Mission,186 days. escrita por MadameGreen


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Hey, cá estou eu de volta com mais um capítulo.
Bom espero que venham gostar e que a história esteja sendo do gosto de vocês.
Terá um foco um pouco no caso e na amizade entre Morgan e Prentiss.
Bom, boa Leitura :D



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—O que encontrou Garcia?-Rossi pergunta assim que Baby Girl liga comunicando ter encontrado informações a quais não foram passadas.

—Todas as vítimas não se conheciam, porém tinham algumas coisas em comum. 

—Vá direto ao ponto love.-Pediu Morgan ansiando pelas informações de Penélope.

—Todas frequentaram orfanatos, três dos casais sendo eles Tompsons,Donavan e Page devolveram um menino, o mesmo menino. Os três alegando mudanças drásticas de comportamento, no caso dos Donavan, Sarah estava grávida quando levaram o menino de volta alegou que o mesmo tentou jogá-la da escada, porém nos orfanatos para onde ele se mudou após cada uma das 'devoluções'como se ele fosse uma mercadoria defeituosa, alegava que ele era um menino tranquilo, calmo totalmente diferente do que lhes eram reportado.

—Não faz sentido, e os Gallagher? A indícios de que o adotou e o devolveu?-Prentiss pronunciou-se, para todos algo faltava, estava errado.

—Não, mas tem uma ligação entre todos as vítimas.

—Qual seria?-Rossi perguntou e toda a atenção fora voltada para o telefone à espera de Garcia se pronunciar.

—Todos cogitaram a ideia de adotar Mareen, a mulher que Emily pediu para que eu procurasse, a questão é que não há praticamente nada sobre ela, nem endereço, nada nada e nada, ela compra tudo em dinheiro.

—Ela então não gosta que saibam sobre ela, vive como se não existisse.-Reid comenta :-A diversas possibilidades para agir de tal modo, e quanto ao menino? O que houve com ele?

—Sumiu. Na verdade foi dado como morto, houve um incêndio no último orfanato aonde ele foi deixado ele entre mais duas crianças foram mortas, porém somente dois corpos foram encontrados mas totalmente incapaz de serem reconhecidos.

Mareen fitando atentamente o vidro da sala de interrogatório sozinha apenas a espera de alguém adentrar para acabar contudo aquilo. A impaciência predominando em si já que fazia tempo que em que encontrava ali. A porta foi-se aberta dando a imagem do agente a qual Mareen havia conhecido pela manhã, Aaron.

—Agente Hotchner. -A tranquilidade e impaciência na voz de Mareen se é mais do que evidente, o que não passou despercebido por Aaron, tão pouco pelos agentes do lado de fora da sala :-Pensei que estivesse a procura do assassino de meus pais e das outras vítimas.

—Não comentamos sobre os outros assassinatos terem haver com a morte de seus pais.-A mudança de expressão de Hotch foi repentina, para que a situação não se complicasse devido ao fato de Joe Gallagher era juiz, resolveram separar o caso dos outros, até então as pessoas não sabiam o assassino solto em Vegas. A profissão do mesmo influência muito no decorrer da situação agravando ainda mais o caso levando até o fato de não conseguirem chegar ao assassino.

—Não sou tola Agente Hotchner, meu pai havia comentado sobre os casos anteriores, a maneira como foram mortos idêntica com a que os meus foram mortos, a pequena diferença foi a brutalidade usada para com os dois.

Todos perceberam uma coisa, Mareen compadece de uma ótima argumentação, como se soubesse já como agir perante eles, suas reações, palavras convictas para provar que não é culpada, o que não passou despercebido levando a crer que, Mareen Gallagher poderia ser a possível assassina.

—Parece que ela sabe como se portar, soubesse como agir, como falar.-O comentário foi feito por JJ, enquanto todos falavam entre si Reid permanecia em silêncio analisando até os mínimos detalhes possíveis em Mareen.

—Você conhecia as outras vítimas? Descobrimos que eles cogitaram a ideia de lhe adotarem quando criança, porém não aconteceu. Ficou com mágoa e quis se vingar?

—Claro Agente Hotchner, os matei e depois quis matar meus pais, porque graças a eles que eu sai do orfanato aonde sempre desejei morar e viver uma vida feliz e repleta de alegria onde unicórnios vomitam arco-íris, este é o sonho de toda criança órfã.-Ironia e sarcasmo foram usado pela mesma o que deixou Aaron com um humor nada agradável, dando um rumo diferente a situação.

—Acha que isto é uma brincadeira senhorita Gallagher ?

