Amor sem reservas - la escrita por Débora Silva


Capítulo 23
Capítulo 23


Notas iniciais do capítulo

Mais um lindezas ♥



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Quatro horas tinha se passado desde que Inês tinha entrado naquela sala de cirurgia e naquele momento Heriberto passava pela porta e encarava a todos eles que pararam em sua frente com os corações acelerados e pedindo a papai do céu que ele trouxesse boas noticias e o suspiro dele foi ouvido fazendo a todos chorar...

O choro era de medo de desespero por Inês, mas eles não permitiram que Heriberto falasse nada e já estavam tirando suas próprias conclusões e ele levantou o as duas mãos para que aquele choro fosse cessado e que eles parassem de sofrer por antecedência e um leve sorriso despertou nos lábios de Heriberto com confiança.

— A cirurgia foi um sucesso!

E o ar que Victoriano prendia naquele momento foi soprado para fora em suspiro de alívio assim como a todos ali em frente a ele.

— Eu quero ver a minha mãe! - o coro foi ouvido fazendo Heriberto sorrir eles eram mesmo muito "afobados".

— Ela não pode receber visitas no momento e acho melhor que vocês todos voltem para casa tomem banho, comam e descansem por algumas horas Inês só poderá receber visitas amanhã cedo e como podem ver não a banco para todos vocês aqui! - foi o mais simples possível.

— Eles vão para casa! - Victoriano olhou para eles que negaram no mesmo momento. - Eu sou o pai aqui e ele o médico e se ele diz que vamos pra casa nos vamos! - ele também não queria ir mais se não fosse eles não iriam então ele escolheu ir levar os filhos para casa.

Todos começaram a falar ao mesmo tempo e Victoriano aproveitou aquele momento para falar sozinho com Heriberto e eles se afastaram alguns passos.

— Me diga a verdade... - os olhos imploravam para que ele dissesse sempre coisas positivas.

— Foi difícil, mas ela quer viver e removemos todo o tumor cerebral e as poucas chances que ela tinha mostrado nos exames regrediram e Inês de 20% de chance de cura subiu pra 70%... - Victoriano passou a mão no cabelo. - Não se desespere porque ela quer viver e queremos uma sobrevida de 100% pra que essa maldita doença não volte! - tocou o ombro de Victoriano passando confiança.

Victoriano sentia seu coração mais aliviado não era 100%, mas eles já podiam lutar contra aquela maldita doença e ele agradeceu a Deus pela chance que estavam tento e iriam lutar por ela.

— Obrigada doutor! - o abraçou. - Cuide de minha esposa enquanto eu cuido de meus filhos! - o soltou e quando virou os filhos estavam ali tinham ouvido tudo. - Mais fofoqueiros impossíveis! - ele sorriu e abriu os braços para eles que grudaram no pai o agarrando.

Heriberto sorriu era tudo que queria uma família assim bem grande, mas parecia que o destino não trabalhava muito a seu favor já que sempre se apaixonava pela mulher errada e ele ficou ali admirando eles mais sem inveja apenas um sentimento de grandeza por aquela família ser tão unida.

Victoriano depois que beijou cada um de seus filhos se despediu de Heriberto e foi para casa com seus filhos ele voltaria logo apenas tomaria um banho e trocaria de roupa não queria se quer ficar um minuto longe de Inês mesmo que fosse para sentar na sala de espera e esperar, mas ele estaria ali ao "lado" de seu amor.

Mas ao chegar em sua casa e tomar um belo banho Victoriano sentiu o cansaço tanto físico quanto emocional e ao sair do banho encontrou sobre a cama um lanche que uma de suas filha tinha deixado para ele e ele sentou para comer e não demorou nada para que ele pegasse no sono assim como todos os filhos...

[...]

A noite se foi dando lugar a um novo dia, um novo dia cheio de esperança e foi assim que todos eles seguiram para o hospital cheios de esperanças de poder ver ou estar com Inês. Falavam muito sobre todas as possibilidades sobre a mãe e Victoriano apenas ouvia estava nervoso e queria apenas ver o seu amor.

