The daughter of Alpha escrita por Katherine


Capítulo 20
Suspeitas


Notas iniciais do capítulo

Meus amores!
Quem é vivo sempre aparece, né?
Vim avisar que a fanfic com o Riley e sua amor linda da vida (que eu sempre fui apaixonada) já está publicada no site.
Chama-se: o recomeço!
Espero ver vocês lá!



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As coisas andavam estranhamente calmas em Forks, o que por um lado era extremamente bom, mas por outro os deixavam ainda mais desconfiados de que logo teriam grandes surpresas não tão agradáveis. O convite de casamento de Isabella e Edward chegou cerca de um mês após a luta com Victória e seus aliados – e desde então Carly não tinha sinais de Riley. Tanto a garota quanto o noivo estavam felizes e não se preocupavam com outras pessoas além deles no momento. O casamento ainda era um plano pouco distante, em que ambos preferiam deixar as coisas se encaixarem no eixo antes de por fim selarem a união definitiva.

Sam não havia ficado muito satisfeito com a novidade, menos ainda em saber que Jacob havia apoiado e escondido a ida de sua filha até o acampamento no dia da luta, mas após uma boa conversa e muitas juras de que não voltaria a se repetir eles entenderam-se.

No entanto, os últimos acontecimentos serviram para estreitar ainda mais o laço entre o casal. As pessoas que os rodeavam não conseguiam mais vê-los como Carly e Jacob, ambos eram como uma coisa só. Isso se devia muito por conta da magia do Imprinting, mas não era apenas por isso. A filha de Sam estava presente em cada fala ou gesto do lobo, e vice-versa.

— Ora, você ainda mora aqui, garotinha? – Sam perguntou, ao adentrar pela casa após sua ronda e encontrar a filha deitada no sofá com os olhos atentos em um livro de literatura em suas mãos.

O moreno beijou os cabelos dela e jogou-se ao pequeno espaço que ela havia lhe cedido no sofá.

— É o que parece – riu, largando o livro para dedicar total atenção ao pai.

Ele olhou em volta sentindo falta da esposa.

— Ela está com Sue. Disseram que iam até o shopping ou algo assim – deu de ombros.

— Você não quis ir?

— Não.

Ela abriu o livro e voltou os olhos castanhos para o mesmo.

Sam franziu o cenho.

— Posso saber por quê?

— Só não quis ir. Não parecia tão legal assim!

O Alfa pigarreou. Sentia que precisava ter aquela conversa com a filha a dias, e não com Jacob, mas ainda não havia tido a oportunidade para fazê-lo. Carly encarou o pai, sabendo que ele queria conversar e através de sua feição não parecia algo tão banal.

— Jacob está em ronda, não é?

Ela sentou-se por fim, deixando um bom espaço entre eles.

— Você sabe que sim – disse com cautela – É o Alfa.

Houve mais um suspiro.

— O que foi, pai? Pode falar! – incentivou-o.

— Acho que você tem passado muito tempo com ele.

Um sorriso surgiu no rosto da menina.

— Você está com ciúme?

— Não!

— Aham.

— Não, Carly. É sério – ele disse, mais calmo – Quero dizer que você e Jacob estão grudados o tempo inteiro e isso é tão intenso. Não me parece legal. Eu sei de tudo o que ele sente por você, mas de qualquer forma acho que se tornaram uma coisa só rápido demais.

O sorriso sumiu, dando lugar a uma carranca.

— Vamos nos casar – o lembrou, mas ele não pareceu muito satisfeito com isso.

— Eu sei! – jogou a cabeça para trás, apoiando-a no sofá – Sei muito bem, Branca de Neve. E não pense que isso me agrada. Jacob é velho demais para você.

Ela riu novamente.

Ele estava com ciúmes.

— Estou com ciúmes, mas também estou preocupado. Você sempre gostou muito de Sue e shoppings, sem contar que a companhia de Emily é de longe uma das que você mais gosta desde que chegou.

— Também gosto da sua.

— Então passe mais tempo aqui – pediu – Ou então, por que não vai visitar os seus avós em um final de semana? Faz tempo que veio e até agora não puderam se encontrar. Acho que os deixaria feliz.

Carly realmente estava morrendo de saudades de seus avós.

— Ir visitar os meus avós – falou para si mesma, gostando da ideia.

— Sem Jacob – ele acrescentou.

— Sem Jacob?

— Sim, sem Jacob! – falou convicto.

— Não.

— Carly...

— Iria algum lugar sem Emily? – ela perguntou – Eu sei que a resposta é não.

— É diferente.

— Não é não, Pai. O amo igual, ou tanto quanto.

— Não quero que se machuque – foi sincero.

Carly abraçou o homem pelas costas.

— Eu não vou.

Beijou o rosto do mesmo antes de pegar o controle da televisão para assistir um documentário qualquer que passava na televisão. Havia mandado uma mensagem para Jake que ainda estava na ronda dizendo que passaria algum tempo com o seu pai. Ambos se largaram apenas quando Emily adentrou pela porta dizendo ter comprado presentes para todos. Pouco tempo depois Carly ligou para a avó dizendo estar muito tentada à visita-la. Camille já sabia de todos os detalhes, as duas sempre conversavam muito desde que a garota foi morar com o pai, mas estava ansiosa para rever a neta mais uma vez.

— E então, o que ela acha? – perguntou Sam.

— Ela amou a ideia.

Sentou-se em uma das cadeiras que haviam na cozinha, ao lado de Emily e de frente para seu pai que estava devorando um sanduíche claramente feito por si mesmo.

— Pretende mesmo ir? – Emily perguntou docemente.

— Claro, vai ser bom.

O celular de Carly tocou sob a mesa, anunciando uma chamada de Jacob.

— Quando? – Sam perguntou.

A conversa foi interrompida por um uivo agudo que poderia ser ouvido pelos quatro cantos do mundo. O Alfa levantou-se da cadeira no mesmo momento, dando ordens para que as duas se manteassem ali, mas não foi necessário. Quando a porta foi aberta Quil, Seth, Embry e Jacob pararam na frente do mais velho entre eles.

— O que houve? – perguntou, com a voz firme.

— Encontramos eles na fronteira, mas fugiram antes que pudéssemos arrancar a cabeça de um deles. Era um cheiro desconhecido, nunca estiveram aqui antes – Jacob garantiu.

— Vimos dois deles. Mas rastreamos quatro daqueles fedorentos!

Embry fez uma careta ao lembrar-se do cheiro.

Carly caminhou até o noivo, discretamente unindo sua mão com a dele. Jacob a olhou por um momento, dizendo com um olhar que estava tudo bem.

— Tentaram falar com os Cullen? – Sam questionou, diretamente para o Black.

— Sim – deu de ombros – Disseram não conhecer o cheiro, provavelmente seriam nômades. Prometeram ficar de olho e qualquer coisa nos comunicarem.

O Alfa suspirou cansado.

— Atenção redobrada nas rondas. Seja lá o quê esses sanguessugas querem, não me parece algo bom – orientou – Avisem aos outros meninos caso os encontrem.

Jacob não pode ficar por muito tempo, teria que continuar a ronda até que amanhecesse. O casal não conversou muito, logo ele deixou Carly na varanda da casa, se juntando com os companheiros do bando, deixando a menina perdida nos próprios pensamentos de quem poderiam ser os novos vampiros misteriosos e o que eles poderiam querer por ali.


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