Tronos de fogo e gelo escrita por Sojobox


Capítulo 3
Compromisso marcado


Notas iniciais do capítulo

Os Darklyns chegaram ao reino dos Hollards, mas o que os aguardava era...



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Desmond Darklyn

 


Quando eles chegaram, foram recepcionados por diversos lordes de várias famílias importantes do reino Hollard, no entanto, o único que importava para Desmond era o senhor baixinho, de meia idade, cabelos negros, com uma barriga quase de seu tamanho; o homem conhecido como Davos Hollard.

 

— O rei desse lugar ridículo — disse Desmond para seus irmãos com a voz baixa.

 

— Tenha tento na língua quando falar com ele, irmão, ou pode ser a última vez que você fala alguma coisa — ameaçou Devan.

 

Esse pensamento o divertiu, imaginar que um velho igual aquele pudesse fazer alguma coisa contra ele; o problema não era a idade, mas o corpo que ele possuía, nada parecido com de um guerreiro, aliás, pelo que ele ouvira, Davos nunca foi um guerreiro habilidoso, como o rei Denys foi um dia, por exemplo.

 

— Não acredito que ele tocaria em um príncipe como eu.

 

— Eu nunca disse que seria ele que faria algo contigo, meu querido irmão. — O sorriso que Devan demonstrou foi ao mesmo tempo terno, externando carinho ao irmão mais novo, mas também sombrio, como se quisesse assassiná-lo; Desmond não sabia dizer qual foi mais perturbador.

 

— Ei, vocês não estão discutindo de novo, estão?

 

Desmond havia esquecido completamente do pequeno Denys; o garoto não suportava ver seus irmãos discutindo. Por mais que aquela ameaça precisasse de uma resposta, essa não era a hora nem o local para isso.

 

— Claro que não, pequeno Denys. — Ele acariciou a cabeça do caçula um pouco, olhando de forma incisiva na direção do irmão mais velho. — Não é mesmo, Devan?

 

— É óbvia, a resposta — ele se virou na direção oposta, para falar com o rei. — Eu tenho assuntos a resolver com Davos, tentem não causar nenhum problema.

 

— Pode deixar — disse Desmond, mas pensou: que droga, quem ele pensa que é pra me dar ordens? Não que ele quisesse participar de mais uma daquelas reuniões chatas, mas era melhor do que ficar sem nada para fazer.

 

— Então, vamos fazer algo? — Denys perguntou e olhava ansioso pela resposta.

 

— Eu não sei você, maninho, mas eu obviamente não quero ficar mais um segundo em um lugar chato como esse.

 

— Anh? Mas para ondes vai?

 

— Meu irmão, isso é algo que você tem que descobrir por conta própria.

 

— Legal! Caça ao urso!

 

— É... Caça ao urso; eu serei o urso, e você terá de me achar. Se conseguir, darei-te um presente, mas, caso não consiga, eu ficarei com ele.

 

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Melia Hollard

 


Aquele dia não poderia ser pior para Melia. Ela teve de ouvir cochichos de diversos cantos, envolvendo seu futuro casamento arranjado, receber com muitos sorrisos os visitantes e fingir que se interessava com sua presença.

 

Ah, que dia! Nada poderia acontecer para piorar! Isso era o que ela pensara, no entanto, como já era de se imaginar, foi cedo demais.

 

— Princesa! Procurei-a por todo canto. Onde estavas?

 

É claro que procurou, mas eu não queria ser encontrada.

 

Ela não queria que vissem sua frustração por esse arranjo; não só por não ter sido avisada, pois isso era normal mesmo para uma princesa, as mulheres naquela época eram tratadas como mercadoria pelos homens, ainda são por vezes. Não, o que realmente a irritou foi com quem o pai queria que ela se casasse: um dos príncipes Darklyn.

 

Mas nada disso era motivo para ser rude com Ellenero, que sempre lhe tratava muito educadamente.

 

— Desculpa, tio, eu queria... — Ela afastou o olhar, não queria que a visse chorar. — Eu só queria...

 

— Melia, tenho que dizer, que estava preocupado com você. Sei que você não suporta os Darklyn.

 

— Mas o meu pai não consegue ver isso.

 

— Minha querida, sei que você não está entendendo agora, mas tenho certeza que irá nos agradecer no futuro.

 

A garota não podia acreditar no que ouviu. Quer dizer que ele tinha alguma participação nisso?

 

— O seu casamento vale muito para ambas as famílias; para eles não existe ninguém que seja melhor do que você, uma Hollard. E para nós, uma união com a grande família Darklyn, é algo inestimável.

