Amor Proibido escrita por Tales Of Castle


Capítulo 36
E se...?


Notas iniciais do capítulo

Oi, amantes de caskett! ♥ ♥
Eu tinha de vir postar um capítulo antes do Natal! Quero desejar a todas vocês um natal mágico e muita saúde e felicidade para vocês e vossas famílias!!!! ♥ ♥
Obrigada por cada comentário á fic e espero ter-vos aqui no próximo ano (ainda posto um capítulo antes de 2018) !
Enjoy it! ♥



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No capítulo anterior:

Nesse momento o celular toca.

Eu e Kate nos entreolhamos. Quem seria a esta hora da manhã?

Minha mãe?!

—É minha mãe… - Eu começo estranhando tudo ainda mais.

—Atenda, pode ter acontecido alguma coisa… - Kate, diz.

Decido atender.

—Alô, mãe… Tudo bem? – Eu fico preocupado.

—Querido, o seu pai desapareceu…

—Como assim desapareceu?! – Kate me olha apavorada.

—Ele estava dormindo ao meu lado e já não está mais… Já procurei por toda a casa, o celular está desligado…

—Estou indo para ai…

Desligo a chamada e nesse momento eu posso ter a certeza – o meu pai era um assassino.

O que iríamos fazer agora?

 

 

Pov Kate

Não sabia o que havia de pensar – no meu subconsciente, eu não queria acreditar nisso.

—Rick, calma! – Eu prendo Castle que se preparava para sair porta fora.

—Kate, nós temos de achá-la! – Ele realmente estava muito nervoso.

—Você precisa ficar calmo. Se nós queremos descobrir alguma coisa, não podemos levantar suspeitas. – Ele era muito impulsivo.

—Então porque ele foi fugir justo agora que nós resolvemos investigar? – Ele tenta se acalmar.

—Vamos fingir que não sabemos de nada, ok? Com calma, vamos juntando todas a peças e a altura de desvendar toda a verdade vai chegar… - Eu me aproximo.

—Mas, Kate… -Ele não estava convencido.

—Sem mas, Rick… Tudo com o seu tempo. Isto até pode ser alguma coincidência e o verdadeiro assassino se aproveitar para incriminar Hunt…

—Você tem razão. Como vamos fazer agora? – Ele realmente estava empenhado nisto agora que se tinha tornado pessoal.

—Agora vamos ter com a sua mãe saber como está tudo. Nós dois vamos agir normalmente e amanhã eu vou aos ficheiros tentar saber mais sobre Raglan, enquanto você vai tentar saber o que aconteceu com o carro do seu pai para saber se as histórias coincidem…

—Acho que assim pode correr bem. – Castle parecia bem mais calmo agora.

—Sem levantar suspeitas, Rick, por favor…. Estamos mais próximos do que nunca de descobrir o que realmente aconteceu naquela noite.

—Não se preocupe, amor… - O seu olhar parecia triste agora.

—Rick, eu não gosto de te ver assim…  - Eu agarro as suas mãos.

—É só que… - As lágrimas se formavam nos seus olhos. – Como eu vou reagir se meu pai for um assassino? Agora que as coisas estavam ficando bem entre nós… Eu não vou saber como lidar com isso. – Ele parecia não se conformar.

—Não pense nisso, babe... Ele até pode ser o herói no meio de tudo isto. – Eu tento animá-lo.

—Kate, tudo aponta para ele… Ele sempre se mostrou ser uma pessoa fria, como haveria de ser o herói? – Castle realmente estava em baixo e eu não sabia o que fazer quanto a isso.

—Ás vezes há surpresas…. Olha para nós dois… - Eu sorrio e ele me olha sem compreender.

—O que tem? – Ele pergunta.

—Eu pensei que nunca sairia do fundo onde estava e então você me resgatou…. Me devolveu á vida…. Acha que algum dia eu ponderei me apaixonar pelo meu professor de inglês?

—Então você acha que Hunt não é um assassino? – Ele buscava por alguma esperança nos meus olhos.

—Não foi isso que quis dizer, mas… A história pode sempre tomar um rumo inesperado… Quer dizer, pelo lado bom. – Eu tento dar essa esperança olhando nos seus olhos.

Ele me abraça e beija a minha testa com cuidado.

—O que eu faria sem você? – Ele me aperta contra o seu peito.

Nos beijamos de imediato, necessitando disso.

—Devíamos ir ver como está sua mãe e Alexis… - Eu nos separo antes que fosse tarde demais.

—Você está certa. Vamos. – Ele me dá a mão e nos preparamos para sair.

Nesse momento algum pressentimento me leva a pensar no meu pai. Passaria lá a seguir.

Pov Castle

A conversa com Kate me tinha acalmado. Eu realmente amava essa pessoa que tinha ao meu lado.

O mais difícil agora seria agir normalmente.

Eu não saberia o que fazer se descobrisse que meu pai era um assassino. Ainda pior… o assassínio da mãe de Kate.

Eu estava inquieto, pensado sobre tudo isto.

Será que Johanna e Hunt se conheciam?

E se se conhecessem de onde seria?

Nada disto estava fazendo sentindo na minha cabeça.

E depois me lembrava de minha mãe e Alexis… Alexis não poderia crescer sem um pai como eu – ele prometeu que seria um pai presente para a pequena. E minha mãe? Iria ficar sozinha?

Eu nunca me iria conformar se Hunt fosse o assassínio de Johanna…

—Tudo bem, Rick? – Kate me chama á atenção.

