Amor sem reservas - la escrita por Débora Silva


Capítulo 13
Capítulo 13




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— Inês, o medico precisa falar com você!

No mesmo momento ela se arrumou na cama sentindo o seu coração pular no peito.

— O que foi?

O medico se aproximou mais da cama e a olhou com pesar mais precisava ser profissional e ao olhar para ela ali ainda tão jovem cheia de vida pela frente, mas com um destino incerto de agora em diante.

— Inês, nos fizemos vários exames em você pelo fato de sua dor na cabeça e...

Ela nem o deixou terminar e disse:

— O que eu tenho diga logo!

— Eu sinto muito, mas a senhora está com câncer!

Inês sorriu, pois era inacreditável que depois de um dia como aquele aquela noticia fosse verdadeira era inacreditável que o destino pudesse estar jogando assim com ela naquele momento e ela negou com a cabeça negou porque não iria acreditar num destino tão cruel que era ter aquela doença e ela olhou Marina que estava em prantos tinha um desespero nos olhos que fez com que ela chorasse.

— Isso não pode ser verdade! - um soluço escapou de seus lábios e ela olhou para o medico. - Não pode!

— Sua amiga disse que você anda sentindo dores de cabeça, fraqueza, náuseas então fizemos todos os tipos de exames e depois de descartar uma possível gravidez seus exames de cabeça chegaram e constatamos o edema em seu cérebro...

Inês se desesperou e levantou da cama arrancando a agulha de seu braço e o medico foi até ela a segurando enquanto ela se debatia para que ele a soltasse e ela foi ao chão sem que ele conseguisse a conter, mas não a soltou a segurou em seus braços sabia perfeitamente que aquele tipo de noticia não era fácil nunca seria para nenhum paciência diagnosticado com câncer ainda mais cerebral.

— Isso esta errado... - a dor era tão grande que ela nem conseguia falar direito.

— Refizemos por duas vezes enquanto a senhora estava desacordada! Eu sinto muito. Nos precisamos conversar sobre o tratamento que precisa ser iniciado imediatamente!

Inês o empurrou e ficou de pé buscou sua roupa pelo quarto e quando a achou correu até ela e foi para o banheiro se vestiu e quando estava pronta ela saiu com os dois olhando para ela sem entender o braço ainda tinha um pouco de sangue que ela nem conseguiu tirar direito queria sair daquele lugar queria e precisava fugir dali e os mirou.

— Eu não vou fazer tratamento algum e não quero que nenhum de vocês dois falem nada a ninguém! - o medico ia argumentar mais ela não permitiu e saiu do quarto.

Marina não pode ir, pois precisou assinar uns papeis dando assim a Inês uma vantagem sobre ela que entrou no táxi e pediu que fosse para a fazenda Santos, Marina depois de resolver tudo saiu dali desesperada e nem sabia por onde começar a procurar e foi para casa imaginando que depois daquela noticia ela procuraria os filho. Quando chegou Victoriano estava ali prostrado em seu portão e ao vê-la ele correu parando frente a ela com os olhos vermelhos de desespero.

— Onde está a minha mulher?

Marina sentiu vontade de contar, mas não podia defraudar sua amiga e os lábios tremeram e ela chorou e apenas disse:

— Acho que ela foi para casa! - foi o único que disse e caminhou para entrar.

— Marina, pelo amor de Deus... - ela voltou seus olhos a ele que passou as mãos no cabelo.

— Ela estava comigo, mas pegou um táxi e foi para casa! Pelo menos eu acho que ela foi para lá! - ele ficou ainda mais desesperado estava ali a horas e correu para seu carro indo para casa.

[...]

Quando Inês chegou em casa pediu que um dos peões pagasse e ela caminhou ouvindo barulho de musica e sabia que os filhos estavam todos em casa na piscina eles eram muito ligados e sempre ficaram juntos na piscina e ela caminhou até lá com seu coração rasgado a possibilidade de morrer sem poder conhecer seus netos ou ver seus filhos todos encaminhados a estava matando antes mesmo do tempo e ela parou os vendo brincar na água e foi impossível não chorar era sua vida escorrendo por suas mãos.

Ela tentou se controlar eles estavam tão felizes e ela não quis estragar e sorriu em meio as lágrimas com Alejandro jogando as meninas para o alto e virou para ir mais foi vista por Emiliano que correu chamando por ela que não teve como correr e apenas secou seu rosto mais era impossível não notar seu choro e ele parou no mesmo momento que viu seu rosto inchado de choro.

— O que foi chefa? - era a pior pergunta para aquele momento e ele viu que ela chorou mais e ele a agarrou mesmo molhado e ela o abraçou forte chorando.

Os outros que perceberam o choro da mãe saíram da água no mesmo momento e correram agarrando os dois e ela tentou segurar a todos sem conseguir cessar seu choro ela os beijou com todo amor que cabia em seu peito.

— Eu amo tanto todos vocês, tanto! - eles a soltaram e beijaram muito.

— Mãe, tem dia que a gente ama pouco, mas é porque a senhora briga! - Constança falou rindo e todos a acompanharam.

— Mas essa é a função de mãe! - Diana riu e agarrou sua mãe.

— Independente de qualquer coisa eu quero que vocês sempre trilhem o caminho do bem, o caminho da prosperidade eu quero ter orgulho de vocês esteja onde estiver! - estava mais para uma despedida e ela soluçou. - A gente nunca sabe quanto tempo uma mãe pode durar, mas eu quero ter a certeza que vocês vão ficar bem! - ela olhava para eles com o rosto banhado de dor e lágrimas.

— Mãe, não fale assim! - Cassandra a agarrou sentindo o coração apertar nunca que iria imaginar a mãe longe dela.

— Estou dizendo o que é certo! - se soltou de Cassandra depois de beijar muito ela e beijou a cada um dos filhos e saiu sem deixar que eles falassem nada.

— A briga com papai foi mesmo seria! - Alejandro falou olhando ela ir.

— Isso não é briga com papai! - Diana constatou e o clima feliz deles se dissipou e depois de se olharem eles correram para agarrar a mãe não a queriam assim triste eles amavam o sorriso dela e mesmo molhados eles foram para dentro de casa.

Mas quando chegaram viram Victoriano e elas se encarando no meio da sala e ele tentou tocá-la e ela foi para trás e como eles não iriam atrapalhar mais uma brigada deles eles voltaram para o lado de fora da casa e Victoriano disse a ela.

— Precisa me ouvir! - odiava ver o rosto dela daquela forma.

— Eu só quero que me responda uma coisa! - ela tomou ar secando um pouco as lágrimas de seu rosto e disse: - Você está cogitando a ideia de me trair?

Victoriano a olhou e depois de passar as mãos no cabelo disse:

— Sim! - foi tudo que ele disse diante do olhar dela...


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