Moiras escrita por Lucca


Capítulo 20
A constelação de gêmeos


Notas iniciais do capítulo

Estamos bem perto do final. Eu achava que terminaria aqui, mas o desfecho não coube nesse capítulo. Todos que estão acompanhando sabem o que falta acontecer com Jeller nessa história, então esse capítulo traz esse acontecimento. Parte disso é exigência de uma leitora muito especial e apaixonada por Blindspot: Leninha. Boa leitura!



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Semanas depois, Jane voltou a trabalhar no FBI. A família decidiu que o retorno seria em meio período, só indo a campo quando muito necessário.

A adaptação de Joshua na escola foi mais rápida e fácil do que imaginavam. Os pais sentiram mais dificuldade em se acostumar com a nova realidade, consultando o relógio quase a cada minuto e correndo para a porta da escola bem antes do horário da saída. O garoto sempre voltava falante, contando todos os eventos vividos e relatando com carinho a atenção da professora.

Tudo parecia caminhar de forma tranquila até que Bethany adoeceu, uma pneumonia que acabou levando a garotinha a uma internação hospitalar. Weller se preparou para a viagem imediatamente. Jane não o acompanhou porque estava envolvida numa investigação ligada à máfia chinesa e suas traduções eram imprescindíveis para o sucesso da operação.

— Nós vamos ficar bem, Kurt. Bethany precisa de você agora. Tenho certeza que sua presença será fundamental para nossa garotinha se recuperar mais rápido.

— Eu sei disso, amor. Só não é fácil ficar longe de vocês._ ele a abraçou deixando que aquela sensação boa corresse seu corpo, afastando toda a tristeza de ter a sua família dividida em lados opostos de um país de proporções continentais. _ Não esqueça que eu amo vocês mais que tudo.

— E nós amamos você também, mais que tudo.

A previsão era de uma viagem de três a cinco dias, mas acabou se prolongando um pouco mais. Foram sete dias de internação e depois que voltou para casa, Bethany estava muito ligada ao pai, exigindo sua atenção o tempo todo. Ao mesmo tempo que era bom e reconfortante poder estar ali, cuidando dela naquela momento difícil, não era fácil pensar que o restabelecimento da saúde da menina traria uma nova separação. Ele se esforçava para se fazer presente: fotos, ligações, vídeos. Mas tê-la aninhada nos seus braços, ouvir sua voz doce e sentir seu cheiro era algo insubstituível. Por tudo isso, Kurt decidiu ficar um pouco mais por ali.

Jane não cobrou qualquer tipo de justificativa. Os dois conversavam todos os dias e trocavam fotos das crianças. Ela sabia do andamento do tratamento e do quanto era importante para Kurt estar presente na vida de Bethany, especialmente num momento em que a garotinha tanto precisava de seu pai.

Mas ela nunca dormia bem sem ele. Seu lado vazio na cama trouxe de volta muitos pesadelos. Ela acordava nauseada com tudo aquilo e só desejava não gritar durante a noite para não acordar seu filho. A sobrecarga na rotina durante a ausência de Kurt foi outra coisa bastante sentida por Jane. Sentia-se bem mais cansada, com o sono tentando dominá-la até durante as horas de trabalho. Mas ela sabia que era temporário e logo ele estaria de volta, então ela poderia se entregar ao seu aconchego e ter de volta toda a paz que sentia com sua presença.

O momento do reencontro, finalmente chegou. O voo de Kurt pousou no meio da madrugada, então Jane esperou em casa. Estranhamente, ela adormeceu no sofá à sua espera. Acordou com o som da chave na porta do apartamento. Foi o tempo de abrir os olhos para vê-lo entrando. O rosto de Kurt se abriu num sorriso ao vê-la.

Um vendaval de emoções quase se apoderou de Jane. Ela queria voar para ele, beijá-lo, abraçá-lo, implorar para que nunca mais se afastasse... diante da intensidade e insanidade de tudo que sentia, ela parou, conteve até mesmo as lágrimas que se formavam em seu olhos. “Que absurdo! Isso não vai fazer bem pra ele. Vai deixá-lo mais inseguro quando precisar ir até Bethany. Não!”. Então, ela disse apenas:

— Oi... _ e não se moveu do sofá.

— Oi _ ele retribuiu o cumprimento, mas com a felicidade estampada no rosto. E veio até ela, buscando seus lábios, puxando seu corpo para o seu.

Ela retribuiu o beijo e só parou quando precisou de ar:

— Saudade de casa, Sr. Weller?

Ele riu e a beijou de novo:

— Será que isso responde sua pergunta?

— Hum... acho que posso entender como ‘um pouco’. E correndo a mão por seu rosto, ela continuou: _ Fez boa viagem?

