The daughter of Alpha escrita por Katherine


Capítulo 19
Eclipse


Notas iniciais do capítulo

E ai, gente.
Tudo certo com vocês?
Antes que comecem a ler o capitulo, precisava falar com vocês uma coisinha bem importante. Desde o principio da história ela foi sobre Carly e Jacob, e eu queria mesmo que Riley tivesse uma breve participação nela, e que assim que a história passasse de Eclipse para Amanhecer (o que vai acontecer no próximo capitulo), ele sumiria. Acontece que vocês, assim como eu, se apaixonaram pelo Riley e me pedem cada vez um pouquinho mas dele, mas a história já estava destinada a esse fim (Carly e Jacob).
A alguns anos atrás escrevi um romance sobre Riley e uma garota que não posso falar, se não vai estragar a surpresa, rs. Mas não vingou, as pessoas não leram e acabei deletando a história do site. Minha escrita aprimorou de lá pra cá e agora vejo uma oportunidade para escrever uma fanfic do Riley e da garota sortuda! A história vai ser derivada dessa, então, Riley estará com os Volturi.
Vou tentar postar a história ainda essa semana, mas assim que fizer aviso vocês.
Me contem nos comentários o que acham da ideia e boa leitura!



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— Não posso deixa-lo.

As palavras escaparam dos lábios de Carly como um sussurro, dessa forma ninguém que estivesse dentro da casa poderia ouvi-las. Sentia que deveria ajudar Riley, desde o começo aquela era sua única e principal intenção com o vampiro, o livrou de Victoria, mas não poderia livra-lo para sempre. E além de tudo, mas do que qualquer outra pessoa no mundo, o amor de sua vida quase acabara de morrer e precisava de cuidados especiais. Mesmo que quisesse, a filha de Sam não conseguiria deixa-lo.

Isabella sorriu.

— Realmente, fico feliz que seja a sua escolha. Você e o Jake... merecem.

A garota sentiu uma lagrima solitária escorrer pelo rosto enquanto assentiu brevemente. Embry apareceu na porta da casa e ela rapidamente escondeu o rosto com a franja, para que ele pudesse não vê-la.

— Bella, você pode entrar – ele disse, sem tirar os olhos da sobrinha que encarava a floresta escura.

— Tudo bem, obrigada – agradeceu antes de tocar o braço da noiva de seu melhor amigo e entrar novamente na casa.

O mais velho tomou o lugar da Swan, para que pudesse ficar de frente para a morena que permanecia desviando o olhar de seu rosto.

— Carly.

Chama-la foi o suficiente para que a mesma estendesse os seus braços para abraçar o que sempre foi o seu melhor amigo. Embry acomodou melhor a garota dentro de seu abraço, beijando os seus cabelos. Sentiu a sua camisa molhar, o que fez com que um nó se formasse em sua garganta.

— Quer me contar? – perguntou.

Ela tirou os braços da cintura dele para poder olhá-lo nos olhos. Teve que novamente afastar as lagrimas dos olhos.

— Eu tento, Em. Juro que tento!

— O quê? – perguntou confuso.

— Queria salvar o mundo – deu de ombros – Mas, não tenho vocação para super-heroína.

— O que houve? Estou ainda mais confuso.

Suspirou pesadamente, passando mais uma vez a mão pelo rosto e olhou para dentro da casa.

— Jacob vai ficar bem, e isso é tudo o que importa.

***

Na semana seguinte, Jacob de fato estava melhor, o que não os livrou de uma longa e definitiva conversa com Sam Uley sobre tudo. O noivado, o Black ter permitido que ela os ajudasse na luta. Mas no fim, tudo acabou como deveria. Carly ainda sentia falta, estava preocupada com Riley e com o futuro do mesmo. Conversou com Edward e pediu que Alice tentasse visualizar qualquer coisa que fosse a respeito do mesmo, e podia garantir que ela estava tentando, mas não havia conseguido nada.

— Bom dia – Jacob beijou o ombro da garota que estava deitada de costas para si na cama.

Carly abriu os olhos com um sorriso de orelha a orelha.

Era seu aniversário, o primeiro ao lado de sua metade.

— Bom dia! – virou-se para o homem, beijando-o desesperadamente nos lábios.

Jacob franziu o cenho.

— Nossa, por quê não me acorda assim todos os dias? – questionou se levantando – Hoje é algum dia especial?

Carly arregalou os olhos encarando-o.

— O quê? – riu, ele só podia estar brincando.

— Hum? Aniversário de namoro? – sugeriu.

Ela deu de ombros se levantando.

— Não.

— Onde você vai? – perguntou.

— Pra minha casa, Jacob – rolou os olhos, pegando todos os pertences.

— O quê? Fiz alguma coisa de errado?

— Não, claro que não – beijou os seus lábios rapidamente – Nos vemos depois.

Desejou um bom dia rápido para Rachel e Billy e seguiu para casa, encontrando somente Embry e Seth por ali, jogando vídeo game, bateu a porta com força.

