Mission,186 days. escrita por MadameGreen


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Hey, voltei com mais um capítulo.
Espero que venham gostar, aviso que a partir de agora a fanfic tomara as proporções que todos estão ansiando.
Espero que gostem, desculpe qualquer coisa.
Boa Leitura :D



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—George Brown, foi o nome dado a ele. O casal a qual tinha o criado até os 4 anos morreram, nunca paravam em lugar nenhum sempre viajando, havia várias queixas no nome deles alegando maus tratos, em um acidente de carro eles morreram fazendo com que ele fosse parar no orfanato. George relatava nos orfanatos que os pais não os queria e então os Brown tiveram piedade para criá-lo.—Garcia fez uma breve pausa, seus pensamentos tornaram-se turbulentos ao ler a última parte :-Ele acreditou que foi abandonado e que o tratamento de que os Brown lhe dava era amor, isto é horrível. De acordo com os registros em cartórios, os Tompsons,Donavan's e Page's fora quem os adotou e logo depois o devolveu.

—Então violência e brutalidade é o que ele define como amor, formas de chamar atenção. Tompsons,Donavan's e Page deram a ele um tratamento diferente daquele que ele continha, um tratamento melhor porém que não foi aceito, por acreditar não ser o correto.-A perplexidade tomava conta dos 3 agentes mais a analista do outro lado da linha. Com o passar dos anos fizeram diversos perfis, mas um como este era algo completamente novo. Prentiss tomou o ar antes de voltar a falar :- Então depois ele descobriu quem era seus pais e ainda acreditava que ele havia o abandonado, matando então os casais que o adotaram e aqueles a qual ele acredita que o abandonou.

—Por não ter o tratamento que ansiava, ele se rebelou levando-o os casais a devolve-lo demonstrando então logo que era entregue, que os casais mentiam. Podemos levar em conta um incêndio proposital aonde ele apagaria rastros de sua existência, deixando ainda mais difícil de encontrá-lo. -A pequena teoria criada por Morgan deixou muito a desejar, a grande parte dele poder estar certo são grandes.

—Garcia encontre a localização de Brown agora e nos mande por mensagem, aproveite e ligue para os outros já mandando as rotas, temos nosso suspeito.

A casa um pouco afastada da cidade, por sua aparência mostra-se que não é cuidada a cor branca da frente arranhada e suja assim como a varanda, madeiras da casa velhas deixando a desejar, o cheiro também que não colaborava.

—Morgan procure ao redor, Reid e Rossi vão pela frente eu e Prentiss entraremos por trás, policial Mackenzie entre pela frente, peça para seus homens procurarem ao redor e ficarem atentos, vamos. -Aaron fez a divisão aonde logo em seguida todos foram para seus postos :-Agora.

Aaron deu o sinal fazendo com que todos entrassem ao mesmo tempo, o local sujo, o mal cheiro que antes ao lado de fora já se era forte, do lado de dentro torna-se praticamente insuportável. Procuraram quaisquer indícios de que George Brown se encontrasse por ali, mas fora em vão, encontraram roupas ensanguentadas, sendo duas masculinas e duas femininas, colocadas organizadamente sobre cabides e penduradas.

Encontrei algo, um tipo de cabana ao sul da residência tem barulhos vindo daqui.-Morgan entrou em contato chamando a atenção de todos que logo foram ao encontro do agente. Observaram atentamente, apenas à espera o unsub, o que logo aconteceu, ele saiu com as mãos na cabeça, como se já soubesse que eles estavam ali, um sorriso nos lábios, ele simplesmente entregou-se sem ao menos dizer algo. Morgan rapidamente se aproximou o algemando enquanto os outros apontavam armas na direção de George Brown.

—Vocês se acham espertos o suficiente, mas não são. -Suas palavras chamou a atenção de Morgan que levantava o corpo do mesmo.

—Fazemos o nosso melhor para demonstrar nossa capacidade, fazemos um ótimo trabalho já que conseguimos prender pessoas como você.-Derek o responde com o tom de voz completamente rude.

—Diga a Mareen que entrarei em contato.

—Leve-o daqui. -Derek empurrou o corpo do mesmo para um dos policiais que o levou, seu olhar ficou-se em Reid e JJ que fitavam o culpado ser levado.

—JJ quando voltaremos para Washington?-Reid virou-se para fitar a amiga.

—Creio que logo quando acabarmos por aqui, porque?