— Foi tranquila. E vocês, como ficaram na minha ausência?

—Bem. Venha, você deve estar exausto._ e puxou Kurt para o quarto.

A conversa entre eles foi rápida e casual: Joshua e Bethany foram o principal assunto. Quando Kurt fechou a porta do banheiro, Jane sentia forte em seu peito os efeitos de sua presença: ele estava em casa, ali com ela. Era um misto de alegria extrema, associada ao desconforto que aquela dependência lhe causava. As lágrimas vieram e rapidamente foram secas pelo lençol: “O que está acontecendo comigo” Ela não tinha chorado no orfanato, ela não tinha chorado durante o duro treinamento de Orion, ela não tinha chorado na CIA. “Perder o controle agora é ridículo." E fez um esforço que pareceu sobre humano para conter cada lágrima que insistia em romper.

Ele saiu do banheiro pronto para deixar a saudade dela no passado. Estranhou encontrá-la já debaixo dos lençóis e virada para o outro lado da cama. Mesmo assim, colou seu corpo ao dela, roçando seus lábios em seu pescoço e correndo suas mãos ao longo de seu quadril. Ela não se moveu. Isso foi o bastante para ele perceber que algo estava errado. Então, ele trouxe a mão até seu braço, com movimentos suaves para cima e pra baixo, perguntou:

— Jane, está tudo bem?

Ela se virou procurando não transparecer sua aflição e falou rapidamente:

— Sim, tudo ok. Eu... eu só estou cansada. _ se esforçou em sorrir_ Andei tendo pesadelos... nada muito sério, mas eu não durmo direito depois deles...

Ele a interrompeu levando o dedo aos seus lábios:

— Xiiiiiiiiii. Tudo bem, nós estamos juntos agora e eu posso esperar até que você não esteja tão cansada. _ e correu a mão por seu rosto._ Vem aqui. _ puxou-a para seu abraço, aninhando-a nos seus braços _ Boa noite, meu amor.

Jane se agarrou a ele, mas não respondeu por medo de não conseguir conter as lágrimas. Ali, naquele seu lugar tão especial, não demorou até que ela adormecesse.

Antes do relógio tocar, Josh estava o quarto, ao lado da cama, gritando:

— Papai, papai, papai.

Kurt o puxou para um abraço que se tornou mais longo do que o garoto esperava:

— Já pode me soltar agora, papai.

Kurt sorriu e o sentou sobre seu abdômen:

— Ei, garotão, cuidou bem de sua mãe?

Jane se esgueirou para fora da cama e foi para o banheiro.

— Sim. Cuidei de tudo. E acertei uma bola no baseball. _ Josh desatou a falar e parecia que não ia acabar mais. Contou da escola, contou da casa, contou de tudo que havia vivido naqueles dias sem o pai.

— Quanta coisa, hein? Venha comigo para a cozinha, vamos preparar um café da manhã e eu tenho algumas coisas lá na sala pra você.

Foi o que bastou para Josh disparar numa corrida a toda velocidade para a sala. Kurt riu da empolgação do filho se sentindo feliz por estar em casa de novo. Antes que ele ultrapassasse a porta do quarto, Jane saiu do banheiro e ele voltou:

— Bom dia! _ disse envolvendo sua cintura e dando um beijo suave em seus lábios.

— Bom dia! _ ela respondeu sorridente, mas sua expressão ainda demonstrava cansaço.

Preocupado, acariciou seu rosto enquanto corria os olhos por ela:

— Jane, está tudo bem mesmo? Você parece mais magra e tão cansada.

— Estou bem. O volume de trabalho aumentou bastante nos últimos dias e foi uma correria aqui em casa também enquanto você não estava. Então vieram os pesadelos, eu não dormia bem e acabei evitando o café da manhã. Deve ser isso. _ e envolveu os braços em torno do pescoço de Kurt _ Agora eu quero é voltar a nossa rotina de sempre _ e foi a vez dela o beijar.

— Então, vamos começar pelo café da manhã!

Josh chamou o pai da sala. E Kurt foi ao encontro do filho. O café logo estava pronto, mas Jane apenas passou pela cozinha, recusando a refeição com um sorriso e voltando para o quarto. Ele não insistiu que ela comesse porque percebeu que rejeição não tinha um motivo banal.

“Talvez isso melhore assim que a sua rotina voltar ao normal.”_ pensou.

No dia seguinte, tudo se repetiu. E Kurt pode observar que ela também recusava alguns tipos específicos de alimentos durante o almoço e o jantar.

“E ela dormiu a noite toda”. Ele sorriu ao se lembrar que, antes mesmo dele iniciar qualquer carícia, os olhos dela já piscavam pesados enquanto ela lutava para se manter acordada na cama. “Avaliação médica amanhã!”_pensou enquanto apertava o abraço ao redor dela, procurando dizer a si mesmo que tudo estaria bem.