— O que você está fazendo? Quer arrancar? – o tio brincou, sem tirar os olhos da televisão – Podemos ajudar.

— Cala a boca, Embry.

— Que foi? Brigou com o Jake? – Seth perguntou, pausando o jogo.

Carly franziu o cenho.

Nem mesmo Embry se lembraria?

— Lógico que não, idiota – deu um tapa em sua cabeça – O casal ternura nunca briga.

Seth riu, o acompanhando.

Casal ternura?— ela cuspiu as palavras – Você me dá nojo, Embry.

Antes que pudesse subir a escada em direção ao seu quarto pode ouvir Seth perguntar ao amigo se era TPM e o outro ainda concordou. Ela só podia estar pagando por seus pecados.

Checou o celular e não havia nenhuma mensagem, então decidiu mandar uma para Edward.

Oi,

Alice viu alguma coisa?

Carly.

A resposta veio alguns minutos depois, fazendo com que seus dedos agarrassem o celular firmemente.

Oi, Carly.

Sim, ela viu. Riley com o manto, fazendo o que... você sabe, vampiros fazem.

Ele me parece bem. Não deveria se preocupar, hoje é seu aniversário. A proposito, feliz aniversário!

Edward.

Ela agradeceu e jogou o celular em cima da cama. Até mesmo Edward havia lembrando, começou a de fato achar que cavalheirismo era algo de vampiros e se preparou para dormir, afinal, não havia dormido quase nada quando estava com Jacob nos últimos dias, tinha medo que de alguma forma pudesse machuca-lo, ou então que algo acontecesse com ele, passava a maior parte da noite velando o seu sono, e cochilando de volta e meia sendo vencida pelo cansaço.

Acordou com a casa tão silenciosa quanto chegou, o que era bem estranho, aquela casa não era silenciosa nem mesmo durante a madrugada. O sol ainda estava no céu, mas passava das três da tarde quando recebeu uma ligação de Jacob.

— Oi – disse secamente.

— Quero falar com você— ele disse.

— Você já está falando, Black – levantou-se de sua cama, sentando na janela do quarto.

Ouviu a risada gostosa do outro lado da linha e se manteve firme para não se deixar levar.

Pessoalmente— falou – Por favor.

— Você está em casa? – quis saber, se dando por vencida.

— Te encontro na praia— disse – Amo você.

— Eu também.

Colocou um vestido branco, leve. E prendeu o cabelo em um coque no alto da cabeça enquanto caminhava a praia. Fazia sol, e a sensação do mesmo entrando em contato com a sua pele a relaxava, Carly não trocaria nada no mundo pela vida que levava. Pode ouvir de longe a movimentação, mas não conseguia visualizar. Até que por fim conseguiu encontrar, não só Jacob, mas como todos os Quileutes estavam ali, também vestidos de branco da cabeça aos pés. Era um Luau, Carly sempre sonhou em fazer um daqueles. De longe pode ver o sorriso de Jacob e rolou os olhos tentando controlar o seu enquanto caminhava na direção dele.

— Feliz aniversário, amor – beijou o topo de sua cabeça abraçando a sua cintura.

— Você é inacreditável – disse sorrindo e abraçando cada pessoa que estava ali, com ele ao seu lado.

Aproveitou a noite por muito tempo ao lado de todas as pessoas que amava, até mesmo Isabella e Charlie passaram por ali e permaneceram durante algum tempo.

— Achou mesmo que eu esqueceria? – ele perguntou, ainda estavam abraçados, mas havia menos pessoas na praia, estava bem tarde.

— Odiei você por isso – falou, fazendo-o rir.

Estavam encharcados depois de sair da água, onde os outros garotos se encontravam.

Carly fechou os olhos desejando viver para sempre naquele momento.

— Foi tudo perfeito, Jake – beijou o rosto do mesmo – Obrigada.

— Eu faria qualquer coisa – disse antes de seguir em direção a água para empurrar Seth que tentava fugir de levar uns caldos dos outros garotos, e logo em seguida voltar na direção dela.

O telefone tocou ao seu lado e ela prontamente atendeu, sabia que não seriam os seus avós pois já havia falado com eles durante o dia. Mas o número era desconhecido.

— Alô? – franziu o cenho pela falta de resposta – Alô?

Nada foi dito. E então como um estalo seu coração pareceu saltar pela boca.

— Riley, é você? – perguntou com a voz embargada – Tudo bem, não precisa dizer nada, só me escuta. Você é forte e eu sei que consegue sair dessa. Não posso cuidar de você para sempre. Eu fiz o que podia, pedi que ficasse com os Cullen, eles ajudariam você. Não precisava escolher pelo lado mais difícil. Riley, ainda está ai?

Não houve resposta.

Do outro lado do telefone, em qualquer canto de Volterra ele deixou com que o telefone caísse aos seus pés. Precisava uma ultima vez ouvir a voz dela, se sentir humano por um segundo, antes de se afundar na escuridão, antes de assumir definitivamente o quê havia se tornado.

A linha ficou muda.


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