Renesmee Cullen-a História se Repete escrita por Ana_gms_000, Santtys


Capítulo 9
Palavras


Notas iniciais do capítulo

Mais um cap fresquinhos pra vocês!
Espero que gostem!



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Quando acordei de manhã foi à mesma coisa que no dia anterior, a única

coisa que mudou foi que eu escolhi minha roupa e eu ajeitei meu cabelo. Eu

vesti um short de alfaiataria preto e uma blusa de manga comprida bufante,

tudo muito simples. E o meu cabelo foi preso num rabo-de-cavalo alto com

chuchinha preta de algodão. Escovei os dentes e passei apenas um brilho

labial rosa clarinho. Desci as escadas e não tinha ninguém na sala, subi as

escadas e procurei nos quartos, nada. Arqueei uma sobrancelha e desci

novamente cheirando a bolsa prata da tia Alice e então percebi que ela

deixara um rastro. Fui seguindo o cheiro que ia até a floresta, corri por toda

extensão da onde se encontrava o cheiro até que cheguei a uma imensa

árvore. Olhei pros lado e tentei ver se sentia o cheiro de Zafrina. Nada...

Olhei todos os meus lados, esquerdo, direito, traz e frente. Olhei pra árvore

mais uma vez e subi nela. Mais tia Alice não estava aqui. Que raiva!

 

 

 

Virei, e desci da árvore seguindo de volta pra casa, até que tia Alice

apareceu atrás de mim e perguntou:

 

 

 

—O que foi Nessie?- Virei-me e ela já não estava mais lá.

 

 

 

—Tia Alice?

 

 

 

—Nessie... -Cantarolou Atrás de mim novamente. Virei e ela já não estava

mais ali.A raiva me tomou e eu virei e corri até ela segurando-a pelos braços.

 

 

 

—Da pra parar de ficar me fazendo de otária?-Gritei. Seus olhos se

arregalaram. Soltei-a olhei pra baixo e sussurrei:

 

 

 

—Desculpa... Eu fiquei nervosa... Desculpa... Desculpa... -Pedia aos sussurros

enquanto as lágrimas de decepção caíam sobre meu rosto. Tia Alice me

abraçou e disse:

 

 

 

—Calma Nessie, qualquer um ficaria irritado comigo se eu fizesse isso. Até

mesmo sua mãe que tem um controle enorme!Até o seu avô, Carlisle!E olha

que é realmente difícil aborrecê-lo. -As lágrimas ainda caíam, quando senti

uma sensação de conforto vinda de tio Jazz, sorri pra ele que acabara de sair

dentre as árvores e o abracei.

 

 

 

—Obrigada. -Pedi, enxugando as lágrimas.

 

 

 

—Vão se esconder, vamos treinar. -Disse sorrindo e correndo entre a floresta

procurando os outros.

 

 

 

Enquanto eu corria novamente a sensação de liberdade veio a mim e

adrenalina preencheu-me por completo, um sorriso apareceu em meus lábios

e eu dei um pulo parando num galho de umas das árvores observando de

cima a curiosa floresta e procurando por cheiros familiares. Tinham muitos

deles, então decidi começar por Tanya. Procurei por seu cheiro e então corri

em direção á ele até que cheguei á dois caminhos com o cheiro dela. Fiquei

em dúvida, olhei de um lado para o outro observando feito uma louca ambos

os lados, até que decidi ir pelo esquerdo, porém parei rapidamente

lembrando-me do que o Eleazar tinha me dito.

 

 

 

Lembre-se Nessie quando seu inimigo à deixar encurralada entre duas

opções, opte pela menos provável, ou analise as duas de forma rígida

procurando algum sinal de que uma das duas façam com que você chegue

de maneira mais rápida, prática e o fundamental:Sem nenhum dano.

 

 

 

Afastei-me um pouco mais e observei ambos os lados. Os dois eram

prováveis, não era nem um pouco difícil atravessar ambos os lados, se você

tivesse de cabelo preso, o que acho que Tanya não faz. Prender o cabelo.

Observei mais uma vez o chão de ambos os lados e percebi que o lado

esquerdo tinha um fio de cabelo no chão. Um tipo de louro morango... Mas...

Seria isso descuido dela, ou uma maneira de levar-me para o lado errado?Eu

tinha que arriscar.

