Friday the 13th escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 3
Desaparecida


Notas iniciais do capítulo

A professora Sarah começa a desconfiar do desaparecimento de Heather Palmer. Enquanto os jovens monitores se divertem, alguém os observa.



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Acampamento Crystal Lake - 10:30AM

A picape de Steven chegou. A professora Dawson foi se encontrar com ele. O homem, acompanhado da cozinheira, estava na cidade desde manhã bem cedo.

— Sarah, que bom te rever. Como estão as coisas?

— Muito bem.

— Conhece a senhora Kimble? Eu a contratei recentemente.

— Prazer, senhora Kimble.

— Prazer é todo meu. Vou voltar aos meus afazeres.

— Parece agitada. O que foi?

— Estou preocupada com a Heather. É a aluna minha que mora fora da cidade. Liguei para os pais dela e falaram que já havia saído desde cedo. Pensei que você tivesse procurado por ela, mas vi que não. Estou preocupada.

— Melhor não ficar tão preocupada assim. Se depois do almoço ela não aparecer, nós dois procuraremos por ela.

Sarah assentiu.

Mark resolveu ajudar na reforma de uma das cabanas. O moço ficou só de calça jeans, sem camisa. Alice foi até ele.

— Já vi que não perdeu o jeito pra reformar as coisas.

— Quando se mora com pais que se mudam de casa, aprende alguma coisa como martelar alguns pregos. Já sabe quando as crianças vêm?

— Segunda-feira. Estou ansiosa... Quer alguma coisa pra comer? A senhora Kimble acabou de chegar com duas sacolas cheias de comida.

— Por enquanto não quero nada — ele parou de martelar. — Apenas quero saber de uma coisa: você gosta de mim?

— Claro que sim. Como amigos.

— Pensei que seria mais que isso.

— Mark, você sabe que eu não sou tão liberal como a Melissa. Pra mim, namorar não é apenas estar a fim da pesssoa, envolve confiança.

— Não confia em mim?

— Claro que confio. Eu não confio em mim. Pode me dar um tempo, sem pressão?

Mark aceitou dar um tempo para que Alice ficasse à vontade com a ideia de namorar o seu amigo de infância.

Kevin, o engraçadinho do grupo, ficou de cueca, pintou o corpo e colocou uma fantasia de índio. Ficou brincando de subir nas árvores. Adrienne achou-o completamente idiota, como sempre.

— Quer brincar de índia comigo?

— O que você acha?

— Índio quer labutar... índio quer índia pra ajudar na labuta...

— Idiota.

Uma moto da polícia chegou ao acampamento. O policial pediu para falar com os responsáveis.

— Eu sou o responsável, chefe.

— Senhor Jackson, eu tenho um pedido da família Palmer para averiguar se a filha chegou ao acampamento.

— A Heather ainda não chegou. Estou preocupada com ela — disse Sarah.

— Como pode ver, a moça ainda não deu as caras. Quando ela chegar, ligaremos para a família — disse o Steven.

O policial pediu para que os adolescentes não saíssem do acampamento até saberem do paradeiro da moça. Steven concordou em cooperar com tudo.

— Parece que a tal Heather morreu hehehe.

— Kevin! — Adrienne deu um cascudo nele. — Mas como você é um idiota.

O policial se foi. Sarah trocou olhares com Steven. A professora ficou realmente preocupada.

A senhora Kimble guardou as comidas enlatadas num armário da cozinha. Alice chegou até a mulher para pedir o abridor de latas.

— Aqui. Mas antes, querida, pode colocar esta lata de tinta dentro lá do depósito?

— Sim.

— Você é um amor de pessoa. Hoje vou preparar lasanha para nós.

Alice levou a lata de tinta que ocupava espaço na cozinha para o depósito. Abriu a porta de madeira.

— AAAHHH! — ela gritou ao ver o velho Crazy Ralph escondido lá.

— Vão embora! Fujam deste lugar amaldiçoado. Aqui só chama desgraça. Se ficarem, serão vítimas da mais intensa dor. Estão avisados!

