P.O.V. Rainha Amara.

Estamos meu marido e eu arrancando os cabelos já que Henry e Solara estão desaparecidos. 

Procuramos eles por tudo o que foi canto dos sete reinos e nada. Foi dai que me ocorreu.

—Aegon! Acho que sei onde estão!

—Onde?

—Na Inglaterra. O vira tempo, acho que o Henry usou.

—E como chegaremos até eles?

—Sempre tenha reserva.

Eu disse tirando o vira-tempo reserva do meu pescoço e estendendo para ele.

—Vamos trocar de roupa e ai vamos atrás deles.

P.O.V. Marina.

Isso é meio incômodo. Onde quer que eu vá, ele vem atrás de mim como um cachorrinho e me dá pena.

—Henry, eu tenho um namorado. E eu gosto muito dele.

—Mas, o que o seu namorado tem a lhe oferecer? Ele não tem terras, fortuna, não tem um dragão. Eu? Eu tenho terras, fortuna e dragões.

—Eu não ligo pra terras, fortuna ou dragões. As garotas não ligam pra essas coisas, nós nos amarramos no amor. Garotas não querem dinheiro, terras ou dragões, garotas... bom eu particularmente gosto de música, poesia, flores. Rosas a minha antiga casa era cheia delas, minha mãe as amava. Minha mãe as amava. Fiz questão de plantar um monte no jardim da nossa casa nova, as rosas são a única coisa que eu sei da minha mãe.

—Não sabe se quer o nome de sua mãe?

—Sei. É que o meu pai não fala muito dela, eu acho que dói. O nome dela era Isabela. Mas, ela morreu quando eu era bebê. Foi um acidente, um motorista bêbado do outro lado da estrada, ela estava voltando pra casa quando... o carro dele bateu no dela, o carro capotou e ela bateu a cabeça. Morreu na hora, quebrou o pescoço com o impacto.

—Lamento.

—Eu também.

—Henry!

—Falando em mãe. Aquela é a minha e ela tá cuspindo fogo.

—Ela é sua mãe? Ela é tão... jovem.

P.O.V. Leon.

Eu não sei o que a Solara tem que mexe comigo. E eu não sou o único, meu melhor amigo André está caindo de amores por ela também e o meu primo. Meu primo pobre Tomás.

E parece que nós não somos os únicos apaixonados. O irmão da Sol, Henry está se derretendo pela filha do diretor.

Não é á toa que a Sol e a Mari são amigas. Elas tem personalidades muito parecidas.

A Ludmila está me enchendo por causa da Sol.

—Ludmila! Chega!

—Você tem que escolher! Ou eu ou ela.

—Ta bom. Eu escolho ela!

—Ótimo Lion, eu sabia que... o que?!

—Eu escolho ela!

—Como assim? O que ela tem que eu não tenho?

—Tudo e um pouco mais. E fico feliz que ela não tenha deixado você mexer no cabelo dela, porque o cabelo dela é mais bonito do que o seu! 

A cara que a Ludmila fez foi impagável.

—Tchau Ludmila.

Ludmila estava chocada ainda quando a Sol passou cantando, dançando e saltitando. Era engraçado, qualquer coisinha á toa deixava ela feliz.

—Sol!

Como ela estava de fones nos ouvidos e bem longe pensei que não fosse me ouvir, mas ela ouviu.

—Oi Leon! Eu senti sua falta.

—Sol! Sol!

—O que foi Henry?

—A mamãe e o papai estão aqui e estão furiosos.

—Nem se atreva a jogar a culpa em mim! Eu falei que deveríamos esperar a mamãe, mas você nem quis ouvir. Já foi logo virando o negócio e trazendo a gente pra cá!

—Henry! Pare de fugir de mim!

—Nem se faça de santa que eu perguntei se estava comigo e você disse que estava.

—Claro. Eu não queria que acabasse em alguma masmorra.

—Masmorra? Você foi preso?

—Não mamãe, eu não fui preso.

—Ele foi preso?

—Não mamãe.

—Menos mal. E em que roubada vocês se enfiaram?

—Nós também não roubamos nada.

—Roubada quer dizer encrenca.

—Oh! Nenhuma, bom a Sol acidentalmente explodiu algumas lâmpadas e deu blackout na escola.

—Como?

—A Ludmila cortou a mão dela e de repente tudo explodiu.

—Foi o sangue. E como é que tá a mão?

—Já sarou.

—Vocês tem se alimentado?

—Sim.

Uma garota com uniforme de líder de torcida passou cantando e rodopiando e eu vi os olhinhos do meu filho brilharem.

—E então, qual é o nome dela?

—Marina. Não é um nome lindo mamãe?

Então ela voltou correndo e toda a animação tinha ido embora. A menina estava chorando.

—Mari! Mari espera.

—Fica longe de mim! Seu traidor!

A menina pegou um vaso e atirou nele.

—Mari!

—Não me chama mais assim! Conspirou com ela pra me enganar! Traidor!

—Marina! O que é isso minha filha?!

—Traidor! Pulador de cerca!

—Mari por favor...

—Já falei pra não me chamar mais assim! Seu sem vergonha! Quem é ela?

—O nome dela é Christina.

—E o que ela tem que eu não tenho? Espera, nada. Eu sou muito melhor que ela e vocês dois se merecem. Vou te rogar uma praga! Um dia, um dia uma garota vai fazer com você o que você fez comigo! Seu sem vergonha.

—Querido, temos que voltar pra casa.

—Mas, já?

—Olha, faremos um trato. Vocês podem vir para cá sempre que quiserem, mas primeiro tem que me avisar e não sair assim sem avisar ninguém! Fazem ideia de como ficamos preocupados?

—Marina. Mari!

—O que? Vai zoar de mim também?

—Não. Eu queria convidá-la para vir conosco.

—Pra onde?

—Para os sete reinos.

—Eu não sei. Eu tenho que perguntar pro meu pai.

—O que tem que perguntar pra mim?

—Se eu posso ir visitar a dimensão de onde eles vieram.

—Claro. Só, não case, não engravide e tenha cuidado. Tome. É uma arma de choque. Use caso for atacada.

—Tudo bem pai. Eu prometo.

—Ah, mas se o Henry pode levar a Mari, eu posso levar o Leon!

—Me levar? Me levar onde?

—Para os sete reinos com a gente.

—Eu vou poder ver os tais dragões?

—Claro. Só não se aproxime demais. Ou eles cospem fogo em você.

—Maneiro.