Mission,186 days. escrita por MadameGreen


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Agradeço a Lica1 e Isabele Bonasera Taylor pelos comentários, mesmo já lendo a fanfic no Social Spirit.
Boa Leitura :S



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—Descobrimos nosso ponto de entrada e saída.-Emily comentou apontando em direção à um pequeno espaço entre a cerca separando as casas e a parede lateral da casa. A frente da casa, espaçosa a parte da frente pintado de branco, uma casa normal.

Aaron separou as atividades de cada um, J.J e Reid iria para a delegacia  e através das informações obtidas por Garcia começariam a montar um mapa geográfico. Dave e Morgan por sua vez iriam até alguns dos locais aonde os corpos foram encontrados, enquanto Aaron e Prentiss conversaria com Gwen, a mãe da última criança e a mulher que entrou em contato com o FBI.

O caminho em completo silêncio, geralmente quando iam apenas ambos, Emily puxará algum assunto qualquer mesmo que não fosse relacionado ao caso. Raro era os casos em que Prentiss e Hotchner iam juntos, normalmente sempre continha mais alguém, ou Prentiss ficava com Morgan ou Reid.

—Como uma pessoa consegue sequestrar uma criança em plena luz do dia onde, logo que saísse com ela por ser um lugar movimentado as pessoas os veriam?-Emily pergunta analisando o local. As ruas totalmente movimentadas, vizinhos sentados e andando, crianças brincando na rua, entre diversos fatores contribuindo para haver uma testemunha.

Leves batidas foram dadas na porta dando logo em seguida a imagem de uma mulher. Alta, cabelos loiros, olhos claros pele branca, fisionomia abatida, os olhos pequenos, um pouco fundos e vermelhos, indícios de que se encontrava chorando.

—Gwen Parker?-Aaron foi o primeiro a se comunicar recebendo um aceno positivo com a cabeça da mulher a sua frente :-Sou o Agente Aaron Hotchner e esta é a Agente Emily Prentiss somos do FBI.

—Entrem.-Gwen não necessitou mais de nenhuma palavra, afastou-se da porta dando entrada para ambos agentes passarem. Os caminhou em direção à sala dando a liberdade para que eles se sentassem o que foi agradecido apenas com um aceno de cabeça :- Descobriram algo sobre Louis? -Podia-se ver a esperança nos olhos da mulher, ao acreditar que seu filho já fora encontrado.

—Não senhora, viemos lhe fazer algumas perguntas. :-Prentiss prontificou-se a responder desta vez.

—Apenas Gwen. -A loira deu então um pequeno sorriso, recebendo mais um manusear de cabeça feito por Emily.

—Conte-nos o que aconteceu. -O agente mais velho tomou a frente.

—As 15:00 é o horário em que eu e Louis fazemos nosso lanche ou em casa ou no parque. Eu havia deixado-o brincando nos fundos enquanto organizava as coisas e quando fui chamá-lo ele já não estava mais por lá. Havia uma bola vermelha assim como foi deixado com as outras crianças.-As lágrimas no exato momento não foram contidas do rosto da mãe completamente desesperada :-Eu só tenho o Louis, minha família quando descobriu sobre minha sexualidade me colocou para fora, eu era sozinha e consegui me reerguer, a melhor escolha que fiz foi a inseminação e agradeço muito por ter dado certo de primeira, Louis é a única coisa que tenho, somente peço para que o encontre com vida.

Hotch e Emily encaravam a mulher a sua frente, sabiam que não poderiam prometer nada a mesma, porém fariam de tudo para conseguir trazer o menino com vida.

—Louis havia falado algo sobre alguém o seguindo, qualquer coisa que não acontecia e que passou a acontecer de uns dias até o sequestro?-Emily muda a rota do assunto.

—Não, tudo continuava normal.

—Algum comportamento estranho? Precisamos de qualquer coisa diferente que tenha acontecido com Louis.-O moreno fitava a mulher diretamente, sem ao menos fazer uma pausa.

—Não, tudo na mais perfeita ordem.-Gwen respirou fundo soltando a respiração pesadamente logo em seguida.

—Poderíamos dar uma olhada no fundo?-Aaron pediu levantando-se junto a Emily.

—E eu poderia dar uma olhada no quarto dele?-O receio na voz da Agente foi-se evidente.

—Acompanhe-me. -Gwen levou Aaron até os fundo, após deixá-lo subiu as escadas levando Emily ao quarto do filho aonde a Agente passou a procurar algo de diferente :-Vocês tem filhos?

—Como?-A morena virou-se olhando para a mulher parada na porta apenas analisando-a.

—Você e o Agente Hotchner, vocês tem filhos? -Na concepção de Gwen, Aaron e Prentiss continham um envolvimento amoroso.

—Nós somos apenas amigos. -Emily ao entender respondeu de imediato, porém tais palavras as deixaram um pouco pensativa. Não era a primeira vez que pensavam que ambos eram um casal.

—Desculpe-me, pensei que...-O constrangimento de Gwen foi-se maior, deixando-a completamente envergonhada.

—Imagine. -Prentiss lançou para a mulher um pequeno sorriso não deixando o clima tenso tomar conta do local :-Mas o Hotch tem um filho.

