Estrela Cadente escrita por ShiroiChou


Capítulo 2
Capítulo 2 - Conversa e festival.


Notas iniciais do capítulo

Voltei rapidinho o/
Boa leitura!



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— Então, vai ficar parada ai feito uma estátua? — perguntou para a loira.

— Como me achou, Rogue-kun? — finalmente saiu do transe, seguindo para o sofá onde indicou para ele se sentar.

Esperava todo mundo, menos Rogue. Não que não gostasse do moreno, na verdade ela o adorava. Nesses últimos anos ele se tornou um ótimo amigo, gostava da companhia dele. E por mais incrível que pareça, ele não era tão frio e monossílabo como imaginava... Pelo menos não com ela.

— Estou morando no apartamento da frente faz uns três dias. Ouvi a voz do Sting aqui, então deduzi que era uma ligação e você estaria aqui — deu de ombros.

— Muito esperto... Então, o que exatamente veio fazer aqui? — perguntou abrindo o refrigerante, servindo para o moreno.

— Obrigado — aceitou o copo, aconchegando Frosch em seu colo. — Como eu disse antes, vim para conversar.

— Posso colocar ele na minha cama, assim ele pode dormir tranquilamente.

— Boa ideia — entrou pela porta que a loira mostrou, colocando o gatinho sobre um dos travesseiros. Depois voltou.

— Então, sobre o que exatamente você quer conversar?

— Sting.

— Não tenho nada para falar sobre ele — se emburrou.

— Eu sei... Desculpe-me por tudo isso, eu não queria que sofresse...

— Por que está se desculpando? Você não tem culpa nenhuma, o único culpado é ele — o olhou surpresa.

— O Sting é um idiota, eu sempre fui o responsável por colocar ele na linha... E ele me aparece com essa agora — suspirou.

— A culpa continua sendo só dele. Ele já é um adulto, né? Sabe muito bem o que faz ou deixa de fazer, você não precisa se desculpar. Mesmo assim, obrigada — sorriu carinhosa.

— Ele está te procurando feito um louco, mas não pretendo contar para ele onde você está. Ele precisa aprender um pouco...

— Muito obrigada! Morro de medo dele me achar, não sei se conseguiria encarar ele agora... Como soube do que aconteceu?

— Bem... No dia em que tudo aconteceu ele voltou correndo para casa. Chegou lá falando mais do que a boca, se xingando de idiota por ter deixado algo assim acontecer... Me pediu para mim ajudar ele a te procur... Ei, não chora — se desesperou.

A loira estava tentando ser forte, mas ao ouvir o que o moreno disse ela não aguentou e voltou a chorar.

Rogue sabia exatamente o que fazer, pois sempre consolava Frosch quando ele chorava, então fez exatamente o que faria com o gatinho. Chegou mais perto da loira e a puxou para um abraço.

A loira chorava desesperadamente, agarrada na blusa do moreno. Rogue não disse mais nada, apenas ficou passando a mão pelo cabelo dela, esperando que ela se recompor.

Passou alguns bons minutos até que ela se acalmasse e voltasse a se sentar, enxugando o rosto com a manga da blusa que usava.

— Não chore por um idiota, Lucy. Eu sei que é difícil, pode não parecer, mas já passei por isso... — aconselhou, relembrando o passado.

— Sim... Muito obrigada, Rogue. Você está me ajudando muito — sorriu.

— Não precisa agradecer — sorriu levemente.

— Fada-san! — Frosch apareceu na sala, voando até a loira que logo o abraçou.

— Olá, pequeno. Dormiu bem?

— Sim, Fro acordou porque estava com fome... — colocou as patinhas na barriga.

— Muito bem, então se sente aqui com a gente. Vou colocar um desenho e podemos comer enquanto assistimos, certo? — sorriu carinhosamente para o gatinho.

— EBA! — comemorou feliz.

— Lucy... Não quero te atrapalhar...

— Você não vai me atrapalhar, Rogue-kun.

Lucy logo se levantou e trocou o filme. Voltou e se sentou ao lado do moreno, pegando Frosch no colo.

E foi assim que passaram o resto da tarde, comendo, assistindo desenho e aproveitando a companhia um do outro.