 

 

 

Corri pelo lado esquerdo, enquanto ouvia passos indo na direção oposta da

minha e vi um cabelo castanho passando por mim. Pulei na árvore dando

impulso pra traz e caindo delicadamente na frente de Carmen com um sorriso.

Ele sorriu mais ainda e tentou passar por mim, porém foi impedida e então

aquela eu já tinha pegado, ela foi pra casa aguardar os outros.

 

 

 

Segui reto novamente, sentindo o cheiro. Senti-me extremamente estranha,

parecia um cachorro procurando vestígios de presunto.

 

 

 

Fiquei cansada de ficar na mesma posição a vida toda, parecia que não tinha

ninguém então relaxei da posição de ataque, parecia que não tinha mais

ninguém ali. Comecei a andar tranquilamente até que um movimento me

chamou a atenção. Virei. Nada. Minha respiração acelerou, olhei ao redor e

senti um cheiro familiar ao redor. Estreitei os olhos. Pulei em uma das árvores

e vi um cabelo louro voando. Ri baixinho, o que provavelmente ela ouviu

então fechei os olhos e me concentrei nela, fazendo-a perder os sentidos por

segundos então ela caiu da árvore, corri até ela, minha cabeça doía, peguei

Tanya pelos braços e a segurei e parei de usar meu poder nela. Ela arfava

confusa. E então ela voltou pra casa aguardar com Carmen.

 

 

 

Então fui atrás de Eleazar, segui reto, decidi ir atrás dos que não tinham

poderes que poderiam me afetar, mesmo sabendo que Eleazar, sabendo meus

poderes, saberia também onde eu erraria e os meus pontos fracos. Continuei

correndo reto até que senti seu cheiro. Segui pelo meio na horizontal da

floresta, desviando das árvores que estavam no meu caminho. Parei. Seu

cheiro me levava à só um caminho. Estava fácil e reto de mais... Segui reto,

sem sair da posição de defesa, seguindo seu cheiro e observando ao redor.

Então ouvi passos apressados atrás de mim, virei sem sair da posição de

defesa. Olhei atentamente pra todos os lados. Continuei andando de traz

sem tropeçar uma vez se quer. Então, passos atrás de mim novamente. Virei.

Já estava ficando tonta com tanto vira e vira e depois vira de novo. Dei um

salto pra traz e caí sentada em um dos galhos da árvore e observei de longe.

Então pensei:

 

 

 

Será que sem eu saber onde Eleazar está eu posso usar meus poderes nele?

 

Será que ele vai cair como Tanya?Não custa nada tentar...

 

 

 

Fechei os olhos e usei toda minha força, mentalizando simplesmente nada na

direção de Eleazar e então ouvi uma árvore caí e sorri. Segui o barulho e no

meio esquerdo a poucos centímetros de mim estava um Eleazar caído, sem

sentir coisa alguma. Segurei seus braços e parei de usar meus poderes. Ele

lançou um sorriso meio aturdido pra mim e voltou pra casa.

 

 

 

Tornei a correr novamente, agora em busca de Kachiri, Zenna e Zafrina que

provavelmente estariam juntas. Então me vi presa em um labirinto

novamente. Tinham três caminhos. Sorri e fui pelo meio. Tinha certeza, que

estariam todas juntas e seria preciso eu usar meu escudo em Zafrina, ela tem

mais controle dos poderes dela do que eu dos meus e minha cabeça doía, o

escudo era bem mais prático e não incomodava tanto. Ou seja, teríamos que

lutar. E tenho quase certeza que elas me atacariam. Corri, pulas entre as

árvores chegando a uma imensa clareira redonda, coberta por neve e então

parei a milímetro delas e então pressionei um pouco ao escudo, antes que

Zafrina usasse uma de suas ilusões em mim. E então veio Kachiri em minha

direção correndo, sorri e desviei, então logo depois veio Zenna desviei-me

novamente e Zafrina por pouco não me carrega com ela. Parei de sorrir e

senti uma leve preção em meu escudo. Fechei os olhos e os abri novamente,

me pus em posição de ataque e então Zafrina veio desviei e depois a segurei

pelo braço direito e a joguei longe em seguida vieram Kachiri e Zenna só de

uma vez, sorri e corri fazendo zigue e zague antes de alcançá-las. Em um

minuto estava na frente de Kachiri, outro tacando Zenna longe. Kachiri vinha

em minha direção tentando acerta golpes e eu desviava-me de cada um

calmamente, até que numa pequena falha dela obtive livre acesso ao seu

braço então o segurei e lancei-a longe novamente. Três de uma vez.

