Moiras escrita por Lucca


Capítulo 24
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Notas iniciais do capítulo

Confesso que estou com dificuldade para concluir essa história. O arco desse capítulo daria conta do final, mas os diálogos foram se desenvolvendo e prolongando o texto. Pensei em dar continuidade e publicar um capitulo muito maior do que os anteriores, mas estou sem tempo de escrever. Então, para não deixá-los esperando muito tempo, resolvi publicar o que já estava pronto há dias. Espero que entendam e que gostem. Boa leitura.



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Em instantes todos estavam na cozinha ouvindo o relato dos acontecimentos. O clima de tensão tomou a todos. Kurt milagrosamente cedeu a mão de Jane para Patterson e Roman que estavam um de cada lado dela ao redor da mesa. Rich, que vestia seu roupão azul celeste e sua máscara de dormir ainda estava colocada sobre seus cabelos, foi impedido em todas as tentativas que fez de visualizar o ferimento.

— Isso começou no mar. Pode ser uma queimadura por água-viva._ Reade levantou essa hipótese

— Deve ser isso, mas de qualquer forma, o melhor é levar Jane para o continente para uma avaliação médica._completa Kurt que estava extremamente nervoso e andava de um lado para o outro da cozinha_ Rich, por favor, você pode chamar o barco?

— Vou fazer isso agora mesmo.

— Vocês vão sozinhos ou querem levar as crianças?_ Reade questiona

— Acho melhor não levarmos elas assim no meio da noite. Vocês podem cuidar delas?

— Claro! _ Patterson responde imediatamente.

— Não, Kurt. Eu não quero me separar das crianças!

Kurt respira fundo. Ele queria agir o quanto antes. Possibilidades horríveis pairavam em sua mente por mais que ele tentasse afastá-las. Seu foco estava em poder oferecer a ajuda médica necessária no caso de lesão se agravar ou se alastrar. Mas ele conhecia Jane o suficiente para compreender o que ela havia pedido. Sua esposa era inteligente e sensata. Provavelmente, ela traçou as mesmas tenebrosas possibilidades ainda na tenda da praia e, considerando-as, afastar-se das crianças tinha um nefasto sabor de adeus. Então, ele se aproxima, reivindica as mãos dela e as leva até seu peito:

— Jane, olha pra mim. _ ali perdido no verde dos olhos dela, ele encontrava tudo que precisava para superar aquele momento _ Vai dar tudo certo! Estou aqui com você. Todos estamos. Vamos cuidar de você para depois cuidarmos juntos dos nossos filhos. Sei o quanto é difícil se afastar deles, mas temos que garantir que você ficará bem. Isso é o mais importante agora, ok?

Ela se esboçou um sorriso enquanto assentia com a cabeça. Seus olhos estavam inundados, mas nenhuma lágrima caiu. Se o passado preparou uma nova armadilha para seu presente, ela iria enfrentá-la e vencê-la, como fez outras vezes. E não, desistir do futuro ao lado de sua família não era uma possibilidade. Nada seria capaz de sugar sua vida e aquele seu paraíso que ela nunca sequer tinha ousado sonhar com tudo o que tinha agora.

Tasha, que até então estava calada, resolveu intervir:

— Isso começou no mar, acho que devemos ajudar Jane a tomar um banho. Se a água salgada desencadeou alguma reação com a química das tatuagens bioluminescentes o correto e tirar qualquer resquício dessa água do corpo dela.

— Fizemos inúmeros testes com a química usada nessas tatuagens, Tasha, e nada apontou perigo à Jane._ concluiu Patterson.

— Com certeza não são as novas tatuagens, eu não deixaria isso acontecer. Mas, de qualquer forma, também me sentiria mais seguro se Jane não tivesse mais água salgada sobre a pele._ insistiu Roman, passando os dedos entre os cabelos de sua irmã.

— Esperem... vocês acham que isso pode se alastrar e as outras tatuagens também começarem se dissolver? Vocês têm noção de que não sobraria muito pele...