—Avise o Hotch que podem ir sem mim, amanhã estarei de volta no horário, preciso resolver alguns assuntos.-Reid saiu sem ao menos deixar JJ dar a resposta final.

Uma brisa leve, o gramado verde, algumas árvores em certos pontos algumas em meio as lápides que ali contém. Após um tempo caminhando encontrou o que desejava.

—"O caminho do justo"-Com tais palavras Reid leu chamando a atenção da mulher a sua frente que não necessitou nem ao menos virar-se para saber quem era, o silêncio continuou mas logo fora quebrado pelo mesmo que continuou :- "está cercado por todos os lados pelas iniquidades dos egoístas e pela tirania dos perversos."

—" Bendito é aquele que, em nome da caridade e da boa vontade, pastoreia os fracos pelo vale das trevas, pois ele é verdadeiramente o protetor de seus irmãos e o salvador dos filhos perdidos."-Ela continuou sem ao menos virar-se, mas não foi necessário, naquele momento ambas as vozes continuaram juntas a prosseguir.

— "E eu atacarei com grande vingança e raiva furiosa aqueles que tentam envenenar e destruir meus irmãos. E você saberá: meu nome é o Senhor quando minha vingança cair sobre ti!".

O silêncio novamente reinou, mas um silêncio confortável a qual apreciava-se apenas um a presença do outro e a tranquilidade que o cemitério transmite.

—Eu nunca os mataria. -Mareen prosseguiu :-Tão pouco ousaria, naquele momento eu não poderia me guiar por minhas emoções, a maneira a qual aquela Mareen tratou você e sua equipe não era o meu verdadeiro eu.

—A quanto tempo trabalha para o FBI?-A pergunta pegou-a de surpresa, mas deixou-se sorrir arrancando um sorriso do Dr.

—Desde os 18, entrei cedo. Destaquei-me e cheguei aonde estou por meus próprios méritos. -Caminhou lentamente parando a frente de Reid :-Não gosto de uma vida pública, a vários fatos a qual deixo minha vida em segredo até mesmo dentro do FBI. Obrigada por descobrir quem matou meus pais, Dr.Reid.

O silêncio no avião, JJ sentada ao lado de Morgan com algumas cartas na mão onde a sua frente encontrava-se Emily que ao seu lado continha Rossi, ambos também com cartas nas mãos. Emily olhou para Rossi que retribuiu o olhar, ambos com um sorriso nos lábios e então as cartas foram parar sobre a mesa.

—Ganhamos.-Prentiss e Dave falaram ao mesmo tempo fazendo com que JJ e Morgan se olhassem perplexos, aliás era a quarta partida seguida que a dupla adversária ganhava.

—Quais a probabilidade de vocês dois terem roubado?-Morgan pergunta organizando as cartas.

—Você é ruim Derek, aceite isto.-As palavras da morena fez com que os 4 rissem :-Irei pegar café.

—Irei contigo. -Rossi levanta-se junto a Emily. Entre eles o silêncio reinava, apenas o som da cafeteira ligada se fazia presente entre os dois.

—Hotch esta bem?-Prentiss quebrou o silêncio enquanto de longe olhava para o chefe que havia sentado-se afastado apenas encarando a janela com o olhar distante.

—Irá fazer 4 anos da morte de Haley.-Havia se esquecido completamente que este mês completaria 4 anos que Haley, a primeira esposa de Hotch e mãe do filho dele havia partido.

—Durante este tempo ele se torna uma pessoa irreconhecível, Hotch não é fácil de se lidar sabe disto Dave, porém nesta época do ano tudo se torna ainda mais complicado.-Emily diz como em desabafo, ela mais do que ninguém sabia o quão difícil foi para conseguir a total confiança de Hotch, o quão difícil foi lidar com ele.

—Eu sei Emily, porém sabe que tem algo a mais. O fato de Foyet ter escapado é o que o deixa assim, tem também o Jack ele presa pela segurança do filho.

—Eu sei Dave, irei levar um café para ele.-Tocou no ombro do amigo e logo em seguida pegou três canecas de café, foi acompanhada até meio caminho por Dave que colocou a caneca sobre a pequena mesa na direção de JJ que agradeceu com um aceno de cabeça e Dave logo sentou-se, Emily por sua vez entregou uma das canecas para Morgan onde logo em seguida caminhou em direção a Hotch sentando-se a sua frente lhe estendendo uma das canecas para Hotch :-Acho que um café irá ajudá-lo.