 

Foi como se uma daquelas lanças de bronze tivesse perfurado seu coração. Ela não conseguia mais suportar nenhum segundo disso; se fosse apenas o pai dela, o rei Davos, que estivesse empurrando esse príncipe para seu lado, ela até conseguiria entender, mas não aceitar. Porém, se até a pessoa que ela mais se importava, aquela que sempre a ajudara, não conseguia ver seu lado, quem o faria?

 

— Ninguém se importa com o que eu quero?

 

— Não torne as coisas mais difíceis do que já são.

 

— Eu não consigo acreditar que você fez isso comigo. — Ela começou a correr para o mais longe possível do lorde, não conseguia mais olhar para o rosto dele.

 

— Princesa… — Ellenero fez menção em ir atrás da jovem, mas pensou melhor. Talvez o que ela precisasse agora, fosse de um tempo para pensar.

 

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O príncipe herdeiro

 

— Compreendo, a situação é pior do que pensávamos. — Devan passou a mão por trás do cabelo e sentiu um caroço perto da nuca, seria preocupação, a causa?

 

— O reino Hollard fez seu papel recebendo a carta do emissário da Campina e informando que mandaria uma resposta assim que passássemos a mensagem ao reino Darklyn — disse o rei Davos com o semblante sério.

 

— Você fez o correto, no entanto... — Seu olhar estava perdido, olhando para o brasão dos Darklyn acima do trono. — Para dizer a verdade, eu já imaginava que isso iria ocorrer, só não pensei que seria tão cedo e num momento nem um pouco favorável como esse.

 

A mensagem que havia chegado era a oficialização de algo que já estava se firmando há certo tempo, mas mesmo assim era difícil de acreditar.

 

— Temos algum prazo para responder? — perguntou o príncipe ligeiramente mais aflito do que gostaria ter deixado transparecer.

 

— Uma semana e mais três para o dito encontro.

 

— Hum… Sempre quis conhecer “ele”, mas não sei se o meu pai vai querer fazer essa viagem.

 

O pai dele não era mais um jovem, embora não pudesse considerá-lo tampouco um velho; ele nunca gostara de viajar para fora das Terras das Coroas, principalmente depois que se tornou rei.

 

— A casa Hollard ficaria honrada por centenas de gerações se pudesse representar nossa região, caso a casa Darklyn não possa — disse Davos, tentando se curvar ao príncipe, apesar da barriga e das dores nas costas.

 

— Tenho certeza disso. — Devan fez uma leve mesura para que ele voltasse a sua postura normal. — Mas esse é um assunto delicado, terei de passar para o meu pai.

 

— Mas é claro! Agora se me permite dizer, temos outro assunto para discutir, um igualmente delicado.

 

— Sei do que se trata, afinal, esse foi o motivo pelo qual eu viajei todo esse caminho, só que a notícia que você trouxe, acabou tomando conta do rumo da nossa conversa.

 

— Então, quem vai ser? Seu pai já decidiu?

 

— Sim, sua filha vai se casar com... — Antes que Devan pudesse dizer algo, alguém entrou no salão sem cerimônias.

 

— Meu rei, temo dizer que sua filha fugiu — disse o mensageiro.

 

— De novo... — O rei pressionou a mão contra a testa com força. — O que essa menina está pensando dessa vez?

 

— Vejo que ela é do tipo difícil — disse, sorridente, o príncipe. — Perfeita para o noivo dela.

 

— Se você diz... Ainda me preocupo com quem terá de contê-la. — O rei sinalizou com a mão esquerda para que o mensageiro saísse e deixasse a sós com o príncipe, em seguida voltou-se para Devan, com a expressão um pouco cansada — Eu mencionei o acordo, com isso ela mudou completamente de comportamento.

 

— Talvez tenha razão, mas ainda temos tempo, ela ainda é jovem. Estou mais preocupado com a reação do meu pai ao ler o pedido que esta carta traz.

 

Quem poderia imaginar naquela época, que depois de tantos conflitos, enfim, haveria paz em Westeros. Sete regiões foram controladas inteira ou maioritariamente por uma casa cada, e com isso o rei da Campina convocou um conselho e proclamou que os “Sete Reinos”, como ele chamara, mandassem seu rei ou pelo menos um emissário de importância próxima até sua sede, para o que ele chamava de: “A primeira grande reunião de Westeros”.

 

Talvez o que era mais perturbador e, com certeza, iria causar muitos problemas e discussões nas demais regiões, era o fato dela ter sido assinada, não por Garth Greenhand, rei da Campina, mas por Garth Greenhand, rei dos primeiros homens.

 

Segundo o que os contos diziam, houve um homem com esse nome que era de fato o rei de todos os primeiros homens; mas esse não poderia ser o mesmo, afinal já havia se passado dois mil anos desde a sua chegada até Westeros, ele não poderia estar vivo até hoje, ou poderia?