Todos dizem juntos: _ Rich!_enquanto direcionam olhares de reprovação ao hacker que se cala e põe as mãos para o alto em sinal de rendição.

Entretanto, aquela possibilidade já tinham impactado todos ali. Antes de ser verbalizada por Rich, enquanto existia apenas no pensamento de cada um deles, ela parecia mais fácil de ser desprezada. Uma vez proferida, ela se concretizava numa sentença de morte odiada por todos.

Jane fecha os olhos e procura se concentrar em sua respiração, tentando manter suas emoções sob controle e, após alguns segundos, diz:

— Tasha tem razão. É melhor eu tomar um banho. Kurt, por favor, me ajudar que preciso me levantar.

— Não, Sis. É melhor você evitar movimentos. Nós te levamos até o banheiro.

— Tem um banheiro aqui ao lado da cozinha _ Rich informa.

— Pessoal, tem mais uma coisa..._ Tasha continua_ se considerarmos que a água do mar pode ter feito isso, retirar Jane da ilha de barco à noite não é a melhor opção.

— Realmente, Tash. _ Patterson continua_ Rich, tem como você chamar um helicóptero?

— Não à noite, Peppermint Patt. Não temos um heliporto “oficial”, mesmo um piloto experiente teria dificuldade em pousar nos espaços destinados à isso sem a iluminação natural do dia.

— Então vamos focar no banho, pessoal. Isso é o que podemos fazer agora. Enquanto isso, estudamos as possibilidades._ Relembrou Tasha.

Kurt nunca tinha se sentido tão inseguro ao tocar sua esposa. As tatuagens estavam por toda parte, o medo de desencadear o processo de dissolução em outra delas era algo que ele não queria. Ele se aproximou e estudou qual a melhor forma de sustentar o corpo dela. A insegurança dele contrastou com total entrega de Jane que, assim que sentiu sua proximidade, envolveu os braços ao redor de seu pescoço, na certeza de que o colo de Kurt era totalmente seguro à ela. A reação dela fez o amor que ele sentia parecer que iria explodir em seu peito e afastou o medo de tê-la em seus braços. Foi crescendo dentro dele a certeza de que tudo daria certo.

Enquanto Kurt carregava Jane até o banheiro, Rich, visivelmente descontrolado, dispara a falar segurando o celular:

— Barco ou arriscamos o helicóptero? Com as crianças ou sem elas? Vamos também ou não? Era pra ser apenas uns dias gostosos numa ilha paradisíaca: praia, uma tenda, mancala, mar... e agora a minha Janie começa a der..._ele engoliu o final da palvra_ Vocês podem me ajudar aqui!

Patterson se aproxima e coloca as mãos nos ombros:

— Calma, Rich. O que menos precisamos agora é de um surto seu! Deixe os dois transportes de sobreaviso. Após o banho decidiremos tudo.

O banho foi rápido. Depois decidiram levar Jane para o quarto de Tasha e Roman onde as meninas ajudariam Kurt a reavaliar todo o corpo de Jane procurando possíveis novas lesões. A confirmação de que havia apenas um local afetado e que a lesão havia estagnado aliviou a todos. Vestiram Jane com uma camisola para que o resto do team pudesse entrar no quarto.

— Se tudo está sob controle agora, acho melhor deixarmos a viagem para após o amanhecer. É mais seguro e poderemos tirar Jane daqui de helicóptero. _ retoma Reade.

Os olhares de Jane e Kurt se encontram buscando no outro estar de acordo com Reade. É Kurt quem confirma:

— Concordo. Amanhã poderemos voltar levando as crianças. _ ele estava sentado atrás dela na cama e a envolvia completamente em seus braços. Agora que o maior perigo parecia ter passado, só precisava ficar ali, colado ao corpo dela, sendo capaz de sentir cada sinal de sua existência, mesmo que fosse apenas sua respiração.

— Rich, onde está o Kit de primeiros socorros para fazermos um curativo em Jane._pergunta Tasha.

O rosto de Rich se transforma imediatamente:

— Oh, claro. Eu sou ótimo em curativos...

