Amor sem reservas - la escrita por Débora Silva


Capítulo 24
Capítulo 24




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— Eu te amo! - beijou um monte de vezes a boca dela.

— Eu te amo muito mais minha vida! - acariciou o rosto dele e sorriu mais ainda ele era lindo e ela podia vê-lo podia ver a todos que ali estavam e ela buscou os filhos. - Meus filhos...

Heriberto deu espaço para eles e eles avançaram na mãe e com toda a calma do mundo eles beijaram e abraçaram ela tudo com o maior cuidado ela estava ali junto a eles novamente e o mais importante sem nenhuma sequela.

Heriberto sorriu para a cena que se desenhava em sua frente era o amor em forma de família e ele desejou novamente ter um amor para ele e deixando que eles ficassem um pouco em privacidade ele saiu do quarto caminhando pelos corredores e foi até a ala dos recém nascidos ali era sempre um ótimo lugar para ele.

Ele sorriu olhando três meninas e mais atrás três meninos era tão maravilhoso e ali o cheiro era completamente diferente das outras alas do hospital que ele se perdeu ali por longos minutos até que caminhou saindo dali e foi quando ouviu a gritaria de uma mulher e ele correu até ela que tinha um bebê nos braços e estava desesperada.

— Ajuda meu bebê, por favor...

Heriberto tomou o bebê dos braços dela e foi até uma cama e examinou com ela ao lado chorando.

— O que aconteceu? - perguntou somente para ter certeza.

— Estava no carro vindo para cá para a consulta dela e ela mamava, mas do nada ela parou e ficou desse modo! - quase não consegui falar pelo choro.

Heriberto deu um berro e rapidamente a enfermeira veio com o kit para ele que aplicou na neném que estava quase sem respirar e no mesmo momento que ele aplicou nela ela chorou forte deixando a mãe mais aliviada e ele a olhou e se aproximou dela.

— Fique calma! - a voz foi branda para que ela se acalmasse.

Ela o agarrou em um abraço tão apertado que ele sentiu-se tremer todo era uma sensação tão louca que ele parecia conhecê-la de outras vidas e ele suspirou assim como ela.

— Sua filha vai ficar bem senhora...

Ela o soltou secando o rosto.

— Victória Sandoval! - estendeu a mão para ele. - Porque ela ficou assim? - olhou a filha que era tudo para ela a única coisa boa que tinha em sua vida.

Heriberto se aproximou da neném que já não chorava apenas olhava para todos os lados curiosa não tinha mais que cinco meses de vida e já lutava pra viver.

— Ela tem asma e teve uma crise! - a olhou e Victória tinha uma cara de assustada. - Pelo jeito nem a senhora não sabia.

Ela negou no mesmo momento.

— Os médicos sempre disseram que ela era saudável e que não tinha nada! - se aproximou da filha que sorriu no mesmo momento. - Oi minha pequena Maria.

Heriberto sorriu para as duas eram lindas.

— Vamos precisar fazer uma bateria de exames nela para ter certeza de que ela está bem! - Victória assentiu sem tirar os olhos da filha que brincava com seus dedos. - Se quiser ligue para seu marido para vir te acompanhar.

Victória então o olhou.

— Não tem ninguém somente nós duas! - falou com temor na voz e ele achou melhor não se meter.

Saiu dali e foi solicitar o que era necessário para a pequena.

[...]

LONGE DALI...

Inês estava olhando para a janela queria levantar mais ainda não podia sentia dores no corpo por estar tanto tempo deitada, mas se mantinha firme ali mesmo com aquele incômodo profundo olhava Victoriano que nem notou que ela já havia acordado.

Os filhos não estavam mais ali tinham ido para casa tomar banho e comer algo tudo por ordem dela e eles aproveitaram aquele momento para já organizar uma linda festa para a mãe quando saísse dali estavam tão felizes dela estar viva e bem que apenas queriam comemorar a vida.

— Amor... - ela chamou com calma e ele virou no mesmo momento sorrindo.

— Oi minha vida! - foi rapidamente a cama e beijou seus lábios. - Está tudo bem? - acariciou a bochecha dela.

Inês sorriu e beijou a mão dele.

— Eu só queria levantar um pouquinho... - Suspirou. - Meu quadril dói...

Victoriano momentos momento desceu as duas mãos e entrou no lençol e logo subiu as mãos por dentro de sua bata e começou a massagear seu quadril para ver se ela sentia menos desconforto o que causou risos leves nela.

— O que foi? - ele sorriu de volta.

— Se fosse em outras circunstâncias diria que queria outra coisa! - ele riu alto do que ela disse.

— E que disse que não quero? - brincou. - Só não faço porque não podemos se não já teria feito porque quero comemorar com você fazendo amor essa fase ruim que passou! - parou as mãos e foi a ela beijando seus lábios e ela o correspondeu cheia de amor.

— Não para de fazer está tão bom... - ela sorriu falando assim que o beijo cessou e ele sorriu continuando sua massagem.

Inês fechou os olhos sentindo o corpo relaxar ao toque dele era tão maravilhoso e ela o amava tanto que chegava a doer e eles ficaram ali juntos sabendo que o amor deles era sem reservas...

[...]

E O TEMPO SE FOI MAIS UMA VEZ...

Inês recebeu alta dias depois para se recuperar em casa e foi recebida com festa por todos e ela sorriu feliz por estar de volta a vida. Heriberto e Victória depois do dia do hospital ficaram sempre em contato tinham virado amigos e ele estava apaixonado pela ideia de ter a pequena Maria a seu lado para mimar e cuidar como adorava fazer com as crianças que tinha pelo hospital, mas com elas duas era diferente e ele nem conseguia explicar o porquê.

Naquela tarde os dois estavam sentados sobre uma manta quadriculada no meio das árvores o parque era lindo e ele tinha convidado as duas para passear já que a pequena Maria estava completando seis meses e eles como bons amigos que eram decidiram que ali era o melhor lugar para se comemorar.

— Gostou? - sorriu sentado ao lado dela encostado da árvore.

Ela o olhou e sorriu com a neném sentada no meio de suas pernas mordendo seu mordedor.

— Aqui é muito lindo e ar puro vai fazer muito bem a ela! - sorriu arrumando os cabelinhos da filha.

Heriberto sorriu para as duas e aproveitando a maquina a seu lado tirou duas fotos delas naquele momento tão espontâneo. Ela o olhou e ficou um tanto envergonhada.

— Vocês são lindas! - falou todo encantado aquela mulher tinha algo tão especial que em tão pouco tempo estava encantado nela.

— Você é muito importante para nós duas e por isso eu e Maria queríamos saber se você quer ser o padrinho dela?

Os olhos dele já estavam brilhando com a presença delas mais naquele momento brilhou ainda mais e ele sorriu ficando de joelhos na toalha bem pertinho delas e pegou a neném nos braços que gritou a presença dele. Heriberto a beijou muito a fazendo rir e depois olhou para Victória.

— Mais é claro que eu aceito! - Puxou Victória para junto dele e num instinto a beijou na boca deixando que o que sentia fosse mostrado ali para as duas mais para Victória que agora estava presa em seus braços e em seus lábios...

 


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