Mission,186 days. escrita por MadameGreen


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Peço desculpas, havia postado dois capítulos no outro site e me esqueci daqui.
Espero que gostem.
Boa Leitura :D



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O dia para Emily parecia ter passado lentamente, como se fosse um teste. O fato era que estava sentindo-se estranha, sem ao menos compreender o que estava acontecendo consigo.

Desde que recebeu a notícia de que Hotch se afastaria por tempo indeterminado, tudo parecia ter mudado. Durante toda a viajem permaneceu em silêncio, olhando fixamente para os arquivos a qual lhe foi dado relacionado ao caso.

Não havia um padrão concreto, não que tenham percebido, o unsub mesclava entre homens, mulheres e crianças, cada um mortos de um modo diferente, sem deixar marcas ou nada que identificasse-o.

—Assassinos geralmente tendem a deixar uma marca, é de sua natureza. Algo não esta batendo, ele não contém um padrão certo de vítimas, digo mata tanto homens, mulheres e crianças, ele não se importa com a idade e gênero. -Reid permanecia inconformado, precisava encontrar algo a qual pudesse ser a entrada para criarem um perfil.

—Assim que chegarmos, Reid e JJ analisaram as mortes anteriores vendo se há alguma ligação entre as vítimas ou se encontram algo que deixamos passar. Rossi e Prentiss irão falar com a família da última vítima.

Morgan até o momento estava se saindo ótimo líder, ninguém duvidava de sua capacidade. Apesar de mostrar estar lidando bem com as novas responsabilidades no fundo se encontrava inseguro, Emily poderia estar avoada mas não deixou de perceber a inquietação do amigo.

—Se isto lhe tranquilizar, está se saindo muito bem.-A morena comentou com um leve sorriso logo que Morgan sentou-se à sua frente.

—Você está bem? Está afastada, quieta, é por Abigail?-Por mais que relutasse para retratar de Abby, Derek não pode deixar passar, aliás sua preocupação para com a amiga era muita.

—Sim estou.-Emily sorriu :-Ontem recebi uma ligação, era ela.-O sorriso logo se estendeu sobre seu rosto :-Está morando na Califórnia, contou-me que os tios lhe trata bem e caso o contrário saberia muito bem o que fazer. Comunicou-me que logo entraria em contato.

Não havia dúvidas que durante o tempo que Emily passou com Abigail, à ensinou muito bem. A felicidade estampado no rosto de Prentiss não poderia deixar Derek mais feliz, mas ainda sim curioso para saber qual foi o motivo a qual Emily obteve tal mudança de comportamento. Resolveu silenciar-se, talvez houvesse imaginando coisas às quais não existem, mas ficaria de olhos bem abertos com Emily.

Outono. As folhas vermelhas com tons laranjas e amarelo caídas pelos parques de Boston, o clima agradável, apesar de estarem às pressas não deixaram a paisagem passar despercebida.

—De acordo com as informações dadas por Garcia, as vítimas não continham nada em comum, desde as áreas de trabalha, até a social e escolar.

—Até o momento ele não contém um perfil concreto, o que dificulta nossa situação, mas com certeza estamos deixando algo passar. Um unsub tem que deixar uma marca, pois de alguma forma ele tende a se sentir superior, mostrar e se gabar de seus feitos de algum modo.

—Ele pode estar brincando conosco, sem deixar marcas ou qualquer algo que saiba que usaremos para chegar nele.

—Ele conhecia as vítimas, elas não apresentam sinais de autodefesa, apesar do modo a qual elas morrem sendo com total brutalidade ou não, o corpo permanece intacto de certo modo.

—Vou pedir para Garcia ver se nos últimos dias antes dos assassinatos as vítimas começaram a fazer coisas fora do padrão de vida atual - Emily pegou o celular e ligou imediatamente para Garcia. Ainda encontrava-se estranha, tentando distinguir e compreender e chegar a uma conclusão concreta do porque de se sentir assim, pensou em diversas possibilidades mas nenhuma fazia sentido algum, despertou de seus pensamentos com a voz de Garcia do outro lado da linha.

—Serviços de P.G em que posso servir?

—Garcia você poderia ver se as vítimas antes de serem mortas passou a conter uma rotina a qual não faziam antes?

—É para já minha linda, logo lhe retorno.

E foi então que a ligação fôra finalizado tornando novamente o silêncio presente no carro.

—Você está bem?-David pergunta mantendo o olhar na estrada.

—Aparento estar tão mal assim?-Prentiss descontraiu um pouco, o que tirou um pequeno sorriso dos lábios de David.

—Comparado com o fato de estar diferente, sim aparenta. Entre outros fatores também que condiz, mas nosso trabalho também ajuda.

—Nem ao menos eu sei o que está havendo comigo mesma.-Desabafa, como se uma pequena parte de si se sentisse mais leve com a pequena confissão, mas não contaria totalmente a fundo o que ocorria consigo, aliás também é uma profiler sabendo muito bem como usar disto para despistar Rossi ou qualquer outro.

—Assim que chegarmos em casa pegue algumas horas para pensar em si mesma, o melhor modo é pensarmos em nós mesmo e não importa quanto tempo passe pensando, uma hora a resposta irá chegar.

—E como irei saber se aquela realmente é a resposta certa? E se eu não a desejá-la?

—Você já sabe a resposta Prentiss, apenas não a enxerga com total nitidez. A respeito de não desejá-la, você apenas terá que aprender a conviver com ela.

Saber? Tais palavras deixaram-a ainda mais pensativa, sabia da resposta mas não queria vê-lá ? Teria David a razão? Prentiss não sabia ao certo, porém acataria o conselho do mais velho, apesar de ter medo de não gostar o porque de todo este misto de sensações indefinidas que sentia, se encontra curiosa.

Apesar de sentir falta da ativa do trabalho, sentia-se tranquilo, bem consigo mesmo. O silêncio permanecia pelo apartamento, Aaron cruzou os braços à espera de Jack.

—E então? Posso entrar?-Hotchner perguntou. Jack estava experimentando sua fantasia de Halloween a qual não havia deixado Aaron visualizar.

—Não papai, já estou indo.-Jack apareceu na cozinha chamando a atenção de Aaron.

—Você não é o Spider Man nem o Captain America. -O Hotchner mais velho analisando o filho que trajava um terno junto uma gravata vermelha.

—Não papai, eu sou você.-O menino colocou os braços para trás, Aaron não pode evitar mostrar a felicidade que sentia ao ver que o filho estava fantasiado de si. Não poderia ter alegria melhor do que a admiração do próprio filho e vê-lo que para ele, era seu herói.

—Eu amo você.-Aaron ajoelhou-se a altura do filho.

—Também amo você papai.-As mãos de Jack foram para a face do pai.


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