— Não, Rich! _ Jane o interrompe _  eu agradeço por tudo, mas Tasha e Patterson podem me ajudar com isso. Vou fica mais confortável com elas.

 Ele se retira fazendo beicinho de quem está magoado e logo retorno com um kit nada modesto. E faz questão de mostrar um medicamento em especial para Jane:

— Spray de xilocaína. Anestésico. Faça ela abusar disso, Janie, delicadeza não parece ser o forte da Ragatanga domadora de tigres da CIA.

Jane não contém o riso enquanto Tasha reúne todas as suas forças para não esganar Rich:

— Fora, Rich, ou te mostro que também sei castrar animais desprezíveis!

— Esta vendo, Janie. É assim que ela me trata. Eu poderia fazer propostas incríveis para ela e o tigrão de seu irmão, mas...

— Rich, por favor, nos dê licença.

Ele se retira e as meninas se aproximam e debruçam sobre o ferimento de Jane para iniciar o curativo. Algo incomum logo lhes chama a atenção e elas se entreolham:

— É, podemos descartar o ferimento por água-viva._ Tasha diz olhando para Kurt que estava sentado na cama segurando a mão de Jane.

— E também não foi uma tatuagem que dissolveu. Pelo menos não no seu formato original. As partes que formavam o Coliseu logo abaixo de seu abdômen ganharam outro formato com uma sequencia de retângulos de diferentes larguras e geometricamente perfeitos! _ Patterson completa

— Meninas, vocês poderiam me explicar isso melhor, de forma bem clara?- Kurt questiona

— Meus amores, esse ferimento formou um código de barras!

Após o choque inicial da informação, Kurt se aproximou e conferiu o que Patterson acabara de dizer. Jane suspirou:

— O que será que vem agora? Vou a um supermercado para conferir se estou à venda e qual o meu preço ou precisamos de alguma completamentação numérica escondida em outra tatuagem para descobrir do que isso trata?

Os olhos de Patterson se iluminaram:

— Jane, essa ideia é fantástica! Só pode ser isso. Precisamos jogar esse código no meu banco de dados e cruzar com as informações numéricas de lá. Por favor, posso fotografar?

Jane assentiu de forma discreta. Mais uma vez, o passado lhe roubava o poder de decidir sobre o presente. Ela não tinha escolha além de consentir que novamente uma parte de seu corpo fosse fotografada e disponibilizada para análise. Passou a mão pelos cabelos, juntando-os a parte de trás da cabeça onde entrelaçou os dedos buscando focar seu pensamento. Kurt apoiou a mão em sua perna, deslizando suavemente o dedo sobre sua pele num carinho para confortá-la. Não havia nada para dizer naquele momento.

Feitas as fotos, Patterson se retirou do quarto para acessar seu banco de dados através do satélite que ela e Rich desenvolveram. Ele juntou-se a ela numa busca frenética para cruzar todos os dados disponíveis em busca de uma resposta.

Tasha concluiu o curativo. Ela fez tudo de forma extremamente delicada. Jane chegou a considerar dizer isso a Rich, mas desistiu porque ele certamente encontraria uma forma de se ferir para exigir um curativo feito pela latina. Também era certeza que ele tentaria se aproveitar da ocasião de formas bem picantes e isso não despertaria reações dóceis de Roman. “Melhor Rich continuar vendo Tasha como uma mulher brutal. É mais seguro pra ele”. Esse pensamento divertiu Jane, espantando momentaneamente as inquietações dos últimos acontecimentos. Pouco depois de tudo terminado, Jane tentou se levantar.

— Ei, nada disso! _ Tasha bronqueou._ Onde você pensa que vai?

— Eu vou ver as crianças e depois vou acompanhar Patterson.

— Jane, as últimas horas foram difíceis. Você precisa descansar. Aqui tem comprimidos de analgésico. Tome um e tente dormir um pouco._Tasha disse, estendendo o comprimido e um copo de água para a amiga._ Patterson pode demorar horas nisso. Eu vou lá ver as crianças pra você. Prometo que te chamo se elas acordarem.

