Bastards and Queens escrita por kelly pimentel


Capítulo 18
Distrações


Notas iniciais do capítulo

Sinto muito pela demora, tá aqui o capítulo novo. Espero que gostem.
Beijos!!



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Por sorte, o local do acampamento foi estrategicamente escolhido, eles estavam às margens do Rio Último, o que permitia uma vantagem. Jon firmou bem os pés no chão e começou a destruir os primeiros mortos a se aproximarem, uma tarefa simples no começo, mas à medida que chegavam em maior quantidade, ele tinha que ser rápido o suficiente para atacar e recuar. Com garra longa em suas mãos, ele foi abrindo distância, sabia que precisava continuar recuando, mas não se perdoaria se um daqueles mortos passasse por ele e atacasse um soldado adormecido. Era o seu dever. Viverei e morrerei no meu posto, sou a espada na escuridão, sou o vigilante nas muralhas. As palavras do seu juramento ecoavam em sua cabeça, de certo modo, parecia que havia séculos entre aquele momento e agora, mas, ainda assim, Jon podia ouvir-se claramente, podia ouvir o coro de seus irmão que juravam junto a ele, sabia o que havia prometido, e tentava ser um homem fiel a sua palavra, pois, diferente do seu nome, sua origem, os postos que ocupava, a honra era a única coisa que ninguém poderia lhe roubar, mesmo que a sua honra fosse acabar matando-o, como muitos já haviam advertido. Jon ouviu o alarme soar no acampamento e, nesse momento, um dos soldados mortos acertou seu ombro, a vibração do golpe quase o fez soltar a própria espada, mas ele empurrou a criatura com um chute e então, finalmente, abriu certa distância. Para sua sorte, os primeiros soldados estavam chegando.

Verme cinzento liderava os Imaculados que avançavam firmemente, Jon deveria saber que o exército de Daenerys seria o primeiro a chegar, os Imaculados eram pura disciplina, mas o que os sobrava, faltava aos Dothrakis. E os nortenhos estavam num meio termo neste quesito.  

—Escudos! -Verme Cinzento gritou assim que Jon passou por eles, entrando na formação. Os homens fecharam a formação novamente e começaram a avançar. O coletivo de mortos finalmente invadiu o espaço na frente deles e Jon pensou em como, por um triz, não foi soterrado pelo mar de soldados mortos.

—Apenas soldados mortos. Sem comandantes por enquanto - Jon gritou alertando os homens. Havia tão pouca luz que ele mal podia ver os rostos dos homens, mas então uma saraivada de flechas flamejantes passou por cima de suas cabeças em direção aos mortos, derrubando vários que estavam mais à frente. Os homens aproveitaram a luz para atacar mais integrantes do exército dos mortos. -Ache os comandantes! -Jon disse para Verme Cinzento que estava ao seu lado.

O imaculado acenou positivamente e repassou a informação gritando para seus homens, Jon imediatamente rompeu a formação de escudos e caminhou para a margem do rio, onde o avanço dos soldados era quase inexistente, não era seu feitio se afastar da fronte de luta, mas ele teria melhor visibilidade de lá.

—Tirando um cochilo Lorde Snow? -O cão de caça perguntou lutando contra um morto que se aproximava.

—Precisamos achar os comandantes, os caminhantes brancos. -Ele disse ignorando o comentário do antigo soldado Lannister. Jon pensou que ele podia ser o quão idiota desejasse, contanto que continuasse destruindo os mortos com seus golpes certeiros.

—Bom, então vamos lá! - O homem disse erguendo a espada. -Eu sempre prefiro os desafios, esses aqui são fáceis demais quando não estamos encurralados num pedaço de gelo.

