Renesmee Cullen-a História se Repete escrita por Ana_gms_000, Santtys
Notas iniciais do capítulo
Mais um cap fresquinhos pra vocês!
Espero que gostem!
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Quando acordei de manhã foi à mesma coisa que no dia anterior, a única
coisa que mudou foi que eu escolhi minha roupa e eu ajeitei meu cabelo. Eu
vesti um short de alfaiataria preto e uma blusa de manga comprida bufante,
tudo muito simples. E o meu cabelo foi preso num rabo-de-cavalo alto com
chuchinha preta de algodão. Escovei os dentes e passei apenas um brilho
labial rosa clarinho. Desci as escadas e não tinha ninguém na sala, subi as
escadas e procurei nos quartos, nada. Arqueei uma sobrancelha e desci
novamente cheirando a bolsa prata da tia Alice e então percebi que ela
deixara um rastro. Fui seguindo o cheiro que ia até a floresta, corri por toda
extensão da onde se encontrava o cheiro até que cheguei a uma imensa
árvore. Olhei pros lado e tentei ver se sentia o cheiro de Zafrina. Nada...
Olhei todos os meus lados, esquerdo, direito, traz e frente. Olhei pra árvore
mais uma vez e subi nela. Mais tia Alice não estava aqui. Que raiva!
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Virei, e desci da árvore seguindo de volta pra casa, até que tia Alice
apareceu atrás de mim e perguntou:
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—O que foi Nessie?- Virei-me e ela já não estava mais lá.
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—Tia Alice?
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—Nessie... -Cantarolou Atrás de mim novamente. Virei e ela já não estava
mais ali.A raiva me tomou e eu virei e corri até ela segurando-a pelos braços.
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—Da pra parar de ficar me fazendo de otária?-Gritei. Seus olhos se
arregalaram. Soltei-a olhei pra baixo e sussurrei:
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—Desculpa... Eu fiquei nervosa... Desculpa... Desculpa... -Pedia aos sussurros
enquanto as lágrimas de decepção caÃam sobre meu rosto. Tia Alice me
abraçou e disse:
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—Calma Nessie, qualquer um ficaria irritado comigo se eu fizesse isso. Até
mesmo sua mãe que tem um controle enorme!Até o seu avô, Carlisle!E olha
que é realmente difÃcil aborrecê-lo. -As lágrimas ainda caÃam, quando senti
uma sensação de conforto vinda de tio Jazz, sorri pra ele que acabara de sair
dentre as árvores e o abracei.
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—Obrigada. -Pedi, enxugando as lágrimas.
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—Vão se esconder, vamos treinar. -Disse sorrindo e correndo entre a floresta
procurando os outros.
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Enquanto eu corria novamente a sensação de liberdade veio a mim e
adrenalina preencheu-me por completo, um sorriso apareceu em meus lábios
e eu dei um pulo parando num galho de umas das árvores observando de
cima a curiosa floresta e procurando por cheiros familiares. Tinham muitos
deles, então decidi começar por Tanya. Procurei por seu cheiro e então corri
em direção á ele até que cheguei á dois caminhos com o cheiro dela. Fiquei
em dúvida, olhei de um lado para o outro observando feito uma louca ambos
os lados, até que decidi ir pelo esquerdo, porém parei rapidamente
lembrando-me do que o Eleazar tinha me dito.
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Lembre-se Nessie quando seu inimigo à deixar encurralada entre duas
opções, opte pela menos provável, ou analise as duas de forma rÃgida
procurando algum sinal de que uma das duas façam com que você chegue
de maneira mais rápida, prática e o fundamental:Sem nenhum dano.
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Afastei-me um pouco mais e observei ambos os lados. Os dois eram
prováveis, não era nem um pouco difÃcil atravessar ambos os lados, se você
tivesse de cabelo preso, o que acho que Tanya não faz. Prender o cabelo.
Observei mais uma vez o chão de ambos os lados e percebi que o lado
esquerdo tinha um fio de cabelo no chão. Um tipo de louro morango... Mas...
Seria isso descuido dela, ou uma maneira de levar-me para o lado errado?Eu
tinha que arriscar.