— Por favor, Jane, vamos fazer como Tasha está dizendo. Nossa presença não vai acelerar o processo. As crianças estão bem e dormindo. Sair da cama pode piorar seu ferimento e nos forçar a deixar a ilha ainda essa noite._o tom de voz e o olhar de Kurt suplicavam por colaboração.

Jane odiava admitir, mas Tasha e Kurt estavam certos. Só restava esperar. Ela tomou o comprimido que lhe ofereceram. Um pouco de alívio para a dor era mais que bem vindo. Dormir e relaxar já pareciam aspirações difíceis de serem alcançadas.

Tasha saiu do quarto, deixando o casal a sós. Kurt se deitou ao lado dela na cama. De lado, com a cabeça apoiada sobre o braço esquerdo, ele descreveu movimentos suaves com seus dedos sobre sua testa e cabelos, enquanto sussurrava:

— Tudo vai ficar bem, eu tenho certeza disso.

— Eu te amo tanto..._ ele a interrompe roçando seus lábios nos dela antes de recuar e retomar os movimentos anteriores.

— Eu também te amo. Nós somos ótimos juntos, bons o bastante para superar qualquer obstáculo e nada vai nos separar. E temos a família mais linda e o melhor team de todos lá fora.

Jane sorriu sem abrir os olhos. Uma sensação de aconchego a envolveu. As preocupações foram se afastando do seu pensamento e dando lugar ao sorriso de seus filhos. Os toques e o cheiro de Kurt ao seu lado eram um convite a mais para ela se entregar aquela paz. Em minutos, adormeceu.

Ao perceber a respiração pesada e compassada dela, Kurt se sentiu aliviado. Seus olhos correram por cada detalhe do rosto adormecido de sua esposa. “Tão forte e tão teimosa e impulsiva.” Por um instante ele se perguntou como Jane podia ter aceitado seu pedido e se entregado ao sono. Ele jurava que ela insistiria em juntar a Patterson. Na verdade, ele mesmo desejava fazer isso nesse momento, tentar ajudar de qualquer maneira e conseguir alguma informação que lhes tirasse de mais aquele ponto cego. Mas ela atendeu ao seu pedido. Era por ele e pelas crianças que ela estava se preservando. E, se Jane era desnecessária ao lado de Patterson agora, ele mais ainda! Então, deixou sua cabeça cair no travesseiro ao lado de Jane, inalando seu cheiro e cobrindo ela com seu braço. “Por você, eu derrubaria todas as minhas barreiras. E construiria uma fortaleza ao redor de nossa família.”

E ficou ali com ela por mais de uma hora até que a porta do quarto se abriu e Patterson entrou visivelmente apreensiva, despertando Jane:

— Pessoal, precisamos de Jane agora!

Outro sinal negativo foi que loira mal terminou de chamá-los e já se retirou do quarto, demonstrando que estava pouco a vontade com as informações obtidas.

Kurt se reclinou sobre Jane e depositou um beijo em sua testa antes de se levantar e buscar um hobby para ela sobrepor à camisola.

Jane sentou-se devagar, mas não estendeu imediatamente as mãos para alcançar a roupa que o marido lhe oferecia. Seu olhar estava distante e seus dedos cravados no lençol denunciavam sua inquietação interior.

Isso não pertence à você.” A frase ecoava repetidas vezes em seu cérebro. Suas lembranças do passado estavam apagadas, mas a persistência dessa voz que retornava das profundezas no seu interior só lhe trazia insegurança. Teria sido um erro construir uma família quando seu subconsciente tantas vezes lhe gritara para não fazê-lo?

Por mais ansioso que Weller estivesse por deixar o quarto e interrogar Patterson sobre suas descobertas, a reação de Jane não passou despercebida a ele. Devagar, ele sentou-se na cama ao seu lado, levando uma mão às suas costas enquanto a outra cobria suavemente a dela sobre a cama.

— Hei, Janie, por favor, fale comigo.