Eles se separaram na caça dos líderes entre o grupo e, embora duvidasse da possibilidade, Jon até mesmo sonhou com um possível encontro com o Rei da Noite, tudo poderia acabar naquela noite, mas sendo realista, ele percebeu que considerando o fato de que o acampamento não estão sendo atacado pela versão não morta de Viserion, o Rei provavelmente não estava por lá. Em sua busca, no meio da batalha, Jon encontrou apenas um dos caminhantes. Depois de mais um tempo de luta, ele notou que o grupo que estava os atacando era consideravelmente pequeno, em comparação ao todo do exército dos mortos. E assim que todos os homens entraram na batalha ela rapidamente se acabou, com apenas duas baixas para os vivos, ambos homens nortenhos, embora alguns outros soldados tenham sofrido alguns machucados.

—Que diabos aconteceu aqui? Eles recuaram? - Davos pergunta.

—Não sei.  -Jon responde. - Precisamos queimar os mortos.

—Precisamos de um mapa Lorde Snow - Tyrion diz. - Tem algo de errado aqui. Tenho certeza.

……….x……….

Assim que Daenerys desceu de Drogon, Jon caminhou até ela apressado, ele fez uma reverência e os homens que os cercavam ficaram de joelhos. Embora três dias parecesse uma ridiculamente pequena quantidade tempo, ele sentira falta dela, mas não podia fazer o que queria, não na frente de todos, então apenas beijou a mão da rainha e, em seguida, acariciou Drogo, que, como de costume, permitiu o contato. Rhaegal estava um pouco mais distante, então ele apenas encarou a criatura, que parecia entender perfeitamente que ele estava saudando-o.

Jon notou Daenerys observando-o com um discreto sorriso, mas o contato entre seus olhos foi cortado por Sam e Gendry, que também desceram de Drogon. Sam estava obviamente extasiado.

—Simplesmente incrível! - Sam disse abraçando o amigo. -Simplesmente incrível!

—Ele disse isso caminho inteiro. - Daenerys pontuou. -Quase o joguei de Drogo. -Ela afirmou fazendo com que Jon risse. -Mas então lembrei que precisamos dele.

Além de Gendry, havia uma garota. Jon não a conhecia, mas ela estava parada junto de Gendry descendo algo das costas de Drogon, e então ele notou que era a cadeira de Bran.

—O que ele está fazendo aqui? -Jon quis saber.

—Ele insistiu. -Daenerys respondeu. -Disse que era necessário.

—E você permitiu? - O lobo perguntou encarando os olhos violeta de Daenerys.

—Seu irmão toma suas próprias decisões Lorde Snow. - Daenerys afirmou. O tom de sua voz fez com que Jon se lembrasse que estava falando com sua rainha, não com sua “Dany”.

—Não se preocupe comigo Jon. Agora me diga, quais os números do ataque da noite passada? - Bran quis saber.

—Ataque? -Daenerys perguntou olhando pra Jon. -O que aconteceu?

—Fomos atacados ontem à noite, mas está tudo sob controle agora. -Ele afirmou caminhando em direção a Bran. -uns três mil soldados, apenas dois comandantes, um deles conseguiu fugir.

Daenerys chamou alguns dos homens Dothraki, mais familiarizados com os dragões e eles a seguiram. Então as lanças feitas por Sam e Gendry foram retiradas e Jon orientou para que elas fossem levadas para perto de onde o escorpião foi armado. Quando os homens se afastaram, ele ficou sozinho com Daenerys, Meera e Bran.

—Bran, pode tentar vê-los? - Jon perguntou. -Não entendo porque recebemos um ataque parcial, embora esteja agradecido por isso. Estaríamos todos mortos caso contrário.

—Preciso de um lugar calmo. -Ele diz. -Há muito barulho aqui.

—Claro. Posso levá-lo até a margem do Rio, é mais distante da movimentação e vou pedir para que montem uma tenda para vocês. Se não for um problema para... -Ele disse olhando para a garota.

—Meera Reed. -Ela disse. Jon reconheceu o nome de imediato. Roland Reed era um amigo de seu pai. -E não. Em nossa jornada, Bran e eu já dividimos instalações piores, creio que ficaremos bem, e ele não deveria ficar sozinho de qualquer forma. Quanto ao rio, pode deixar, eu conheço bem o caminho, posso guiá-lo.

