A nova era Targeryen escrita por Erin Noble Dracula
P.O.V. Leon.
Finalmente voltaram as aulas no Studio e vamos ter alunos novos.
Estava andando quando acidentalmente trombei em alguém.
—Desculpe.
—Desculpe. Espera, você?
—Você?
—Sol querida...
—Dona Amélia?
—Leon.
—Vocês se conhecem?
—Sim. O seu avô faz negócio com a família dele.
—Oh! Muito prazer.
—Então seu nome é Sol. Combina com você.
—Não, na verdade eu sou Solara Targeryen e ela é minha avó e aquele é o meu irmão Henry.
—Bom, já que você estuda aqui será que poderia cuidar dela pra mim? Eu tenho que levar o irmão dela pra outro canto.
—Claro dona Amélia.
—Obrigado. Vovó eu sei cuidar de mim mesma.
—Não parecia quando salvei você na rua.
—Salvou-a na rua?
—Foi o meu primeiro dia. E aqui estou segura.
—Um pouquinho de ajuda nunca faz mal á ninguém.
—Eu já montei num dragão. Não preciso da sua ajuda.
—Querida... o que falamos sobre falar sobre isso?
—Certo. Não é permitido falar sobre isso.
—Pode tomar conta dela pra mim?
—Claro.
—Vó...
—Fique perto do Leon e siga as instruções dele. Por favor. Por mim.
—Claro.
—Ótimo, eu tenho que ir levar o seu irmão pra outro lugar. Até logo.
—Até logo.
Solara. É um nome legal.
—Onde o seu irmão vai?
—Treino de futebol.
—Parece legal.
—É uma atividade para rapazes e se o Henry for tão bom em futebol como é em esgrima vai ser logo o capitão do time.
—Esgrima?
—Sim. Nossa mãe é uma ótima professora.
—Você aprendeu a esgrimir com a sua mãe?
—Sim. Ela nos ensinou tudo, sempre fomos a prioridade na vida dela.
—E o seu pai?
—Ai já é mais complicado. Mas, tivemos os melhores tutores que o dinheiro pode comprar.
Ludmila passou e propositalmente derrubou Solara no chão.
—Ludmila!
Sol se levantou e bateu as mãos no vestido.
—Você está bem Sol?
—Estou.
—Quem é você?
—Eu sou Solara Targeryen. E você quem é?
—Sou Ludmila. Solara, que nome mais esquisito.
—Eu me chamo Solara em homenagem ao Sol e ao fogo. E você se chama Ludmila em homenagem á que?
—É o nome que minha mãe escolheu.
—O seu nome não homenageia ninguém? Nenhum astro, corpo celeste, divindade ou ente querido?
—Não.
—O que houve com o seu cabelo?
—Ele não é lindo?
—Claro. É lindo.
—Posso deixar o seu igualzinho.
—Eu agradeço a oferta, mas gosto do meu cabelo como está. Obrigado.
—De nada. Ludmila já vai.
—Eu ein. Essa ai é a figura mais esquisita que já encontrei. E porque esse constante estalar de dedos?
—Está usando salto.
—É. Eu ainda estou me habituando á essas novas vestes. É tão estranho usar calças.
—Eu acho que você fica bem de qualquer modo.
—Obrigado Leon. É muita gentileza.
Entramos na aula do Beto e quando ela viu os violinos começou a tocá-los. Ela tocou uma música linda e o mais chocante era ver um dos violinos tocar sozinho.
—O que é isso?
—É uma composição de meu pai. Aegon. É a música que meus pais dançaram em seu baile de casamento, sua primeira dança como marido e mulher.
Estávamos todos atônitos vendo aquela cena que nem vimos o tempo passar e logo a avó de Sol e seu irmão estavam de volta.
—Solara! Eu pensei que tinha sido clara sobre isso.
—Isso o que?
—Magia.
—Isso não é magia vovó, é telecinesia. É a habilidade de mover objetos com a força da mente.
—As pessoas normais não são telecinéticas. Só as aberrações.
Disse Ludmila. E isso magoou os sentimentos de Solara profundamente.
Ela largou os violinos e começou a chorar. Ela fugiu correndo chorando.
—Solara querida! Menina, você tem que tomar cuidado com o que fala. E chame a minha netinha desse nome feio outra vez e eu vou mostrar a você do que sou capaz.
P.O.V. Solara.
Eu não quero mais ficar nesse mundo, eu quero voltar ao mundo ao qual pertenço. Onde sou a Princesa dos sete reinos, onde os meus dragões estão prontos para me ouvir e me defender, onde tenho meus pais, onde posso usar magia. Onde posso ser eu.
O meu irmão e minha avó me acharam.
—Não ligue para o que ela disse. Os mortais não tem maturidade para apreciar alguém com seus dons.
—Eu quero ir pra casa vovó. Eu quero voltar pra Kingslanding. Irmão, leve-me de volta.
—Sol... não vamos desistir na primeira dificuldade. Lembra do que a mamãe nos ensinou?
—Nos ensinou a sermos fortes. Guerreiros ferozes.
—É isso ai.
Nós saímos e então eu me lembro da garota me cortando com uma pequena faca.
—Ai minha mão.
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