A nova era Targeryen escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 6
Solara Targeryen




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/741505/chapter/6

P.O.V. Leon.

Finalmente voltaram as aulas no Studio e vamos ter alunos novos.

Estava andando quando acidentalmente trombei em alguém.

—Desculpe.

—Desculpe. Espera, você?

—Você?

—Sol querida...

—Dona Amélia?

—Leon.

—Vocês se conhecem?

—Sim. O seu avô faz negócio com a família dele.

—Oh! Muito prazer. 

—Então seu nome é Sol. Combina com você.

—Não, na verdade eu sou Solara Targeryen e ela é minha avó e aquele é o meu irmão Henry.

—Bom, já que você estuda aqui será que poderia cuidar dela pra mim? Eu tenho que levar o irmão dela pra outro canto.

—Claro dona Amélia.

—Obrigado. Vovó eu sei cuidar de mim mesma.

—Não parecia quando salvei você na rua.

—Salvou-a na rua?

—Foi o meu primeiro dia. E aqui estou segura.

—Um pouquinho de ajuda nunca faz mal á ninguém.

—Eu já montei num dragão. Não preciso da sua ajuda.

—Querida... o que falamos sobre falar sobre isso?

—Certo. Não é permitido falar sobre isso.

—Pode tomar conta dela pra mim?

—Claro.

—Vó...

—Fique perto do Leon e siga as instruções dele. Por favor. Por mim.

—Claro.

—Ótimo, eu tenho que ir levar o seu irmão pra outro lugar. Até logo.

—Até logo.

Solara. É um nome legal.

—Onde o seu irmão vai?

—Treino de futebol.

—Parece legal.

—É uma atividade para rapazes e se o Henry for tão bom em futebol como é em esgrima vai ser logo o capitão do time.

—Esgrima?

—Sim. Nossa mãe é uma ótima professora.

—Você aprendeu a esgrimir com a sua mãe?

—Sim. Ela nos ensinou tudo, sempre fomos a prioridade na vida dela.

—E o seu pai?

—Ai já é mais complicado. Mas, tivemos os melhores tutores que o dinheiro pode comprar.

Ludmila passou e propositalmente derrubou Solara no chão.

—Ludmila!

Sol se levantou e bateu as mãos no vestido.

—Você está bem Sol?

—Estou.

—Quem é você?

—Eu sou Solara Targeryen. E você quem é?

—Sou Ludmila. Solara, que nome mais esquisito.

—Eu me chamo Solara em homenagem ao Sol e ao fogo. E você se chama Ludmila em homenagem á que?

—É o nome que minha mãe escolheu.

—O seu nome não homenageia ninguém? Nenhum astro, corpo celeste, divindade ou ente querido?

—Não.

—O que houve com o seu cabelo?

—Ele não é lindo?

—Claro. É lindo.

—Posso deixar o seu igualzinho.

—Eu agradeço a oferta, mas gosto do meu cabelo como está. Obrigado.

—De nada. Ludmila já vai.

—Eu ein. Essa ai é a figura mais esquisita que já encontrei. E porque esse constante estalar de dedos?

—Está usando salto.

—É. Eu ainda estou me habituando á essas novas vestes. É tão estranho usar calças.

—Eu acho que você fica bem de qualquer modo.

—Obrigado Leon. É muita gentileza.

Entramos na aula do Beto e quando ela viu os violinos começou a tocá-los. Ela tocou uma música linda e o mais chocante era ver um dos violinos tocar sozinho.

—O que é isso?

—É uma composição de meu pai. Aegon. É a música que meus pais dançaram em seu baile de casamento, sua primeira dança como marido e mulher.

Estávamos todos atônitos vendo aquela cena que nem vimos o tempo passar e logo a avó de Sol e seu irmão estavam de volta.

—Solara! Eu pensei que tinha sido clara sobre isso.

—Isso o que?

—Magia.

—Isso não é magia vovó, é telecinesia. É a habilidade de mover objetos com a força da mente.

—As pessoas normais não são telecinéticas. Só as aberrações.

Disse Ludmila. E isso magoou os sentimentos de Solara profundamente.

Ela largou os violinos e começou a chorar. Ela fugiu correndo chorando.

—Solara querida! Menina, você tem que tomar cuidado com o que fala. E chame a minha netinha desse nome feio outra vez e eu vou mostrar a você do que sou capaz.

P.O.V. Solara.

Eu não quero mais ficar nesse mundo, eu quero voltar ao mundo ao qual pertenço. Onde sou a Princesa dos sete reinos, onde os meus dragões estão prontos para me ouvir e me defender, onde tenho meus pais, onde posso usar magia. Onde posso ser eu.

O meu irmão e minha avó me acharam.

—Não ligue para o que ela disse. Os mortais não tem maturidade para apreciar alguém com seus dons.

—Eu quero ir pra casa vovó. Eu quero voltar pra Kingslanding. Irmão, leve-me de volta.

—Sol... não vamos desistir na primeira dificuldade. Lembra do que a mamãe nos ensinou?

—Nos ensinou a sermos fortes. Guerreiros ferozes.

—É isso ai.

Nós saímos e então eu me lembro da garota me cortando com uma pequena faca.

—Ai minha mão.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A nova era Targeryen" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.