Amor sem reservas - la escrita por Débora Silva


Capítulo 11
Capitulo 11


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura aqui os anos se foram...



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— Espere um momento. - ela foi até os berços e voltou ate uma prancheta voltou e disse a ele: - Ele já foi para o quarto!

Victoriano arregalou os olhos e olhou para os lados de imediato.

— O que? - a voz quase não sai.

— O bebê foi levado a uns dez minutos senhor o quarto é o 23 a segunda a direita! - ela voltou ao que estava fazendo e ele passou as mãos no cabelo e correu pelos corredores atrás de seu menino ate que parou na frente do quarto com água nos olhos se perguntando onde o filho estava.

Victoriano ficou ali por mais ou menos cinco minutos encontrando um modo de dizer a seu amor que seu filho tinha sumido, mas ele precisava dizer e depois de uma respirada bem funda ele entrou no quarto com os olhos desesperado e quando seus olhos bateram nela ele chorou sem conseguir se conter.

— O que foi meu amor? - sorriu para as lágrimas dele. - Vem aqui mais perto.

Victoriano quase não conseguiu andar até ela, mas com muito custo parou ao lado de seu amor e a beijou na boca tinha tanto medo, mas naquele memento tinha ido embora ao ver seu filho nos braços de seu amor.

— Tudo isso é emoção? - tocou o rosto dele com amor.

— Tudo isso é amor! - falou com o peito rasgado de felicidade por ver seu menino ali mamando tão tranquilamente. - Ele veio em que momento?

— Faz uns seis muitos mais ou menos a enfermeira disse que teve que parar porque ele começou a tossir e engasgar de tanto que estava chorando. - falou vendo a aflição dele. - Algum problema?

Ele negou absorvido pela beleza de seu filho e sorriu querendo dar a eles dois todo amor do mundo porque eles mereciam mais que tudo na vida assim como ele também merecia e era agraciado todos os dias com uma mulher maravilhosa e agora um filho que era fruto do amor deles.

— Eu te amo Inês Huerta Santos! - ele a beijou na boca sem nem se importar com os pais dela que ainda estavam ali e Ana cutucou Pedro.

— Ta vendo e você ainda querendo destruir essa relação! - beliscou ele que recuou sem dizer nada a mulher estava certa e eles apenas se afastaram mais e foram para a janela.

Victoriano sorveu dos lábios de Inês com tanto amor que ela teve que afastá-lo, pois estava ficando sem ar e sorriu acariciando o rosto dele com todo amor que tinha em seus olhos por ele.

— Um amor sem reservas...

Ele sorriu beijou os cabelinhos do filho e depois voltou a beijar os lábios de seu amor selando aquele momento de amor e de prosperidade. Alejandro era o primeiro de muitos de uma linhagem de Huerta Santos...

[...]

25 ANOS DEPOIS...

É o tempo não é mesmo brincadeira quando menos esperamos "puf" foram-se os dias os meses e os anos... Com a família Huerta santos não foi diferente, Inês a cama dois anos que saia do meio do roçado com Victoriano atrás dela podia se dizer que ela estaria grávida um mês depois e assim foi depois de Alejandro veio Diana, Cassandra, Constança e Emiliano, todos eles com dois anos de diferença fazendo assim os pais de Inês enlouquecer com tantos netos.

Ernesto e Maria relutaram, mas no fim ele deu o braço a torcer primeiro os netos eram tudo que ele mais queria e não perderia por nada a criação de todas aquelas crianças, Maria demorou um pouco mais, mas quando a pequena Cassandra a olhou foi amor a primeira vista e ela se deixou levar pelo amor mais puro que existia no mundo o amor de uma avó por um neto o mesmo que uma mãe carrega por seu filho.

Diana por todos aqueles anos fez de um tudo para acabar com a relação de Inês e Victoriano, mas nada conseguiu porque quando o amor é verdadeiro nem o mais puro ódio é capaz de vencer e muitas vezes apanhou de Inês com barriga avantajada por dar em cima de seu marido, mas ela parecia não entender e depois de se transformar na "viúva negra" depois de matar três marido ela foi presa e mandada para outro país, mas ela não pararia ali os anos iriam passar e ela voltaria para acertar as contas com seu passado.

[...]

AGORA...

Era por volta das quatro da tarde quando Inês chegou a empresa estava cansada abatida a noite passada mal tinha dormido depois de mais uma briga com Victoriano por ele chegar tarde e não querer dar explicações querer evitar brigas, mas ela sabia que algo a mais tinha e seu coração não se enganava sentia que seu marido tinha outra mulher e se fosse isso depois de tanto tempo de casados ela não suportaria tinha entregado sua vida a ele para que ele pagasse com uma traição.

Inês cumprimentou algumas pessoas e foi até o elevador seus óculos escuros escondiam as olheiras da noite passada junto a maquiagem leve que pouco cobria, apertou o numero 7 e foi contando cada um aquela fabrica tinha multiplicado e ela junto a seu marido eram os maiores produtores de produtos derivados do leite.

Quando as portas se abriram ela desceu do elevador e caminhou por aquele longo e espelhado corredor dava para ver toda a cidade somente dali e ela sorriu tinha virado uma grande mulher, mas aos poucos tinha deixado de sorrir e aquilo já estava incomodando a ela. Lúci a secretaria de Victoriano se espantou ao vê-la ali naquele horário, mas tentou disfarçar sem sucesso já que Inês percebeu.

— Boa tarde, eu vou ver o meu marido e não o avise ou você já sabe!- foi firme e caminhou para a sala dele.

No corredor ela já pode ouvir a voz dele e outra voz feminina, Inês suspirou e seus olhos se encheram de lágrimas as risadas dele era de felicidade o que ele não tinha a muito tempo ao lado dela. Inês caminhou e parou na porta segurando a maçaneta a girando e no mesmo momento pode ouvir.

— Você gosta do meu perfume, Victoriano? - a voz era sensual e cheia de malicia.

— Eu gosto!

Inês já estava dentro da sala e pode ver ele beijando a mão dela que estava encostada na mesa dele bem próximo e com aquele jeito só podia ser uma oferecida e o coração dela acelerou no momento em que ele se levantou e segurou na cintura dela e os olhos dele foram direto aos dela.

— Inês...

Débora a olhou no mesmo momento em que ouviu o nome dela e os três se encararam...

 


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