Ela buscou os olhos dele. A primeira tentativa de falar falhou. Então Jane fechou os olhos, respirou fundo, apertou sua mão na dele e tentou novamente:

— Kurt, uma vez eu sonhei que nós estávamos juntos, felizes no seu apartamento. Roman também estava lá. Tudo parecia tão perfeito... Mas então, de repente, eu estava na porta do apartamento e via a mala... a minha mala deixada no corredor. Eu tentava fechar a porta, mas antes que conseguisse, Remi entrava e me dizia “Isso não pertence a você.” Eu olhava de volta pra dentro e vocês tinham desaparecido. Nós duas começávamos a lutar. Só acordei quando ela enfiou uma faca no meu peito..._ ela parou para respirar. Tudo parecia tão real e, de certa forma era._ Naquela época eu ainda estava infiltrada na Sandstorm, você estava com Nas e eu sabia a pouco sobre a gravidez da Allie. _ ela balança a cabeça tentando afastar o passado e organizar seus pensamentos._ No meio daquele inferno, claro que sonhar com você e paz era inocência demais... Mas toda vez que estou feliz essa voz fica ecoando na minha cabeça, como um alerta... Foi assim quando Patterson me disse todas as coisas horríveis que aconteceriam com nosso bebê depois de eu ter acabado de descobrir minha gravidez, e está sendo assim agora.

— Janie, foi só um sonho, não se apegue a isso como uma premonição...

— Mas e se for meu subconsciente me alertando para os horrores do meu passado? E se tudo que eu vivi lá trouxer sofrimento pra vocês. E se não existir um futuro feliz pra nós? _ ela fechou os olhos reunindo todas as suas forças para impedir que qualquer lágrima escapasse. “Esse é o seu plano. Meu plano. Eu não tenho direito a lamentações.”Ela corre os olhos pelas tatuagens em seus braços e pernas. _ Essa tatuagens deveriam ser uma prisão apenas pra mim mesma e pra ninguém mais.

Ele se deslocou para frente dela, de joelhos segurou suas mãos:

— Hei, eu sei que passamos por um inferno depois que você voltou da CIA e por outro que pareceu ainda pior enquanto você esteve no Nepal, mas reconquistamos nosso paraíso, não foi?

As palavras dele eram como uma brisa suave refrescando sua alma. Imediatamente ela abriu os olhos, ela precisava vê-lo: Kurt, seu ponto de partida e chegada. E ele continuou, levando a mão até seu rosto:

— Seu subconsciente estava apenas tentando te defender, Jane. Você já estava machucada demais para correr se arriscar a sonhar. Não te demos muita perspectiva ali. Agora tudo é diferente. Eu, nossos filhos, nossos amigos, tudo isso é seu, Jane. Nós te pertencemos porque você nos conquistou com sua coragem, sua dedicação, sua amizade, sua lealdade, seu amor. Todos nós somos seus e você não vai nos perder. Eu não sei o que nos espera fora desse quarto, mas...

As palavras de Kurt alimentaram ainda mais a vontade de Jane de agir e enfrentar qualquer sequela que o passado quisesse imprimir ao seu presente, ameaçando o futuro de sua família. Foi ela quem concluiu:

— Mas nós vamos sobreviver a isso e reconquistar nossa paz. _ disse com um pequeno sorriso enquanto também estendia a mão até o rosto dele _ Eu vou lutar por você e por esse sonho até que a última gota de vida tenha sido arrancada de mim, Kurt, eu prometo! Só é tentador pensar na possibilidade de poder poupá-los...

— Jane, mas estamos juntos nisso, lembra?

Ela sorri:

— Ombro a ombro, face a face! _ os dois levantam as mãos entrelaçadas e depositam simultaneamente um beijo sobre a mão do outro. Com um olhar desafiador, ela continua _ Kurt, não morra, ok?

Ele se diverte com a lembrança.

— Ok. Você também não!


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Notas finais do capítulo

Então é isso: problemas a frente, mas Jeller enfrentando juntos dessa vez. É isso que eu mais quero ver na série. Espero que tenham gostado.



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