—E você? Tem filhos?-A pergunta. Emily não sabia como respondê-la, Abby era sua filha, por mais que tenha sido apenas por dois meses, nada mudaria tal coisa.

—Durante um caso fiquei com a guarda provisória de uma menina a qual durante dois meses passou a ser o centro de minhas atenções.-Um sorriso enorme surgiu nos lábios de Prentiss ao lembrar-se de Abby :-Porém os tios dela chegaram e tivemos que nos despedir.

—Sinto muito.-Foram as ultimas palavras trocadas antes de ambas voltarem para a sala aonde Aaron as esperava.

—Vamos?-Direcionou as palavras em direção à Emily que apenas acenou com a cabeça :-Qualquer informação, entramos em contato.

Saíram em direção ao carro aonde logo Aaron deu partida em direção à delegacia, novamente o silêncio, até o mesmo ser quebrado por Aaron.

—Posso lhe dar alguns dias de folga caso necessite.- Ao falar tais palavras, a morena desencostou sua cabeça da janela focando para o homem ao seu lado que dirige sem ao menos retirar os olhos da estrada.

—Não há necessidade. -Seu tom de voz baixo chamou a atenção do chefe da UAC, surpreendeu-se devido ao fato de trabalhar 4 anos ao lado da mesma e nunca ter visto-a de tal modo tão afetada.

—Sei que és uma ótima profissional Prentiss, assim como eu ninguém da equipe dúvida de suas capacidades.-Uma pequena pausa foi feita deixando a morena um pouco mais curiosa para saber aonde o chefe iria parar com tal assuntos :-Até você se estabilizar vamos por assim dizer, seu envolvimento será um pouco mais ameno nos casos. Não compreenda isto como ...

—Compreendo, não com que se preocupar, sei que isto é para meu bem estar.-Emily o interromperá antes mesmo de Aaron encerrar o que continha para dizer :-E agradeço, pois continuarei trabalhando mesmo que seja apenas em algumas partes.

A partir de tal momento mais nenhuma palavras foram ditas, o silêncio novamente reinou na SUV, não um silêncio constrangedor, ao contrário um silêncio confortável. Chegaram na delegacia aonde todos se encontravam analisando todas as evidências encontradas.

—Todos foram sequestrados dentro da sua própria residência?-Aaron perguntou direcionando seu olhar para Reid.

—Sim, porque?-O membro mais novo da equipe respondeu.

—Havia um pequeno espaço entre a frente e a parte dos fundos na casa de Gwen Parker, daria para entrar e sair sem ao menos fazer barulho, porém é uma local movimentado, não teria como sair sem ser visto. -Emily explica a todos.

—Talvez, reparem nos horários, 13:00-15:00 e as 18:00 , além do intervalo de tempo, o que vocês reparam?-Novamente Reid tomou a frente, aonde começou a escrever sobre o quadro recebendo a atenção de todos que ainda permaneciam em silêncio.

—São horários aonde contém pouca e muita movimentação. 13:00, geralmente horário de almoço pessoas buscam e levam seus filhos para a escola e saem ou voltam a trabalhar, assim como as 18:00, o que contribui para ele se misturar, ele usufrui da movimentação para não ser visto. -Rossi explica o ponto a qual Reid chegou.

—Porém as 15:00 é um horário calmo, sem movimentação, o que faz ele não ser visto. -Morgan continua ao entender um dos padrões.

O tempo passando e novos padrões cada vez surgindo. Dois dias se passaram e por mais que não demonstrassem estavam aflitos, uma criança se encontra desaparecida o que torna tudo mais delicado. Os corpos encontrados no mais perfeito estado, de acordo com os pais das crianças que chegaram a óbito, os lugares era o preferido dos mesmo. Até ela ser encontrada, Hannah Gill sofrendo de transtornos mentais logo após a morte do filho e o marido a tendo-a deixado em seguida.

O caminho de volta a UAC fora tranquilo tendo em vista o caso que tiveram. Quando envolve crianças, tudo se complica um pouco mais, logo que chegaram no quântico espantaram-se ao ver Erin Strauss à espera.

—Senhora.-Aaron fez um manusear com a cabeça como forma de comprimento.

—Agentes.-A mesma respondeu com o tom sério cumprimentando do mesmo modo a todos que corresponderam da mesma forma :-Agente Prentiss, quero-a em minha sala, agora.

Não houve mais palavras, a mesma simplesmente deu as costas saindo deixando todos sem compreender o que a senhora desejará com Emily. Todos olharam para a mesma que também não compreendia o que estava acontecendo.

Respirou fundo e sem falar nada caminhou fazendo os mesmos passos que Erin fez chegando em sua sala batendo levemente na porta aonde pôde-se ouvir um "Entre" vindo de dentro da sala. Entrou, porém não focou-se na mulher a qual instantes atrás chamou-a e sim na que se encontrava sentada na frente de Erin e de costas para porta, Prentiss reconheceria aqueles cabelos e odor doce em qualquer lugar e de qualquer forma.

—Mamãe ? -Pronunciou-se e então a mesma se virou confirmando as suspeitas da agente, Elizabeth Prentiss se encontra ali em sua frente.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.
O que será que Elizabeth deseja? Bom logo saberão. Postarei todos os capítulos até se igualar aos capítulos postados no social spirit.



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