Amor sem reservas - la escrita por Débora Silva


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

"As vezes o destino nos prega um caminho incerto onde não sabemos se conseguiremos seguir em frente ou paramos e estacionamos ali mesmo sem nem ao menos lutar"

Boa leitura!!!



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— Boa tarde, eu vou ver o meu marido e não o avise ou você já sabe!- foi firme e caminhou para a sala dele.

No corredor ela já pode ouvir a voz dele e outra voz feminina, Inês suspirou e seus olhos se encheram de lágrimas as risadas dele era de felicidade o que ele não tinha a muito tempo ao lado dela. Inês caminhou e parou na porta segurando a maçaneta a girando e no mesmo momento pode ouvir.

— Você gosta do meu perfume, Victoriano? - a voz era sensual e cheia de malicia.

— Eu gosto!

Inês já estava dentro da sala e pode o ver beijando a mão dela que estava encostada na mesa dele bem próximo e com aquele jeito só podia ser uma oferecida e o coração dela acelerou no momento em que ele se levantou e segurou na cintura dela e os olhos dele foram direto aos dela.

— Inês...

Débora a olhou no mesmo momento em que ouviu o nome dela e os três se encararam a decepção era nítida nos olhos dela e ele saiu de trás da mesa e caminho até ela que levantou a mão para que ele parasse ali mesmo onde estava os olhos já queria transbordar as lágrimas mais ela segurou mesmo com seu coração rasgado com aquela cena e se perguntou o que teria acontecido se ela não estivesse chegado naquele momento.

— Inês, eu... - ele se desesperou era a sua mulher que estava ali em sua frente cheia de decepção nos olhos.

Inês respirou fundo sentindo a cabeça doer e juntando a pouca força que tinha ela disse:

— Me desculpe eu não queria atrapalhar! - e ela se virou saindo pela porta do mesmo modo que entrou segurava tanto as lágrimas que seu peito chegava a doer e ela foi para o elevador.

Victoriano olhou Débora e depois saiu correndo atrás de Inês e a porta do elevador se fechou sem ele conseguir ir junto com ela e saiu correndo para as escadas e começou a descer correndo, Inês encostou a cabeça na parede do elevador e deixou as lágrimas rolarem por seu rosto e quando as porta se abriram ela caminhou até seu carro soluçando.

— Inês! - a voz dele soou cansada e ela o viu correr até ela e a segurar pelos braços ele mal conseguia falar. - Meu amor...

Inês não o deixou nem falar e sentou o tapa em sua cara era a primeira vez que levantava a mão para ele mais não suportaria ser chifrada assim por ele. Victoriano a olhou sem acreditar no que ela tinha feito e suas mãos soltaram seus braços.

— Eu nunca pensei que viveria isso na minha vida! - o olhava nos olhos com o rosto molhado. - Eu te dei tudo e você me paga assim me traindo? Por quê? - gritou. - O que te falta em casa, Victoriano? O que te falta em casa pra que você precise procurar na rua? É com ela que passa as noites? É por ela que chega tarde todos os dias? O que eu fiz de errado pra você me apunhalar assim?

Inês perdeu o controle e sentou bolsada nele onde pegou e depois de largar no chão ela sentou tapa nele onde conseguiu e mesmo ele com aquele tamanho todo não se moveu apenas deixou que ela soltasse sua raiva toda em cima dele.

— Eu te odeio! - ela se afastou sem forças para continuar ali na presença dele.

Victoriano a olhou tinha os olhos cheios de lágrimas e a segurou em seus braços.

— Amor, por favor, me ouve!

— Eu não sou seu amor, eu não sou nada sua! - se soltou dele novamente. - Nem sua esposa eu sou de verdade se dirá seu amor! - cobrou já que eles nunca tinham se casado de verdade desde a capela no dia que ele fugiu de seu casamento.

— Não fale assim, você e sempre vai ser a minha mulher!

Ela riu sem alegria.

— Traidor! Eu não merecia isso, se te faltava algo era só ter me pedido o divorcio. - riu mais ainda. - Ilusa eu era só pegar suas coisas e sumir no mundo com sua piranha! - deu mais tapa nele e naquele momento Débora apareceu.