 

 

 

 

 

Corri livremente outra vez, agora em busca do cheiro do tio Jazz. Não

encontrava seu cheiro por nada. Começava a ficar frustrada. Até que senti o

doce aroma de tia Alice, sacudi a cabeça e pensei em ir atrás do tio Jazz,

fazendo o que Eleazar disse-me:

 

 

 

Sempre que puder ou souber, vá ao ponto fraco de seu adversário o mais

rápido possível.

 

 

 

Sorri e enquanto mentia pras visões da tia Alice e corria, seguindo seu rastro,

então pude observá-la ainda de longe, tendo visões. Provavelmente tentando

ver minhas decisões. Subi em cima de uma das árvores enquanto ela

levantava e bufava. Segurei o riso e fui pulando entre as árvores, ainda

pensando na idéia de como atacar tio Jazz. Então, agora eu devia pensar, em

como atacar tia Alice, mas ta aí uma coisa que eu não tinha pensado. Como

vou atacá-la sem pensar nela?Então parei de pensar em como atacar tio Jazz

e pensei na tia Alice, em uma grande onda de nada, e então ela arfou e caiu,

sem enxergar, ouvir, sentir, nada. Fui até ela e disse, segurando seus

braços:

 

 

—Desculpa tia Alice. -Ela fez um biquinho e se levantou feito uma criança indo

em direção a casa. Então corri em direção ao tio Jazz, sentindo seu cheiro e

ele me levava a milímetros de distancia da casa, onde estava meu tio

sentado de olhos fechados e então a emoção que eu sentia de alegria por ter

derrotado a maioria sumira e uma angustia me tomou. Caí da árvore e

lágrimas rolaram pelos meus olhos. Sacudi a cabeça e olhei pra ele que me

encarava com um sorriso. Ergui uma sobrancelha e encarei-o fazendo sentir

tudo o que eu sentia. Minha emoção mudou por mim mesma. E eu tomei

controle agora, ele arfava por causa de uma intensa dor. Ri e corri até ele e

segurei seus braços.Parei de usar meus poderes nele e ele arfou mais alto

ainda, mas dessa vez por alivio.O ajudei a levantar e fomos correndo para

grande casa.Então todos sorriram pra mim e Eleazar disse:

 

 

 

—Pra quem foi pega de surpresa, foi muito bem num teste surpresa, sendo

que, só tem um dia de treino. -Disse Eleazar abraçando-me. Sorri e falei

séria:

 

 

 

—Nunca mais me peguem de surpresa!Pensei que os Vulturi tinham pegado

vocês também!-Disse soluçando, então Carmen abraçou-me e disse palavras

confortadoras:

 

 

 

—Oh querida!Eles não irão nus pegar. Não se preocupe você é forte e

juntando mais algumas pessoas... Nós conseguiremos derrotá-los. E você

verá seus pais. E então seremos todos felizes. -Lágrimas rolaram por todo

meu rosto molhando a blusa preta de Carmen, então não vi mais nada só um

preto. Um preto que me dava medo. De repente, não era mais um preto.

Eram aquelas visões de novo. Todos estavam muito mais machucados. E

então, vi o que parecia ser o chefe dos Vulturi. Aro, o nome dele. E então

ofeguei com suas palavras...

 

 

 

Matem-nos

 

 

 

E então levantei do objeto plano e macio abaixo de mim que era a cama, aos

berros enquanto as lágrimas rolavam desesperadamente, incontrolavelmente

por todo meu rosto. Saí correndo pelo quarto pondo um vestido, que era mais

fácil de vestir, peguei um grampo e prendi meu cabelo correndo pela casa

gritando mais alto ainda, para que tia Alice não pensasse que fosse mais um

dos sonhos que eu tenho assim como mamãe também tinha, porém quando

cheguei a sala vi-a olhando reto com uma expressão de horror no rosto.

 

 


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Notas finais do capítulo

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