Casamento forçado: A descoberta do amor escrita por LiraStar


Capítulo 6
Seis




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Eu realmente estava exausta! Alek foi se reunir com não sei quem e disse que só voltaria amanhã pela manhã. Graças aos céus que o Jung se esqueceu ou só não quis ir mesmo almoçar comigo. Chego em meu apartamento e me jogo no sofá. Mas que cheiro delicioso é esse?

Estou tão cansada que me nego a abrir meus olhos.

— Alek é você? Pensei que só voltava amanhã.

— Ah querida, - querida? – sou eu, o Yoo. Soube que ia ficar sozinha então aproveitei para vir fazer o jantar para nós.

— O-o-o que você tá fazendo aqui? – Meus olhos quase saltam para fora por causa do susto.

— Ué, fazendo o jantar para minha amada noivinha.

— Dá para sair daqui? O apartamento é meu!

— É assim que você trata minha sinceridade? Eu realmente fiquei preocupado com você aqui sozinha. – ele faz cara de coitado e eu caio na risada.

— Sinceridade e você são totalmente o oposto! Eu estou sozinha e daí? Vai fazer o que?

— Temo que tenha que dormir agarradinho em você.

— Se quiser morrer, você pode tentar!

— Ah, qual é! Aposto que você iria amar dormir coladinha comigo.

— Mas nem se você fosse o ultimo homem vivo no universo! – Eu vou até o fogão destampando a panela. – Não sabia que você tinha dotes.

— Ei! Não destampa. É mais gostoso quando cozido a vapor. E além do mais, tem muita coisa que você não sabe sobre mim.

— Hum... Seu temperamento péssimo é uma das coisas que ainda não decifrei sofre você. – Disse enquanto provava o kimchi que ele havia preparado.

— Bem, já está pronto. Pode comer, eu vou ir para minha casa. Caso precisar de algo, é só me ligar. Anotei meu telefone ali naquela agenda. – Ele apontou para a mesinha que ficava na sala.

— E você? Não vai comer?

— Não obrigado.

Ele pegou seu casaco e saiu pela porta.

Ele estava tão animado agora a pouco e de repente seu humor mudou.

Esse cara é realmente estranho! Apesar de ser um esquisitão, cozinhava bem à beça.

Dormir sozinha em uma casa é um pouco tenso. Mesmo não sendo tendo crença alguma, claro que acredito que exista um Deus né, eu ficava assustada com qualquer ruído. Juro que teve uma hora da noite, que planejei sair correndo para o apartamento do Jung, mas ainda bem que me contive.

O dia clareia e nada do Alek. Tomo um banho quente e me arrumo. Hoje tive tempo suficiente para me arrumar e dizer: Estou apresentável.

Sai sem tomar café da manhã. Iria comer em alguma lanchonete ou restaurante perto da faculdade.

Pela primeira vez, fui caminhando. Era pertinho, uns dez minutos de caminhada. Passei por uma linda rua com arvores de cerejeira com seu belo tapete rosa por causa das pétalas que caiam.

Estava tudo lindo e claro naquela linda manhã então alguém cutuca meu ombro.

— Oi! – eram aqueles olhos castanhos lindos de morrer do outro dia.

— Ah, oi. – falei um pouco hipnotizada. – Encontrou o prédio que procurava? – óbvio que ele encontrou né idiota!

— Ah sim, - ele sorriu – graças a você! Obrigada mais uma vez.

— O que faz aqui?

— Ah, indo para a faculdade. Tenho uma reunião com o professor de piano. E você?

— Indo para aula de administração. Você é pianista?

— Hum... – ele hesitou – Digamos que eu toco um pouquinho. Seu nome é Elisa não é? Nossa, uma estrangeira com um coreano perfeito.

— Ah sim, sou Elisa e você é... hum.. Baek, Baek... In Ho!

— Pensei que não iria lembrar Elisa!

— Pode chamar de Lisa.

— Ok, Lisa. Estou te devendo uma por conta do mapa. Algo que queira?

— Hum... Que tal uma recomendação de um bom lugar para tomar um café da manhã? Sabe, sai de casa sem comer.

— Comida é comigo mesmo! – diz ele animado.

O segui até um local que vendia comida de rua. Ele me pagou um tteokbokki que estava realmente divino.

Seguimos juntos para faculdade. Estranhamente o carro do Jung não estava lá.

— Bem, aqui é minha deixa. – O In Ho falava. – Espero que possamos nos esbarrar por ai. – ele sorria.

— Também espero! – disse devolvendo o sorriso.

Ele era realmente um cara simpático. Era uma boa companhia.

Meu sorriso morreu logo quando avistei a Na Eun.

— Noiva do sunbae e se atirando para dois homens? – continuei andando como se não houvesse nada. – Você pode me dar notícias dele ou ele está tão envergonhado com sua pouca vergonha que desistiu de vir para aula?

Ele realmente não veio?

— Vai ver enjoou dessa sua cara nojenta.

— Impossível! Tá mais para sua cara, ruivinha asquerosa.

— Olha – abaixei o tom de voz – antes de noivar com ele, sabe qual o favor ele me pediu? Para eu fazer você cair na real e se afastar dele.

— Que? Isso é uma mentira!

— Ele me disse que não aguentava mais ouvir você falando “Sunbaenim, Sunbaenim” era nojento demais. O Jung não é o tipo de homem que gosta de mulheres grudentas e fáceis feito você. Não sei se você é burra demais ou se realmente não se valoriza e se atira para qualquer um, mas eu quero que você enfie nessa sua cabeça de mente minúscula que ele, o Yoo Jung, agora é meu noivo e em breve vai ser meu marido entendeu ou quer que eu soletre para você?

Não esperei aquela cobra responder.

Retirei meu celular da bolsa e disquei o número do infeliz. Ele havia desligado o celular.

XXX

Três dias sem notícias do Jung. Ele não aparecia em seu apartamento, e o celular sempre dava desligado. Seu carro não estava no estacionamento do nosso prédio e esse sumiço repentino estava começando a me preocupar.

Senti-me uma ridícula a duas noites passadas. Fiz ramyeon e fiquei lá, na frente da porta do apartamento dele feito idiota.

Tinha ouvido barulhos lá dentro, então, pensei que havia retornado.

Tudo o que vejo quando alguém abre a porta é uma garota alta e magra dentro do apartamento dele.

— Quem é você? Eu não pedi ramyeon nenhum. – ela me olha superior.

— Eu que pergunto isso. Quem é você e o que faz aqui? Como conseguiu entrar?

— Eu sei a senha. Sou Baek In Ho. E você? E o que faz na frente do apartamento do Oppa com um ramyeon?

Oppa?

— Eu sou Elisa Lewis, noiva dele.

— Ah, então você é a tal noivinha que roubou o meu Oppa? – o final da frase ela fala praticamente gritando.

— Seu?

Tá, eu não gostava dele, mas já estava cansada de ver as pessoas dizendo que o Jung eram delas. Poxa, nós vamos nos casar e tudo o que eu sei sobre ele é que ele é um pirado que muda de humor rapidamente, metido a besta e cheio de mulheres atrás dele.

— Eu não roubei ninguém.

— Ah, roubou sim! – ela me empurra e eu caio com o ramyeon quente em cima de mim.

— Baek In Ha! – ouço um grito da porta do elevador. – Ei, você tá bem Lisa?

— Baek In Ho?


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