Amor sem reservas - la escrita por Débora Silva


Capítulo 7
Capítulo 7




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— O que quer aqui Diana Maria? – Victoriano quase gritou com ela.

— Eu vim fazer isso! – ela jogou tudo que estava sobre a mesa no chão e sorriu esperando a reação dos dois.

Inês não pensou duas vezes e com a fúria que se apoderou de seu interior partiu para cima de Diana Maria que já esperava essa reação mais não conseguiu nem reagir com tapão que levou no meio da cara a fazendo cair no chão. Victoriano até tentou segura-la para não ir mais foi em vão e Inês montou nela como se monta em um cavalo e deu sem dó arrancando os cabelos dela e dando socos já não era mais tapas e sim socos que deixa ali toda sua raiva por aquela mulher.

— Maldita! – Victoriano a tirou de cima dela e Diana cuspiu sangue. – Me solta que eu não acabei!

— Para com isso, amor, vão chamar a polícia! – ela estava com tanto ódio que o peito subia e baixava para que ela não chorasse.

Varias pessoas estavam ali observando aquela cena quando no meio de uma delas saiu uma mulher que foi até Diana Maria e a ajudou levantar.

— Não se rebaixe assim se ele está com essa vagabunda é porque não te merece! – entregou um paninho para ela limpar o sangue e depois olhou Inês.

— Pelo menos eu não tenho um marido corrupto que faz barganha e vive num bordel! – gritou para a mulher. – Corna! Corna! – gritou cheia de ódio por estar sendo ofendida.

Victoriano a tirou dali e a levou para o carro e quando a colocou no banco do carro ela começou a chorar, ele a abraçou todo carinhoso e ficou ali por alguns minutos e a fez olhar para ele.

— Calma, fica calma! – secou o rosto dela. – Eu vou buscar as coisas e vamos pra casa! – ela assentiu e ele saiu depois de fechar a porta.

Quando ele chegou ao meio da praça ainda tinha algumas pessoas ali e Diana estava sentada em um banco com a mesma mulher que tinha agora as bochechas vermelhas e parecia enraivada com o que ouviu de Inês. Ele nem deu bola para aquelas pessoas e começou a pegar as coisas o que tinha estragado ele jogou na lata do lixo e começou a desmontar a mesa quando ouviu.

— Eu vou dar parte dela a polícia! – ele a olhou perdendo o controle e gritou.

— Faz o que quiser, mas deixa eu e a minha mulher em paz! Tenha amor próprio e dignidade uma vez na sua vida e nos deixe em paz, eu não te quero eu nunca te quis esse casamento era um negocio para nossos pais e eu dou graças a Deus de Inês ter me feito mudar de ideia porque eu não poderia estar casado com uma mulher como você! – ele se virou e continuou pegando suas coisas.

— Eu vou acabar com vocês dois! – ela gritou e saiu sob os olhares das pessoas que ainda queriam saber o que aquilo iria dar.

Victoriano bufou e quando terminou de arrumar tudo voltou ao carro e Inês estava com o rosto entre as pernas que ela abraçava com seus braços, ele guardou tudo o mais rápido possível e entrou no carro.

— Coloca o cinto amor! – ela fungou e se arrumou no banco e colocou o cinto.

Victoriano dirigiu em silencio e a ouvindo chorar baixinho e tratou de chegar logo em casa e minutos depois quando ele parou ela quis descer mais ele não deixou e a segurou pelo braço.

— Não faz assim amor... – ele tocou o rosto dela. – Espera que eu abro!

Ele saiu do carro e foi ate a porta dela abrindo, ela ia sair mais ele não deixou e grudou seus lábios nos dela ficando entre suas pernas. Inês o beijou com sofreguidão apertando seus braços e soluçou entre o beijo deixando que as lagrimas rolassem por seu rosto novamente, Victoriano cessou o beijo e a olhou nos olhos ela estava mesmo chateada.

— Não fica assim, amor!

— Era tudo que tinha, era todo meu dinheiro e ela estragou tudo! – ela soluçou.

— Não fica assim a gente da um jeito e você faz mais e a gente vai vender em outra praça para não correr o risco a gente da um jeito, meu amor. – sorriu confiante para ela.

Ela o abraçou e ele a tirou do carro ali em seu colo e ela o beijou nos lábios a vida deles não estava começando bem e parecia que Diana Maria estava mesmo disposta a tudo para prejudica-los mais eles não poderiam deixar que ela vencesse aquela batalha. Não, não podiam e ele iria lutar junto a ela sempre porque eles eram um a força do outro.

— Vamos nadar? – ela acariciou o rosto dele.