— Victoriano...

Inês não podia acreditar que a vadia tinha o descaramento de estar ali num momento em que os dois brigavam por causa dela e sem pensar Inês correu até Débora que tentou voltar para dentro do elevador que tinha acabado de se fechar e Inês a pegou pelos cabelos a jogando no chão sem pena e ela gritou de dor no mesmo momento e o auge da fúria Inês sentou sobre o corpo dela e bateu, mas bateu muito em todos os lugares que pode xingando e berrando o quanto ela não prestava.

— Inês! - Victoriano a tirou de cima dela e ela se virou sentando um tapa em sua cara.

— Não toca em mim depois de tocar essa mulher! - apontou o dedo para ele. - Eu odeio vocês dois. - ela olhou Débora no chão chorando e caminhou para seu carro depois de pegar sua bolsa e sair dali cantando pneu.

Victoriano foi até Débora e a ajudou a ficar de pé, mas ela não conseguiu no momento da queda torceu o pé e ele a pegou no colo a levando para o andar da enfermaria.

— Porque desceu?

Ela o olhou nos olhos.

— Eu queria ajudar.

Ele respirou fundo.

— Ela não vai te ouvir! - ele entrou com ela na sala e a deixou sentada. - Eu tenho que ir!

— Você não pode me deixar aqui, olha o que ela fez! - se olhou estava toda vermelha e machucada.

— Ela é a minha mulher! - e sem mais ele saiu dali e foi para casa.

Inês dirigiu feito doida e quando deu por si estava frente ao apartamento de sua amiga Marina, ela desceu do carro e interfonou para ela que logo liberou sua entrada e Inês subiu contendo as lágrimas pelo menos até o elevador, quando desceu e caminhou até a porta de Marina ela já a esperava com a porta aberta e Inês se jogou nos braços de sua amiga a abraçando.

— Ele tem uma amante, ele tem... - ela soluçou ali agarrada a ela que nada entendeu e a trouxe para dentro da casa.

— Inês pare de chorar assim e me explica. - a sentou no sofá e buscou um copo de água para ela. - Se acalma ou você vai passar mal.

— Eu vi, Maria, eu vi os dois juntos na sala dele, eu não merecia isso! - as mãos tremia e ela tomou a água como conseguiu.

— Victoriano, não faria isso com você! - sentou ao lado dela assustada.

— Ele não me ama mais... - levou à mão a cabeça sentindo uma dor terrível. - Aiiiiii minha cabeça... - e foi o único que ela disse antes de desmaiar ali mesmo no sofá.

Marina se desesperou e pegou o telefone chamando uma ambulância que logo chegou e a levou para o hospital. Victoriano chegou em casa e constatou que ela não tinha voltado e ficou ainda mais aflito sem saber onde procurar e a primeira pessoa que ligou foi para Marina mais ela não o atendeu e ele pegou seu carro e foi em direção a casa dela sabia que seria o primeiro lugar que Inês iria.

[...]

HORAS DEPOIS...

O medico veio até Marina e os dois conversaram por alguns minutos e ela chorou e eles caminharam para o quarto de Inês que olhava para o nada tinha seu coração destruído pelo que tinha visto e agora estava ali sentindo dor por culpa dele e de sua infidelidade. Marina entrou e foi direto a cama a abraçando forte.

— Me deu um susto danado! - Inês a segurou com os olhos já cheios de lágrima.

— Me desculpe! - ela suspirou e olhou o medico. - Eu posso ir embora?

Marina a soltou e se levantou.

— Inês, o medico precisa falar com você!

No mesmo momento ela se arrumou na cama sentindo o seu coração pular no peito.

— O que foi?

O medico se aproximou mais da cama e a olhou com pesar mais precisava ser profissional e ao olhar para ela ali ainda tão jovem cheia de vida pela frente, mas com um destino incerto de agora em diante.

— Inês, nos fizemos vários exames em você pelo fato de sua dor na cabeça e...

Ela nem o deixou terminar e disse:

— O que eu tenho diga logo!

— Eu sinto muito, mas a senhora está com câncer!


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