—Não, mas parece que vocês pensam que sim. Você por acaso morou em algum orfanato Agente Hotchner?-Um silêncio se instalou por alguns segundos, o que respondeu a pergunta da suspeita que logo continuou :-Deixe-me lhe explicar algo, antes de uma criança ser adotada há uma fase aonde os casais passam a visita-lá para criarem um vínculo, algo que não aconteceu entre os outros, portanto aconteceu com os Gallagher , acha mesmo que mataria aqueles a quem me livraram de ser crescer em lares adotivos ? Quando suas provas forem baseadas em algo sólido, procure-me.

Mareen simplesmente levantou-se saindo da sala deixando Aaron só. Reid saiu sem dizer absolutamente nada deixando todos sem compreender o que o Dr. iria fazer.

—Você não os matou.-Ao dizer essas palavras chamou a atenção de Mareen que estava prestes a abrir a entrar no carro.

—Descobriu sozinho?-Novamente irônica.

—Creio que você não seja assim, porém algo está levando-a a agir de tal modo e creio que não seja o luto.-Um silêncio se instalou:-Você sabe quem os matou não é ?

—O que lhe leva a crer nisto Dr.Spencer Reid?-Caminhou em direção a Spencer deixando um espaço curto entre ambos.

—Teorias, meras teorias.

—Deveria usá-las para encontrar o verdadeiro assassino e não ficarem em meu pé. Vocês estão olhando apenas o que estão a frente, tentem ir mais ao fundo e então a resposta pode ser encontrada Dr.Reid.- Simplesmente viro-se novamente caminhando para o carro saindo logo em seguida, o que deixou o Dr. com mais dúvidas do que repostas.

A noite caiu, o céu limpo, porém um vento gélido com que faz arrepios percorrerem por toda a extremidade do corpo. Esquemas para descanso se encontrava sendo organizado, aonde 3 agentes permaneceriam a procura de novas evidências no caso e os outros 3 iriam descansar por um tempo.

—Eu fico.-Emily se voluntário de primeira logo ao ouvir a proposta :-Não gosto de Vegas, posso até retornar para o hotel porém não conseguirei descansar, meu tempo será mais preciso aqui, do que por lá.-O pequeno aceno de cabeça feito por Aaron era o sinal de que Emily ficaria.

—Também ficarei, irei fazer companhia a minha parceira.-Morgan ofereceu-se olhando diretamente para Emily lançando-lhe um sorriso a qual foi retribuído pela morena.

—Então vocês 3 podem retornar ao hotel, ligarei caso algo aconteça. -Foram as ultimas palavras ditas por Aaron até todos seguirem seus devidos caminhos.

Prentiss analisava um dos arquivos que se encontra sobre a mesa quando Morgan adentrou na sala com dois copos de café e entregando um para a morena que sorri em agradecimento. Sentou-se na cadeira ao seu lado, o silêncio tomando conta da sala, porém um silêncio confortável entre eles, algo a qual já se encontravam acostumados.

—Garcia me disse que sua mãe estava na UAC, como foi revê-lá?-O moreno cortou o silêncio iniciando uma conversa pessoal para dar um tempo no caso.

—Comparado a relação que contínhamos antes, estamos bem melhor. Creio que o fato de ambas conterem praticamente o mesmo temperamento é o que nos influência, insiste em tentar tomar o controle de minha vida, por mais que estejamos totalmente distantes dona Elizabeth acha que contém total autoridade.-Desabafou. Com cada um da equipe, Prentiss continha uma ligação, cada um de um modo porém continha, eles faziam parte de sua vida. Derek amigo, praticamente irmão com quem compartilhava de tudo, com JJ e Penélope tornava-se a sentir-se uma adolescente com tudo que aprontavam juntas, ambas fazia a morena recordar-se do vínculo de amizade que continha com Clara e Lisa durante a faculdade, vínculo a qual desfez-se após a morte de Lisa, onde com Clara não continha mais o contato de antes já que quando uma contém tempo, a outra não está disponível. Reid, o garoto de ouro com quem passavam horas argumentando sobre os mais diversos assuntos e conhecimentos e que amava ver sua expressão ao ganhar sempre do mesmo no xadrez, David por sua vez uma relação mais familiar via no mesmo praticamente um pai, seus conselhos e colo a ajudara sempre.

O que dizer de sua relação com Aaron? Ambos eram amigos, porém uma relação mais formal, não igual a que continha com os outros. Aaron limita-se ao contato, são raros os momentos em que sorri, sua face sempre séria também não colabora deixando ainda mais seu modo instável, aliás nunca sabe-se como ele estará.