 

Ele observou Meera seguir, mas pediu para que a ajudassem com o transporte de Bran, o que dois soldados nortenhos fizeram. Jon acompanhou Daenerys enquanto ela foi até os Dothraki e conversou com alguns deles rapidamente, depois assistiu a rainha fazer o mesmo com os Imaculados. Sua liderança e respeito pelas tropas eram impressionantes.  Quando passaram perto de um fogueira, alguns homens estavam assando um animal e Daenerys reclamou, apenas para Jon, do terrível cheiro, mas ele não sentiu.

—Vossa graça pode ficar com a minha tenda, não consigo dormir de qualquer forma. -Ele disse caminhando por meio do acampamento nublado. Jon observou Daenerys se encolher um pouco, algumas horas haviam passado desde sua chegada e estava começando a esfriar ainda mais, a escuridão já dominava o local. -Venha. -Ele falou guiando-a para a tenda, aproveitando o fato de que todos pareciam ocupados.

—Precisamos conversar. -Ela disse encarando-o. -E também preciso falar com Tyrion.

—Não. Agora não. -Ele disse se aproximando dela. Não era um ordem, era um súplica. Jon passou a mão no rosto da rainha e a desceu pelo seu pescoço. Fazendo-a sentir as pernas fraquejarem. Ele a encarou pedindo a permissão e Daenerys concedeu, as mãos do nortenho avançaram pelo corpo da rainha e os lábios deles se encontraram. Jon não planejava nada além de sentir o corpo dela no seu, estavam, afinal de contas, numa tenda, havia quase nenhuma estrutura ali dentro, não haviam camas, apenas cobertores grossos que estavam ali por sobrevivência e não por luxo, ele nunca presumiria a possibilidade de fazer amor com Daenerys ali, mas sua rainha não era um lady de Westeros, e foi ela mesma quem tomou a iniciativa, levando uma das mãos para a calça de Jon. Ela o ajudou a sair da armadura de couro e da túnica, mas então sua atenção foi desviada para a marca vermelha que dominava o ombro esquerdo de Jon

— Está machucado. -Dany afirmou passando a mão pelo local.

—Apenas o impacto de um golpe, não se preocupe. Vou ficar bem. -Ele disse saindo das calças de couro.

—Eu deveria estar aqui. -Ela observou. Jon quis dizer que discordava, que, na verdade, Dany deveria estar segura em Winterfell, como qualquer outro governante teria feito, mas antes que pudesse dizer qualquer coisa Daenerys começou a se despir e ele perdeu o fôlego, mesmo que já tivesse visto a cena diversas vezes, sempre perderia o fôlego. Jon olhou para Daenerys, nua em sua frente, seus seios estavam maiores. Ele já conhecia o corpo dela suficientemente bem, para notar. Daenerys deitou-se sobre as cobertas de pele de forma convidativa e Jon fez o mesmo.

—O que queria me dizer? - Jon perguntou tempo depois, enquanto descansavam nos braços um do outro.

—A garota que veio com Bran, Meera Reed, ela foi a Winterfell procurando por você. Há algo que você precisa ver -Daenerys disse sentando-se para alcançar suas vestes. Ela tirou algo de um dos compartimentos da saia e Jon observou enquanto retirou a proteção de um pequeno embrulho. -São cartas e um colar, há também uma manta, mas eu achei que ela estaria melhor protegida em Winterfell… são pertences entregues por Ned Stark a Roland Reed quando eles deixaram a Torre da Alegria com você nos braços. São pertences de Lyanna Stark. -Ela disse entregando-os a Jon.

O nortenho olhou para aquilo sem saber muito bem como reagir.

—Eu não quero. -Jon disse colocando novamente o pequeno embrulho nas mãos de Daenerys.