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Corri pelo lado esquerdo, enquanto ouvia passos indo na direção oposta da
minha e vi um cabelo castanho passando por mim. Pulei na árvore dando
impulso pra traz e caindo delicadamente na frente de Carmen com um sorriso.
Ele sorriu mais ainda e tentou passar por mim, porém foi impedida e então
aquela eu já tinha pegado, ela foi pra casa aguardar os outros.
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Segui reto novamente, sentindo o cheiro. Senti-me extremamente estranha,
parecia um cachorro procurando vestÃgios de presunto.
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Fiquei cansada de ficar na mesma posição a vida toda, parecia que não tinha
ninguém então relaxei da posição de ataque, parecia que não tinha mais
ninguém ali. Comecei a andar tranquilamente até que um movimento me
chamou a atenção. Virei. Nada. Minha respiração acelerou, olhei ao redor e
senti um cheiro familiar ao redor. Estreitei os olhos. Pulei em uma das árvores
e vi um cabelo louro voando. Ri baixinho, o que provavelmente ela ouviu
então fechei os olhos e me concentrei nela, fazendo-a perder os sentidos por
segundos então ela caiu da árvore, corri até ela, minha cabeça doÃa, peguei
Tanya pelos braços e a segurei e parei de usar meu poder nela. Ela arfava
confusa. E então ela voltou pra casa aguardar com Carmen.
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Então fui atrás de Eleazar, segui reto, decidi ir atrás dos que não tinham
poderes que poderiam me afetar, mesmo sabendo que Eleazar, sabendo meus
poderes, saberia também onde eu erraria e os meus pontos fracos. Continuei
correndo reto até que senti seu cheiro. Segui pelo meio na horizontal da
floresta, desviando das árvores que estavam no meu caminho. Parei. Seu
cheiro me levava à só um caminho. Estava fácil e reto de mais... Segui reto,
sem sair da posição de defesa, seguindo seu cheiro e observando ao redor.
Então ouvi passos apressados atrás de mim, virei sem sair da posição de
defesa. Olhei atentamente pra todos os lados. Continuei andando de traz
sem tropeçar uma vez se quer. Então, passos atrás de mim novamente. Virei.
Já estava ficando tonta com tanto vira e vira e depois vira de novo. Dei um
salto pra traz e caà sentada em um dos galhos da árvore e observei de longe.
Então pensei:
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Será que sem eu saber onde Eleazar está eu posso usar meus poderes nele?
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Será que ele vai cair como Tanya?Não custa nada tentar...
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Fechei os olhos e usei toda minha força, mentalizando simplesmente nada na
direção de Eleazar e então ouvi uma árvore caà e sorri. Segui o barulho e no
meio esquerdo a poucos centÃmetros de mim estava um Eleazar caÃdo, sem
sentir coisa alguma. Segurei seus braços e parei de usar meus poderes. Ele
lançou um sorriso meio aturdido pra mim e voltou pra casa.
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Tornei a correr novamente, agora em busca de Kachiri, Zenna e Zafrina que
provavelmente estariam juntas. Então me vi presa em um labirinto
novamente. Tinham três caminhos. Sorri e fui pelo meio. Tinha certeza, que
estariam todas juntas e seria preciso eu usar meu escudo em Zafrina, ela tem
mais controle dos poderes dela do que eu dos meus e minha cabeça doÃa, o
escudo era bem mais prático e não incomodava tanto. Ou seja, terÃamos que
lutar. E tenho quase certeza que elas me atacariam. Corri, pulas entre as
árvores chegando a uma imensa clareira redonda, coberta por neve e então
parei a milÃmetro delas e então pressionei um pouco ao escudo, antes que
Zafrina usasse uma de suas ilusões em mim. E então veio Kachiri em minha
direção correndo, sorri e desviei, então logo depois veio Zenna desviei-me
novamente e Zafrina por pouco não me carrega com ela. Parei de sorrir e
senti uma leve preção em meu escudo. Fechei os olhos e os abri novamente,
me pus em posição de ataque e então Zafrina veio desviei e depois a segurei
pelo braço direito e a joguei longe em seguida vieram Kachiri e Zenna só de
uma vez, sorri e corri fazendo zigue e zague antes de alcançá-las. Em um
minuto estava na frente de Kachiri, outro tacando Zenna longe. Kachiri vinha
em minha direção tentando acerta golpes e eu desviava-me de cada um
calmamente, até que numa pequena falha dela obtive livre acesso ao seu
braço então o segurei e lancei-a longe novamente. Três de uma vez.