—Ela quis impor algo?

—Recomendou-me para à Interpol, disse a ela que daqui não irei sair o que a mesma compreendeu de imediato, só não posso dizer o mesmo de Erin. -Soltou então a respiração pesada.

—Strauss é complicada, nunca saberemos o que ela realmente quer.-Novamente o silêncio reinou, Morgan aproveitou para tomar um gole de seu café, tornando a falar em seguida:-Está acontecendo algo mais contigo?

—Porque?-Prentiss estranhou, não sabia exatamente aonde Derek pretendia chegar.

—Está diferente, quer desabafar?-Incentivou a amiga, mas havia algo, nem mesmo ela sabia o que estava acontecendo consigo.

—Creio que não seja nada, a partida de Abby ainda mexe comigo. É estranho chegar em meu apartamento e não vê-la ali deitada a minha espera com Flora contando-lhe uma história, ou não receber uma ligação em meio a um caso aonde quando escuto sua voz tudo se tranquiliza. Creio que passará, os primeiros dias sempre são os mais difíceis, Jack me ajudou no primeiro dia, senti-me um pouco mais tranquila antes de ir para o apartamento, mas logo que cheguei a realidade foi mais forte. -Respirou fundo, falar de Abby ainda machucava, portanto necessitava desabafar não conseguiria adiar mais este momento.

—Que tal assim quando voltarmos, marcarmos de irmos a danceteria?-Emily sorrio com a tentativa do amigo para anima-la, sempre que podiam marcavam de irem dançar, um modo a qual encontraram entre os dois de se aliviarem do estresse dos casos, a dança era à ioga dos dois.

—Não marcando na noite dos anos 60 está ótimo.-A morena sorri, lembrando-se da tragédia cômica que foi.

—Torno a repetir que a culpa não foi minha, mas relaxe iremos na noite latina, adoro um gingado.-A maneira com a qual o moreno fala, faz com que Prentiss soltasse uma gargalhada sendo acompanhada pelo mesmo, como ela amava estes momentos.

—Garcia ficou de me retornar após a informação pedida por Reid e até agora nada. Será que ela conseguiu algo?-Mudou de assunto, precisavam retornar a analisar o caso.

O que não haviam percebido era que estavam sendo observados, Aaron do outro lado da sala enquanto conversava com Jess pelo celular observava o entretenimento entre os agentes de sua equipe, sempre se perguntou se entre ambos já havia acontecido algo ou se acontecia algo, o que levou o chefe da UAC à perfilar tanto Prentiss quanto Morgan, levando ao resultado de que tudo não passava de uma forte amizade.

Sua conversa foi encerrada o que levou o mesmo a retornar a sala a qual fora direcionado ao FBI. Adentrou tendo os olhares de ambos os subordinados para si.

—Descobriram algo?-O mais velho perguntou ao entrar.

—Estamos esperando por Garcia.-A mulher respondeu tomando o resto do café que se encontrava em seu copo, foi questão de segundos para o telefone começar a tocar e Derek o atender.

—Oh meu amor, pensei que fosse mais rápida.-Foram as palavras do moreno ao atender o telefone.

—Oh meu bombom sou rápida em muitas coisas.

—Não duvidamos de você Garcia.-Emily sorrio olhando em direção a Derek que também sorria.

—O que encontrou Garcia?-O mais velho tomou a direção da conversa.

—Assim que Reid me pediu a informação fui atrás porém não havia encontrado quase nada cada informação relatava o acontecimento de um modo. Após um longo banho relaxado tornei a pesquisar, todas as 10 crianças que havia sido levadas o parto fora feito pelo mesmo médico sendo 5 meninas e 5 meninos. Duas semanas depois 4 crianças foram encontradas reconhecidas devido a pequenas marcas de nascença, 1 ano depois 2 delas morreram uma em um acidente de carro logo após a polícia descobrir que ela era uma das crianças e a outra com uma bactéria pulmonar. 5 anos depois mais 3 foram encontradas, uma delas sofria com maus-tratos apenas uma nunca fui encontrada.

—O filho do Gallagher. -Morgan completou encarando ambos os agentes :-Então temos a possibilidade de contermos outro suspeito a qual se encontra desaparecido a anos e não sabemos nem ao menos como encontrá-lo.


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Notas finais do capítulo

Considero Mareen maluca por ter falado com Aaron de tal modo.
Espero que tenham gostado, até o próximo capítulo.
Kisses, honey blue.



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