—Você sabe o que eu daria pela chance de saber mais sobre os meus pais? De entender o que aconteceu com eles?

—Você sabe o que acontece…

—Não. Eu sei o que os outros me contaram Jon. Até pouco tempo os Starks acreditavam que Lyanna havia sido sequestrada e estuprada por Rhaegar, mas a verdade é que eles estavam apaixonados. Além disso, não pode culpá-los por se apaixonar. Você mesmo sabe que não escolhemos...

—Se o preço fosse o mesmo…

—Você não estaria aqui comigo, é isso que ia dizer? - Daenerys quis saber. Ela não estava irritada, mas havia uma óbvia tristeza em sua voz.

—Eu não sei Daenerys. -Ele confessou encarando-a. -Não é a mesma situação, ninguém está morrendo por nossa causa, não estamos começando uma guerra. Estamos unidos para acabar com uma. Sabe, as pessoas falam o tempo todo sobre como os súditos amavam Rhaegar e sobre como ele era bondoso e seria o melhor rei que os Sete Reinos já teve, mas ele abriu mão de tudo porque se apaixonou por Lyanna. Ele tinha uma esposa, dois filhos…

—Ele não casou por amor, casou por obrigação. Ele pode ter sido bom e ter tentado gostar de Elia Martell, mas ele se apaixonou por sua mãe.

—Ele foi imprudente Daenerys. Eu não vou me deixar envolver pela história dos amantes desafortunados que eles foram, não sou esse homem, sinto muito.

—Eu não estou desapontada. - Daenerys afirmou se aproximando. -Entendo que existem preços que algumas pessoas estão dispostas a pagar e outras não. Agora, o que você me diria se eu te contasse que Varys e Tyrion estão planejando uma união com o sul?

—Que tipo de união? -Jon perguntou erguendo o corpo.

—Por casamento. Meu casamento.

—Está me dizendo que pretende se casar com outro homem?

—Seria apenas um casamento por influência, nada iria mudar entre nós dois e você poderia casar também, ter herdeiros e fazer com que o nome Targaryen não desapareça.

—Foi por isso que me indicou como herdeiro? Esse era seu plano o tempo todo? -Jon questionou começando a se vestir.

—Era. -Daenerys diz firme. -Mas isso não significa que eu não te amo.

—Não?

—Não seja hipócrita, agora mesmo estava falando sobre como Rhaegar negligenciou suas obrigações por amor. Deseja que eu faça o mesmo?

—E você pretende usar isso para me provar que estou errado?

Antes que Daenerys pudesse responder eles ouviram a voz de Tyrion chamar por ela do lado de fora da tenda. Ambos se vestiram, e mesmo furioso Jon a ajudou com a amarração das vestes da rainha.

—Está indisposta Khaleesi? -Missandei perguntou ao entrar.

—Onde está Tyrion? -Daenerys quis saber.

—Do lado de fora, esperando. -A mulher respondeu. Daenerys saiu sem olhar pra Jon, ele então notou que Missandei o encarava analisando sua expressão. -Desculpe minha intromissão Lorde Snow, mas tiveram uma briga? Isso não é uma boa coisa no estado… -Ela se interrompeu, mas era tarde demais.

—Que estado? Ela está grávida? -Perguntou sentindo o peito apertar.

—Acredito que sim, mas Khaleesi se nega a considerar a possibilidade, não me deixou chamar o Meistre, ela teme pelo que passou em sua primeira gravidez. E pela guerra, não deveria estar contando isso, mas realmente estou preocupada.

—Obrigado. -Foi tudo que Jon conseguiu dizer. Ele saiu da tenda atordoado com a notícia. Encontrou então Meera e Tyrion junto à Daenerys.

—Seu irmão tem algo para contar. -Tyrion afirmou. -Uma visão.

……………………………….x………………………...

