Amor Proibido escrita por Tales Of Castle


Capítulo 35
Metade verdade, metade mentira


Notas iniciais do capítulo

Oi amantes de caskett! ♥ ♥ SPOILER! (Hoje o capítulo traz muita revelação, mas não toda, ok?) - Eu só posso dizer que a maior surpresa de todas está por vir! Espero que gostem!
Enjoy it! ♥



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No capítulo anterior:

Eu decido levar Kate dali. Não queria ser cismático ou alguma coisa do género, mas Hunt estava realmente me incomodando olhando para Kate daquele jeito.

—Algum problema, Rick? – Kate me pergunta, já no carro.

—Bem, já que você pergunta… - Eu falo. – O que você achou do meu pai?

—Ele parece ser legal. Mas eu achei que ele estava me olhando de uma forma estranha. – Kate, confirma.

—Isso me incomoda, Kate. Tudo bem que eu estou tentando esquecer as coisas, mas eu nunca confio nele a 100%. – Eu confesso.

—Vamos ter calma, pode ter sido apenas impressão. – Ela me tranquiliza.

—Sim, mas ficarei atento…

—Rick… - Ela me chama.

—Diga. – Eu começo dirigindo.

—Eu estava pensando reabrir o caso da minha mãe, em segredo. Você alinha?

—Porquê em segredo, Kate? – Eu pergunto.

—Porque eles vão querer saber o porquê de eu querer reabrir o caso e quando descobrirem a nossa ligação não vão deixar me investigar…. – Ela responde.

—Tudo bem. – Eu seguro a sua mão. – Então começaremos a investigar.

—Eu te amo. – Kate me olha nos olhos.

—Eu te amo. – Eu repito e depois volto a olhar para a estrada.

Esta noite seria longa e de muita investigação.

 

Pov Castle

Eu ia tenso, confesso. Na minha cabeça inúmeras perguntas surgiam – qual era o problema de Hunt afinal? O que ele teria com Kate? Qual o motivo da admiração?

—Relaxa, Rick… - Kate segura a minha mão, notando o meu nervosismo.

—Estou tentando. – Eu contraio os maxilares.

—Eu posso te ajudar quando chegar…  - E novamente a tensão sexual se forma entre nós.

A verdade é que nossos corpos realmente sentiram falta um do outro.

Acelero para chegar rápido a casa. A noite estava fria e escura.

Estamos em silêncio agora. Na minha cabeça só passavam perversidades.

Kate me deixava assim de um momento para o outro. Elétrico. De tal maneira que, eu só me imaginava fazendo amor com ela pela noite fora.

Subimos no elevador e o clima estava quente. Tão quente que meu suor escorria pelas costas.

Eu sabia que ela estava satisfeita por saber que me deixava desse jeito.

Abro a porta de casa e logo vou para a cozinha beber um copo de água.

—Você está ofegante… - Ela ri, safada. Desde quando ela estava tão provocadora?

—E você vai ficar… - Eu dou um sorriso torto.

Eu estava numa ponta e ela noutra. Havia olhares. Havia desejo. Havia tensão. Havia nostalgia. Havia amor. Quilos e quilos de amor.

—Eu aposto que não… - Ela pisca para mim, me olhando de forma sensual.

—Você sabe o quanto duro eu estou neste momento, certo? – Eu falo direto e sinto ela perder a compostura por uns breves segundos.

—Eu adoraria ver isso… - Ela trinca o lábio inferior carnudo e vermelho. Eles estavam inchados de tanto tesão que ela estava sentindo.

Sem aguentar mais estar separado dela, eu avanço. Ela apenas me observa.

Sem esperar permissão invado a sua boca de forma rápida. Com a mesma firmeza e rapidez, pego nela pelas coxas e encosto-a contra a parede fria, fazendo-a gemer com o contraste das temperaturas.

Nos beijamos de forma selvagem e incontrolável.

As roupas vão desaparecendo á medida que a prenso contra a parede.

Kate me puxa os cabelos, enquanto chupa e lambe o meu pescoço.

As faíscas estavam quase pegando fogo.

Eu provava os seus seios de forma sensual e molhada. Ela adorava isso, eu sabia.

Agora eram apenas nossos corpos nus se encostando, se roçando um no outro de forma frenética.

As restantes roupas estavam espalhadas deixando o rasto dos nossos perfumes pela casa.

Sempre nos beijando, sempre nos tocando, caminhamos até ao sofá.

Eu investia em Kate sem pudor. Sem discernimento algum.

O suor era salgado.

As palavras eróticas.

As costas eram arranhadas.

Os cabelos puxados.

Os beijos molhados.

As trocas de olhares intensas.

E o ritmo igual.

Kate comandava agora. Ela me levava á loucura. Cavalgava em cima de mim, deslizando por todo o meu membro, permitindo-me sentir todo o seu sexo apertado, molhado e quente.