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Corri livremente outra vez, agora em busca do cheiro do tio Jazz. Não
encontrava seu cheiro por nada. Começava a ficar frustrada. Até que senti o
doce aroma de tia Alice, sacudi a cabeça e pensei em ir atrás do tio Jazz,
fazendo o que Eleazar disse-me:
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Sempre que puder ou souber, vá ao ponto fraco de seu adversário o mais
rápido possÃvel.
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Sorri e enquanto mentia pras visões da tia Alice e corria, seguindo seu rastro,
então pude observá-la ainda de longe, tendo visões. Provavelmente tentando
ver minhas decisões. Subi em cima de uma das árvores enquanto ela
levantava e bufava. Segurei o riso e fui pulando entre as árvores, ainda
pensando na idéia de como atacar tio Jazz. Então, agora eu devia pensar, em
como atacar tia Alice, mas ta aà uma coisa que eu não tinha pensado. Como
vou atacá-la sem pensar nela?Então parei de pensar em como atacar tio Jazz
e pensei na tia Alice, em uma grande onda de nada, e então ela arfou e caiu,
sem enxergar, ouvir, sentir, nada. Fui até ela e disse, segurando seus
braços:
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—Desculpa tia Alice. -Ela fez um biquinho e se levantou feito uma criança indo
em direção a casa. Então corri em direção ao tio Jazz, sentindo seu cheiro e
ele me levava a milÃmetros de distancia da casa, onde estava meu tio
sentado de olhos fechados e então a emoção que eu sentia de alegria por ter
derrotado a maioria sumira e uma angustia me tomou. Caà da árvore e
lágrimas rolaram pelos meus olhos. Sacudi a cabeça e olhei pra ele que me
encarava com um sorriso. Ergui uma sobrancelha e encarei-o fazendo sentir
tudo o que eu sentia. Minha emoção mudou por mim mesma. E eu tomei
controle agora, ele arfava por causa de uma intensa dor. Ri e corri até ele e
segurei seus braços.Parei de usar meus poderes nele e ele arfou mais alto
ainda, mas dessa vez por alivio.O ajudei a levantar e fomos correndo para
grande casa.Então todos sorriram pra mim e Eleazar disse:
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—Pra quem foi pega de surpresa, foi muito bem num teste surpresa, sendo
que, só tem um dia de treino. -Disse Eleazar abraçando-me. Sorri e falei
séria:
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—Nunca mais me peguem de surpresa!Pensei que os Vulturi tinham pegado
vocês também!-Disse soluçando, então Carmen abraçou-me e disse palavras
confortadoras:
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—Oh querida!Eles não irão nus pegar. Não se preocupe você é forte e
juntando mais algumas pessoas... Nós conseguiremos derrotá-los. E você
verá seus pais. E então seremos todos felizes. -Lágrimas rolaram por todo
meu rosto molhando a blusa preta de Carmen, então não vi mais nada só um
preto. Um preto que me dava medo. De repente, não era mais um preto.
Eram aquelas visões de novo. Todos estavam muito mais machucados. E
então, vi o que parecia ser o chefe dos Vulturi. Aro, o nome dele. E então
ofeguei com suas palavras...
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Matem-nos
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E então levantei do objeto plano e macio abaixo de mim que era a cama, aos
berros enquanto as lágrimas rolavam desesperadamente, incontrolavelmente
por todo meu rosto. Saà correndo pelo quarto pondo um vestido, que era mais
fácil de vestir, peguei um grampo e prendi meu cabelo correndo pela casa
gritando mais alto ainda, para que tia Alice não pensasse que fosse mais um
dos sonhos que eu tenho assim como mamãe também tinha, porém quando
cheguei a sala vi-a olhando reto com uma expressão de horror no rosto.
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