DC Multiverse Movies escrita por Andrew Ferris


Capítulo 19
Turbilhão de mudanças nos planos de pessoas insanas


Notas iniciais do capítulo

Esqueci de você coitado, mais um capítulo para vocês!!! Boa leitura!!!



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— Todos prontos? - Pergunta Pistoleiro de sua posição, soltando o ar ao ver que três demônios idênticos ao que enfrentaram anteriormente se aproximavam do prédio, como se já soubessem o que iria acontecer - Atacar - Katanna, Arraia e Digger correm unidos contra o demônio de cinco chifres, pêlos nas juntas e olhos ardentes como forno de ferraria. O demônio avança socando o chão de maneira que emanam labaredas das rachaduras, as quais se espalham por todo o ambiente enquanto o trio corre praticamente com a situação se revertendo. Aproveitando a distração, Arlequina joga uma dúzia de explosivos no chão do andar, tendo de subir em uma viga para se proteger das labaredas invocadas pela criatura durante sua tarefa, mantendo o equilíbrio em um cano à medida que espalha mais granadas. Crocodilo assiste a aproximação dos demônios até encontrar uma válvula de água, a qual desengancha para liberar um jato potente contra seus adversários, que ficam retidos na entrada do andar enquanto Pistoleiro descarrega sua metralhadora nos monstros de três cabeças e incontáveis braços.
— Gente, está ficando difícil - Comentou Bumerangue ao ver que a nuvem racha cada vez mais as paredes do prédio.
— Isso é apenas o começo - Berrou Pistoleiro jogando uma mina nos demônios para ganhar tempo de recarregar sua arma. O líder dos demônios cospe um jato de fogo que derrete diversas pilastras, queimando sem querer parte de uma vidraça, o que Katanna percebe e faz ter uma ideia. Ela corre em direção ao Crocodilo e, cortando um braço da criatura que ele tenta conter, corre de modo que leva a criatura até o pico da batalha, quando ela gira no ar para desviar do jato de fogo, que acerta em cheio o demônio de vários braços. Com seu corpo esfumaçando, a samurai recupera o fôlego quando percebe que o demônio de cinco chifres se apronta para cuspir outro jato de fogo. Desta vez ela corre até uma vidraça, que derrete quase de imediato, fazendo a poeira entrar no prédio.
— Katanna, não sei se você fez isso de propósito, mas não nos deixa muita escolha - Pistoleiro pula da viga onde se encontra e corre com os demais antes de serem interceptados pelo demônio. Bumerangue vem de outra direção e arremessa um apetrecho no oponente, chamando sua atenção na direção oposta. Uma granada explode e abre um buraco no chão, mas Katanna consegue desviar do buraco a tempo, parando no fim do corredor visando aguardar o parceiro.
Os demais continuam correndo quando ele ressurge por debaixo do demônio em plena fuga, com seu traje especial parcialmente detonado.
— Vai logo - Vociferou desviando de uma nova investida do colosso infernal. Pensando que conseguiria se safar, Harkness corre por uma parte do chão que estava inteira à beira do buraco, mas o concreto ali também tinha sido afetado. O chão desaba e o Bumerangue vai junto, gemendo e berrando enquanto a poeira vai em seu encalço. Espantada, a samurai corre para longe dali enquanto os explosivos implantados por Arlequina são detonados, levando todos a crer que o demônio havia morrido por conta dos gritos.
— Onde você estava, Katanna? - Perguntou Lawton repleto de preocupação.
— Harkness...- Ela respira para conseguir continuar - Ele caiu no buraco e a nuvem destruidora o matou - Todos ficam tensos. Floyd chuta a cadeira mais próxima, enquanto Arraia morde os lábios. Crocodilo abaixa a cabeça murmurando algo inaudível, então o Pistoleiro se vira e retira a máscara - Não importa. Precisamos ir com essa merda até o final. Depois disso nossa pena será reduzida três vezes, então temos que voltar aos trilhos e - Subitamente, um rugido muito próximo assusta a todos, seguido por um estrondo que estremece a terra. O demônio de cinco chifres ressurge e derruba os demais andares com suas chamas, permitindo que a nuvem destruidora destroçasse os trajes dos criminosos.