—Bem, devemos começar? - Ela disse calmamente, colocando as mãos enluvadas sobre a mesa improvisada pelos soldados. -Precisamos de um plano. Lorde Bran nos contou que os mortos marcham para  Karhold, o grupo que parou aqui e nos atacou na noite passada era uma parte deles que se dispersou.

—O Rei da Noite está com eles? -Jon quis saber olhando para o irmão.

—Não. Nem o dragão, mas não sei onde estão, pois, não consigo vê-los. Mandei corvos, mas eles caem mortos antes de conseguirem se aproximar o suficiente. -Os presentes estavam todos silenciosos, tanto que Dany podia ouvir sua própria respiração. -Mas um grupo se separou, e posso vê-los, estão avançando em direção ao Karhold. Eles estarão lá em breve.

—Não há tempo suficiente para que nossos exércitos cheguem lá, eu suponho. - disse Tyrion. -Nós podemos enviar um corvo para avisá-los a tempo.

—E dizer o que? Que entrem em seus barcos e arrisquem a sorte no mar no meio desse inverno? -murmurou Sor Davos. -Isso se eles saírem a tempo. Idosos, meninos inaptos para luta, crianças de colo… -O velho parecia infinitamente cansado.

—Lady Sansa havia enviado uma pequena guarnição de tropas do Norte. Eles vão lutar e talvez isso permita que as pessoas escapem. - Dany afirmou, mas o que ela não mencionou, embora o olhar de todos dissesse aquilo, é que esses homens provavelmente morreriam na luta e se somariam ao exército inimigo.

—Quantos caminhantes? -O cão de caça perguntou.

—Três. - disse Bran. -E alguns milhares de mortos. Eles movem-se devagar. Talvez grupo de ontem tenham vindo para cá como uma distração, para impedir o avanço e dar tempo aos outros de chegarem até Karhold.

Então os olhos verdes estreitos de Tyrion Lannister brilharam com uma ideia.

—A rainha pode emboscá-los com seus dragões - ele sugeriu. -Ataque-os de cima, isso irá diminuir seus números e abrir uma vantagem para os homens em Karhold, tudo isso sem perdemos força em nossas tropas.

—Bem, temos nosso plano então. -Dany disse. Depois do que aconteceu com Viserion, ela estava aterrorizada de levar seus preciosos filhos de volta à batalha, mas era inevitável; ela tinha que ser corajosa.

Entre as concordâncias havia uma voz solitária de dissidência, rouca e totalmente furiosa. Jon levantou-se com pressa, batendo o punho enfaticamente na madeira na mesa. Ela se virou para olhar para ele com incredulidade.

—Não, eu não quero que ela vá lá. Eu proíbo.

Todos os presentes encararam Daenerys, esperando por sua reação. Ela se pôs de pé, uma onda de raiva a fez tremer desde suas tranças até botas. Ela ignorou o olhar desesperado de  Jon, não importava o que ele estivesse sentindo, não tinha direito de falar com ela daquela forma.

—Você me proíbe? Você acha que eu sou uma inútil que não pode lutar? Preciso lembrar-lhe que perdi um dos meus filhos salvando a sua pele? -As palavras eram mordazes, e o olhar no rosto de Jon fez com que ela desejasse ser capaz de voltar no tempo, de não ter as dito, mas ele tinha que entender, qualquer um tinha que entender quem ela era de fato. -Eu sou a rainha, e eu tenho a melhor arma nessa guerra. Quando as pessoas precisam da minha ajuda, eu tenho que ajudar. Mesmo que seja um plano estúpido, é o único plano.

—E sou o comandante nessa batalha, eu disponho as forças. E estou dizendo que você não vai. -Ela falou ficando de pé. Todos ao redor estavam olhando-os apreensivos.

—Minha rainha, Lorde Snow tem razão… -Missandei começou a dizer. -Seria mais prudente se pensarmos em algo que não arrisque nossa maior chance de vencer, que não a coloque em tanto perigo.

—Já chega! -Daenerys diz deixando a tenda furiosa.


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