—Sim, estava só pensando… - Eu sorrio, tentando disfarçar o quanto nervoso eu estava.

—Você não me convenceu nem um pouco… - Ela sorri.

Na verdade, eu não queria nem falar.

Chegamos ao loft.

Eram 6 horas da manhã neste momento.

Tocamos na campainha e minha mãe abriu a porta de imediato.

—Ainda bem que vocês vieram… - Martha estava frágil. Podia-se se ver que esteve chorando.

—Ainda nada? – Kate pergunta.

—Eu espero que ele não tenha fugido de novo… - Ela limpa as lágrimas.

—Eu te avisei… - Eu não controlo a minhas palavras.

—Rick! – Kate, me olha incrédula, repreendendo-me. – Com certeza ele voltará.

—Obrigada pelas suas palavras, minha querida, eu quero acreditar que sim. – Minha mãe fala.

—Onde está Alexis? – Eu pergunto.

—No quarto dormindo… - Minha mãe confirma. Eu fico mais descansado quando vou até lá para verificar.

Entretanto Hunt chega como se nada fosse.

—Onde você foi?! – Minha mãe enfrenta-o.

Ele parecia calmo, mas o seu olhar dizia-me o contrário.

Olho-o nos olhos e Kate me belisca para que eu me controle.

—Eu não tinha sono e fui dar uma volta. Algum problema? – Ele se aproxima de nós.

—Nós pensamos que tinha acontecido alguma coisa… - Kate, fala, mas eu continuo encarando-o.

—Está tudo bem, obrigada pela preocupação. Filho, está tudo bem? – Ele fica incomodado da forma que eu o observo.

—Tudo ótimo. Apenas estava preocupado. – Eu me esforço ao máximo.

—Eu não sabia que você se preocupava comigo. – Ele parece sarcástico no seu tom.

—Preocupo desde que você tem uma filha para cuidar… - Eu falo no mesmo tom.

—Eu sei disso, obrigada. – Ele me encara.

—Estava só relembrando…. Não quero que esqueça de novo as suas funções… - Eu o olhava nos olhos.

—Chega, por favor! – Minha mãe nos pára de continuarmos aquilo que iria se tornar numa briga feia.

—Tudo bem. A gente se vê amanhã. – Eu beijo a testa da minha mãe e Kate se despede também.

—Obrigada. – Martha agradece. – Até amanhã.

Eu e Kate estávamos nos preparando para ir embora. O meu estômago estava embrulhado.

—Rick, acha que pode passar na casa do meu pai? – Beckett parece inquieta.

—Agora? – Eu estranho.

—Sim. Eu não estou com um bom pressentimento, sabe?

Eu não questiono mais nada e apenas dou a volta, seguindo a trajetória da casa de Jim.

Chegamos rápido.

—Pare o carro! – Kate, pede.

Ao longe estava Jim saindo de casa.

—Você quer seguir atrás dele? – Eu pergunto.

—Você importa-se? – Ela pergunta.

—Não, vamos. Você está desconfiando dele? – Eu pergunto, não entendo o porquê de Kate querer seguir Jim.

—Não, eu apenas quero saber onde ele vai. Se vai beber de novo…

—Ele tem bebido? – Eu questiono.

—No outro dia, eu vi-o bebendo…

—Vamos, então. – Eu concordo.

Eu e Kate saímos do carro e começamos seguindo Jim sem levantar suspeitas.

Ele parecia determinado pela forma que andava.

—O que ele vai fazer ao cemitério? - Eu pergunto baixo ao aperceber-me onde ele estava indo.

—É isso que eu quero saber… - Nós continuamos seguindo o seu rasto.

Ele realmente estava indo para o cemitério.

Ele abre a porta de lá e procura em redor se está alguém vendo.

Beckett observa tudo com atenção.

Preferimos nos esconder antes que ele nos conseguisse ver.

Depois de Jim verificar que não havia ninguém, entra no cemitério.

—Ele vai até á campa de minha mãe… - As lágrimas se começam formando no seu rosto. – Ele está apenas quebrado…

—Você quer ir ter com ele? – Eu pergunto.

—Eu quero ver o que ele vai fazer… - Eu e Kate nos aproximamos. Jim se ajoelha na lápide de Johanna e mais ma vez olha em volta para ver se via alguém.

Até aqui estava tudo bem quando Jim decide começar cavando a terra.

—O que ele está fazendo?! – Eu fico confuso ao perceber o que estava acontecendo.

—Porque ele está fazendo isso?! – Kate se irrita ao ver Jim tirando toda a terra de lá. – Fica aqui, Rick…

Eu assento e vejo Beckett caminhar a passos largos do pai.

Pov Kate

Eu estava nervosa. Porque meu pai estava estragando a campa de minha mãe?! Revirando a terra?!

—Pai! – Eu o chamo já próxima dele.

Jim me olha. Os olhos inchados de chorar.

—Você não devia estar aqui… - Ele continua revirando a terra.

—Pará com isso, pai! – Eu o paro e ele se levanta, nervoso.

—Eu tenho de saber Kate! – Ele continua chorando.

—Saber o quê?! – Eu estava ficando perturbada.

—Se minha mulher está viva! – Ele parece apavorado.

—Pai, você esteve bebendo?! – Eu começo ficando chateada de verdade com aquela conversa.

—Kate, eu sei perfeitamente o que eu vi! – Ele insiste naquela conversa.

—Você viu o quê?! – Eu estava nervosa agora.

—EU VI A SUA MÃE ONTEM!

Naquele momento tudo deixa de fazer sentido.


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