— Vamos, mas me deixa guardar as coisas lá dentro e os queijos que ficaram na cesta e não foram ao chão aí a gente vai pode ser? – ela assentiu.

Victoriano e Inês guardaram tudo dentro de casa e logo saíram já trajando suas roupas de banho e suas toalhas, ele segurava a mão dela e sabia que ela estava aborrecida, triste, mas estava disposta a mudar aqui ou não se chamaria Victoriano Santos. Eles pularam juntos na água e nadaram brincando um pouco até que ele a puxou para seus braços e a viu naquele biquíni azul e sorriu para ela.

Inês já sabia o que ele queria e nem perdeu tempo beijou os lábios de seu amor e poucos segundos depois a parte de cima do biquíni dela foi arremessada para fora da água e ele distribuiu carinho em seu amor e ali grudado em uma pedra ele fez amor com ela e eles foram felizes deixando que os problemas ficassem fora de suas mentes por algum tempo.

[...]

UM ANO E MEIO DEPOIS...

A vida pode ser cruel? Pode sim mais se você não caminhar para frente e permitir que as desgraças façam você parar no tempo e desistir de seus sonhos, nada é conquistado, nada é ganhado de mão beijada se você não trabalhar e não correr atrás de seus sonhos eles não batem a sua porta e com Inês e Victoriano não foi diferente. Eles tinham muitos inimigos declarados os próprios pais estavam contra o amor dos dois, não atrapalhavam mais também no ajudavam.

Diana Maria estava ali presente em todo aquele tempo querendo o que era dela, ou melhor, o que ela achava que era dela de direito, mas Inês não desistiu e mostrou a ela todas as vezes que ele era dela sim e que nada iria separa-los e que eles eram mais fortes. Inês seguiu com sua produção de queijos e agora estava sendo reconhecida e isso causava orgulho a Victoriano que estava ali todos os dias lado a lado com ela ajudando em tudo.

Era tarde por volta das duas da tarde quando Inês entrou em casa sorridente e deixando a bolsa e as chaves na mesinha sentiu um cheiro maravilhoso de bolo e sorriu lembrando que não tinha comigo e aquele cheiro a fez sentir seu estomago roncar, ela andou ate a cozinha pegou um copo com água e olhou o bolo assando.

— O que ele esta aprontando? – ela riu e deixou o copo e foi procurar por ele. – Amor? – ela estava ansiosa.

— Estou aqui no banheiro minha vida! – ela caminhou até lá já tirando os sapatos e o viu só de toalha. – Demorou em! – ela mordeu os lábios e já correu para ele o agarrando e enchendo ele de beijos.

— Eu tenho novidades! – sorriu e ele a sentou na pia.

— Eu também tenho uma para você, amor! – cheirou ela acariciando suas pernas.

— Pode contar primeiro! – acariciou o corpo dele com as unhas e ele arrancou a blusa dela antes de começar a dizer.

— Eu consegui o financiamento para nossa empresa, ou melhor, para a sua empresa! – ela arregalou os olhos e pareceu não acreditar.

— Mentira! – um sorriso se estampou no rosto dela.

— Verdade! Vamos poder comprar aquela local que você quer e ainda começar a reforma e com as pessoas que já temos trabalhando pra nós vamos crescer em menos tempo do que imaginávamos. – ela o agarrou e encheu de beijos.

— Vamos mostrar a todos que não somos só capricho meu amor! – ele riu.

— Nunca fomos, mas agora me conta qual a sua novidade? – ela deu uns quantos selinhos nele e sorriu lindamente a dias ele percebia que ela tinha um brilho diferente nos olhos o que o deixava bobo sorrindo.

— Eu estou gravida! Vamos ter um bebê, amor. – Victoriano ficou estático por um momento processando aquela noticia e ela continuou falando achando que ele não tinha gostado. – Amor, eu sei que as coisas não estão boas mais aconteceu e...

Ele a calou e a beijou na boca com gosto e logo desceu os beijos a barriga dela.

— Bem-vinda a família Santos! – beijou mais algumas vezes a barriga dela e subiu beijando a boca de seu amor. – Você me faz o homem mais feliz a cada dia que passa! – ele a beijou mais e mais nos lábios e foi quando se lembrou de seu bolo. – O meu bolo.... – e ele saiu correndo a deixando ali gargalhando por aquele momento.

Inês tocou sua barriga e acarinhou com calma e sorriu era uma nova chegando a continuação de seu amor.

— Você vira para mudar tudo meu amor! – e ela sorriu fazendo planos para um futuro que não estava longe de acontecer...


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