 

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A princesa fugitiva

 

Melia não sabia dizer se sua intenção era fugir para o Norte, até encontrar os filhos da floresta, ou quem sabe atravessar o oceano e chegar a Essos nadando; provavelmente só corria, desesperadamente, não a procura de alguma coisa, mas para fugir de algo. Não suportava mais essas lembranças: o pai que quer controlá–la, um casamento para o qual nunca foi perguntada a opinião, toda essa ideia de ser inferior por ter nascido mulher; ninguém conseguia enxergar a verdadeira Melia Hollard; não, nenhuma pessoa se preocupava com ela. A jovem queria se manter o mais afastada possível dessas pessoas insensíveis.

 

Por que a vida é tão injusta!? A jovem não conseguia responder essa pergunta. 



— Minhas pernas... Não aguento mais…

 

Ela se permitiu cair no chão, não conseguia mais dar um passo, precisava descansar pelo menos um pouco, por isso acabou dormindo ali mesmo.

 

Enquanto dormia, a menina sonhou que estava no trono ao lado do pai e que toda a Terra das Coroas era deles. Ela nunca havia tido um sonho tão feliz. Enquanto sonhava desejou não ter fugido, melhor ainda, gostaria de estar ao lado dele agora. No sonho, seu pai dizia algo, mas, infelizmente, uma voz desconhecida lhe chamava, e acabou sendo despertada antes de ouvir o que o pai tinha para contar.

 

— Não esperava encontrar você por aqui — disse um garoto em cima de um cavalo.

 

— Quem é? — O sol ofuscava um pouco sua visão. — Eu sou a princesa de Hollard, ordeno que me leve para minha casa. Se fizeres rapidamente, prometo que serás bem recompensado.

 

— Ah! Sim, eu serei bem recompensado, pode ter certeza. No entanto, como posso saber se você irá cumprir o prometido?

 

Ela não conseguia entender o que o garoto queria dizer, mas continuou mesmo assim:

 

— A casa Hollard sempre cumpre a palavra, sempre.

 

— É bom saber isso, tenho a sua palavra também?

 

— Se achas que apenas o nome da minha casa não é suficiente, sim, tens minha palavra que serás amplamente recompensado e ficarás muito feliz com o que receberás.

 

— Pois bem… Então pode subir. — Ele deu a mão para a menina e conseguiu puxá-la para cima do cavalo — Agarre-me bem firme, vamos chegar lá bem rápido.

 

Em qualquer outro momento, Melia teria se recusado a fazer o que o garoto dissera, afinal que tipo de moça se agarraria com um garoto numa floresta, ainda mais um garoto desconhecido? Mas entendia a situação: se não o fizesse, cairia do cavalo e isso ela não iria querer.

 

Um ano atrás, um garoto caiu do cavalo enquanto brincava na saída do castelo, a cabeça bateu em cima de uma pedra: ele morreu imediatamente.

 

A princesa não conhecia o garoto com quem cavalgava agora, mas ele parecia dominar o cavalo com maestria. Apesar da idade, devia ter uns onze anos, tinha algo nele que fazia Melia se lembrar de Ellenero — pela postura talvez —, isso poderia significar que era um nobre também.

 

Decidiu perguntar:

 

— Qual é o nome do meu salvador? Poderia saber?

 

— Você não sabe mesmo? Eu sou seu noivo, Desmond Darklyn.

 

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Devan Darklyn

 

Devan não estava acreditando no que tinha ouvido, muito menos no que estava vendo; seu irmão Desmond realmente salvara a princesa? Logo ele que nunca moveu um palmo para ajudar os próprios irmãos, arriscou-se para salvar a noiva do irmão mais novo? Por que ele faria algo assim? O que ele espera ganhar com isso?

 

Desmond saltou do cavalo, em seguida estendeu a mão para ajudar a princesa a desmontar; a jovem desceu com o rosto vermelho, e tentava com hesitação olhar em direção ao pai.

 

— Minha filha! — Davos correu em sua direção e deu-lhe um forte abraço. — Por que fez isso?

 

— Eu… — Ela hesitou pensativa, olhou para Desmond e depois de volta para o pai. — Eu precisava de um tempo para assimilar tudo isso.

 

— Princesa, sabe que irá casar com um príncipe de Valdocaso, não? — Devan olhava atentamente para a menina enquanto esperava a resposta.

 

— Sei, Desmond Darklyn, e estou conformada — respondeu ao príncipe herdeiro.

 

— Ahn? Acho que tem algum engano. Você irá casar com Denys, o meu irmão mais novo, não com Desmond, seu salvador.

