o coração acelerado.

— Eu não aguentou... - gemeu levando o corpo pra frente a medida que o sinto deixava. - Esta me rasgando... - respirou como a médica ensinou e Victoriano parou na frente do hospital gritando por um medico.

Ele correu para o outro lado e a pegou no colo e entrou com ela a colocando numa maca e ela foi levada sem ele poder acompanhar naquele primeiro momento, mas minutos depois ele foi chamado, pois o bebê estava mesmo com pressa e mal o deixou se vestir e já coroava, Inês fez força segurando a mão dele e com apenas três empurradas o choro forte foi ouvido e ali estava o mais novo herdeiro dos Huerta Santos o bebê que chegava para juntar ou separar de vez as duas família.

— Já acabou? - ela ofegava deitada na cama molhada de tanto suor.

Victoriano a olhou e sorriu por um momento beijando sua testa.

— Já, meu amor, já acabou! - ela o olhou e eles se beijaram.

Alejandro foi deixado no peito dela para que fosse contemplado por alguns minutos por seus pais e eles choraram juntos com o bebê que tinha um timbre tão alto que fez Victoriano rir alto em meio as lágrimas.

— Olha como ele grita! - ele ria todo apaixonado pelo filho.

— Oi amor de mamãe... - acariciou o rostinho dele. - Porque esta chorando assim? - falava com calma com ele e Alejandro foi deixando de chorar. - Mamãe esta aqui agora você pode me ver! - os olhos dele ficaram parados nos dela.

— Já vi que perdi pra ele! - Victoriano brincou e o pequeno grunhiu como se concordasse com ele. - É eu perdi mesmo!

Inês sorriu e beijou seu menino e logo ele foi levado para o banho e Victoriano depois de um beijo em seu amor se retirou e Inês foi suturada e preparada para ser levada ao quarto. Victoriano estava radiante com seu primeiro "machinho" e quando os pais e os sogros chegaram e ele só conseguia dizer o quanto o filho era lindo e já a apegado a Inês ele ria alto chamando a atenção de todos e saiu para o lado de fora e foi até o primeiro bar que encontro e sim tomou uma bela dose de tequila e logo voltou para o hospital tinha sorriso de orelha a orelha e dizia a todos que era pai.

Inês foi instalada num quarto e esperou ansiosa por seu bebê assim como os pais dela, que já tinham dado o braço a torcer e queriam mesmo que a filha fosse feliz e agora com um neto Pedro deixou de lado todas as suas insatisfações com aquele casamento e abençoou a união dos dois. Victoriano estava sentado ao lado de Inês e sentiu algo ruim com a demora de seu filho e nem pensou duas vezes e se levantou saindo do quarto e foi até o berçário.

— Alejandro Huerta Santos! - falou assim que a enfermeira o atendeu.

— Espere um momento. - ela foi até os berços e voltou ate uma prancheta voltou e disse a ele: - Ele já foi para o quarto!

Victoriano arregalou os olhos e olhou para os lados de imediato.

— O que? - a voz quase não sai.

— O bebê foi levado a uns dez minutos senhor o quarto é o 23 a segunda a direita! - ela voltou ao que estava fazendo e ele passou as mãos no cabelo e correu pelos corredores atrás de seu menino ate que parou na frente do quarto com água nos olhos se perguntando onde o filho estava.

 


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