— Vamos todos morrer - Balbuciou Crocodilo, cuja pele começa a se desfazer, levando-o a gritar devido a dor descomunal que o atinge. A única que não está em pânico é Magia, que olha para seu traje em decomposição antes de revestir seu corpo com uma camada de energia esmeralda que impede a entrada da nuvem. Ela cobre seus parceiros com a mesma energia e os arremessa longe dali para se concentrar em seu colega do inferno.
— O que está fazendo? - Pergunta o demônio sem compreender a mudança de comportamento da bruxa e posteriormente verificar que a nuvem ganha um tom esverdeado, se voltando inteiramente para seu progenitor, cujo corpo se decompõe aos poucos. Assistindo de longe, Flag sorri enquanto uma lágrima escorre de seu rosto.
— Ela assumiu o controle da bruxa - Comenta repleto de orgulho.
— Eu fiz tudo o que você queria - Declarou o demônio se enchendo de revolta, deveríamos acabar com isso juntos.
— E sou grata por isso - Responde Magia com prazer na entonação - Entretanto, eu senti uma mudança em Orleans e acho que isso muda as condições da nossa negociação.
— Não - Grita o demônio tentando sufocar a bruxa com seu toco de mão, que logo se torna pó junto ao restante de seu corpo. Depois de muito observar os restos do demônio, Magia se teletransporta para onde tinha deixado os outros e se depara com Flag e sua equipe pousando seus helicópteros.
— Magia - A bruxa diz quase como um sussurro, com sua pele escurecida sendo trocada por uma pele macia e sedosa. Seus cabelos bagunçados substituídos por cabelos louros meio arrumados e as roupas rasgadas trocadas por uma roupa esportiva comum. Flag verifica um a um até encontrar-se com Magia, agora não mais em sua forma demoníaca.
— June - Ele a abraça e seu gesto é retribuído, com o casal se beijando logo em seguida.
— Rick, foi horrível.
— Você assumiu o controle. Você controla essa coisa agora - Observou o coronel abrindo um sorriso.
— Será mesmo? - Questionou a jovem um pouco receosa.
— Está quase acabando. Depois disso eu juro que você nunca mais vai precisar se transformar na bruxa.
— Rick - Lawton e Harley se encaram meio boquiabertos quando os soldados se aproximam para prendê-los novamente.
— Coronel - Chamou um dos soldados - Harkness não está aqui.
— Ele morreu - Exclamou Katanna cabisbaixa, entregando sua espada para os soldados.
— Que droga - Afirmou Flag soltando o ar dos pulmões quando outro soldado se aproxima trazendo um telefone militar - Quem é?
— A chefe - Lawton arqueia uma das sobrancelhas.
— Senhora?
— Flag - Gritou a mulher revoltada - Estávamos errados. Ele não foi para o ponto de extração.
— Para onde ele foi então?
— Para a base em Orleans. Onde eu estou.
— Merda. Não se preocupe, nosso esquadrão vai cuidar disso pessoalmente - Todos erguem os rostos - Certo?
— Quanto a Harkness, espero que tenha uma boa explicação para o explosivo que ele usa estar parado no prédio onde estava o segundo portal.
— Perdemos o Bumerangue.
— Ainda estão com a Magia?
— Sim e parece que June finalmente aprendeu a controlar a bruxa.
— Que história é essa? - Perguntou Waller intrigada.
— Foi ela quem matou o demônio e ainda salvou os outros membros da Força Tarefa-X durante as duas missões anteriores.
— Não posso arriscar, Flag - Declarou Amanda observando alguns agentes trancarem a porta da sala onde estava.
— Mas tínhamos um acordo. Ela pode ficar fora disso agora.
— Se ela virar a bruxa colocará tudo a perder.
— Continue com sua teimosia infinita. Chegaremos aí em meia hora. Câmbio final.
— Pelo visto o atirador do mal estava certo - Declarou Arlequina olhando de June para Flag.
— Esquece isso - Pediu Lawton se aproximando do coronel - Qual é a bola da vez?