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Na sala de espera, Jane estava inquieta:

— Realmente acho isso um exagero. Estou bem!

Kurt estava lendo uma revista que encontrou sobre a mesa e apenas levantou os olhos:

— Se está tudo bem, o médico vai nos dizer isso.

Ela se sentou, inclinando o corpo para a frente e apoiando os cotovelos sobre os joelhos:

— Eu sempre melhoro no decorrer do dia...

A enfermeira se aproximou:

— Sra. Weller, por favor, preencha essa ficha para cadastro.

Jane atendeu prontamente. Kurt abandonou a revista e envolveu o braço ao redor dela para observar melhor as respostas. Ele ainda sentia uma leve palpitação toda vez que a via escrever “Jane Weller” em algum lugar.

O preenchimento foi rápido, mas com muitos espaços em branco. Kurt sabia o motivo. Ela não se lembrava das vacinas, intercorrências e doenças que já teve.

— Você acha necessário pedir ajuda da Patterson?

— Com certeza, Jane. Precisamos dar informações precisas.

Patterson acessou os arquivos de Jane e disponibilizou todas as informações obtidas a partir dos exames realizados no FBI.

— Melhor agora? _ ela mostrou a ficha com apenas uma lacuna para ele.

— Bem melhor. O que pede aqui?_ disse apontando o espaço em branco.

— Data da última menstruação.

— E quando foi?

Ela riu porque parecia ironia:

— Eu não me lembro...

—Faz tanto tempo assim?

— Não, claro que não. Mas acho que esqueci mesmo da última. Só me lembro da anterior a essa._ e olhou para ele levantando a sobrancelha_ Foi cerca de dez dias antes daquele “incidente” na sala de reuniões no SIOC.

Kurt ficou pensativo.

— E você tem certeza que menstruou depois disso? Por que eu não me lembro de nada nos atrapalhar antes da minha viagem.

— Kurt, eu tenho que ter menstruado depois disso. Já faz mais de dois meses.

Ele levantou a sobrancelha sugestivamente. Ela empalideceu olhando nos olhos dele. Depois chacoalhou a cabeça tentando dispersar qualquer forma de esperança que pudesse se transformar em decepção. Ele continuava olhando para ela com aquele olhar capaz de despertar o que existia de melhor nela.

— Nós não usamos qualquer tipo de contraceptivo naquele dia...

— Kurt... _ela respirou

— Jane, se aconteceu _ ele sorriu bobo, queria encontrar as palavras certas para dizer que estaria presente e que tudo daria certo, mas a expectativa despertava emoções tão intensas que ele não conseguiu verbalizar tudo, apenas buscou as mãos dela e apertou._ Se aconteceu vai ser maravilhoso.

A consulta foi rápida e, a medida que a médica apontava a possibilidade de uma gravidez como origem dos sintomas, Kurt não conseguia mais conter sua empolgação. O sorriso no seu rosto, os comentários, a cabeça torcendo para o lado... Jane estava tão inebriada com as reações dele que não conseguiu pensar sobre seus próprios sentimentos.

— Vou pedir um exame sanguíneo e, até o final da tarde, teremos o resultado. Se for positivo, aconselho procurarem um obstetra e realizar uma ultrassonografia ainda essa semana.

— E nós não podemos realizar a ultrassonografia já?

— Kurt! Doutora, me desculpe, acho que ele se empolgou demais.

A médica riu.

— Na verdade, podem sim. A maioria dos casais prefere esperar pelo exame de sangue para não se decepcionarem durante a ultrassonografia.

— Jane, tudo bem pra você?

Ela respirou fundo.

—E se tudo não passar de um engano?

— Jane, eu já tenho tudo que preciso pra ser feliz: Você, Bethany e Josh. Só não quero passar o dia todo esperando para confirmar se teremos mais alguém em nossas vidas.

Ela sorriu

— Ok...

No andar superior, o atendimento foi rápido. Logo no início do exame, veio a confirmação:

— Bom, não há duvidas: vocês têm um bebê a caminho.

O coração de Jane pulou uma batida. Até aquele momento, ela estava apegada a idéia de que tudo não passava de um delírio de Kurt, mas não, era real!

— Eu vou realizar todas as imagens e depois voltou e mostrar tudo pra vocês, explicando, Ok?

Eles concordaram, mantendo suas mãos entrelaçadas. Como o procedimento começou a se prolongar para muito além do que ansiedade dos novos pais podia suportar, Jane perguntou:

— Doutor, está tudo bem?

— Sim, sim, tudo está bem, mas sua gestação não é convencional.

A tensão correu o corpo todo de Jane, trazendo lembranças do seu primeiro bebê no Nepal.