Ao chegar ao hospital Victoriano foi logo procurando Heriberto que veio junto a Marina que também estava ali por notícias de Inês e ele sorria sem jeito para ela eram amigos já e se davam super bem. Ele olhou a todos ali em sua frente e cumprimentou.

— Bom dia!

— Bom dia! - todos falaram junto o que causava graça nele.

— A mãe de vocês ainda está no CTI, mas vou permitir que entrem um de cada vez para dar um beijo nela! - viu o sorriso no rosto de todos. - Apenas uma visita rápida!

Eles assentiram e um a um foi preparado e levado ao quarto dela que dormia com o rosto sereno e eles beijaram, conversaram com ela mesmo que dormisse e assim os minutos passaram chegando a vez de Victoriano que sentia tanto medo ali na porta daquele quarto que ainda ficou ali por um minutos até criar coragem e entrar.

Quando entrou olhou para ela com seu coração disparado e caminhou até a cama e beijou seus lábios muitas vezes acariciando seu rosto e sentou no pequeno banco que ali tinha ao lado da cama e segurou a mão dela beijando muito era tão bom tê-la ali junto a ele mesmo que "adormecida".

— Amor, não precisa se preocupar eu estou cuidando de tudo então pode tomar seu tempo para se recuperar e ficar novinha para a gente! - sorriu e beijou mais o seu amor e ficou ali apenas contemplando sua beleza até que Heriberto veio e ele se foi.

Heriberto se aproximou da cama a examinou rapidamente e beijou em sua testa em forma de carinho.

— Vai ser um triunfo! - sorriu e saiu do quarto a deixando descansar...

E assim muitos dias se foram e todos eles foram em função de Inês e sua recuperação que entre autos e baixos ela estava ali lutando bravamente já que as dores eram intensas e ela não ficava acordada por isso. Os filhos mudaram sua rotina para poder estar com a mãe assim como Victoriano que não mais trabalhava apenas ia de casa para o hospital do hospital para casa isso quando não dormia ali mesmo esperando um momento ao lado de seu amor.

[...]

DOIS MESES DEPOIS...

Foram 40 dias no CTI e 20 no quarto entre idas e vindas Inês estava fora do sedativo para dor desde a noite anterior Heriberto precisava saber como ela reagiria e naquele momento estavam todos ali no quarto a espera de que ela acordasse e a expectativa era grande mais a esperança era maior ainda.

— Ela, não vai acordar? - Emiliano perguntou aflito.

— Não podemos afirmar nada é tudo no tempo dela agora! - Heriberto falou com calma e se aproximou da cama checando a pulsação dela e sentiu Inês apertar sua mão e gemer. - Inês... - ele falou com calma.

Victoriano e os filhos ficaram de pé no mesmo momento e ela se moveu na cama abrindo e fechando a boca tentando falar.

— Com calma, Inês... - ainda segurava a mão dela esperando ela abrir os olhos.

Foram alguns minutos de expectativas e ela por fim abriu os olhos ao mesmo tempo em que dizia.

— Victoriano...

O coração dele saltou quase que pela boca e ele nem pensou avançou na cama e segurou o rosto dela com calma mais a felicidade estava estampada em seu olhar.

— Oi meu amor...

Ela o olhou e suspirou piscando algumas vezes e com dificuldade levantou o braço e tocou seu rosto e sorriu de leve.

— Você é lindo... - a voz saiu fraquinha mais foi o suficiente para todos sorrirem aliviados e Victoriano chorou sorrindo para ela que podia sim vê-lo.

— Eu te amo! - beijou um monte de vezes a boca dela.

— Eu te amo muito mais minha vida! - acariciou o rosto dele e sorriu mais ainda ele era lindo e ela podia vê-lo podia ver a todos que ali estavam e ela buscou os filhos. - Meus filhos...

Heriberto deu espaço para eles e eles avançaram na mãe e com toda a calma do mundo eles beijaram e abraçaram ela tudo com o maior cuidado ela estava ali junto a eles novamente e o mais importante sem nenhuma sequela...


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