 

— O quê? Está negando a mim o direito de me casar com aquele que, como o senhor mesmo disse, é meu salvador? Enquanto estive perdida, ele veio ao meu resgate, e o que fazia esse tal de Denys?

 

Realmente chocante! Devan não sabia o que responder a isto.

 

— Devan, eu sei que o combinado era que ela se casasse com Denys — Davos começou a falar, separando-se da filha e levando o príncipe para um local mais afastado —, mas se ela está não se incomodando, mas realmente querendo se casar com Desmond, não seria melhor alteramos a decisão? Você, como herdeiro do trono de Valdocaso, poderia fazer isso.

 

Devan olhava firmemente para o irmão, que estava ao lado do cavalo. Não imaginava que ele iria conspirar para roubar a noiva do irmão caçula.

 

Desmond era um jovem bonito, tinha apenas onze anos, mas, pelo tamanho, aparentava ter quinze; apesar de suas tendências violentas e monopolizadoras, era um príncipe Darklyn, assim como ele, poderia conseguir qualquer mulher da Terra das Coroas.

 

Então por que iria querer uma garota quatro anos mais nova, e que ainda por cima estava prometida ao irmão? Não que Denys fosse se importar, até porque nem sabia que tinha uma noiva, mas ainda assim…

 

— Desmond! Venha, precisamos conversar, irmão.

 

— Ora, vou ser parabenizado ou estou encrencado?

 

— Vai saber em breve. Davos, se quiser, pode ir descansar, sua presença não é requisitada, terei apenas uma conversa de família com meu irmão.

 

Foi um jeito suave de dizer que o príncipe gostaria de conversar a sós com o irmão, e que Davos não poderia entrar em seu próprio salão. Bom, não havia maneira mais gentil de falar isso na frente de todos.

 

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Denys Darklyn

 

Contaram para o jovem Denys o que tinha ocorrido: que a princesa havia fugido e que Desmond foi atrás, achou ela dormindo na floresta e a trouxe de volta. Mas ainda havia algo estranho com seu irmão mais velho. O rosto dele mostrava inquietação e até irritação, mas o porquê dele estar assim, sendo que o irmão salvara o dia, era algo que o menino não conseguia entender.

 

Outra coisa que não entendera, era que essa tal de Melia Hollard era sua prometida. Ele não fazia ideia disso, mas agora parecia que ela iria se tornar noiva do irmão… Não que isso importasse muito para o jovem príncipe, afinal nem conhecia a menina, mas incomodava ter “perdido” algo que nunca chegou a ter.

 

Durante a conversa que estavam tendo na frente do castelo, ele não conseguiu chegar perto deles, porque havia muita gente na frente. E, talvez por aquela ter sido sua primeira visita a Hollard, ninguém o conhecia, muito menos se importava quando dizia para que saíssem da frente.

 

Depois que todos se separaram, Desmond e Devan foram para o salão real, o rei para o seu quarto e os demais para seus afazeres diários. Enfim, conseguiu ver a princesa, e desde então, ele não conseguiu tirar os olhos da menina a que fora prometido.

 

Talvez tenha sido aqueles olhos verdes claros que podiam ser vistos de longe. Ele não sabia ao certo. Mas quando deu por si, estava seguindo pelo castelo, indo e vindo por locais que nem conseguia imaginar que existiam. Até que entrou em uma porta onde parecia ser o quarto dela.

 

— O que você está fazendo? — A voz pertencia a um homem que se vestia de forma elegante, com certeza era um nobre. Seria ele um príncipe Hollard? — Sabe onde está? Esta é a ala real, só os membros da família real podem estar aqui.

 

— Ah! Desculpe-me, eu não sabia. É a primeira vez que venho aqui.

 

— Você é... Denys Darklyn? O prometido da princesa.

 

— O ex-prometido da princesa — corrigiu o jovem príncipe —, aparentemente meu irmão vai ficar com ela.

 

— Ah! Entendo... Mas você vai simplesmente deixar que isso aconteça? Ela é talvez... Não, com certeza, o melhor partido que alguém pode arrumar nesta região. E você é prometido a ela, vai entregá-la ao seu irmão assim?

 

— E o que eu posso fazer?

 

— Existem muitas coisas que você pode fazer. Se me permite, vamos conversar em um local mais silencioso. Aqui as paredes têm ouvidos.

 

— Tudo bem, mas você tinha dito que aqui era uma parte do castelo que só os membros da família real podiam entrar, então você é…

 

— Hahaha! Lamento se dei a impressão errada, mas eu sou uma exceção, me chamo Ellenero, apenas o conselheiro do rei.


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Notas finais do capítulo

AiAi o que será que ele está aprontando? No próximo capitulo irão descobrir. Até.



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