— Como assim, não é convencional? _ Weller questionou

O médico virou o monitor para eles:

— Esse aqui é o seu bebê: a cabeça, os braços e aqui as perninhas. Agora, olhem aqui do lado esquerdo _ e apontou para o monitor _ Esse aqui é seu outro bebê, também perfeito, com a cabeça, pernas, braços. Eles estão em placentas diferentes, logo podem ter sexos diferentes também, mas ainda é muito cedo para verificar isso.

De repente, toda a felicidade com o bebê foi dublicada: gêmeos!

Eles pegaram o caminho de volta ao SIOC para o dia de trabalho ainda sob o efeito da notícia. Jane realmente achou que Weller sairia de seu êxtase emocional ao retomar a direção do NYO. No caminho, combinaram uma data para reunir os amigos em casa e contar sobre os bebês. Mas quando estacionaram o carro na garagem do prédio, Kurt imediatamente pegou o ultrassom consigo:

—Não é melhor deixar isso aqui no carro?

— Ah, eu subo discretamente com isso. É só para olhar no decorrer do dia, e lembrar o quanto eu sou feliz apesar daquele relatórios.

Ela sorriu e balançou a cabeça. Então, ele colocou a mão sobre a tão pequena saliência na barriga dela:

— Jane, obrigada. Isso significa muito pra mim. Somos nós dois juntos aqui dentro. Não é com a Allie ou qualquer outra mulher. É com você, Jane. É como ganhar na loteria ou... eu nem sei explicar o que estou sentindo... _ os olhos dele estavam cheios de lágrimas e Jane se permitiu chorar pela alegria que sentia naquele momento.

— Eu te amo, Kurt. Obrigada por confiar em mim para ser a mãe dos seus filhos._ ela disse tocando o rosto dele.

Os dois trocaram um beijo suave até que Weller se afastou e segurou novamente o ultrassom:

— Melhor eu trabalhar porque tenho muitos filhos para sustentar.

Jane riu alto

— Com certeza!

Ainda antes do almoço, ela recebeu a mensagem dele sugerindo que Patterson fosse uma das madrinhas. Sua resposta concordando foi seguida de outra mensagem levantando a possibilidade de contarem a ela sobre os gêmeos naquele momento. A partir daí, Jane já tinha a certeza de que os planos anteriores estavam arruinados. Seu marido precisava divulgar a gravidez ainda hoje.

Depois de contar a Patterson, que teve um surto de alegria, Kurt ligou pra Sarah e fez questão de falar diretamente com Sawyer para dar a notícia ao sobrinho. Reade soube em seguida, com empolgação menor que Patterson, é claro. Nesse momento, Jane se apressou em ligar para Roman, se garantindo o direito de contar a alguém. Ele e Tasha seriam padrinhos do segundo bebê. Mas Kurt fez questão que Zapata viesse ao SIOC para lhe dar a notícia pessoalmente. A empolgação dentro do escritório de Weller atraiu Hirst e todos, inclusive Jane, assistiram boquiabertos a empolgação de Kurt mostrando o ultrassom a diretora.

Ao final da tarde, contaram a Josh sobre seus novos irmãos, guardados na barriga da mamãe. Falaram do quanto os bebês já o amavam, assim como os pais. O menino apenas concordou e mudou o assunto. No decorrer dos dias seguintes, foi interagindo mais com tudo sobre a gestação. Bethany só ficou sabendo em sua próxima visita e teve uma reação parecida com a do irmão.

Na semana seguinte, a empolgação de Weller ainda estava acima do normal e, durante um passeio no parque, enquanto acariciava a barriga de Jane e observavam Josh brincando com outras crianças, comentou:

— Precisamos de um padrinho para acompanhar Patterson.

— Eu já tenho a pessoa perfeita.

— Já? Como assim? Eu tenho pensado nisso dia e noite e não consegui pensar em alguém a altura.

— Rich!

Weller congelou, depois riu divertidamente, balançando a cabeça como se Jane estivesse tentando fazer uma piada. Como ela continuou olhando seriamente para ele, se preocupou:

— Você não está falando sério, não é?

— Kurt, Rich tem muitos defeitos, mas também tem sido importante na nossa história. Ele nunca desistiu de nos aproximar e foi fundamental no processo de recuperação do Josh.

— Rich como parte da família? Não, Jane. Você não está pensando direito nisso.

Jane não respondeu. Virou o rosto para onde Josh brincava. Ela tinha um sorriso vencedor no canto direito dos lábios e sete meses para convencer o marido sobre sua escolha.


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Notas finais do capítulo

Prometo tentar finalizar no próximo. A criatividade não tem sido minha amiga. Sugestões são bem vindas. Obrigada pela leitura.



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