—- // --

— Rogue... Não é uma boa ideia...

— Anda logo, Lu. Você precisa se divertir.

— E se ele estiver lá?

— Ele que se dane! — falou com raiva. — Problema dele se estiver lá, você não precisa falar com ele se não quiser.

— E se...

— Chega de arrumar desculpas, vai logo se arrumar. Nós vamos nesse festival nem que eu precise te arrastar a força!

— Ok, senhor “Eu quem mando”. Fica aqui que já volto.

Depois daquele dia, Rogue passou a sexta— feira fazendo sua missão, e no sábado a noite foi na casa de Lucy.

Chegando lá, viu sua amiga descabelada, de pijama e tomando sorvete. Logo colocou ordem na casa, a convidando para o festival da cidade.

Como imaginou, ela negou, e muito. Sabia que era por causa do loiro, mas não estava ligando, ele que arque com as consequências das próprias ações.

Agora lá estava ele, sentando com Frosch, esperando que a loira tomasse banho e se arrumasse para saírem.

— Não demora muito, Fada-san... O Fro quer maça do amor!

— Calma pequeno, já estou saindo.

Lucy saiu do quarto fazendo Rogue quase arregalar os olhos. Ela estava linda vestindo um vestido amarelo com um casaco por cima.

— Fada-san, você está muito bonita!

— Obrigada, Fro — sorriu. — Então, vamos? Rogue-kun?

— Claro, vamos — saiu de seu transe, abrindo a porta para a loira sair.

—- // --

— Ah, está tudo tão lindo — Lucy olhava maravilhada para os lados. — Vem, vamos nos divertir — saiu puxando o moreno, enquanto segurava Frosch no colo.

— Para quem estava tão relutante para vir, você está bem animada — Rogue provocou.

— Se a vida te der um festival, festeje — sorriu.

Lucy visitava todas as barracas de doces, comprando um mais estranho que o outro, fazendo Rogue experimentar cada junto com ela. Apesar dele não ser muito fã de doces, não negou. Não queria tirar o sorriso do rosto da loira.

Também brincaram nas barraquinhas de jogos, principalmente a de tiro, onde Rogue conseguiu ganhar dois coelhinhos, um verde e outro amarelo, que ele deu para Frosch e Lucy.

Agora, os três estavam sentados em uma barraquinha de lámen, comendo e conversando sobre coisas aleatórias.

— Onde estão os outros magos da Fairy Tail? — Rogue perguntou curioso, não tinha visto nenhum outro membro desde que chegou a cidade.

— Todos estão se preparando para o exame de Classe S. Alguns treinando, outros fazendo missões solo e os magos Classe S estão preparando o desafio, junto ao Mestre.

— Você não vai tentar a sorte?

— Bem... Eu ia, tanto que estava fazendo várias missões solos para ver se era escalada para o exame e de quebra conseguia o dinheiro para dar entrada na nova casa, mas com o que aconteceu eu meio que esqueci...

— Não quer voltar a tentar?

— Quero, muito. Foi tão recente sabe... Ainda não caiu a ficha... Pretendo primeiro esfriar a cabeça, assim vou poder trabalhar duro e dar o meu melhor.

— Boa estratégia. Você falou da casa... Então...

— Não. Naquele dia do... Você sabe... — suspirou. — Eu tinha conversado com o proprietário, estava tudo combinado para assinar os papéis... No dia seguinte eu liguei para ele pedindo desculpas, e cancelei a reunião...

— Entendo...

— Rogue-kun, Fro quer ir no banheiro...

— Eu te levo. Lucy, você...

— Não precisa se preocupar comigo, eu espero vocês voltarem — sorriu.

— Ok, não saia daqui.

— Sim, senhor! — sorriu fazendo continência — Esses dois...

— Loira — uma voz chamou atrás de si — Finalmente te encontrei!

Lucy se virou quase que em câmera lenta, não podia ser quem estava pensando que fosse... Não agora que estava se divertindo tanto...

— S... Sting — sussurrou assustada, vendo o loiro se aproximar cada vez mais. — Eu me ferrei — pensou, antes de se levantar e correr para longe


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Notas finais do capítulo

Até mais!



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