Casamento forçado: A descoberta do amor escrita por LiraStar


Capítulo 5
Cinco




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Eu estava arrasada. Meu pai me vendeu, pois havia falido e meu futuro marido era uma baita de um cretino arrogante. Era segunda-feira e eu tinha aula.

— Como está, Lisa? – Alek entrou em meu quarto com uma badeja.

— Como acha que estou Alek? Olha só essas olheiras. – Tentei brincar, mas acabou saindo mais triste do que eu imaginava.

— Eu não sabia de nada disso. Agora entendo o porquê de querer se ver livre de mim. Sinto muito Lisa. – Disse ele depois de depositar a bandeja no criado mudo e logo depois agarrando uma das minhas mãos. – Eu estou aqui para você. Como você diz, sou seu amigo.

— Obrigada Alek. Bem, vou comer e logo depois me arrumar para ir à faculdade.

Ele saiu do meu quarto dando espaço para mim.

Comi pouco do café da manhã que Alek preparara para mim. Eu estava sem apetite.

Vesti-me de qualquer maneira e ajeitei minha cara com um pouco de corretivo e base, afinal, eu estava com umas olheiras de dar medo!

— Vamos? – falei para o Alek e o mesmo assentiu com a cabeça.

Sem perceber, ao sair do meu apartamento olhei diretamente ao apartamento do Yoo Jung e logo depois para minha mão direita onde se encontrava o pesado anel.

— Isso parece um pesadelo. – falei sem pensar.

Continuei andando em direção ao elevador torcendo para que o maldito não aparecesse.

Por sorte, quando chegamos ao estacionamento o carro dele não se encontrava lá. Respirei profundamente agradecendo internamente por isso. Eu queria adiar o máximo possível vê-lo, mas, sabia que em cinco minutos isso acabaria.

Chegando a faculdade encontro o maldito junto com a maldita da Na Eun. Eu realmente odiava essa garota. Além de ser sínica e irritante, vivia se esfregando em cima do Yoo Jung, não que eu me importe com ele, mas isso é feio, e pior: estavam no caminho que eu tinha que passar!

Alek entendeu o que estava acontecendo e se juntou a mim.

Tentei passar reto por aqueles dois, mas foi impossível com aquela garota que estava com os olhos grudados em mim.

— Sunbaenim! Olha só, parece que alguém não dormiu direito. Será que teve uma noite daquelas com aquele menino ali? – Ela fez questão de falar alto.

O Jung somente ignorava a situação, e eu tentava fazer o máximo para não voar na cara dela.

— Não aceite as provocações dela, Lisa. – Alek sussurrava no meu ouvido.

— Parece que o que eu disse estava certo! Ela anda com esse garoto para cima e para baixo dizendo que são só amigos, mas, até juntos moram!

— Escuta aqui, projeto de puta!

— Falou comigo? – Ela se desencosta do Jung e vem na minha direção.

— Quão vagabunda você é para grudar no homem dos outros? E quão medíocre você é para falar mal da minha vida amorosa por que a sua simplesmente não existe?

— Homem dos outros? Como assim? Você tá é louca, só pode!

Eu não queria fazer isso, mas, ela precisava de limites. Levantei minha mão direita mostrando o anel com o enorme diamante.

— Tá vendo isso aqui? – o desgraçado só observava. Ele sabia que se beneficiaria se eu contasse que éramos noivos. – Seu querido Sunbaenim me deu. E sabe por quê? Porque em menos de um mês iremos nos casar, então trata de arrumar outro trouxa para você ficar se esfregando!

Ela gargalha com vontade. Se desse, aposto que rolaria no chão de tanto rir.

— Você tá louca garota? Por que meu Sunbae noivaria com uma qualquer feito você que mora com um homem?

— Por que não pergunta a ele?

— Pensei que não teria coragem de dizer. Na verdade, pensei que esconderia isso de todos. Sim, Na Eun, ela é minha noiva e iremos nos casar em menos de um mês, então eu sugiro que você a obedeça ou não me responsabilizo pelo forte temperamento que ela tem.

— Ouviu ele? Agora desencosta.

Agarrei minha mochila com mais força e fui em direção à sala de aula.

Sentia vários pares de olhos queimando minhas costas com curiosidade. Alek me segue quando é agarrado pelo braço.

— Acho que isso não ficará bem para nós, entende Alek? – Tentou o Jung todo simpático e falso.

— O que senhor? – Alek não entende.

— Lisa, venha cá por um instante.

— Que é? Posso saber o porquê de estar segurando o Alek?

— Eu não quero que ele ande por ai atrás de você. As pessoas falam.

— Desculpe senhor, mas eu tenho ordens expressas de não desgrudar da senhorita Elisa. – Jung suspira.

— Por que você está tão incomodado? Ninguém além daquela oferecida sabe que estamos noivos. – Fiquei na ponta dos pés e sussurrei. – Principalmente que este é um noivado comprado.

Ele se curva e sussurra em meu ouvido – E que seu pai está quebrado, não é querida?

Eu quero esganá-lo por isso.

— Não vou abrir mão do Alek por um capricho de um estranho.

— Olha amorzinho, é por isso que vou almoçar com você e jantar com você também. Ai não serei mais um estranho.

— Duvido. Você quer escapar mais disso que eu, e também eu me nego a fazer isso! – Puxei o braço do Alek e entramos na faculdade.

Tive um pressentimento horrível: Esse mês será um grande inferno!


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