Nós dois eramos loucos. Os nossos corpos estavam sintonizados e tudo isto era intenso. Eramos apenas nós dois fazendo amor neste momento. Mais nada importava.

O tempo que passou eu não sabia, mas pareceu-me uma eternidade muito curta.

O clímax foi atingido mutuamente.

Puxei-a contra o meu corpo cansado e beijei-a.

Ela me retribuiu da mesma maneira.

Nós dois eramos mágicos juntos.

—A gente tem de trabalhar, sabe disso? – Eu beijo a sua testa.

—Mas estou tão bem aqui… - Ela se aninha nos meus braços.

—Kate… - Eu agarro o seu rosto e a faço olhar para mim. – Você a melhor coisa que me aconteceu, sabe disso?

—Sei… - Ela ferra a ponta do meu nariz e ri.

—Eu senti muito a sua falta. – Eu confesso.

—Eu também, Rick… - Eu vejo ela ficando com as lágrimas nos olhos.

—O que importa é que estamos juntos agora. E eu não vou te deixar ir. – Eu beijo os seus lábios rosados.

Nós dois estávamos sobre a mesa da sala, pegando nas evidências do caso de mãe de Kate.

—Não estou percebendo… Como é que é tão difícil achar esse cara?! – Eu olhava os ficheiros. – Você lembra se a sua mãe estava fugindo de alguém?

—Ela era advogada… - Kate, concluiu. – Não sei até que ponto estaria investigando alguma coisa perigosa…

—Você sabe ao menos a matrícula do carro? – Eu pergunto.

—Não, se eu tivesse isso, seria muito mais fácil. Soube apenas que era um Nissan sentra de cor cinzenta…

—Estranho… - Eu franzo o sobrolho.

—O quê? – Ela pergunta.

—Eu conheço esse carro de algum lugar… - Eu tento me lembrar.

—Normal, Castle…. Existem milhares de carros desses… - Ela desvaloriza.

—Qual foi o policial que investigou o acidente de sua mãe? – Eu pergunto.

—John Raglan… Mas ele já morreu. – Kate diz.

—Morreu? Estranho... – Eu desconfio.

—Um pouco, pois ele morreu passados dois meses que a minha mãe faleceu. – Nós dois começamos juntando as peças.

—De quê? – Eu pergunto.

—Dizem que se suicidou… - Ela fala.

—Dizem…? – Eu acho aquilo ainda mais estranho.

—Você acha que ele pode estar vivo? – Ela acompanha o meu raciocínio.

—E se o Raglan e a sua mãe estavam investigando algum caso que fosse demasiado perigoso vir a público? – Eu sugiro.

—Eu precisava ir até á esquadra para ter acesso a esses ficheiros… - Ela desanima.

—Tenha calma, a gente pode continuar amanhã. – Eu aperto as suas mãos. Já eram 4 horas da madrugada.

—Sim, mas eu terei de ser cuidadosa… - Ela fala e eu comecei tendo flashbacks sobre o carro que tinha falado.

Nesse momento algo muito mórbido surge na minha cabeça. Tão mau que eu não queria sequer pensar nessa possibilidade.

—Kate… - Eu falo.

—Você está pálido, Rick! – Ela parece assustada.

—Eu já sei quem tinha um Nissan Sentra cinzento… - Eu respiro fundo, tentando me acalmar.

—Quem? – Ela está preocupada agora.

—O meu pai…

—Você acha que o seu pai matou a minha mãe? – Ela começa tremendo.

—Kate, pensa bem…. Porquê tanto fascínio por você? Agora está tudo fazendo sentido na minha cabeça… - Eu começo acreditando na possibilidade e meu coração dispara nesse momento.

—Rick, pode ser apenas uma coincidência… - Ela tenta me acalmar.

—Kate, eu preciso falar com ele… - Eu estava nervoso demais.

—Castle, calma! – Ela prende o meu braço antes que eu chegue ao celular. – Não vamos nos precipitar. Pode ser tudo uma coincidência.

Nesse momento o celular toca.

Eu e Kate nos entreolhamos. Quem seria a esta hora da manhã?

Minha mãe?!

—É minha mãe… - Eu começo estranhando tudo ainda mais.

—Atenda, pode ter acontecido alguma coisa… - Kate, diz.

Decido atender.

—Alô, mãe… Tudo bem? – Eu fico preocupado.

Querido, o seu pai desapareceu…

—Como assim desapareceu?! – Kate me olha apavorada.

Ele estava dormindo ao meu lado e já não está mais… Já procurei por toda a casa, o celular está desligado…

—Estou indo para ai…

Desligo a chamada e nesse momento eu posso ter a certeza – o meu pai era um assassino.

O que iríamos fazer agora?


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