Scott, Melissa e Mark foram até Alice. Crazy Ralph passou por todos eles e foi embora. Saiu em disparada na sua bicicleta velha.

— De onde aquele velho surgiu? — perguntou Melissa.

— Não sei. Ele apenas me deu um baita susto. Depois dessa, eu perdi a fome.

Crazy Ralph continuou andando na sua bicicleta. Passou na estrada. A moto do policial estava parada na via.

Scott teve a ideia de ir tomar banho no lago com Melissa. Kevin e Adrienne também toparam. Alice preferiu ficar olhando e Mark também.

— Vocês dois são sem graça. Perder um dia lindo como esse? — falou Adrienne.

— A gente não tá a fim de mergulhar — respondeu Alice.

No Crystal Lake, havia uma passarela de madeira onde Alice estava. Ao lado, uns barcos e uma praia pequena. Toda aquela propriedade fora comprada com o dinheiro do Steven.

Adrienne saiu da água e ficou sentada na passarela. Seus pés batiam na água. Curiosamente embaixo dela saíam bolhas. Um braço puxou a perna dela, a moça deu um grito e caiu na água.

— Filho da puta! Cara, como tu é sacana.

— Hahahaha queria só ver o teu gritinho mesmo - riu Kevin.

— Vai brincando nesse lago. Depois ocorre uma desgraça, aí não se queixe. Acontece que reza a lenda que um garoto deformado se afogou aqui e, de vez em quando, ele puxa as pessoas para o fundo - disse Mark.

Todo mundo saiu do lago depois dessa conversa, exceto Scott que continuou nadando. Passado algum tempo, ele parecia estar se afogando.

— Não brinca, Scott — criticou Melissa.

O loiro mergulhou na água e não fez mais nenhum movimento. Os demais pegaram um barco e foram até o ponto onde ele supostamente se afogou. Seu corpo ficou boiando. Levaram para a passarela de madeira e providenciaram uma respiração boca-a-boca. Melissa se ofereceu para fazer. Scott abriu os olhos e deu um beijo nela.

— Filho da mãe! O susto que você me deu!

— Só queria saber se estava disposta a me salvar. Hehehe.

Os outros saíram irritados com a brincadeira de mau gosto do colega.

Alguém observava os jovens de longe. Uma pessoa misteriosa, talvez a mesma que deu carona para Heather.

— Parece que mais tarde vai chover. Vou descansar um pouco antes do almoço — disse Alice se retirando dali e indo para a casa dormitório.

A pessoa misteriosa viu Alice passar perto. Escondeu-se atrás das árvores para não ser vista.

Alice chegou na casa e, poucos segundos, deu um grito bem alto. Mark foi o primeiro a chegar. Segundo a moça, uma horrenda aranha caranguejeira estava sobre sua cama e agora desapareceu. Os demais também foram ver o motivo do grito.

— Ela tá debaixo da cômoda — falou a ruiva angustiada.

Mark pegou o cabo da vassoura e tentou acertar a aranha. O animal saiu correndo, assustando as garotas e os garotos que ali estavam. 

— Mata ela! — gritou Melissa emcima da cadeira.

— Não é fácil. Ela é rápida — disse Mark.

Kevin e Scott também tentaram ajudar. Foi quando a senhora Kimble entrou com um facão e, com apenas um movimento, matou o animal.

— Uau. Senhora Kimble, nunca pensei que tivesse a habilidade com o facão — disse Scott.

— Isso é apenas uma caranguejeira. Só tem tamanho. Aquelas que são perigosas são as menores.

— Urgh. Parece creme de leite — disse Kevin enojando o grupo.

...

O policial da moto passou pela mesma estrada que Heather pegou a carona. Passou por algo que lhe chamou atenção e parou. Caminhou pela encosta e viu uma carteira roxa jogada. Viu a foto da adolescente nos documentos.

— Que diabos...

Viu marcas de sangue vindas da floresta e terminando na pista. Para ele nada ali fez sentido. Quem poderia ter supostamente matado a moça? E onde foi parar o corpo?


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Notas finais do capítulo

Até a próxima atualização.



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