A nova era Targeryen escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 7
Sangue de dragão


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/pp0Jk70L5JA



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P.O.V. Amélia.

Ao derramar o sangue da minha neta essa menina se condenou.

—Você não devia ter feito isso menina.

De repente tudo começou a explodir.

—Vovó! O que tá acontecendo?

—É o seu sangue! O seu sangue tem poder.

Logo veio um homem segurando uma lanterna?

—O que aconteceu? A eletricidade caiu na escola inteira.

—Foi devido ao ferimento. A menina que derramou o sangue da minha neta se condenou.

P.O.V. Pablo.

Vendaval dentro da escola? Apagões e explosões?

Eu pisei numa coisa viscosa e azul.

—O que é isso?

—Sangue. O meu sangue.

Disse a menina que estava descabelada e apertava a mão. Dava para ver o sangue azul escorrendo pelo braço dela.

—Mari, leva a menina até a enfermaria.

—Tudo bem. Vamos. Eu sou a Marina Galindo, filha do diretor. Mas, pode me chamar de Mari.

P.O.V. Sol.

Ela me levou até a enfermaria e a mulher olhou chocada o sangue saindo de mim.

—Eu não estou curando. Faz muito tempo que eu não me alimento.

—Você tem que comer.

—Eu não to falando de comida. Comida humana não resolve isso.

A curandeira lavou a ferida com água e sabão, ela passou um remédio e enfaixou minha mão.

—Pronto. Logo vai estar nova em folha.

—Eu tenho que me alimentar ou vou começar a petrificar. A senhora me parece uma ótima pessoa, eu sinto muitíssimo, mas eu tenho que comer.

Eu enfiei um caco de vidro no pescoço dela e me alimentei dela, depois dei um pouco do meu sangue para que se curasse e a Mari gritou.

—O que você é?

—Eu sou uma bruxa imortal descendente da antiga linhagem dos necromantes de Asheron.

—Caramba! E eu achei que o seu irmão era um gatinho, mas ele é um comedor de gente.

—Precisamos do seu sangue pra viver, mas fora isso vivemos pacificamente.

—Pacificamente? Você fez um buraco no pescoço da enfermeira!

—Mas, ela está completamente curada e viva. E eu também.

Tirei a faixa da mão e a ferida havia sumido sem deixar qualquer vestígio.

—Caramba! Isso é muito irado! E assustador.

—Não devia. Nós não atentamos contra as vidas humanas, aqueles que não desejam servir como alimento não servem.

—Eu não queria servir como alimento.

—Minhas desculpas senhora. Mas, coloque-se no meu lugar eu não me alimentava desde... bom á muito tempo e eu lamento tê-la feito passar por isso, mas eu estava ferida e eu não sou eu quando estou ferida.

—Bom, eu não estou mais ferida também então acho que dessa vez passa.

—Obrigado e mais uma vez eu sinto muito.

Nós saímos da enfermaria e a Mari me levou por um tour pela escola.

—Não tema. Não nos tema.

—Eu não temo.

—Teme sim. Eu sinto o cheiro do seu medo, eu nunca lhe causaria nenhum dano. Nem o Henry. Vi o jeito que ele olha pra você Mari.

—Eu não sei se posso ficar com um imortal que bebe sangue pra viver.

—E quanto a ficar com um garoto que você acha um gatinho?

—E se ele me matar?

—Ele não vai te matar. 

Eu fui pra aula junto com a Mari. Ia sentar do lado dela, mas o meu irmão tomou á frente.

—Qual é o seu nome?

—Marina Galindo. E o seu?

—Henry Targeryen.

—Muito prazer.

—Eu estou louco por você.

A cara que a Mari fez foi impagável.

—Que?


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