—Não preciso de café Prentiss.-O tom rude usado por Aaron acabou por deixar Emily um pouco desconfortável, a mesma respirou fundo, por mais que o tratamento fosse hostil Prentiss compreendia o porque, porém também não havia razão para descontar suas frustrações nas pessoas ao seu redor. Sim, em certas ocasiões mesmo sendo sem querer, o comportamento de Aaron passava dos limites.

—Bom apenas vim lhe trazer, desculpe por lhe atrapalhar.-Levantou-se com sua caneca na mão, mas surpreendeu-se ao sentir as mãos de Aaron sobre seu braço impedindo-a de ir, novamente sentou-se.

Prentiss estranhou, a maior relação de aproximação que continham sem ser relacionado a um caso era durante algumas conversas com a equipe nos momentos que se reuniam sem ser a trabalho, fosse na UAC quando retornavam de algum caso, fosse em um dos jantares na casa de Dave, ou até mesmo pequenos assuntos aonde Jack se encontrava junto, porém sempre acompanhados, quando os outros se afastavam, o assunto dava-se por encerrado.

—Desculpe, não agi de um modo coerente contigo.-Respirou fundo e esperou um tempo ao continuar com as palavras :-Não fico totalmente bem durante este mês, meu comportamento muda drasticamente, tento mudar mas parece ser mais forte.

—Você tem um temperamento forte Aaron, o que não colabora digo por experiência própria, apenas deixo relevar por dois motivos, primeiro: você é meu chefe, apesar deste pequeno fator creio que não lhe dá o direito de me tratar de tal modo digo descontar em mim sem motivos digamos plausíveis motivos a quais não tem nada haver comigo; segundo: sei que o assunto lhe afeta, compreendo por isto deixo passar, mas irá chegar o momento em que está pessoa não será eu ou alguém da equipe, e se fosse com o Jack ? E se falasse com ele do mesmo modo que falou comigo, como ele agiria? -Após o término de suas palavras Emily simplesmente se levantou retornando ao acento de minutos atrás, ao lado de Dave engatando na conversa que os amigos se encontravam tendo.

O modo com a qual havia falado com Aaron, sabia exatamente que logo mais aquele assunto voltaria a ser discutido, mas no momento apenas necessitava ter dito tais palavras. Ao chegarem cada um foi para seus afazeres, conforme iam levando para Hotch, eram dispensados, Emily tentou terminar o mais rápido possível para evitar inícios de quaisquer conversa relacionado a conversa anterior de ambos.

—Você está bem?-Derek perguntou parando ao lado da mesa da morena.

—Apenas cansada, necessito de descanso.-Forçou um sorriso, o que não passou despercebido por Derek, em partes estava falando a verdade, estava cansada, necessitava de um bom e longo descanso.

—Porque insiste em tentar mentir para mim?-Morgan cruzou os braços arqueando as sobrancelhas arrancado um sorriso breve dos lábios de Prentiss.

—Talvez algum dia funcione.-Levantou-se indo com a pequena pasta nas mãos.

—Quer uma carona? Está sem carro já que eu lhe trouxe para cá.

—Me espere no carro que logo chego.

Leves batidas dadas na porta e um "Entre" foi-se ouvido. Respirou profundamente antes de entrar, assim que entrou o cheiro dela se fez mais que notório chamando de imediato a atenção de Aaron.

—Aqui está meu relatório.-Aproximou-as o colocando sobre a mesa limitando as palavras.

—Está dispensada.-O chefe respondeu, ao se aproximar da porta ele a interrompeu:-Emily eu...

—Esta tudo bem.-O interrompeu, quanto mais rápido aquela conversa fosse esquecida, melhor :-Não ha necessidade de tocar no assunto, se me dá licença, Morgan está a minha espera.

Simplesmente saiu sem dizer mais nada e novamente a insegurança lhe rodeava, agora continha mais um assunto pendente com Aaron e quando eles viessem à tona, demoraria para serem encerrados.


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Notas finais do capítulo

Quero agradecer novamente a Lica pelo grande insentivo que ela me dá KKKK.
Agradeço também a Emily Garcia pelo comentário.
Me digam o que desejam nos próximos capítulos, o que vocês esperam ver mais.
Até mais.
Bye, kisses honey blue.



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