— Tem alguns demônios responsáveis por iniciar a ponte de ligação com o portal aqui. Uma distração para esconder o que estavam fazendo ali.
— Quer mesmo que eu pergunte? - Questionou Arraia impaciente.
— Todas as pessoas que morreram aqui tiveram suas almas levadas para lá, onde eles criaram uma bomba relógio cujo propósito é invocar um demônio para esse plano e não é um dos pequenos como esse que vimos.
— Está dizendo que querem trazer uma coisa maior que aquelas que encaramos? - Perguntou Floyd indignado.
— Eu sei que é complicado.
— Chame do que é, suicídio, mas não precisa lembrar desses malditos explosivos. Agora você pode ter sua namorada de volta e até um trabalho decente enquanto continuamos na mesma merda, então espero que esteja contente. Vamos encarar esse bicho do capeta - Gritou Pistoleiro vestindo outra vez sua máscara, o que faz seus colegas recuperarem a vontade de lutar.
Coringa caminha a passos largos e lentos pelo piso térreo da base da Argus, parando em frente a uma câmera. Ele balança os ombros em sinal de deboche, então retira uma faca do bolso como se estivesse prestes a fazer um truque de mágica, trazendo consigo um lenço branco.
— Vejam só que número curioso nós temos aqui. Alguém da plateia tem algum número em mente? Alguém? - Ele encara os funcionários rendidos amontoados atrás de uma mesa com meia dúzia de metralhadoras apontadas para eles. Alguns choram e outros gemem, mas nada que possa ser distinguido como um número - Eu ouvi um vinte e seis? Que ironia, parou para contar quantos nobres cidadãos temos nessa plateia emocionante. Podem trazer nossa primeira atração - Um capanga que vestia uma máscara preta com um símbolo de interrogação no rosto trás uma cadeira onde uma mulher loura chora desesperada com seu corpo amarrado ao objeto - Que bela moça vocês trouxeram, poderia servir como assistente de palco, mas infelizmente é uma por termporada, o que significa que terei de descartá-la pelo processo eliminatório - O psicopata sorri com uma expressão de sarcasmo, então puxa a mulher pelo cabelo e o corta fora, jogando os fios aleatoriamente pelo chão antes de encarar novamente a câmera - Muito, muito, muito insano. Não acham? Quem gostou levanta a mão? Eu posso continuar esse número ou partir para o próximo se um de vocês tiver a gentileza de me - Um grupo de seguranças acerta dois capangas do Coringa, que revidam disparando com suas metralhadoras sem hesitação enquanto os funcionários tentam se proteger. Depois de uma intensa batalha, um demônio surge e esmaga os seguranças da Argus, encarando o Coringa com aparente ar de intimidação que não resulta em nada além de risadas insanas que espantam e perturbam os funcionários rendidos.

— Chefe, acho que ele não quer matar a gente.
— Eu percebi - Coringa se aproxima obsrrvando a criatura cheio de empolgação - Parece que temos novos amigos. Muito, muito, genial... - Enquanto o demônio volta a perambular pelo prédio, Coringa segura a mulher na cadeira pelos poucos fios de cabelo que lhe restaram e sorri enlouquecidamente - Vou continuar com nossa atração, cortando cada parte de cima até embaixo e não sobrar nada além do mindinho. Eu estou acostumado, mas quem não gosta muito de truques mágicos vai vomitar com o fedor do corpo humano ao ser partido em mil pedaços, igual aos seus colegas de gelatina ali atrás - Alguns funcionários vomitam, o que faz Coringa cair no riso antes de ver uma mão se levantar no meio da agitação.
— Deixa ela em paz. Eu faço o que você quiser.
— É assim que eu gosto - Afirmou o Coringa com gosto, soltando a cabeleira da mulher para mirar sua faca no sujeito que levantou a mão.


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Notas finais do capítulo

Coringa e demônios unidos, acho que isso não vai prestar...



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